Notícias
Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P)
A Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) é um programa do Ministério do Meio Ambiente que objetiva estimular os órgãos públicos do país a implementarem práticas de sustentabilidade. A adoção da A3P demonstra a preocupação do órgão em obter eficiência na atividade pública enquanto promove a preservação do meio ambiente. Ao seguir as diretrizes estabelecidas pela Agenda, o órgão público protege a natureza e, em consequência, consegue reduzir seus gastos.
Link para acesso ao site do MMA: http://a3p.mma.gov.br/

Cursos EAD gratuito para gestores EAD sobre a Agenda A3P: inscrições até 31/12/2024
Link: https://ead.mma.gov.br/mod/page/view.php?id=9412
Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P)

PORTARIA GM/MMA Nº 1.018/2024
Estabelece procedimentos para o cadastramento e habilitação de cooperativas e associações de catadores e catadoras de materiais recicláveis e reutilizáveis no Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos - SINIR, conforme inciso IV do parágrafo único do art. 40 do Decreto nº 10.936, de 12 de janeiro de 2022.
Link: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-gm/mma-n-1.018-de-19-de-marco-de-2024-549089546
PORTARIA GM/MMA Nº 1.018/2024

AGENDA 2030 RIO
A Agenda Rio 2030 reúne um conjunto de políticas públicas articuladas para a região metropolitana do Rio de Janeiro, organizadas a partir das justiças econômica, racial, de gênero, e climática, com uma abordagem intersetorial e interseccional. Organizada pela Casa Fluminense, o conteúdo é produzido a partir de pesquisas, diagnósticos e processos de escuta coletiva com a rede de parceiros, através de entrevistas e encontros colaborativos.
Fonte: Casa Fluminense (espaço permanente para a construção coletiva de políticas e ações públicas por um Rio mais justo, democrático e sustentável).
Para download do arquivo:
https://casafluminense.org.br/agenda-rio-2030/imagens/10_CASA_agendario2030_capa_miolo_B_vizualizacao.pdf
AGENDA 2030 RIO

Lançado site sobre Soluções para resíduos
O Centro de PD&I liderado pelo Ital lança site com informações sobre soluções para resíduos pós-consumo
Sob liderança do Ital e embasado em economia circular, CCD Circula também cadastra interessados em receber newsletters.
Informações sobre pesquisas e atualizações do projeto podem ser acessadas em ccdcircula.org.br
Lançado site sobre Soluções para resíduos

Anuário da Reciclagem no Brasil 2023
O Anuário da Reciclagem é o maior repositório digital de informações sobre catadores e catadoras e seu papel na cadeia da reciclagem no Brasil. Entenda a importância e o papel desses atores nesse segmento econômico estratégico para a sustentabilidade do planeta, navegando em uma importante ferramenta de análise da gestão de resíduos sólidos no país.
Disponível em: https://anuariodareciclagem.eco.br/
Anuário da Reciclagem no Brasil 2023

Aprendendo a conhecer a agenda 2030. ODS 4 (Educação com Qualidade) : Evento Gratuito na UERJ
“Aprendendo a conhecer O ODS 4 - Educação de Qualidade". Data: 23 e 24 de novembro de 2023.
Dois dias inteiros de atividades de ensino, pesquisa, extensão cultural e inovação tecnológica, para sensibilizar a comunidade UERJ, público em geral e especificamente Educadores(as) e Estudantes da Educação Básica, para o conhecimento da Agenda 2030 da ONU, composta por 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). Porém, o eixo central dos debates, rodas de conversa, workshops, exposições e oficinas será o ODS 4 – Educação de Qualidade.
O evento é aberto, gratuito e conta com atividades específicas direcionadas para turmas de ensino superior (graduação e pós-graduação), ensino médio e/ou ensino fundamental.
Inscrições: https://www.even3.com.br/aprendendo-a-conhecer-a-agenda-2030-ods-4-educacao-de-qualidade-408480/
Aprendendo a conhecer a agenda 2030. ODS 4 (Educação com Qualidade) : Evento Gratuito na UERJ
O PROGRAMA AGENDA 2030 NA UERJ foi criado em 2019. Ele pretende integrar atividades de ensino, pesquisa, extensão e cultura em torno dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, reforçando os vínculos cada vez mais sólidos entre a UERJ e as sociedades fluminense e brasileira. Seu principal objetivo é estimular, em temas relacionados aos ODS, a inserção de seus conteúdos em atividades de ensino, pesquisa e extensão.

DA MODALIDADE DE PARTICIPAÇÃO, DO LOCAL E ACESSIBILIDADE AO EVENTO
As mesas temáticas ocorrerão na modalidade híbrida, ou seja, presencial com transmissão via canal da UERJ. Já as oficinas, exposições, workshops serão presenciais e com vagas limitadas à capacidade do espaço, ainda em respeito às medidas sanitárias

DO PÚBLICO-ALVO
O evento é aberto, gratuito e conta com atividades específicas direcionadas para turmas de ensino superior (graduação e pós-graduação), ensino médio e/ou ensino fundamental.


Materiais educativos sobre Logística Reversa de Embalagens para download
Link para baixar o material: https://www.creditodelogisticareversa.com.br/materiais-educativos-gratuitos
Materiais educativos sobre Logística Reversa de Embalagens para download
A lista de e-books:
1.Webinar Gratuito: "Papel das Cooperativas na Logística Reversa de Embalagens no Estado do Paraná"
2. "Entenda a regulamentação da Logística Reversa de embalagens no estado de São Paulo"
3. "Regulamentações Estaduais - Logística Reversa de Embalagens"
4. "11 Perguntas e Respostas fundamentais sobre Reciclagem de Plástico"
5."Entenda a regulamentação da Logística Reversa de embalagens no estado do Paraná"
6. Resumo Executivo do nosso Relatório de Resultados do MMA
7. "Manual PMIn e ADE: o que são e como preenchê-los"
8. “11 Perguntas e Respostas para entender a Logística Reversa”

VII RELATÓRIO LUZ DA SOCIEDADE CIVIL AGENDA 2030 DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL BRASIL 2023
Sete anos se passaram desde o primeiro Relatório Luz do Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para a Agenda 2030. Sete anos de trabalho árduo e rigoroso de monitoramento da implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Brasil.
Download do relatório: https://brasilnaagenda2030.files.wordpress.com/2023/10/rl_2023_v8-webcompleto-lr.pdf
VII RELATÓRIO LUZ DA SOCIEDADE CIVIL AGENDA 2030 DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL BRASIL 2023

Selo ODS Educação. Agenda 2030
O Selo Objetivos do Desenvolvimento Sustentável EDU é uma certificação que busca estimular a participação efetiva das instituições de ensino no alcance das metas da agenda 2030.
Informações no Link: https://www.seloods.org/
Selo ODS Educação. Agenda 2030
Por meio de uma tecnologia social de reconhecimento de boas práticas e soluções desenvolvidas pelas instituições participantes engajamos a comunidade acadêmica na elaboração de práticas sustentáveis para um mundo mais justo e inclusivo.
Essa tecnologia nasce a partir da necessidade de envolvimento das instituições de ensino, visto que grande parte não possui ações e projetos diretamente relacionados aos ODS e cumprimento da Agenda 2030.
O envolvimento da comunidade acadêmica é imprescindível para sensibilizar esta e futuras gerações sobre a necessidade de ações práticas e efetivas para melhoria da qualidade de vida da população e preservação do meio ambiente.
Informações adicionais no Link: https://www.seloods.org/

Logística Reversa no Estado do Rio de Janeiro

Instituída pela lei nº 12.305/2010 da Política Nacional de Resíduos Sólidos, é um instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada. No Estado do Rio de Janeiro, a lei estadual 8.151/2018 instituí o Sistema de Logística Reversa de Embalagens e Resíduos de Embalagens.
O Decreto nº 48.354/2023 instituiu o regulamento geral da Logística Reversa no Estado.
Logística Reversa no Estado do Rio de Janeiro
LOGÍSTICA REVERSA - Instituída pela lei nº 12.305/2010 da Política Nacional de Resíduos Sólidos, é um instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada. Dessa forma, a Logística Reserva tem foco no retorno dos materiais já utilizados (pós-consumo) ao processo produtivo, visando seu reaproveitamento ou seu descarte ambientalmente adequado.
No Estado do Rio de Janeiro, a lei estadual 8.151/2018 instituí o Sistema de Logística Reversa de Embalagens e Resíduos de Embalagens, em que se aplica a todas as embalagens para os produtos consumidos no território, sejam elas produzidas ou simplesmente comercializadas no Estado, independentemente do material utilizado.
E o Decreto nº 48.354/2023, que instituiu o regulamento geral da Logística Reversa no Estado.
Tais normas estabelecem a obrigatoriedade do setor empresarial (fabricante, importador, comerciante e distribuir) em cumprir logística reversa no Estado do Rio de Janeiro.

INSTRUMENTOS NORMATIVOS
Lei Federal nº 12.305/2010
Decreto Federal nº 11.413/2023
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Rio de Janeiro
Lei Estadual nº 8.151/2018
Resolução Seas nº 13/2019
Resolução Seas nº 13/2019 Anexo 1
Resolução Seas nº 13/2019 Anexo 2
Resolução Seas nº 13/2019 Anexo 3
Resolução Seas nº 13/2019 Anexo 4
Resolução Inea nº 183/2019
Lei Estadual nº 8.006/2018
Lei Estadual nº 8.473/2019
Decreto nº 48.354/2023
Resolução SEAS nº158/2023

O que é o ADE?
O Ato Declaratório de Embalagens (ADE) é um instrumento previsto na Lei Estadual n° 8.151, de 1° de novembro de 2018, e regulamentado pela Resolução Seas n° 13, de 13 de maio 2019.
Deverá ser preenchido o formulário, anualmente, com dados do quantitativo de embalagens colocadas no mercado fluminense, quantidade de embalagem comprovadamente coletados no mercado fluminense e o percentual efetivamente encaminhado para as indústrias de reciclagem. O reporte das informações pode ser feito individualmente pela empresa responsável ou de forma coletiva, por uma entidade gestora.
Quem deve preencher o ADE?
Os fabricantes de embalagens, embaladores e importadores de produtos comercializados em embalagens, que colocam embalagens no mercado fluminense, sejam eles sediados ou não no estado do Rio de Janeiro, independentemente do material utilizado.
O que é o PMIn?
O Plano de Metas e Investimentos (PMIn) é constituído pela previsão de recursos a serem investidos pelo conjunto das empresas por biênio a partir de 2019 pelos próximos 10 anos em: instalação e manutenção de Postos de Entrega Voluntária - PEVs e de unidades de triagem; capacitação, apoio técnico e operacional às cooperativas e associações de catadores e catadoras; pagamentos por serviços prestados às cooperativas e associações de catadores e catadoras; beneficiamento e/ou comercialização de recicláveis, entre outras ações.

Quem deve declarar o PMIn?
Fabricantes de embalagens, embaladores/envasadores, importadores e comerciantes de embalagens ou produtos embalados.

Disponível em: https://www.seas.rj.gov.br/Logistica-Reversa#:~:text=No%20Estado%20do%20Rio%20de,no%20Estado%2C%20independentemente%20do%20material

Campanha mundial de limpeza de praias - Clean Up The World 2023
Agradecemos pelo seu interesse em se juntar ao "Clean Up the World", o maior evento de limpeza de praias do mundo que acontece simultaneamente em mais de 130 países!
Juntos, podemos fazer a diferença na preservação do nosso meio ambiente! ♻️
Pedimos que preencha o formulário no link abaixo para que possamos organizar e coordenar o evento da melhor maneira possível.
Dia 16/09, de 10h às 13h
Campanha mundial de limpeza de praias - Clean Up The World 2023

DIA MUNDIAL DA LIMPEZA,
Dia Mundial da Limpeza é incluído no calendário da ONU. Fonte: Instituto Limpa Brasil (https://limpabrasil.org/)
A iniciativa tem o objetivo de fomentar o movimento que já acontece em mais de 197 países, impactando milhões de pessoas em todo o mundo.
São Paulo, junho de 2023 – A organização global Let’s Do It World, que sensibiliza pessoas em mais de 197 países para a maratona de limpeza ambiental, conseguiu integrar no calendário oficial da ONU o Dia Mundial da Limpeza, proclamado no dia 20 de setembro. Anualmente, a ação que mobiliza a sociedade civil em todo o mundo, acontece no terceiro sábado de setembro, com o objetivo de diminuir a poluição ambiental com o desperdício de plástico, impulsionando a mudança comportamental nas sociedades.
https://limpabrasil.org/2023/06/20/dia-mundial-da-limpeza-e-incluido-no-calendario-da-onu/
DIA MUNDIAL DA LIMPEZA,
O Dia Mundial da Limpeza acontece em 197 países desde 2018, e já teve a adesão de mais de 71 milhões de voluntários, retirando mais de 344.500 mil toneladas de resíduos de rios, praias, praças, mangues, ruas, etc. No Brasil, a ação acontece oficialmente com a liderança do Instituto Limpa Brasil, tendo a adesão de mais de 1200 municípios.
Dia Mundial da Limpeza 2019 no Brasil
Segundo Edilainne Pereira, Diretora Executiva do Instituto Limpa Brasil Let´s do it, a iniciativa é positiva em vários aspectos, porque apresenta resultados concretos da diminuição de lixo descartado de forma inadequada, além de contribuir para a educação ambiental.
O Let’s Do It World é parceira credenciada do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e da Assembleia Ambiental das Nações Unidas (UNEA) que, com a proclamação do Dia Mundial da Limpeza, promete realizar anualmente a campanha a partir de 2024.
Alar Karis, presidente da Estônia na Conferência Global Let’s do It
“A meta desta iniciativa é atingir 5% da população da Terra para a mobilização massiva destinada a recolher o lixo e mudar as práticas sociais, além de impulsionar também a cooperação intersetorial com mais apoios para a união de ações coletivas para a preservação do meio ambiente”, conclui Edilainne Pereira.
Evento de lançamento do Dia Mundial da Limpeza 2023 no Parlamento Europeu
Sobre o Instituto Limpa Brasil
O Instituto Limpa Brasil é o representante oficial no Brasil do Let´s do It, maior movimento de mobilização mundial em defesa do descarte adequado de resíduos que já atraiu mais de 71,4 milhões de voluntários, equivalente a 0,39% da população mundial em ações de limpeza em mais de 197 países, com a meta de chegar a 5%. No Brasil, já impactou 946,7 mil pessoas em mais de 1.200 municípios e espera realizar muito mais na próxima edição do World Cleanup Day, que será realizado em 16 de setembro.
Fundado em 2010 pela empresa Atitude Brasil, é uma organização sem fins lucrativos que tem como missão: Promover educação e mobilização pública, de forma democrática e inclusiva, para erradicar o descarte inadequado dos resíduos restaurando o meio ambiente, construindo uma cultura de reciclagem, consumo consciente, produções responsáveis, economia circular, gerando renda para catadores de materiais recicláveis. A ONG realiza Programas e Projetos integrados que envolvem a sociedade civil, o setor privado e os órgãos do governo.
As ações contribuem para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável cumprindo com metas da Governança Sustentável.

Lançamento da norma ABNT NBR 17100-1 – Gerenciamento de Resíduos
Além de novos termos e definições, a ABNT NBR 17100-1, aborda normas e diretrizes para o gerenciamento de resíduos, desde a geração até a disposição final. Na quarta-feira (14/6/2023) aconteceu o lançamento da norma ABNT NBR 17100-1, que aborda normas e diretrizes para o gerenciamento de resíduos, desde a geração até a disposição final.
Para ver a matéria na íntegra ver: https://portalsustentabilidade.com/2023/06/19/confira-como-foi-o-lancamento-da-norma-abnt-nbr-17100-1-gerenciamento-de-residuos/
Lançamento da norma ABNT NBR 17100-1 – Gerenciamento de Resíduos

Semana UERJ de Meio Ambiente - Dias 5 e 6 de junho
O Dia Mundial do Meio Ambiente foi estabelecido na Conferência de Estocolmo e passou a ser comemorado todo dia 05 de junho. Em virtude disso, a Semana do Meio Ambiente tem sido o um evento de grande importância a fim de sensibilizar a comunidade acerca das questões ambientais e das interferências que nele ocorrem. Visto isto, a Semana do Meio Ambiente na UERJ, cujo o tema é “Implementando a coleta seletiva solidária no Campus” tem como objetivos informar e sensibilizar a comunidade acadêmica da importância dos processos de coleta seletiva, mostrando os benefícios ambientais e socioeconômicos que esta importante prática pode promover.
(Para visualizar a programação completa do evento click em "ver mais").

Link para inscrição: https://bit.ly/inscricao-sma-2023
Semana UERJ de Meio Ambiente - Dias 5 e 6 de junho
Programação
DIA 05/06 (Segunda-feira) – Capela Ecumênica
09:30h – Abertura (coffee break)
10:00h às 12:00h: mesa redonda entre cooperativas de materiais recicláveis e Prefeitura dos Campi.
Mediador: Prof. Elmo Rodrigues (Departamento de Engenharia sanitária e do meio ambiente – DESMA, Coordenador do projeto COGERE e membro do programa agenda 2030 na UERJ).
“O processo de implementação da coleta seletiva no Campus Maracanã”. Prefeitura dos Campi (Vanessa Cunha e Marcelo Lima – prestador de serviço)
“Educação ambiental. Como cuidar do seu lixo”. Maria do Carmo (representante da Coopquitungo) –
12:00h – 13:30h – INTERVALO
13:30h – Apresentações – COART
- Exposição: “Arte, Educação e Sustentabilidade”. Marcos Lanzieiro (artista plástico e educador).
- Mutirão para separação de tampinhas para o projeto Rio Eco Pets. Sandra Márcia (Instituto Rio Eco pets)
- Plantando desenvolvimento sustentável. Rafael de Moreira (Prof. da Economia da UERJ, coordenador do projeto ADUBA e membro do programa agenda 2030 na UERJ)
- Ações de divulgação e inovação no setor de produção vegetal. Cecília de Souza – Horto Botânico da UERJ.
- Reaproveitamento de materiais para educação ambiental. Gisele Bauer - Projeto COGERE
- Reutilização criativa para atividades de educação socioambiental. Juliana Oliveira (aluna da Oceanografia) – Projeto Stand upet.
- Mudando o conceito do que é lixo. Modernizando o conceito de joias. Carol Barreto, criadora das Ecojoias
16:00h – Encerramento do dia

DIA 06/06 (terça-feira) – Auditório 91
09:30h – “Programa Selo Azul e Panorama da Reciclagem no Município do Rio de Janeiro”. Daniel Alves (COMLURB).
12:00h – 13:30h – INTERVALO
13:30h – Roda de conversa com as unidades externas (IPRJ, FAT e HUPE)
Mediação: Professor Elmo Rodrigues (DESMA, coordenador do projeto COGERE e membro do programa agenda 2030 na UERJ).
– “Ecoponto UERJ: Um ponto de coleta para a cidade de Nova Friburgo”. Professora Ana Moreira (IPRJ)
– Resíduos sólidos no Campus Regional Resende – Gestão inovadora e integrada com projetos de extensão. Professora Carin Von Mühlen (FAT)
– Projeto Recicla HUPE. Mary Elaine Silva (Gerente de Resíduos - HUPE), Fernanda Martins (Engenheira Ambiental e Sanitarista), Lívia Maria Silva (Engenheira Ambiental – HUPE)
16:00h – coffe break de encerramento do evento
IPRJ: Instituto Politécnico do Estado do Rio de Janeiro;
FAT: Faculdade de Tecnologia da UERJ (Resende) e
HUPE: Hospital Universitário Pedro Ernesto.

1° Encontro do Dia Mundial do Meio Ambiente HUPE
Data: 05/06/2023
Local: HUPE, Anfiteatro Ney Palmeiro, térreo
08:00 – Início
08:30 – Sustentabilidade e Projeto Hospitais
Saudáveis com Pedro Caccavo*
*Pedro Caccavo é Engenheiro Ambiental
formado pela PUC-Rio com especialização em Gestão e Licenciamento Ambiental.
Atuou como Suporte à Gestão no Instituto Nacional de Infectologia Evandro
Chagas - INI/Fiocruz, onde contribuiu para implementação de projetos e
processos levando à consolidação do Centro Hospitalar no Projeto Hospitais
Saudáveis - PHS - Desafio de RSS.
1° Encontro do Dia Mundial do Meio Ambiente HUPE
Data: 05/06/2023
Local: HUPE, Anfiteatro Ney Palmeiro, térreo
08:00 – Início
08:30 – Sustentabilidade e Projeto Hospitais
Saudáveis com Pedro Caccavo*
*Pedro Caccavo é Engenheiro Ambiental
formado pela PUC-Rio com especialização em Gestão e Licenciamento Ambiental.
Atuou como Suporte à Gestão no Instituto Nacional de Infectologia Evandro
Chagas - INI/Fiocruz, onde contribuiu para implementação de projetos e
processos levando à consolidação do Centro Hospitalar no Projeto Hospitais
Saudáveis - PHS - Desafio de RSS.09:15 – Gerenciamento de resíduos de serviço de saúde com Elizete Leite*
*Elizete Leite é Mestre em Saúde e Tecnologia no Espaço Hospitalar pela UNIRIO, Especialista em Inovação na Gestão Pública pela UERJ e Especialista em Enfermagem Obstétrica pela UERJ, atuando como enfermeira no Núcleo Neo Natal do HUPE.

10:00 – Intervalo

10:30 – Projeto Recicla HUPE com Carmelita Lira* e Daiane Spitz*
*Carmelita Lira é Nutricionista, formada pela UFRJ e Especialista em gestão de Restaurantes pela Estácio de Sá e Nutrição Clínica pelo IBF. Atua no HUPE como Técnica de Nutrição junto a equipe de fiscalização de produção de refeições do paciente.
*Daiane Spitz é Mestre em Nutrição Humana e Especialista em Nutrição Clínica pela UFRJ, Nutrição Funcional pela UnicSul e Nutrição Oncológica pelo INCA. Nutricionista Staff do HUPE e idealizadora do Projeto Recicla HUPE.

11:15 – Logística reversa de medicamentos
domiciliares com Jamila Perini*
*Jamila Perini é Farmacêutica e Doutora em Bioquímica Médica. Professora de Genética e
Biologia Molecular do curso de Farmácia da UERJ e dos programas de
pós-graduação: Ciência e Tecnologia Ambiental; e Saúde Pública e Meio Ambiente.
Responsável pelo Laboratório de Pesquisa de Ciências Farmacêuticas (LAPESF-UERJ).

12:00 – Intervalo

14:00 às 15:00 – Oficina sobre acondicionamento, descarte e fluxo de resíduos
hospitalares com o Núcleo de Gerenciamento de Resíduos do HUPE.

PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO RIO DE JANEIRO
A reunião ocorrerá pela plataforma Zoom. O link será enviado, após o preenchimento dos dados, para o e-mail informado.
Reunião da CS de Desenvolvimento Sustentável
Dia: 25 de maio de 2023
Horário: 10h às 12h
Informações: forumdesenvolvimentorj@gmail.com / Tel.: 2588-1145/1352
www.querodiscutiromeuestado.rj.gov.br
Link para inscrição: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdtMxP7MskzTd2madOtc4NYBfscuoPAUik1IYvMkYTspiiRXg/viewform
PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO RIO DE JANEIRO

REUNIÃO MAGNA DA ABC 2023 • CIÊNCIA BÁSICA PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
EVENTO COM TRADUÇÃO SIMULTÂNEA E EMISSÃO DE CERTIFICADOS DE PARTICIPAÇÃO.

A Reunião Magna da ABC 2023 está chegando e vai abordar um tema fundamental para o desenvolvimento sustentável: a ciência básica. E o melhor de tudo: é gratuita e presencial!

De 9 a 11 de maio, o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, será palco de um encontro que reunirá grandes especialistas do país e do exterior para discutir como a ciência pode contribuir para um mundo melhor
REUNIÃO MAGNA DA ABC 2023 • CIÊNCIA BÁSICA PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Sob a coordenação da Acadêmica Debora Foguel e da diretora da ABC Maria Vargas, o evento trará debates enriquecedores(...)

Além disso, os participantes vão conhecer as principais pesquisas em ciência básica e como elas podem ser aplicadas para o bem-estar da sociedade.

A Reunião Magna da ABC 2023 é uma oportunidade única de se atualizar sobre as tendências e avanços científicos mais recentes e fazer networking com alguns dos principais nomes da área. Faça sua inscrição e garanta sua presença!

Divulgue essa oportunidade única para todos que compartilham do seu interesse por ciência. Juntos, podemos contribuir na busca de um futuro melhor para a população.

Inscreva-se agora mesmo pelo link: https://www.sympla.com.br/evento/reuniao-magna-da-abc-2023-ciencia-basica-para-o-desenvolvimento-sustentavel/1944554?share_id=2oaka&fbclid=IwAR22ZMIVYu3FlUacXaK_YXqkTozQaxU8cZqD4ZNVUdL0TArd2w5nIS_sdEw

Ou acesse a página do evento:
http://www.abc.org.br/evento/rmagna23/

Desenvolvido um concreto que captura carbono em vez de emití-lo
Cimento com biocarvão;
Reaproveitando águas alcalinas;
Sequestro de carbono.

Clique em VER MAIS para ler a notícia na íntegra.
Desenvolvido um concreto que captura carbono em vez de emití-lo
Cimento com biocarvão

Pesquisadores desenvolveram uma fórmula técnica e economicamente viável para produzir um concreto carbono-negativo e ecologicamente correto, e que é quase tão resistente quanto o concreto comum.

Zhipeng Li e colegas da Universidade Estadual de Washington, nos EUA, pegaram cimento comum e o infundiram com carvão vegetal, um tipo de carvão feito de resíduos orgânicos, que havia sido previamente reforçado com águas residuais coletadas da própria fabricação de cimento.

O carvão vegetal foi capaz de sugar até 23% de seu peso em dióxido de carbono do ar durante o processo de cura, que lhe deu uma resistência comparável à do cimento comum.

Isso representa um potencial para reduzir significativamente as emissões de carbono da indústria de cimento, que é uma das mais intensivas em energia e carbono de todas as indústrias manufatureiras - estima-se que a produção de cimento seja responsável por cerca de 8% das emissões totais de carbono pelas atividades humanas em nível mundial.

Reaproveitando águas alcalinas

Várias equipes ao redor do mundo já tentaram adicionar carvão vegetal como um substituto no cimento para torná-lo mais ecológico e reduzir sua pegada de carbono, mas adicionar tão pouco quanto 3% desse biochar já era suficiente para reduzir drasticamente a resistência do concreto.

Li resolveu essa deficiência tratando o biocarvão nas águas residuais da produção de cimento. Isso permitiu adicionar até 30% de biocarvão ao cimento. A pasta feita de cimento modificado com biocarvão atingiu uma resistência à compressão comparável à do cimento comum - cerca de 4.000 libras por polegada quadrada - após 28 dias de cura.

A água cáustica descartada da produção de cimento é um resíduo problemático por ser muito alcalina. Contudo, ela também serve como uma valiosa fonte de cálcio. Os pesquisadores usaram o cálcio para induzir a formação de calcita, que beneficia o biocarvão e, por decorrência, o concreto que incorpore esse carvão.

Sequestro de carbono

A sinergia entre as águas residuais altamente alcalinas, que contêm muito cálcio, e o biocarvão altamente poroso, fez com que o carbonato de cálcio precipitasse sobre o biocarvão, fortalecendo-o e permitindo a captura de dióxido de carbono do ar.

Segundo estimativas da equipe, um concreto feito desse material continuará sequestrando dióxido de carbono durante toda a vida útil, normalmente 30 anos em pavimentos ou 75 anos em pontes.

Para comercializar essa tecnologia, os pesquisadores estão agora fazendo mais testes e coletando dados para uma variedade de casos de uso. Eles também estão buscando parceiros no setor de construção para aumentar a produção para demonstrações de campo e licenciar a tecnologia.


https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=concreto-carbono-negativo&id=010125230502&fbclid=IwAR3B0jMQStSNQFaqO7NOwUv1wGffhuEesotiCtGhc5TtVxjeeBYHGBh6mac#.ZFLNz3bMLcs

O Brasil está entre os 10 países com mais universidades presentes no ranking de impacto global.
O Brasil está entre os 10 países com mais universidades presentes no ranking de impacto global elaborado pela publicação britânica Times Higher Education (THE), divulgado nesta quarta (27/04) no encontro de Inovação e Impacto em Estocolmo, na Suécia. São 48 instituições brasileiras na lista, que mede o comprometimento das universidades com a sustentabilidade.
O Brasil está entre os 10 países com mais universidades presentes no ranking de impacto global.
A universidade mais bem colocada é a USP (Universidade de São Paulo), que é a única brasileira entre as 100 primeiras do ranking. Ela divide o 62º lugar com a Universidade College Cork, da Irlanda. A USP, no entanto, caiu de posição - no ano passado estava em 48º lugar.

A Unicamp (Universidade de Campinas) está entre as posições 101 e 200. A UnB (Universidade de Brasília) e a Unesp (Universidade Estadual de São Paulo) estão entre as posições 201 e 300.

A THE faz diversos rankings sobre educação superior desde 2004. Tradicionalmente, as listas classificam as universidades internacionais por reputação ou conforme seu ambiente de aprendizado, quantidade de pesquisas, citações recebidas e transferência de tecnologia no ambiente universitário.

No entanto, diferentemente das classificações tradicionais, o ranking de impacto global da THE mede a contribuição das instituições para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (Organização das Nações Unidas). Isso é feito através da avaliação do comprometimento das universidades com a sustentabilidade em quatro áreas amplas: pesquisa, gestão de recursos, alcance e ensino.

https://www.bbc.com/portuguese/geral-61237842

Governo do Rio sanciona lei para o descarte de óleo de cozinha em supermercados
Os supermercados e hipermercados em todo o estado do Rio de Janeiro terão que receber o descarte de óleo usado.
A nova determinação é da Lei 9.994/23, sancionada e publicada na última terça-feira (18), no Diário Oficial.
Governo do Rio sanciona lei para o descarte de óleo de cozinha em supermercados
O texto, que ainda será regulamentado, determina que os estabelecimentos comerciais e a indústria responsável pela produção, distribuição e comercialização do óleo, passem a destinar adequadamente o resíduo, além de divulgar informações sobre a necessidade da coleta.
“Óleos descartados incorretamente podem contaminar a flora, a fauna, os mananciais e também os solos, prejudicando a biodiversidade e o equilíbrio ambiental, além de contribuir para o efeito estufa. Um litro de óleo de cozinha, por exemplo, pode contaminar até 25 mil litros de água se não receber a devida destinação. Por isso é fundamental promover iniciativas para o descarte correto desse material”, destacou o vice-governador.
A lei determina que o óleo de cozinha arrecadado pelos estabelecimentos deve ser obrigatoriamente reutilizado.
Da mesma forma, a lei determina que o resíduo deve ser destinado, prioritariamente, a pequenos fabricantes de derivados, sediados no Estado do Rio de Janeiro.
O decreto determina que os estabelecimentos realizem campanhas a fim de esclarecer sobre os riscos ambientais para os casos de destinação inadequada dos resíduos.
Além disso, os estabelecimentos deverão realizar campanhas de conscientização, visando o descarte adequado e o reaproveitamento do óleo.
De acordo com o texto, o descumprimento das disposições desta lei sujeitará o infrator às penalidades previstas no Código de Defesa do Consumidor, devendo a multa ser revertida para o Fundo Especial de
Apoio a Programas de Proteção e Defesa do Consumidor (FEPROCON).
As medidas previstas passam a vigorar desde o dia da publicação no Diário Oficial, ou seja, dia 18 de abril.
Confira a notícia completa no portalsustentabilidade.com

Seminário Sustentabilidade em Universidades – CSUS 2023 Unicamp 2023
O seminário tem o objetivo de reunir as principais representações nacionais sobre o tema, discutindo as preocupações ambientais das universidades, a estrutura organizacional da gestão sustentável em universidades, as áreas de atuação, os indicadores de sustentabilidade, os dados e armazenamento de informações sobre sustentabilidade, o georreferenciamento e as geotecnologias aplicadas às ações de sustentabilidade, gestão e planejamento em universidades. Essa troca de informações e experiências é essencial para o avanço das universidades brasileiras na transição para a sustentabilidade nos campi universitários.
Dias 25 e 26 abril de 2023.
Assistir em: https://www.youtube.com/@depiunicamp
Seminário Sustentabilidade em Universidades – CSUS 2023 Unicamp 2023

Inventário Nacional de Resíduos Sólidos 2019 - Dados atualizados pelo SNIR em 10/08/2021
Para cesso ao relatório ver:
https://sinir.gov.br/relatorios/inventario-nacional/
Inventário Nacional de Resíduos Sólidos 2019 - Dados atualizados pelo SNIR em 10/08/2021

Painel sobre legislação ambiental do Brasil - Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima
O painel sobre legislação ambiental é uma Ferramenta disponível ao público traz 1.751 atos, contemplando leis, decretos, portarias, resoluções e instruções normativas no âmbito federal. É a maior compilação desse tipo de dados.
Ver: https://www.gov.br/mma/pt-br/noticias/mma-lanca-painel-sobre-legislacao-ambiental
Painel sobre legislação ambiental do Brasil - Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima
Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, lançou em 2022, o painel sobre legislação ambiental
Ferramenta disponível ao público traz 1.751 atos, contemplando leis, decretos, portarias, resoluções e instruções normativas no âmbito federal. É a maior compilação desse tipo de dados
Brasília – A legislação ambiental brasileira é muito ampla. Contempla inúmeras áreas, é regida por diferentes atos normativos e abarca a atribuição de vários órgãos. Para facilitar o acesso mais rápido e eficiente a todo esse arcabouço legal, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) divulga o Painel Legislação Ambiental.
No painel, disponibilizado no site do ministério (veja no serviço abaixo), as pessoas poderão ter acesso a 1.751 atos normativos ambientais de âmbito federal, incluindo leis, decretos, portarias, resoluções e instruções normativas. É a mais completa compilação desse tipo de dados.
Com um simples toque na página principal, a pessoa obtém todas as informações que precisar sobre atos legais ambientais, desde leis federais de iniciativa do governo e do Congresso Nacional a medidas adotadas pelo MMA e autarquias vinculadas (Ibama, ICMBio e Jardim Botânico do Rio de Janeiro), passando pelos órgãos colegiados, como o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama).
A consulta pode ser feita por assunto (biodiversidade, educação ambiental, licenciamento, compensação ambiental...), por tipo de documento (lei, decreto, portaria, resolução, instrução normativa...) ou por ano de publicação (de 1964 a 2019).
O conteúdo é útil a todos os segmentos da sociedade que precisam se informar sobre a legislação ambiental, como advogados, professores, estudantes, empresários, ambientalistas e servidores públicos, entre outros.
SERVIÇO:
Para ter acesso ao Painel Legislação Ambiental: https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiZGEyMzBkMWYtNzNiMS00ZmIyLTg5YzgtZDk5ZWE5ODU4ZDg2IiwidCI6IjJiMjY2ZmE5LTNmOTMtNGJiMS05ODMwLTYzNDY3NTJmMDNlNCIsImMiOjF9

Ascom MMA
(61) 2028-1227

Links úteis - ECOCÂMARA
Confira os links de instituições públicas, entidades civis, mídia especializada e de sites voltados para o público infantil relacionados ao Ecocâmara.

https://www2.camara.leg.br/a-camara/estruturaadm/gestao-na-camara-dos-deputados/responsabilidade-social-e-ambiental/ecocamara/recursos/links-uteis
Links úteis - ECOCÂMARA
Instituições Públicas:
Agência Nacional de Águas
Embrapa
Ibama
Ministério do Meio Ambiente
Governo do Distrito Federal (GDF)
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)
Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap)
Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Distrito Federal – Brasília Ambiental (Ibram)
Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (Seduma)
Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa)

Entidades Civis:
ABEMA - Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente
Rede de Sementes do Cerrado
Alerta - Associação Ligada a Educação e Recuperação do Planeta Terra
AMDA - Associação Mineira de Defesa do Ambiente
Escola de Paisagismo de Brasília
Amigos da Terra - Amazônia Brasileira
Clube do Meio Ambiente
CNDA - Conselho Nacional de Defesa Ambiental
Coco Fibras
Greenpeace-Brasil
IMAFLORA - Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola
INEE - Instituto Nacional de Eficiência Energética
Instituto Akatu - Pelo Consumo Consciente
Instituto GEA - Ética e Meio Ambiente
Instituto Socioambiental
ISPN - Instituto Sociedade, População e Natureza
NAT - Núcleo Amigos da Terra Brasil
NEMA - Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental
Portal SOS Mata Atlântica
RENCTAS - Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres
Unilivre - Universidade Livre do Meio Ambiente
USP - Recicla
WWF-Brasil

Mídia Especializada:
Ambiente Brasil
Biossegurança
Caranguejo - Site Informativo sobre Meio Ambiente
Ecomundi
GAMAV - Grupo de Apoio ao Meio Ambiente e à Vida
ICA - Instituto de Comunicação Ambiental
Instituto Centro de Vida
Jornal do Meio Ambiente
Projeto Viaecológica
Revista Ambiente
Horta viva
Carona Legal

Sites Infanto-Juvenis:
Plenarinho
Portal Amigos da Natureza
EcoKids

III Congresso Nacional On-line de Conservação e Educação Ambiental
O CONEAMB, é um evento de caráter técnico-científico destinado a acadêmicos e profissionais que tem interesse na área de Educação Ambiental!
Você que é profissional, pesquisador ou atuante na área, e está buscando melhorar seu currículo, a oportunidade chegou!
https://ime.events/coneamb2023
III Congresso Nacional On-line de Conservação e Educação Ambiental
A 3ª edição do CONEAMB ocorrerá nos dias 14 a 17 de agosto de 2023.
Nosso objetivo com este evento é proporcionar a você profissional e estudante da área da Educação Ambiental uma grande oportunidade de atualizar e difundir seus conhecimentos, afim de estimular o pensamento científico e discutir temas relevantes na área.
Nosso evento contará com um espaço EXCLUSIVO para submissão de Trabalhos científicos, com publicação dos anais do evento na Revista Multidisciplinar de Educação e Meio Ambiente, de forma a socializar a produção científica nesta área do conhecimento.
Venha e faça parte do III CONEAMB!

CALENDÁRIO VERDE - ECOCÂMARA
Acesse aqui o Calendário Verde com todas as datas comemorativas e de conscientização relacionadas ao Meio Ambiente e Sustentabilidade.
Aproveite para nos seguir e compartilhar nas suas redes sociais, levando engajamento e informação a mais pessoas.
https://www2.camara.leg.br/a-camara/estruturaadm/gestao-na-camara-dos-deputados/responsabilidade-social-e-ambiental/ecocamara/recursos/calendario-verde
CALENDÁRIO VERDE - ECOCÂMARA

Rede Nacional de Sustentabilidade no Legislativo
A Rede Nacional de Sustentabilidade no Legislativo é constituída pelo Tribunal de Contas da União, Senado Federal, Câmara dos Deputados e por demais órgãos e entidades da administração pública e da sociedade civil e destina-se à consecução de interesses comuns voltados à discussão e à proposição de questões e iniciativas relativas à gestão pública sustentável e eficiente no âmbito do Poder Legislativo.

https://www.congressonacional.leg.br/rede-legislativo-sustentavel
Rede Nacional de Sustentabilidade no Legislativo

Núcleos de Educação Ambiental – Rio de Janeiro
O que se coloca, é a necessidade da formação de um educador capaz de refletir o conhecimento sobre a realidade, de atuar em conjunto com a sociedade num processo dialógico, respeitando a pluralidade e a diversidade cultural, fortalecendo a ação coletiva numa visão de Educação ambiental como um processo estruturante de novas relações entre homem e natureza e homens entre si.

https://ambientes.ambientebrasil.com.br/educacao/nucleos_de_educacao/nucleos_de_educacao_ambiental_-_rio_de_janeiro.html
Núcleos de Educação Ambiental – Rio de Janeiro

Salas Verdes
O Projeto Salas +Verdes coordenado pela Secretaria de Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente (SBIO/MMA) consiste no incentivo à implantação de espaços socioambientais para atuarem como potenciais centros de informação e formação ambiental.

http://salasverdes.mma.gov.br/
Salas Verdes

Curso Ressoa
Este curso tem como objetivo capacitar GESTORES E SERVIDORES PÚBLICOS DE INSTITUIÇÕES PÚBLICAS QUE POSSUEM ADESÃO À A3P para a utilização do sistema de monitoramento de gestão socioambiental da A3P – Ressoa, assim como capacitar MEMBROS DA REDE A3P DE INSTITUIÇÕES PÚBLICAS PARA A INSERÇÃO DE BOAS PRÁTICAS de gestão socioambiental no sistema.
Curso Ressoa
Carga Horária: 5h

Modalidade: Ensino a distância

Público-alvo: GESTORES, SERVIDORES e COLABORADORES das instituições públicas com adesão à A3P ou da rede A3P.

Objetivo geral: Este curso tem como objetivo capacitar GESTORES E SERVIDORES PÚBLICOS DE INSTITUIÇÕES PÚBLICAS QUE POSSUEM ADESÃO À A3P para a utilização do sistema de monitoramento de gestão socioambiental da A3P – Ressoa, assim como capacitar MEMBROS DA REDE A3P DE INSTITUIÇÕES PÚBLICAS PARA A INSERÇÃO DE BOAS PRÁTICAS de gestão socioambiental no sistema.

Confira o conteúdo programático e inscreva-se no link: https://ead.mma.gov.br/mod/page/view.php?id=9413

UI GreenMetric World University Ranking
O UI GreenMetric World University Ranking é um ranking universitário mundial criado pela Universitas Indonésia (UI) em 2010 com a finalidade de medir os esforços de sustentabilidade dos campi. Com isso, pretende-se criar uma pesquisa on-line para retratar programas e políticas de sustentabilidade em universidades de todo o mundo.

https://sga.usp.br/ui-greenmetric/
UI GreenMetric World University Ranking

Gestão da Qualidade do Ar
Este curso tem como objetivo capacitar sobre a gestão da qualidade do ar, demonstrando as principais fontes de poluição do ar e suas consequências sobre a saúde humana, o meio ambiente e a economia, incluindo a legislação aplicada; o panorama da gestão da qualidade do ar no país; e os principais instrumentos e tecnologias existentes voltados ao planejamento e gerenciamento da qualidade do ar.
Gestão da Qualidade do Ar
Este curso tem como objetivo capacitar sobre a gestão da qualidade do ar, demonstrando as principais fontes de poluição do ar e suas consequências sobre a saúde humana, o meio ambiente e a economia, incluindo a legislação aplicada; o panorama da gestão da qualidade do ar no país; e os principais instrumentos e tecnologias existentes voltados ao planejamento e gerenciamento da qualidade do ar.

Público-alvo: Sociedade em geral que queira aprofundar seu conhecimento sobre as ações de melhoria da qualidade do ar; professores, pesquisadores e alunos interessados no tema; gestores, servidores públicos e técnicos que trabalham nas áreas de gestão da qualidade do ar e da saúde nas três esferas do governo.

https://ead.mma.gov.br/mod/page/view.php?id=10331

Curso A3P
Este curso tem como objetivo capacitar gestores e servidores públicos para a implementação do Programa Agenda Ambiental na Administração Pública - A3P em suas instituições, assim como capacitar e sensibilizar a população em geral em temáticas relacionadas à gestão socioambiental.
Curso A3P
Este curso tem como objetivo capacitar gestores e servidores públicos para a implementação do Programa Agenda Ambiental na Administração Pública - A3P em suas instituições, assim como capacitar e sensibilizar a população em geral em temáticas relacionadas à gestão socioambiental.
Público-alvo: Gestores e servidores de instituições públicas que tenham interesse em aderir à A3P ou que já possuem adesão à A3P, além de qualquer cidadão que queira aprofundar seu conhecimento sobre o programa A3P e seus eixos temáticos.

https://ead.mma.gov.br/mod/page/view.php?id=9412

Webinar: Certificações ISO como suporte na sua jornada ESG | DNV
Instituição: DNV
Data: 20 de Abril de 2023
Horário: 15h às 16h
Local: Online e Ao vivo
Evento gratuito

Objetivo
Este webinar tem como objetivo ajudar as organizações a utilizarem as certificações ISO como suporte em suas estratégias de ESG.

https://portalefood.com.br/eventos/abr-2023-webinar-certificacoes-iso-como-suporte-na-sua-jornada-esg-dnv/
Webinar: Certificações ISO como suporte na sua jornada ESG | DNV
Para se inscrever na Webinar, acesse o link:
https://register.gotowebinar.com/register/8011339017909040982?utm_medium=DNV&utm_campaign=BABA%2CBusinessAssurance%2CKAROLI%2CBrazil%2CESG%2Cwebinar&utm_source=linkedin&utm_content=bc41731d907c4e2c815858f3fbd5d38f-4411&source=Linkedin

Plano de Logística Sustentável da Câmara dos Deputados - 2022/23.
De acordo com a IN 10/2012 do antigo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, o Plano de Logística Sustentável é uma ferramenta de planejamento com objetivos e responsabilidades definidas, ações, metas, prazos de execução e mecanismos de monitoramento e avaliação que permite ao órgão ou entidade estabelecer práticas de sustentabilidade e racionalização de gastos e processos na Administração Pública.

https://www2.camara.leg.br/a-camara/estruturaadm/gestao-na-camara-dos-deputados/responsabilidade-social-e-ambiental/ecocamara/pls-plano-de-logistica-sustentavel/o-que-e-o-pls-cd
Plano de Logística Sustentável da Câmara dos Deputados - 2022/23.
De acordo com a IN 10/2012 do antigo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, o Plano de Logística Sustentável é uma ferramenta de planejamento com objetivos e responsabilidades definidas, ações, metas, prazos de execução e mecanismos de monitoramento e avaliação que permite ao órgão ou entidade estabelecer práticas de sustentabilidade e racionalização de gastos e processos na Administração Pública.

O EcoCâmara acredita que o Plano de Logística contribui efetivamente para que a Instituição incorpore projetos e iniciativas sustentáveis em seus processos de trabalho. O monitoramento e a apresentação de resultados referentes aos temas da PLS contribuem também para aumentar a transparência e a melhoria da gestão.

Link de acesso à Instrução Normativa:
https://www.gov.br/compras/pt-br/acesso-a-informacao/legislacao/instrucoes-normativas/instrucao-normativa-no-10-de-12-de-novembro-de-2012

46º Curso de Formação Ecológica dos Defensores da Terra - Formulário de Inscrição
A Associação Defensores da Terra informa aos interessados no debate ambiental que as inscrições para o 46º Curso de Formação Ecológica (online) estão abertas. O curso é gratuito, porém será cobrada uma taxa de 80 (oitenta) reais (que deverá ser paga para então realizar a inscrição) referente aos serviços utilizados pela plataforma multimídia.
Para inscrição no curso:
https://docs.google.com/forms/d/e/
1FAIpQLSdUjQWgCLVPFPe6pilSE7wJyzpYhUCwjbAiiKP-lckF4bkb0g/viewform
46º Curso de Formação Ecológica dos Defensores da Terra - Formulário de Inscrição

Kit de Ferramentas de Gestão de Resíduos Sólidos do Ministério das Cidades
Aqui, você encontra um conjunto de manuais e instrumentos desenvolvidos especialmente para aprimorar a gestão de sustentável de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) em municípios brasileiros.
Link de acesso: https://www.gov.br/cidades/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/saneamento/protegeer
Kit de Ferramentas de Gestão de Resíduos Sólidos do Ministério das Cidades
Aqui, você encontra um conjunto de manuais e instrumentos desenvolvidos especialmente para aprimorar a gestão de sustentável de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) em municípios brasileiros. São 7 roteiros didáticos e 3 instrumentos práticos que oferecem soluções tecnológicas, administrativas e econômicas para orientar gestores na implementação das diretrizes previstas no Marco Legal do Saneamento Básico.
Para conhecer mais detalhes, acesse aqui um documento interativo e entenda como cada ferramenta pode te ajudar a superar os desafios da gestão de resíduos.
Link de acesso: https://www.gov.br/cidades/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/saneamento/protegeer/ferramentas-para-gestao-de-rsu/?fbclid=IwAR2VhfA0PhLkCHrEmSVytuB6_k1XjvUwpxy2xfcAByONqpt3xdhEfMlSP14

Dia mundial da água
O Dia Mundial da Água é comemorado para conscientizar e inspirar ações para enfrentar a crise global de água e saneamento, em que 2 bilhões de pessoas ainda vivem sem acesso à água potável, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).
Fonte: https://www.nationalgeographicbrasil.com/meio-ambiente/2023/03/por-que-o-dia-mundial-da-agua-e-comemorado-em-22-de-marco
Dia mundial da água
POR REDAÇÃO NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL
PUBLICADO 22 DE MAR. DE 2023 10:03 BRT
O Dia Mundial da Água é comemorado para conscientizar e inspirar ações para enfrentar a crise global de água e saneamento, em que 2 bilhões de pessoas ainda vivem sem acesso à água potável, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).
A data foi estabelecida em 1992 por meio de uma resolução adotada pela Assembleia Geral da ONU, que declarou o dia 22 de março como o Dia Mundial da Água. De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), a efeméride foi comemorada pela primeira vez em 1993.
Qual é o tema do Dia Mundial da Água 2023?
O tema do Dia Mundial da Água de 2023 convoca a população a fazer parte da mudança que ela quer ver no mundo, diz o material de campanha da ONU para este ano.
Usando uma antiga fábula do povo quéchua do Peru, na qual um beija-flor carrega gotas de água para extinguir um grande incêndio, a campanha incentiva as pessoas a estarem presentes para ajudar a resolver a crise da água e do saneamento.
De acordo com a divulgação da ONU sobre ações para o Dia Mundial da Água, há três maneiras de participar do evento: aprender sobre a crise de água e saneamento; tomar medidas diárias para ajudar a resolver a crise; e compartilhar informações e suas próprias ações para incentivar o debate e aumentar a conscientização.

Segunda temporada da série de Podcast Eloquente - Instituto Interelos
Em um mundo marcado por uma série de crises convergentes e cada vez mais sérias, a necessidade de mudança é urgente. A segunda temporada do Eloquente já está disponível!
Link para a série: https://interelos.org.br/podcast
Segunda temporada da série de Podcast Eloquente - Instituto Interelos

Simpósio Resíduos Sólidos em debate no Município do Rio de Janeiro fez uma transmissão ao vivo.
Simpósio Resíduos Sólidos em debate no Município do Rio de Janeiro fez uma transmissão ao vivo.
Ver Debates no link: https://www.facebook.com/profile.php?id=100087739760147
Simpósio Resíduos Sólidos em debate no Município do Rio de Janeiro fez uma transmissão ao vivo.

Como é a regulamentação da Logística Reversa no Rio de Janeiro?
Como funcionam as leis sobre logística reversa no Rio de Janeiro, os sistemas regulamentados, como cumprir as determinações legais e quais os documentos comprobatórios exigidos.
Mais informações: https://www.creditodelogisticareversa.com.br/post/m-como-e-a-regulamentacao-da-logistica-reversa-no-rio-de-janeiro#:~:text=A%20lei%20determina%20que%20empresas,de%20catadores%20de%20materiais%20recicl%C3%A1veis
Como é a regulamentação da Logística Reversa no Rio de Janeiro?
Definida como um instrumento de desenvolvimento econômico e social da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010), a logística reversa é uma ferramenta importante para o país enfrentar os principais problemas relacionados à gestão inadequada dos resíduos sólidos. A Política lista os produtos cuja logística reversa é obrigatória baseado no volume de resíduos gerados pelo seu consumo, como o caso da categoria "Embalagens em Geral", ou em sua periculosidade para o meio ambiente e pessoas, como baterias e agrotóxicos.
Apesar de sua natureza federal, a logística reversa depende da regulamentação dos estados para sua efetiva implementação e fiscalização. Já falamos no blog sobre o protagonismo de São Paulo devido à sua legislação específica relacionada ao tema, porém outros estados também estão se adaptando para atender às necessidades específicas da região. A logística reversa no Rio de Janeiro já é regulamentada e possui leis específicas para orientar as empresas fluminenses.



Nesse estado, a categoria "Embalagens em geral" possui um destaque especial e será o foco do nosso texto. Entenda melhor o que dizem e como funcionam as leis sobre logística reversa no Rio de Janeiro, os sistemas regulamentados, como cumprir as determinações legais e quais os documentos comprobatórios exigidos.
Quais são e o que dizem as Leis de Logística Reversa no Rio de Janeiro?
A Lei Estadual 8.151/2018 institui o sistema de logística reversa de embalagens e resíduos de embalagens, no âmbito do estado do Rio de Janeiro, tendo como parâmetro o Acordo Setorial Nacional. A lei determina que empresas fiquem responsáveis pela implantação e a operacionalização do sistema de logística reversa no estado, priorizando parcerias com cooperativas e associações de catadores de materiais recicláveis.
Desta forma, as empresas do estado fluminense se comprometem em reintroduzir em novos processos produtivos 22% das embalagens colocadas no mercado. Além disso, a Lei também prevê que entre os anos de 2019 e 2023 a meta de reciclagem (22% atualmente) tenha um acréscimo igual ou superior a 10% do volume total distribuído no Estado, no mesmo período. Vale frisar que a Lei trata da "fração seca dos resíduos sólidos urbanos e equiparáveis”, em outras palavras, todos os resíduos não orgânicos, pastosos e líquidos (ex: plástico, papel, vidro, etc).
O setor também deve promover campanhas de conscientização ambiental para consumidores de forma a torná-los aliados neste processo, orientando sobre a correta separação e destinação das embalagens.
Juntamente à Resolução SEAS n° 13 de 2019, também fica instaurada a obrigatoriedade da prestação de contas através de dois documentos: Ato Declaratório de Embalagens - conhecido como ADE - e do Plano de Metas e Investimentos - o PMIn. A Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (SEAS), órgão formulador da política ambiental estadual, fica responsável por estabelecer a forma e conteúdo dos documentos.‍ Ambos serão explicados detalhadamente mais à frente.
Quais empresas estão incluídas nas leis?
Devido à responsabilidade compartilhada sobre os resíduos, um dos princípios da PNRS, a obrigatoriedade da logística reversa recai sobre os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes dos produtos. Dessa forma, empresas produtoras, importadoras ou comerciantes de embalagens ou produtos comercializados em embalagens no Estado do Rio de Janeiro estão sujeitas à Lei.
Em outras palavras, a legislação aplica-se a todas as embalagens e produtos embalados produzidos ou simplesmente comercializados no Estado, independentemente do material utilizado, e ainda aos resíduos dessas embalagens suscetíveis de coleta, tratamento e beneficiamento pelos sistemas existentes ou que venham a ser criados para facilitar o cumprimento das leis em vigor.
Os distribuidores e comerciantes que não possuem estabelecimentos comerciais, inclusive aqueles atuantes em plataforma eletrônica, e-commerce, venda à distância e venda por catálogo também deverão se adequar à legislação. Dessa forma, todas essas empresas ficam obrigadas a implementar sistemas de logística reversa das suas embalagens e declarar ambos os documentos, o PMin e o ADE.
Quais documentos relacionados à logística reversa são obrigatórios no Rio de Janeiro?
O Ato Declaratório de Embalagens - conhecido como ADE - e o Plano de Metas e Investimentos - o PMIn - são os documentos obrigatórios sobre logística reversa no Rio de Janeiro
O Ato Declaratório de Embalagens - conhecido como ADE - e o Plano de Metas e Investimentos - o PMIn - são os documentos obrigatórios sobre logística reversa no Rio de Janeiro
‍Como comentamos anteriormente, existem dois documentos declaratórios sobre a logística reversa no Rio de Janeiro: o PMIn e o ADE.
O PMIn é a sigla para o Plano de Metas e Investimentos para o financiamento da Logística Reversa de Embalagens e Resíduos de Embalagens no Estado do Rio de Janeiro para os próximos 10 anos. É um instrumento previsto no Art. 11 da Lei Estadual n° 8151: “as empresas terão que apresentar, ao órgão gestor da Política Ambiental, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contados da sanção da presente lei, um Plano de Metas e Investimentos, cujo patamar mínimo será o estabelecido em nível nacional, pelo acordo setorial nacional de sistema de logística reversa de embalagens em geral.”
O ADE, Ato Declaratório de Embalagens, é um outro documento de controle estatal preenchido anualmente e apresentado à SEAS, com dados individualizados do quantitativo, em peso, de embalagens colocadas no mercado fluminense e o percentual efetivamente encaminhado para a reciclagem.
Ambos tiveram início da obrigatoriedade em 2020 e precisam ser preenchidas até o dia 31 de Março (no caso do ADE, até 31 de Março de todo ano com as informações referentes ao ano anterior). Os documentos são preenchidos via formulário online através do site do INEA - o Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro - na área de declaração. Ao acessar, digite o CNPJ da sua empresa e caso ela ainda não esteja cadastrada no sistema, será solicitada a definição de uma senha de acesso. Insira uma senha e clique em "Cadastrar". Para maiores detalhes, a Polen disponibiliza um e-book gratuito com o passo a passo de como preencher cada um dos documentos.
Sistemas regulamentados para implementação da logística reversa de embalagens
Conforme determinado em lei e mencionado anteriormente, as empresas ficam responsáveis por implementar e operacionalizar a Logística Reversa no Rio de Janeiro. Em outras palavras, programas, investimentos, suporte técnico e institucional são de responsabilidade empresarial. Os sistemas regulamentados para operacionalizar a logística reversa no Rio de Janeiro são:
1) Regulamento: a logística reversa pode ser implantada diretamente por regulamento. Esses sistemas deverão ser avaliados técnica e economicamente pelo Comitê Orientador (Cori, presidido pelo Ministério do Meio Ambiente) e passar por consulta pública antes de sua aprovação. Esta opção refere-se à estratégia de aquisição dos créditos de reciclagem - também conhecidos como créditos de logística reversa - relativos a, no mínimo, 22% do volume das embalagens comercializadas em território fluminense. Os créditos de logística reversa são ativos baseados nas notas fiscais de venda de materiais recicláveis para reciclagem, fornecidas por operadores de resíduos (como cooperativas de catadores), reunidos por certificadoras de logística reversa independentes - como é a Polen. As certificadoras homologam as cooperativas, sistematizam as notas e as vendem para empresas que precisam cumprir com a lei. Esses créditos informam o tipo de material reciclado e sua quantidade em toneladas e podem ser adquiridos como comprovação legal da logística reversa.
2) Acordo Setorial: Segundo a Política Nacional dos Resíduos Sólidos, acordo setorial é definido como o ato de natureza contratual firmado entre o poder público e fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes, tendo em vista a implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto. Para fazer parte do acordo setorial é necessário que a empresa seja membro de alguma associação setorial signatária. As empresas precisam preencher os documentos com suas informações individualizadas, apesar do acordo ser coletivo. Já os custos e outras regras de participação são combinados entre a empresa participante, as Associações Nacionais representantes das atividades e os gestores dos programas;
3) Solução Individualizada: esta alternativa é para empresas que realizam individualmente o processo de logística reversa de ponta a ponta: do recolhimento das embalagens após o consumo pelo cliente final à comprovação das suas ações para reciclagem.
4) Termo de Compromisso: É um documento que oficializa o comprometimento de todos os envolvidos no desenvolvimento de um sistema de logística reversa de embalagens de forma a comprovar o atingimento das metas estabelecidas de todas as empresas aderentes. Até o ano desta publicação (2020) esta opção era apenas para empresas que trabalhavam exclusivamente com embalagens de aço, pois o Rio de Janeiro ainda não possuía Termo de Compromisso Estadual para a Logística Reversa de Embalagens em Geral. O Termo de Compromisso Nacional para Implantação do Sistema de Logística Reversa de Embalagens de Aço tem custos e outras regras de participação combinados entre a empresa e a gestora do programa, a Prolata.
Quais são os principais meios para comprovação da logística reversa no Rio de Janeiro?
Os principais meios de comprovação da logística reversa de embalagens atualmente são os investimentos na cadeia de reciclagem ou compra de créditos de reciclagem:
Investimento na cadeia de reciclagem
O investimento na cadeia de reciclagem se dá via investimento coletivo no aparelhamento e estruturação de cooperativas de materiais recicláveis, por parte das empresas. O quantitativo de resíduos de embalagem pós-consumo efetivamente comercializado para recicladores por estas cooperativas conta como resultado da logística reversa. Esta modalidade foi a adotada, por exemplo, na primeira fase do Acordo Setorial de Embalagens em Geral.
Compra de créditos de reciclagem
Como citamos anteriormente, os créditos de reciclagem são adquiridos com certificadoras independentes que trabalham com operadores localizados no Estado do Rio de Janeiro. Através das notas fiscais geradoras dos créditos, comprova-se que a triagem do material foi realizada no Estado e de fato enviada à reciclagem. Esta é a modalidade em que a solução para certificação de logística reversa da Polen se enquadra: a Plataforma Online de Créditos de Logística Reversa.
Cumpra hoje a logística reversa de embalagens no Rio de Janeiro!
Dentre as opções da logística reversa, os créditos de reciclagem possuem destaque pois representam uma solução prática, eficaz e menos custosa para as empresas. Por sua vez, entre as certificadoras, a Polen apresenta uma solução inovadora, premiada e com outros diferenciais para as empresas: a Plataforma de Logística Reversa.
De forma a tornar o processo mais seguro, é aplicado um processo de auditoria de parâmetros e condições de trabalho, análise do histórico de volumes transacionados e checagem de alvarás e licenças em todas as cooperativas parceiras da Polen.
A aplicação da tecnologia Blockchain se torna o grande diferencial já que transforma as informações contidas nas Notas Fiscais Eletrônicas em "ativos digitais" totalmente rastreáveis e impossíveis de serem duplicados - devido às características da tecnologia -, garantindo a imutabilidade e transparência de todo o processo de certificação. Dessa forma, os Créditos no portfólio da Polen são baseados em notas fiscais de empresas auditadas, com volumes auditados e garantia de uso único do volume da nota para uma única empresa.
Com apenas alguns cliques na plataforma, é possível tornar mais rápido e prático o processo de obtenção de crédito e remuneração de parceiros, já que pode ser executado de forma totalmente digital. Os dados da transação no sistema são ordenados e apresentados, para que as partes interessadas possam comunicar aos stakeholders (internos e externos) suas ações para promover a cadeia da reciclagem no Brasil.
Ao realizar a logística reversa conosco, sua empresa ainda recebe o Selo Polen, certificação ambiental que garante a compensação do impacto das embalagens, e um QR Code que leva para uma página personalizada com o relatório das ações que sua empresa realiza para mitigar os impactos das suas embalagens (os benefícios variam pelo plano escolhido). Ambos podem ser aplicados nos produtos para que seja ainda mais fácil apresentar seus resultados e interagir com seu consumidor.
O prazo para declaração do ADE, como citado anteriormente, é anualmente no dia 31 de Março. A Polen, como empresa carioca, possui muitos operadores parceiros e créditos no território fluminense. Se sua empresa se encaixa na Lei Estadual e está enfrentando dificuldades para seu cumprimento, não perca tempo! Entre em contato agora mesmo através do formulário abaixo ou solicite uma proposta pelo nosso site. Daremos o suporte necessário para sua empresa se enquadrar na lei a tempo e preencher os documentos online!

Webinar Summit Hidrogênio Verde: Oportunidades e desafios para o Brasil
Webinar Summit Hidrogênio Verde: Oportunidades e desafios para o Brasil que será nos dias 28, 29 e 30 de novembro de 2022
Webinar Summit Hidrogênio Verde: Oportunidades e desafios para o Brasil
Quais serão os impactos da guerra Rússia/Ucrânia sobre as fontes renováveis de energia no Brasil e no mundo? O que a COP27 deve representar em um cenário em que muitos países europeus já dão sinais claros de que vão descumprir as metas do acordo de Paris?

​Como a discussão sobre a política de mudanças climáticas terá impacto sobre o cenário energético internacional e geopolítico? Como o hidrogênio verde a partir de fontes renováveis deverá ganhar espaço no mundo e como o Brasil poderá se beneficiar dessa pauta? Estas e outras perguntas serão respondidas no Summit Hidrogênio Verde que será realizado nos dias 28, 29 e 30 de novembro de 2022.

Palestras:
28.11.2022 - 10h - O Brasil no Cenário Macroeconômico e Internacional
29.11.2022 - 10h - Os Investimentos no Brasil em Hidrogênio Verde
30.11.2022 - 10h - Como os Portos do Nordeste Estão Criando Projetos Pioneiros

Para mais informações: https://www.dialogoscapitais.com.br/?utm_campaing=digital_summit_h2_nov22_email_01&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

Curso de Especialização Engenharia Sanitaria e Ambiental 2023
Estão abertas as inscrições do curso de especialização de engenharia sanitaria e ambiental na UERJ.
Curso de Especialização Engenharia Sanitaria e Ambiental 2023
A partir do próximo dia 21/11 (segunda) estarão abertas as inscrições para a nova turma do Curso de Especialização em Engenharia Sanitária e Ambienta (CESA) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Criado em 1973, o curso é destinado a engenheiros, arquitetos, agrônomos, geólogos, geógrafos, oceanógrafos, biólogos e químicos. As aulas focam na solução dos problemas de controle da poluição e degradação do ambiente; abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos sanitários, tratamento e destino final de resíduos sólidos urbanos; além de abordar o desenvolvimento de projetos, instalação de sistemas de proteção ambiental e de como operar e avaliar os resultados de obras de infraestrutura.

Serão oferecidas 40 vagas, incluindo as reservadas a cotistas, conforme a Lei Estadual n°6.914/2014.

O candidato deverá fazer sua inscrição na página do Centro de Produção da UERJ - CEPUERJ. (www.cepuerj.uerj.br)
Mais informações: cesa@eng.uerj.br

Veja o edital: http://www.eng.uerj.br/publico/anexos/1668629266/EDITAL_TURMA_2023_(1).pdf


JPS-SP promove webinar sobre desenvolvimento sustentável
https://www.youtube.com/user/ABESDN
O webinar é gratuito e será transmitido no canal da ABES-SP no youtube.
JPS-SP promove webinar sobre desenvolvimento sustentável
O Programa Jovens Profissionais do Saneamento (JPS), da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES-SP), promoverá, no dia 16 de novembro, quarta-feira, às 18h, o Webinar O desenvolvimento sustentável e a história no século XXI.

O evento virtual será moderado pela coordenadora do JPS-SP, Maria Fernanda Garrubo Bentubo, e contará com uma apresentação do coordenador estratégico do Climate Reality Project-Brasil e professor da PUC/RJ, Sergio Besserman Vanna.

O webinar é gratuito e será transmitido no canal da ABES-SP no youtube.

Coleta seletiva da Uerj Maracanã
Novos procedimentos para a coleta seletiva. Prefeitura do Campus Maracanã
Coleta seletiva da Uerj Maracanã
O Prefeito dos Campi informa:
Cada unidade ficará responsável pela segregação do resíduo reciclável, ficando a Prefeitura dos Campi responsável pelo recolhimento periódico seja por meio da empresa contratada para limpeza predial, seja por meio de outros funcionários terceirizados;
As unidades deverão solicitar à Prefeitura dos Campi a retirada do resíduo reciclável, preferencialmente, a cada 15 (quinze) dias ou conforme necessidade, por meio dos endereços de correio eletrônico prefei@uerj.br ou uerj.prefei@gmail.com, ou ainda, para as unidades que possuem acesso, pelo GLPI;
Não é necessário abertura de processo no SEI para solicitar a coleta de resíduos recicláveis;
Em momento oportuno a Prefeitura juntamente com a Cooperativa que firmou o Termo de Cooperação com a UERJ promoverá treinamento ou palestras de sensibilização e orientações gerais sobre o programa;
Os resíduos recicláveis devem ser entregues apenas aos funcionários terceirizados designados para coleta de resíduos recicláveis, que se identificarão no momento da coleta, ou ao prestador de serviço, lotado na Prefeitura dos Campi, responsável pela gestão ambiental.
A segregração dos resíduos recicláveis gerados em áreas cedidas a terceiros por meio de Termo de Permissão de Uso de Espaço (cantinas, por exemplo), serão de responsabilidade dos permissionários e a retirada dos resíduos, responsabilidade da Prefeitura dos Campi.
Em relação aos resíduos gerados no campus Maracanã, a coleta nas áreas comuns será de responsabilidade da Prefeitura dos Campi.
A Prefeitura dos Campi se coloca à disposição por meio de sua Assessoria para dirimir quaisquer dúvidas que surjam quanto à implementação da coleta seletiva solidária na UERJ;

Os materiais aceitos para reciclagem são os exemplificados na lista abaixo:
Papel
Jornais, revistas, caixas, papelão, formulários de computador, folhas de caderno, cartolinas, cartões, envelopes, fotocópias, folhetos e impressos em geral entre outros.
Plástico
Tampas, potes de alimentos, frascos, utilidades, embalagens, garrafas, recipientes para Plástico produtos de higiene e limpeza, PVC, tubos e conexões, sacos plásticos em geral, engradados, baldes e poliestireno expandido (isopor®), entre outros.
Vidro
Tampas, potes, frascos, garrafas de bebidas, copos e embalagens em geral.
Metal
Latas de alumínio, latas de aço, tampas, ferragens, canos, sucatas ferrosas e não ferrosas, esquadrias e molduras.
Outros
Lâmpadas LED, insumos e sucatas de eletroeletrônicos.

Projeto Integra Uerj
Projeto Integra Uerj vai atualizar Política de Inovação, reunindo metodologias de diversas áreas do conhecimento.

Em encontro no dia 6 de julho no auditório da Reitoria, os professores que comandam as cinco células do projeto “Integra Uerj” apresentaram as metodologias e estudos de caso que estão desenvolvendo nas áreas de Meio Ambiente, Saúde, Educação, Tecnologia e Empreendedorismo / Legislação.

Saiba mais sobre cada uma das 5 células do projeto Integra UERJ no link: https://www.uerj.br/noticia/projeto-integra-uerj-vai-atualizar-politica-de-inovacao-reunindo-metodologias-de-diversas-areas-do-conhecimento/
Projeto Integra Uerj

Programa de Logística Sustentável - TCU
Programa de Logística Sustentável
O Programa de Logística Sustentável do TCU (PLS-TCU), conforme diretrizes da Resolução-TCU nº 268/2015, expressa de maneira estruturada as ações, iniciativas e indicadores de logística sustentável adotados pelas unidades, considerando em seu processo de coordenação de informações as diversas etapas que compõem o processo de atuação sustentável do TCU.
Link para a matéria: https://portal.tcu.gov.br/sustentabilidade/programa-de-logistica-sustentavel.htm
Programa de Logística Sustentável - TCU
Programa de Logística Sustentável
O Programa de Logística Sustentável do TCU (PLS-TCU), conforme diretrizes da Resolução-TCU nº 268/2015, expressa de maneira estruturada as ações, iniciativas e indicadores de logística sustentável adotados pelas unidades, considerando em seu processo de coordenação de informações as diversas etapas que compõem o processo de atuação sustentável do TCU.

O PLS-TCU também reflete as diretrizes estabelecidas no Plano Estratégico (PET), no qual são incorporados indicadores de gestão, estratégias de atuação do Tribunal e valores institucionais. Dentre os princípios estratégicos, destaca-se o alinhamento de toda organização ao processo de planejamento, conferindo-se assim maior governança.

Nos termos da Resolução-TCU nº 305/2018, as ações elencadas em cada PLS são coordenadas pela Adgedam.

O monitoramento das ações é realizado pelo Seamb, unidade vinculada à Adgedam, que considera dados de uso de ferramenta Business Inteligence (B.I.), utilizada nos painéis estratégicos disponíveis no Portal do TCU, bem como levantamentos realizados nas unidades.

As ações são avaliadas considerando-se os indicadores de desempenho das metas. Entretanto, o monitoramento também pode evidenciar resultados de ações pontuais ou intervenções geradas pelas unidades responsáveis e/ou envolvidas.

Programa de Logística Sustentável do TCU (PLS) - período 2016 a 2020
Monitoramento (2016 a 2020)
Programa de Logística Sustentável do TCU (PLS) - período 2021 a 2025
Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos do TCU (PGRS)
Tribunal de Contas da União

Inscrições para a turma 03/2022 do curso EaD A3P

O Programa Agenda Ambiental na Administração Pública - A3P divulga o período de inscrições da turma 03/2022 do curso da A3P no portal de educação à distância do Ministério do Meio Ambiente. Para acessar o portal: https://ead.mma.gov.br/mod/page/view.php?id=9412
Inscrições para a turma 03/2022 do curso EaD A3P
O Programa Agenda Ambiental na Administração Pública - A3P divulga o período de inscrições da turma 03/2022 do curso da A3P no portal de educação à distância do Ministério do Meio Ambiente. Para acessar o portal, clique aqui.

O curso da A3P tem carga horária de 20h, sem instrutoria. Dessa forma os interessados podem realizar o curso no horário que for mais conveniente. Para aqueles que concluírem o curso com nota igual ou superior à 60% será concedido certificado.

As inscrições podem ser realizadas de 06 a 17 de junho de 2022, clicando na aba "Inscrições Abertas". Ressaltamos que o curso é gratuito.

Programa Cidades Sustentáveis
O Programa Cidades Sustentáveis (PCS) é uma agenda de sustentabilidade urbana que incorpora as dimensões social, ambiental, econômica, política e cultural no planejamento municipal.
Esse programa oferece ferramentas Confira!
https://www.cidadessustentaveis.org.br/inicial/home
Programa Cidades Sustentáveis
http://www.cogere.uerj.br

Programa Campus da UERJ sobre Lixo eletrônico (e-lixo)
Em todo o mundo, são produzidas mais de 44 milhões de toneladas de lixo eletrônico por ano.
O que isso acarreta para a saúde da humanidade e do planeta? Como deveria ser o descarte correto?
Saiba disso e muito mais sobre o e-lixo nesse Programa Campus!

Link para o vídeo: https://www.uerjcomrj.uerj.br/index.php/2022/04/lixo-eletronico-campus/
Programa Campus da UERJ sobre Lixo eletrônico (e-lixo)

Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (SINIR) - nova plataforma
Uma nova versão do Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos, o SINIR+, foi lançada nesta quarta-feira (13), pelo Ministério do Meio Ambiente. A ferramenta é mais moderna e traz mapas 3D, informações interativas e painéis que detalham a gestão dos resíduos sólidos em todo o País.
Link: https://meuresiduo.com/geral/sinir-e-lancado-pelo-mma-portal-com-informacoes-detalhadas-sobre-a-gestao-dos-residuos-solidos-em-todo-o-pais/
Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (SINIR) - nova plataforma

Plano Nacional de Resíduos Sólidos - Planares
Novo Decreto n° 11.043/2022, publicado no dia 14 de abril, aprova o Plano Nacional de Resíduos Sólidos - Planares.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída pela Lei nº 12.305/2010, estabeleceu em seu Art. 15° o conteúdo mínimo para o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, cabendo sua elaboração à União, sob a coordenação do Ministério do Meio Ambiente. Portanto, desde a publicação da PNRS, em 2010, é aguardada a publicação do Plano Nacional de Resíduos Sólidos.

O Planares apresenta em seu conteúdo: diagnóstico, cenários, metas, diretrizes, estratégias e ações que visão a melhoria da gestão e do gerenciamento de resíduos sólidos no Brasil.

Confira o documento completo:
https://drive.google.com/file/d/1TdlIJNQ01TyVZ6wEb9B19VSacBjAKOU-/view?usp=sharing
Plano Nacional de Resíduos Sólidos - Planares

Dia 22 de Março. Dia Mundial da Água
Origem e importância do Dia Mundial da Água
Diante da importância da água para a nossa sobrevivência e da necessidade urgente de manter esse recurso disponível, surgiu o Dia Mundial da Água. Essa data foi criada em 1992 pela Organização das Nações Unidas (ONU) e visa à ampliação da discussão sobre esse tema.
No dia 22 de março de 1992, a ONU, além de instituir o Dia Mundial da Água, divulgou a Declaração Universal dos Direitos da Água, que é ordenada em dez artigos.
Dia 22 de Março. Dia Mundial da Água
Origem e importância do Dia Mundial da Água
Diante da importância da água para a nossa sobrevivência e da necessidade urgente de manter esse recurso disponível, surgiu o Dia Mundial da Água. Essa data foi criada em 1992 pela Organização das Nações Unidas (ONU) e visa à ampliação da discussão sobre esse tema.
No dia 22 de março de 1992, a ONU, além de instituir o Dia Mundial da Água, divulgou a Declaração Universal dos Direitos da Água, que é ordenada em dez artigos.Veja a seguir alguns trechos dessa declaração:

1- A água faz parte do patrimônio do planeta;

2 - A água é a seiva do nosso planeta;

3 - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados;

4 - O equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos;

5 - A água não é somente herança de nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores;

6 - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo;

7 - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada;

8 - A utilização da água implica respeito à lei;

9 - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social;

10 - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.

SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "22 de março – Dia Mundial da Água"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-nacional-da-agua.htm. Acesso em 22 de março de 2022.

Ranking do saneamento básico no Brasil
Ranking do saneamento básico: veja quais são as grandes cidades com os melhores e os piores serviços do país
Estudo do Instituto Trata Brasil avalia os indicadores de saneamento básico dos 100 maiores municípios do Brasil. Cidades de São Paulo, Paraná e Minas Gerais ocupam as primeiras posições, enquanto que cidades do Rio de Janeiro e de estados das regiões Norte e Nordeste estão entre as últimas.

https://g1.globo.com/economia/noticia/2022/03/22/ranking-do-saneamento-basico-veja-quais-sao-as-grandes-cidades-com-os-melhores-e-os-piores-servicos-do-pais.ghtml?utm_source=whatsapp&utm_medium=share-bar-mobile&utm_campaign=materias
Ranking do saneamento básico no Brasil

Novo decreto propõe mudanças na PNRS
No dia 12 de Janeiro foi publicado o Decreto Federal nº 10.936/2022, que regulamenta a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída pela Lei Federal nº 12.305 do ano de 2010.

Com relação à Logística Reversa, esse novo decreto traz mudanças importantes como a criação do Programa Nacional de Logística Reversa, a instituição do Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR) e o conteúdo mínimo dos atos infralegais e contratuais regulamentadores dos sistemas de logística reversa.
Novo decreto propõe mudanças na PNRS
Leia a notícia completa no link: https://www.creditodelogisticareversa.com.br/post/m-confira-o-que-muda-na-politica-nacional-de-residuos-solidos-com-o-novo-decreto?utm_campaign=Conte%C3%BAdos%20Semanais%20Blog%20CLR&utm_source=email&utm_medium=link-Blog&utm_term=log%C3%ADstica%20reversa&utm_content=Confira%20o%20que%20muda%20na%20Pol%C3%ADtica%20Nacional%20de%20Res%C3%ADduos%20S%C3%B3lidos%20com%20o%20novo%20decreto

Consulta pública para regulamentação do Sistema de Logística Reversa no RJ
No dia 7 de março de 2022 a Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade abriu para consulta pública a minuta do decreto de regulamentação do Sistema de Logística Reversa do Estado do Rio de Janeiro.
A sociedade poderá enviar contribuições para a versão atual do texto até o dia 23/03 pelo e-mail: assjur@ambiente.rj.gov.br.

Link o documento: https://extranet.inea.rj.gov.br/wp-content/uploads/2022/03/Minuta_de_Decreto_Regulamentador_da_Logistica_Reversa__final_.docx.pdf
Consulta pública para regulamentação do Sistema de Logística Reversa no RJ

Anuário da Reciclagem 2021
A dura realidade vivida pelas organizações de catadores(as) de materiais recicláveis no Brasil é retratada no anuário da reciclagem de 2021.
Levantamento realizado pela Associação Nacional de Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis (ANCAT) e pelo Instituto Pragma apresenta dados importantes do volume e tipos de materiais recicláveis recuperados, o quantitativo de organizações de catadores no país, renda média de seus associados e o faturamento anual dessas organizações.

Confira a notícia completa no link: https://meuresiduo.com/geral/anuario-da-reciclagem-2021-retrata-a-realidade-de-catadoresas-de-materiais-reciclaveis-no-brasil/
Anuário da Reciclagem 2021

Decreto n°10.936 - Nova regulamentação sobre os Resíduos Sólidos
Novo decreto, publicado no dia 12 de Janeiro de 2022, regulamenta a Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída pela Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010.
Esse decreto traz critérios e procedimentos mais claros e objetivos, que contribuirão para acelerar o encerramento dos lixões, atrair investimentos e aumentar a reciclagem e outras formas de destinação final ambientalmente adequada de resíduos sólidos.

Confira: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.936-de-12-de-janeiro-de-2022-373573578
Decreto n°10.936 - Nova regulamentação sobre os Resíduos Sólidos

Selo ODS para Instituições de Ensino Superior
As Instituições de Ensino Superior (IES) do Brasil são convidadas para deliberar sobre a implementação da Agenda 2030 e da construção coletiva de um Selo ODS.
O Projeto Selo ODS para as IES brasileiras realiza consultas virtuais à comunidade acadêmica para alinhar esforços em prol da implementação da Agenda 2030, compreendendo singularidades e desafios dos territórios brasileiros.

Saiba mais em: https://gtagenda2030.org.br/2021/04/28/construindo-um-selo-ods-para-instituicoes-de-ensino-superior/
Selo ODS para Instituições de Ensino Superior

Lei que cria incentivo à Reciclagem é aprovada com vetos
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2021/12/09/lei-que-cria-acoes-de-incentivo-a-reciclagem-de-residuos-solidos-e-sancionada-com-vetosq

Lei que cria incentivo à Reciclagem é aprovada com vetos

GPS – Gestão Pública Sustentável: guia de indicadores para a gestão pública.
GPS – Gestão Pública Sustentável: guia de indicadores para a gestão pública. 2020. Disponível em: https://www.cidadessustentaveis.org.br/arquivos/Publicacoes/Guia_de_Indicadores_para_a_Gestao_Publica.pdf
GPS – Gestão Pública Sustentável: guia de indicadores para a gestão pública.

USP Recicla
O “USP Recicla – da Pedagogia à Tecnologia” é um programa permanente da Superintendência de Gestão Ambiental da Universidade de São Paulo, a qual tem a função de articular e facilitar sua implantação e promoção através de suas unidades e órgãos.
Disponível em: https://sites.usp.br/sga/acoes-da-sga/usp-recicla/
USP Recicla
Por meio de iniciativas educativas, informativas e de gestão integrada de resíduos, o USP Recicla busca transformar a Universidade de São Paulo em um bom exemplo de consumo responsável e de destinação adequada dos resíduos. O público prioritário do Programa é a Comunidade USP (estudantes, professores, pesquisadores, funcionários e visitantes). São aproximadamente 85.000 pessoas, das quais cerca de 15.000 se renovam a cada ano.

Na medida do possível, o USP Recicla também procura antede o público em geral por meio de:

atendimento a consultas telefônicas em São Carlos, Piracicaba e Ribeirão Preto
atendimento de consultas via correio eletrônico (recicla@usp.br);
atendimento a visitantes;
realização ou colaboração em eventos abertos à sociedade em geral;
apoio ou promoção de projetos para escolas (em Piracicaba e Ribeirão Preto)
formulação de parcerias com Prefeituras Municipais, organizações da sociedade civil e outras instituições.
O Programa está presente em 6 campi da USP e conta com a atuação direta de aproximadamente 500 pessoas entre docentes, funcionários e alunos. Partindo da noção de redes sociais, o USP Recicla possui uma estrutura organizativa cuja base são as comissões de unidades ou órgãos.


O Instituto Rever criou o Sistema de Logística Reversa de Embalagens em Geral (Sistema)
https://rever.org.br/quem-somos/institucional/
O Instituto Rever é uma associação de direito privado sem fins lucrativos, cuja finalidade é a atuação no âmbito nacional com foco no desenvolvimento sustentável, para otimizar e ampliar as iniciativas de responsabilidade social corporativa, incluindo, mas não se limitando, à gestão de resíduos sólidos e de logística reversa, com a missão de fortalecer alianças com os setores público e privado, inclusive do terceiro setor
O Instituto Rever criou o Sistema de Logística Reversa de Embalagens em Geral (Sistema)
O Instituto Rever criou o Sistema de Logística Reversa de Embalagens em Geral (Sistema), em maio de 2018, que é uma solução conjunta da indústria, do setor de coleta e da reciclagem para a adequação às regulamentações legais, fazendo uso de tecnologia, transparência e escala para diminuir o custo operacional do processo.Propósito
É papel do Instituto Rever informar e auxiliar as empresas e suas entidades representativas na operacionalização das exigências de logística reversa no cenário brasileiro, promovendo discussões técnicas para simplificar processos e operações de retorno e destinação final das embalagens após o uso pelo consumidor.

Para atingir seus objetivos, o Instituto Rever, poderá atuar de forma a:

a) catalisar e inspirar uma resposta multi-setorial aos desafios do desenvolvimento sustentável, envolvendo a sociedade civil, setor público e entidades privadas em iniciativas de desenvolvimento ambiental, social e econômico;

b) promover o associativismo e o sindicalismo como meios eficazes de enfrentar os desafios do desenvolvimento sustentável;

c) criar, implantar e gerir sistemas de logística reversa, bem como integrar ou gerir sistemas de logística reversa já existentes;

d) promover o desenvolvimento sustentável em todo território nacional, por meio de ações de fomento e aplicação da logística reversa e de defesa, preservação e conservação do meio ambiente;

e) promover a cultura, a educação e a conscientização ambiental da sociedade civil;

f) promover e estabelecer estudos e atividades visando a implantação de técnicas e diretrizes para a reinserção de produtos e embalagens em geral no ciclo produtivo;

g) emitir, comercializar e distribuir ao mercado certificados de reciclagem para o fomento da logística reversa;

h) incentivar ações de reciclagem e responsabilidade socioambiental no comércio, serviços e na indústria;


Mapeamento dos Fluxos de Recicláveis Pós-Consumo no Estado do Rio de Janeiro. Firjan 2021
A entrega do Mapeamento atende a demandas empresariais listadas no Mapa do Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro 2016-2025 e nas Agendas Regionais com os Municípios publicadas pela Firjan no primeiro semestre de 2021.
Disponível em: https://www.firjan.com.br/publicacoes/manuais-e-cartilhas/mapamento-dos-fluxos-de-reciclaveis-pos-consumo-no-estado-do-rio-de-janeiro.htm
Mapeamento dos Fluxos de Recicláveis Pós-Consumo no Estado do Rio de Janeiro. Firjan 2021

Contabilidade Ambiental
O relatório de Contabilidade Ambiental apresenta os principais conceitos e metodologias associadas à contabilidade ambiental.
Baixe o PDF através do link: https://drive.google.com/file/d/132Wo2YgLkZ2X6R5LwZN1DQ2vNM7UWhyk/view?usp=sharing
Contabilidade Ambiental

Novo Atlas do Saneamento no Brasil
IGBE lança novo Atlas do Saneamento no Brasil. Os dados contidos nele dimensionam os impactos de um saneamento ambiental desigual e ainda não universalizado no país.
Saiba mais: https://mundogeo.com/2021/11/24/ibge-lanca-novo-atlas-do-saneamento-no-brasil/
Novo Atlas do Saneamento no Brasil

Aprovado o projeto de lei de Incentivo à Reciclagem no Brasil
O Plenário do Senado aprovou a proposta da Câmara dos Deputados que cria uma política de incentivo às atividades de reciclagem.
O PL 6.545/2019 segue agora para sanção presidencial.

Saiba mais em: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2021/10/20/politica-de-incentivo-a-reciclagem-de-lixo-e-aprovada-na-cma-e-vai-a-plenario?fbclid=IwAR2o3ynRrmRJHZDxInkTKOrV52uWuaUcThIkLYDnTbJ3Q6bpQmQLpTYqxAw
Aprovado o projeto de lei de Incentivo à Reciclagem no Brasil

E-book Verde Urbano
O e-book "Verde Urbano" é o primeiro livro da Série “Eu, o meio ambiente e você” que traz temas científicos para serem popularizados.

Baixe o PDF do livro através do link: file:///C:/Users/User/Downloads/2021%20-%20Verde%20urbano.pdf
E-book Verde Urbano

Gestão de Resíduos Sólidos na UERJ
Projeto da Faculdade de Tecnologia da Uerj se destaca por ações sustentáveis na gestão de resíduos sólidos.

Confira a notícia completa no link: https://www.uerj.br/noticia/projeto-da-faculdade-de-tecnologia-da-uerj-se-destaca-por-acoes-sustentaveis-na-gestao-de-residuos-solidos/
Gestão de Resíduos Sólidos na UERJ

Agenda 2030. Relatório Luz 2021
Acesse o Relatório sobre o monitoramento da Agenda 2030 no Brasil https://gtagenda2030.org.br/relatorio-luz/relatorio-luz-2021/
Agenda 2030. Relatório Luz 2021

Programa Cidades Sustentáveis
O Programa (PCS) é uma agenda de sustentabilidade urbana.
Confira as principais notícias https://www.cidadessustentaveis.org.br/inicial/home
Programa Cidades Sustentáveis
O Programa Cidades Sustentáveis (PCS) é uma agenda de sustentabilidade urbana que incorpora as dimensões social, ambiental, econômica, política e cultural no planejamento municipal. Desde 2012, o PCS atua na sensibilização e mobilização de governos locais para a implementação de políticas públicas estruturantes, que contribuam para o enfrentamento da desigualdade social e para a construção de cidades mais justas e sustentáveis

A Política Nacional de Resíduos Sólidos e seus 10 anos de execução - E-book Gratuito
Organizadores: Valéria Bastos e Ubirajara Mattos
Link do E-book: https://www.letracapital.com.br/produto/a-politica-nacional-de-residuos-solidos-e-seus-10-anos-de-execucao/
A Política Nacional de Resíduos Sólidos e seus 10 anos de execução - E-book Gratuito
O e-book: A Política Nacional de Resíduos Sólidos e seus 10 anos de execução: balanço dos avanços e retrocessos tem como objetivo apresentar uma análise do panorama legal referente à política socioambiental voltada para a gestão integrada de resíduos sólidos – Lei nº 12.305/2010 –, após 10 anos de sua promulgação, verificando os avanços e retrocessos ocorridos ao longo dessa década.
Organizadores: Valéria Bastos e Ubirajara Mattos

Saiba onde descartar materiais recicláveis no município do Rio de Janeiro
https://prefeitura.rio/cidade/saiba-onde-descartar-materiais-que-nao-sao-recolhidos-na-coleta-seletiva-da-comlurb/
Saiba onde descartar materiais recicláveis no município do Rio de Janeiro

Eatado do RJ ganha 44 pontos de entrega voluntária de eletroeletrônicos
https://ciclovivo.com.br/planeta/desenvolvimento/rio-de-janeiro-ganha-44-pontos-de-entrega-voluntaria-de-eletroeletronicos/
Saiba onde descartar: https://www.greeneletron.org.br/eletronicos
Eatado do RJ ganha 44 pontos de entrega voluntária de eletroeletrônicos

Senso de urgência da Agenda 2030 é ainda maior com pandemia. Fonte: Notícia Sustentável. Em 5/8/2020
O senso de urgência para a execução da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável foi renovado diante dos efeitos da pandemia de Covid-19 no Brasil e no mundo, na avaliação do coordenador-residente da ONU no país, Niky Fabiancic. “Como sabemos, a Agenda 2030, com seus 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, foi o plano elaborado pelos 193 países-membros das Nações Unidas para a construção de um mundo mais justo e sustentável, que não deixe ninguém para trás”, lembrou.
Ver: https://www.noticiasustentavel.com.br/urgencia-agenda-2030-pandemia/
Senso de urgência da Agenda 2030 é ainda maior com pandemia. Fonte: Notícia Sustentável. Em 5/8/2020
Quando este plano foi acordado pelos países em 2015, com intensa liderança do Brasil, os países tinham consciência de que estavam discutindo os desafios mais urgentes enfrentados pela humanidade. Esses países aprovaram a Agenda 2030 com a certeza de que avançar no cumprimento dos 17 ODS era o caminho mais curto, justo e seguro para a superação desses desafios.”
Para Fabiancic, cinco anos após sua aprovação, o senso de urgência da execução desse plano foi renovado pela “gigantesca emergência sanitária que a pandemia de Covid-19 impôs ao mundo”.
“Temas que já estavam expressos na Agenda 2030 em 2015, como o acesso à água e a saneamento básico e a universalização dos serviços de saúde, se mostram imprescindíveis para a superação desta crise sem precedentes”, disse.
Relatório sobre os ODS
As declarações foram feitas na sexta-feira, 31 de julho, em Brasília (DF), durante audiência pública da Frente Parlamentar Mista em Apoio aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável do Congresso Nacional.
Na ocasião, foi lançado o IV Relatório Luz da Sociedade Civil sobre a Agenda 2030, produzido pelo Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para a Agenda 2030, o GT Agenda 2030 – coalizão formada por 51 organizações, fundações e movimentos brasileiros.
O documento é a única publicação no Brasil, organizado pela sociedade civil, que apresenta um panorama sobre como os 17 ODS estão sendo implementados no Brasil, país que foi um dos 193 signatários do acordo que deu origem à Agenda 2030, na ONU.

Clique aqui para acessar o relatório
“O Relatório Luz que está sendo lançado hoje nos alerta que não estamos avançando na implementação dos ODS na velocidade que precisamos. Isso não é uma novidade e nem é uma exclusividade do Brasil”, disse Fabiancic.

No início do ano, o secretário-geral da ONU, António Guterres, já havia feito um chamado para que esta fosse a Década de Ação, para que todo o mundo empreendesse mais esforços para tirar os ODS do papel.
“A pandemia nos mostra que essa união é imprescindível e que investir em saúde, educação, saneamento e na preservação do meio ambiente é estratégico. Parafraseando o secretário-geral, o mundo é tão forte quanto seu elo mais fraco.”
Segundo o coordenador-residente da ONU no país, a pandemia alcançou o Brasil, assim como toda a América Latina, em uma situação desfavorável, e a crise decorrente da pandemia agravou essa situação.
As desigualdades históricas são determinantes para a forma e a intensidade com que cada pessoa experimenta os efeitos da pandemia, disse. “As pessoas que já se encontravam em situação vulnerável foram mais duramente atingidas. Elas estão mais suscetíveis aos efeitos na saúde, já que têm menos condições de adotar as medidas de prevenção à doença, e muitas delas têm mais chance de desenvolver as formas graves da Covid-19.”
“Ao mesmo tempo, são esses grupos vulneráveis que sofrem mais com os efeitos socioeconômicos da pandemia. Trabalhadores informais, mulheres, indígenas, afrodescendentes, pessoas com deficiência são alguns dos grupos que que estão sentindo os piores efeitos da crise socioeconômica provocada pela pandemia.”
Impactos econômicos
O Produto Interno Bruto (PIB) da América Latina e do Caribe deve recuar 9,1% este ano – enquanto a queda prevista para o PIB brasileiro é de cerca de 9%. A pobreza deve chegar a mais de 37% da população da região, ou seja, 231 milhões de pessoas, enquanto 98 milhões de pessoas viverão em situação de pobreza extrema, segundo projeções da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal).

Fabiancic lembrou que o desemprego e a informalidade também devem aumentar, com o fechamento de 2,7 milhões de empresas, somando 44 milhões de pessoas sem emprego na região. No Brasil, a pobreza deve chegar a 25% da população, ou cerca de 50 milhões de pessoas, salientou.
“Portanto, a desigualdade, que já era intensa, deve ser acirrada. E com mais desigualdade, a tendência é termos desafios maiores em todas as áreas do desenvolvimento, como saúde, educação, trabalho e renda, lacunas de gênero, segurança alimentar, meio ambiente e crescimento econômico.”
Altos níveis de desigualdade são um empecilho para o desenvolvimento e estão associados a instabilidade econômica, corrupção, crises financeiras, aumento da criminalidade e condições de saúde ruins, disse Fabiancic.
“Precisamos quebrar esse ciclo e, para isso, precisamos ter dados confiáveis e oportunos, como estes do Relatório Luz. Portanto desejo parabenizar a todas as organizações que fizeram um grande esforço para a preparação deste relatório.”
As Nações Unidas, por meio da Cepal, têm algumas recomendações para que os países consigam quebrar o ciclo de desigualdade, entre elas, a implementação de programas de renda básica, que ajudarão inicialmente as famílias pobres a atravessar o período mais crítico da crise, disse Fabiancic.
Outras recomendações incluem a adoção de políticas sociais universais, de saúde e educação, ancoradas em reformas fiscais progressivas e distributivas, tanto nos impostos quanto nas despesas públicas. “Políticas desse tipo provocarão mudanças estruturais duradouras capazes de levar a região a um modelo de desenvolvimento mais inclusivo e sustentável”, disse.
Fabiancic lembrou que a geração de emprego e renda deve ser uma prioridade, principalmente por meio do apoio a pequenas e médias empresas. Também deve haver alinhamento de esforços pela redução da grande lacuna digital da região, como no acesso à Internet, que também favorecerá a redução de outras desigualdades e a geração de emprego e renda.
“Essas quatro recomendações têm um aspecto em comum: políticas fiscais e monetárias expansivas, que mantenham um período mais longo de investimentos que não seja interrompido por regimes de austeridade”, disse.
Futuro melhor
“Encorajamos o Congresso Nacional e a sociedade brasileira como um todo a se engajar nesta discussão para encontrar as soluções mais adequadas para que o Brasil construa um futuro melhor, com igualdade, inclusão e sustentabilidade.”
“Enxergamos o Sistema Nações Unidas como um catalisador de diálogos e seguimos à disposição do Brasil para facilitar essa grande conversa. Estou seguro de que com todo seu potencial e criatividade, o Brasil será capaz não apenas de encontrar soluções inovadoras para seus desafios, como também de contribuir para que todo o mundo emerja desta crise melhor do que antes”, concluiu Fabiancic.
Leia também: Reunião de líderes mulheres defende renascimento da economia para Agenda 2030
Leia também: Fórum da ONU avalia avanço dos ODS durante a pandemia
https://www.noticiasustentavel.com.br/urgencia-agenda-2030-pandemia/

Para quem não assistiu o I Simpósio de sensibilização em Biossegurança na UERJ assista no Youtube
Para assistir o evento, segue os links abaixo:
https://youtu.be/tOs8eX1fFB0 (Mesa redonda na parte da manhã)
https://youtu.be/rp-MKBz-F98 (Mesa redonda na parte da tarde)
Para quem não assistiu o I Simpósio de sensibilização em Biossegurança na UERJ assista no Youtube

I SIMPÓSIO DE SENSIBILIZAÇÃO EM BIOSSEGURANÇA DO CBI/UERJ

Veja a Programação completa do evento que contará com a presença de representantes de instituições externas e de setores da UERJ.

Data: 30-11-2020
Horário: 9h às 16h
Link do evento: https://youtu.be/tOs8eX1fFB0

Link de inscrição:
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeoIgPK0WduEXLYZWUH_209S62p6DuwGChY2xwiLRjQ0y1ljQ/viewform?vc=0&c=0&w=1&flr=0&gxids=7628

Confira e divulgue! ☣️

#uerj #ibrag #uerjresiste @cbi.uerj @cabiouerj
https://www.instagram.com/p/CH0khHzpxAo/?igshid=1foejeha9rx7s
I SIMPÓSIO DE SENSIBILIZAÇÃO EM BIOSSEGURANÇA DO CBI/UERJ

AGENDA 2030 NA UERJ: UM MOSAICO. Dias 24 e 26 de novembro. Confira no link acima e participe
UERJ NA AGENDA 2030 – UM MOSAICO
Assista no link: http://www.agenda2030nauerj.org/hestia-front/
Pretende contribuir para a ampliação de pontes entre múltiplas ilhas de excelência acadêmica já existentes na UERJ, visando a construção coletiva de um mosaico de ações interdisciplinares de ensino, pesquisa e extensão, em prol de metas constantes da Agenda 2030
AGENDA 2030 NA UERJ: UM MOSAICO. Dias 24 e 26 de novembro. Confira no link acima e participe

SEMANA LIXO ZERO - De 23 de outubro à 1 de novembro de 2020
O instituto promove nacionalmente a Semana Lixo Zero na última semana de Outubro. Inscrições para participar do evento no link: https://www.semanalixozero.com.br/
A Semana Lixo Zero é um convite à sociedade para a reflexão sobre o consumo e a responsabilidade pelos resíduos proveniente deste. E formada por diversas ações como: Reuniões, Campanhas, Seminários, Fóruns, Congressos, Mostras, Ações (Caminhadas, peladas, limpezas, etc…), workshops entre outros.
Tem sido um momento de reflexão e ação muito importante para a difusão e aplicação do conceito LIXO ZERO.
A SEMANA ocorre atualmente em mais de 10 cidades, quatro estados e dois países (Brasil e Uruguai).
Caso tenha interesse em promover em sua cidade ou participa entre em contato via contato@ilzb.org

SEMANA LIXO ZERO - De 23 de outubro à 1 de novembro de 2020

AGENDA 2030 NA UERJ. DIA 8 DE OUTUBRO. SAIBA MAIS: http://www.agenda2030nauerj.org/hestia-front/
No dia 8 de outubro, será realizada, no Teatro Odylo Costa, filho, a AGENDA 2030 na UERJ, com o objetivo de promover debates em torno dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), plataforma multilateral da ONU para promoção de uma vida digna, dentro dos limites do planeta. Tomando como eixo as questões cruciais ligadas ao meio ambiente, o debate buscará as conexões com saúde, educação e justiça social, entre outros ODS. Colocará em foco, sobretudo, a atuação da universidade na produção de conhecimento necessário à resolução dos problemas nas diversas áreas abarcadas pela Agenda 2030, que propõe a indivisibilidade das dimensões econômicas, sociais e ambientais do desenvolvimento.

http://www.agenda2030nauerj.tk/inscricoes/
AGENDA 2030 NA UERJ. DIA 8 DE OUTUBRO. SAIBA MAIS: http://www.agenda2030nauerj.org/hestia-front/
No dia 8 de outubro, será realizada, no Teatro Odylo Costa, filho, a AGENDA 2030 na UERJ, com o objetivo de promover debates em torno dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), plataforma multilateral da ONU para promoção de uma vida digna, dentro dos limites do planeta. Tomando como eixo as questões cruciais ligadas ao meio ambiente, o debate buscará as conexões com saúde, educação e justiça social, entre outros ODS. Colocará em foco, sobretudo, a atuação da universidade na produção de conhecimento necessário à resolução dos problemas nas diversas áreas abarcadas pela Agenda 2030, que propõe a indivisibilidade das dimensões econômicas, sociais e ambientais do desenvolvimento.

Na parte da manhã, a partir das 10h, haverá uma introdução a esses temas pelo professor Eduardo Faerstein, do Instituto de Medicina Social (IMS), seguida de mesa-redonda com o reitor da UERJ, Ruy Garcia Marques, o presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Luiz Davidovich, a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, e representante da ONU, Roberta Caldo. A mesa será coordenada pelo professor Israel Felzenszwalb, do Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes (IBRAG).

Na mesa-redonda da tarde, às 14h, a discussão será coordenada por Leticia Cotrim, da Faculdade de Oceanografia (FAOC) e contará com a presença de pesquisadores que apresentarão o quadro de suas áreas em relação aos ODS: Elisa Reis (socióloga, UFRJ), Paulo Gadelha (Ciência & Tecnologia, Fiocruz), Eduardo Faerstein (epidemiólogo, UERJ) e Mercedes Bustamante (ecóloga, UnB). Como um dos produtos do evento, será publicado pela EdUerj um e-book, com as apresentações dos participantes, além de entrevistas e bibliografia sobre o tema.

As inscrições estão abertas no site do evento.
http://www.agenda2030nauerj.tk/inscricoes/

Conheça os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) - Agenda 2030
https://www.youtube.com/watch?v=_3ejiX6AvLY
Outras informações ver também: http://www.agenda2030.org.br/sobre/
Conheça também os indicadores de ODS pelo IBGE: https://ods.ibge.gov.br/
Conheça os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) - Agenda 2030

#educa - 2019 sustentável no canal Multirio
#educa - 2019 sustentável na Multirio
O economista Sergio Besserman e a professora de Ciências Cilene Mara, da E.M. Profª Myrthes Wenzel (10ª CRE), em Guaratiba, falam sobre ações individuais e coletivas que podem ser feitas para melhorar a condição ambiental do planeta.
Download exclusivo para professores da SME-RJ. Faça seu login.
http://www.multirio.rj.gov.br/index.php/assista/tv/14661-2019-sustent%C3%A1vel
#educa - 2019 sustentável no canal Multirio

Gestão de Resíduos na UERJ
Medidas permitem descarte adequado dos resíduos do campus Maracanã
Ciente de sua responsabilidade socioambiental, a UERJ retomou o projeto de gerenciamento de resíduos. Através da Prefeitura dos Campi, estão sendo mapeadas fontes geradoras de resíduos, promovendo uma organização no abrigo existente e, com recursos próprios, realizando o correto descarte deste material. As ações foram iniciadas em 2017 e estão sendo realizadas de forma contínua, sendo incorporada à Prefeitura essa prestação de serviço.
Link da matéria: http://www.prefeitura.uerj.br/?p=833
Gestão de Resíduos na UERJ
Por: Prefeitura dos Campi
Gestão de Resíduos na UERJ
Medidas permitem descarte adequado dos resíduos do campus Maracanã: Ciente de sua responsabilidade socioambiental, a UERJ retomou o projeto de gerenciamento de resíduos. Através da Prefeitura dos Campi, estão sendo mapeadas fontes geradoras de resíduos, promovendo uma organização no abrigo existente e, com recursos próprios, realizando o correto descarte deste material. As ações foram iniciadas em 2017 e estão sendo realizadas de forma contínua, sendo incorporada à Prefeitura essa prestação de serviço.

Resíduos Químicos
Foi realizado um mapeamento no Instituto de Química (IQ) e no Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes de Biologia (IBRAG), os principais geradores. A existência de um passivo de 3,66 toneladas de resíduos químicos foi observada e, a partir desse levantamento e de visitas aos laboratórios, também foram observadas situações de inadequação estrutural e de falta de procedimentos quanto à embalagem e manuseio correto destes resíduos. Após essa avaliação, eles puderam então ser destinados propriamente.
Em função dessas observações, também foi elaborada e disponibilizada uma cartilha com orientações diversas para os usuários como processos de tratamento; embalagens adequadas; compatibilidade química e segurança básica em laboratório a fim de uniformizar o processo de descarte de resíduos. Além de reduzir os riscos de acidente, a segregação correta dos resíduos reduz também os custos de tratamento.

Resíduos Biológicos
Através desse mapeamento inicial, foi verificada a existência de pequenos passivos no DESSAUDE e na UnATI, bem como em alguns laboratórios do Instituto de Química e do Instituto de Biologia, para os quais foi viabilizado o descarte adequado. Além disso, através de um esforço em conjunto com a gestão de resíduos do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE), foi formalizado o encaminhamento de resíduos biológicos da Faculdade Enfermagem, da Faculdade de Odontologia, do IBRAG e da Faculdade de Ciências Médicas ao abrigo do Centro Biomédico. Após o correto acondicionamento, serão descartados juntamente com os resíduos do hospital. Há outra uma parceria em andamento, também com o HUPE, para o descarte dos resíduos provenientes da campanha de doação de medula óssea que ocorreu em 2018.

Lâmpadas Fluorescentes
Lâmpadas fluorescentes fora de uso também receberam atenção especial. Os administradores de todas as unidades da UERJ enviaram informações sobre o quantitativo desse material que, ao fim das avaliações, somaram mais de 25 mil lâmpadas. Depois da avaliação, as lâmpadas estão sendo transferidas de suas unidades para serem estocadas num abrigo provisório no Campus Maracanã. O maior passivo de lâmpadas se encontrava no Pavilhão João Lyra Filho (terraço do bloco E), mas já foram retiradas e destinadas para empresa devidamente licenciada para realização da reciclagem do resíduo.

Paralelamente a esse processo, entrou em vigor o edital de eficiência energética, celebrado junto ao grupo Light. O projeto está em operação e, recentemente, foram destinadas à reciclagem 14.800 lâmpadas fluorescentes. Outro fator importante é o mapeamento, já em andamento, de todas as outras unidades do campus. O objetivo é traçar um plano de ação que atenda a todo o campus Maracanã.

Resultados da gestão
As ações têm gerado resultados positivos. A mobilização de pessoas envolvidas na geração dos resíduos é um deles. Esse engajamento permite que ações corretivas possam ser realizadas de maneira efetiva e mudem a relação dos geradores com os resíduos perigosos. Além disso, o controle de movimentação interna e externa está ocorrendo de forma eficaz, já que os materiais passam por rastreamento e as informações são repassadas às chefias de departamento. A destinação adequada através de uma empresa licenciada e da cooperação dos laboratórios reduz os riscos e dá a transparência e a rastreabilidade necessárias ao processo. Dessa forma, a instituição atende à legislação ambiental e dá tranquilidade a seus gestores no que se refere aos resíduos perigosos.

As ações ainda não tiveram um fim. As próximas medidas compreendem o mapeamento dos resíduos das demais unidades do campus Maracanã e a elaboração de Políticas de Descarte e de Gestão Ambiental, ferramentas fundamentais à institucionalização do Programa de Gerenciamento de Resíduos da UERJ (PGRS).


Sobre o Autor: Prefeitura dos Campi, administrator
A Prefeitura dos Campi é o setor responsável pela: segurança de bens patrimoniais, transporte de pessoas e bens, conservação, limpeza, portarias, elevadores, controle do uso dos espaços, controle do parqueamento, jardinagem, realização e fiscalização de obras e serviços de manutenção nas instalações elétricas, telefônicas, hidráulicas, de refrigeração e de gás, etc. Além de estudos e projetos de arquitetura e instalações. Tudo isso para aprimorar a experiência dos diversos públicos que compõem a UERJ


EcoDicas – O que você pode fazer
http://autossustentavel.com/2013/01/ecodicas-o-que-voce-pode-fazer.html
Aqui você encontra dicas preciosas…pequenas escolhas que podem parecer insignificantes, mas que são reais e estão diretamente ligadas a cada um de nós e ao nosso dia a dia. Muitas das ideias contidas aqui são apenas exemplos de pensamentos que devemos ter naturalmente, e que juntos formam algo maior: a nossa Consciência Ecológica.
EcoDicas – O que você pode fazer
Evite o desperdício de papel e contribua para a redução do corte de árvores e do lançamento dos gases que formam o efeito estufa. Use o outro lado dos papéis como rascunho;
Utilize a água somente o necessário. Só 2,5% da água do Planeta Terra é doce e destes, somente 0,01% é utilizável pelo homem. Portanto, nunca lave uma calçada utilizando uma mangueira. Use um balde;
Deixe o carro na garagem e utilize o transporte coletivo e a bicicleta, quando possível. Dê preferência a combustíveis como o álcool e o biodiesel. Faça revisões periódicas no seu veículo para reduzir as emissões de poluentes;
Ajude a recuperar o verde de sua cidade. Plante árvores no seu quintal, na sua propriedade rural e até mesmo em áreas públicas;
Evite o desperdício de água. Feche sempre a torneira quando não estiver em uso. Em áreas sujeitas a secas prolongadas, armazene água. E arrume as torneiras que estão pingando. Uma torneira pingando desperdiça mais de 40 litros de água por dia;
Economize energia. Troque lâmpadas incandescentes por fluorescentes, apague luzes desnecessárias, desligue aparelhos domésticos quando não estiverem em uso e compre eletrodomésticos classificados como nível A em eficiência energética;
Não compre mais que o necessário, pois certamente vai virar lixo dentro da sua casa, ocupando espaço, muitas vezes, por anos a fio e sem utilidade, portanto, se tem excessos, faça trocas ou doações;
Desligue o computador. Muita gente tem o péssimo hábito de deixar o computador ligado ininterruptamente, às vezes fazendo downloads, às vezes por pura comodidade. Desligue o computador sempre que for ficar mais de 2 horas sem utilizá-lo e o monitor por até quinze minutos;
Use sacolas de pano em vez das de plástico. Sacolas de plástico – quando jogadas nas vias públicas – entopem os esgotos e provocam enchentes.

Esclarecimentos e informações sobre o Inventário de Resíduos no Estado do Rio de Janeiro
O Instituto Estadual do Ambiente informa que a obrigatoriedade da emissão do Inventário de Resíduos anual no sistema do Inea é somente para empresas enquadradas em um dos seguintes tópicos:
Esclarecimentos e informações sobre o Inventário de Resíduos no Estado do Rio de Janeiro
Esclarecimentos e informações sobre o Inventário de Resíduos
Caso a empresa não se enquadre em qualquer das opções descritas, fica liberada a realização do Inventario de Resíduos anual do Inea
O Instituto Estadual do Ambiente informa que a obrigatoriedade da emissão do Inventário de Resíduos anual no sistema do Inea é somente para empresas enquadradas em um dos tópicos abaixo:
1) Que tenham suas atividades enquadradas no Art.° 4 da CONAMA 313/2002, de acordo com a seguinte descrição:
I – preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos de viagem e calçados (Divisão 19);
II – fabricação de coque, refino de petróleo, elaboração de combustíveis nucleares e produção de álcool (Divisão 23);
III – fabricação de produtos químicos (Divisão 24);
IV – metalurgia básica (Divisão 27);
V – fabricação de produtos de metal, excluindo máquinas e equipamentos (Divisão 28);
VI – fabricação de máquinas e equipamentos (Divisão 29);
VII – fabricação de máquinas para escritório e equipamentos de informática (Divisão 30);
VIII – fabricação e montagem de veículos automotores, reboques e carrocerias (Divisão 34);
IX – fabricação de outros equipamentos de transporte (Divisão 35).
2) Que possuem em sua Licença de Operação a condicionante referente a realização do inventário;
3) Que a empresa tenha sido solicitada através de notificação pelo órgão.
Caso a empresa não se enquadre em qualquer das opções acima, fica liberada a realização do Inventario de Resíduos anual do Inea. Em caso de dúvidas, os responsáveis podem entrar em contato com o instituto pelo telefone 2334-5271.
Fonte: http://www.inea.rj.gov.br/esclarecimentos-e-informacoes-sobre-o-inventario-de-residuos/


Abertas as inscrições para o Curso de Especialização em Engenharia Sanit!ária e Ambiental na UERJ
http://www.cesa.eng.uerj.br
Abertas as inscrições para o Curso de Especialização em Engenharia Sanit!ária e Ambiental na UERJ

Regulamentado o controle e a importação de produtos objeto de Logística reversa
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída pela Lei Federal nº 12.305/2010, determina que fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes dos produtos elencados em seu art. 33 estão obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa por meio de conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a restituição desses produtos descartados após o uso ao setor empresarial para destinação final ambientalmente adequada (.i.e. reaproveitamento, reciclagem, etc.).
Regulamentado o controle e a importação de produtos objeto de Logística reversa
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída pela Lei Federal nº 12.305/2010, determina que fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes dos produtos elencados em seu art. 33 estão obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa por meio de conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a restituição desses produtos descartados após o uso ao setor empresarial para destinação final ambientalmente adequada (.i.e. reaproveitamento, reciclagem, etc.).
A operacionalização desses sistemas pode se dar por intermédio de acordos setoriais ou termos de compromisso, que no caso são atos de natureza contratual entre o poder público e o setor empresarial, ou mediante a edição de regulamentos.
esse sentido ressaltamos que em 27/11/2014 foi firmado o Acordo Setorial para Implementação de Sistema de Logística Reversa de Lâmpadas, estabelecendo que o atingimento da meta quantitativa de receber e destinar 20% das lâmpadas colocadas no mercado em 2012 estava condicionado à fiscalização de agentes do setor empresarial não-signatários desse Acordo, bem como à realização de um controle prévio da importação de lâmpadas por meio da criação de mecanismo que vincule a emissão da licença de importação à regularidade do importador para com a PNRS e ao cumprimento Acordo Setorial.
Em atendimento a essa previsão o Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial publicou a Resolução Conmetro nº 01, de 05/07/2016, certificando que a participação no sistema de logística reversa de lâmpadas é obrigatória e que a importação desses produtos está sujeita à anuência prévia do Inmetro, a partir de informações transmitidas pelo Ministério do Meio Ambiente.
Essa é uma iniciativa do segmento de lâmpadas e de fundamental importância para assegurar o tratamento isonômico entre fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de produtos objeto de sistemas de logística reversa, em atendimento à PNRS.
http://noticias.ambientalmercantil.com/13/07/2016/regulamentado-controle-a-importacao-de-produtos-objeto-de-logistica-reversa/

Vídeo sobre as 4 vertentes do saneamento básico
https://youtu.be/Smqp18lPCU0
Você sabe o que é saneamento básico? Segundo a Organização Mundial da Saúde, é o conjunto de medidas para melhorar a qualidade de vida dos habitantes de uma região, contribuindo assim para a saúde da população que vem a ser o completo bem-estar físico, mental e social.
Vídeo sobre as 4 vertentes do saneamento básico
O desenvolvimento do saneamento está ligado ao surgimento e crescimento das cidades.
Sua importância está ligada a implantação de sistemas e modelos públicos que promovam o abastecimento de água, o esgotamento sanitário, o manejo das águas pluviais e a limpeza urbana e o manejo de lixo, com o objetivo de prevenção e controle de doenças, promoção de hábitos higiênicos e saudáveis, melhorias da limpeza pública básica e, consequentemente, da qualidade de vida da população.
A gestão dos serviços de saneamento é de titularidade Municipal. A Prefeitura pode delegar parte dessas tarefas, mas deve tomar para si a responsabilidade pelo planejamento, pela formulação de políticas na área e pela elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico.

Nova RDC nº 222/2018 - Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde .Substitui a RDC 306/204
RDC 222:2018 - GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE.
A ANVISA publicou no dia 29 de março a Resolução - RDC Nº 222, de 28 de março de 2018, que regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde e dá outras providências. A nova legislação entra em vigor em 180 dias.
Nova RDC nº 222/2018 - Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde .Substitui a RDC 306/204
Nova RDC nº 222/2018 - Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde .Substitui a RDC 306/204
RDC 222:2018 - GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE.
A ANVISA publicou no dia 29 de março a Resolução - RDC Nº 222, de 28 de março de 2018, que regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde e dá outras providências. A nova legislação entra em vigor em 180 dias.
Dentre as principais mudanças em relação à legislação anterior – RDC 306:2004 – o PNCQ comenta:
Inclusão das Definições:
Destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes, entre elas a disposição final ambientalmente adequada.
Disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos;
Inclusão do Art. 7o : O PGRSS deve ser monitorado e mantido atualizado, conforme periodicidade definida pelo responsável por sua elaboração e implantação.
Em relação aos Resíduos de Serviços de Saúde do Grupo A - Subgrupo A1 – está mantido o tratamento para as culturas.
Já as sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos podem ser descartadas diretamente no sistema de coleta de esgotos, desde que atendam respectivamente as regras estabelecidas pelos órgãos ambientais e pelos serviços de saneamento competentes.
Os RSS do Subgrupo A4 não necessitam de tratamento prévio, mas devem ser acondicionados em saco branco leitoso e encaminhados para a disposição final ambientalmente adequada.
Quanto à destinação dos resíduos dos equipamentos automatizados e dos reagentes de laboratórios clínicos, incluindo os produtos para diagnóstico de uso in vitro deve considerar todos os riscos presentes, conforme normas ambientais vigentes.
E inclui a orientação de que as seringas e agulhas, inclusive as usadas na coleta laboratorial de amostra de doadores e de pacientes, e os demais materiais perfurocortantes que não apresentem risco químico, biológico ou radiológico não necessitam de tratamento prévio à disposição final ambientalmente adequada.
Acesse a íntegra da nova legislação aqui:
Fonte: https://www.pncq.org.br/Qualinews/BR/Index/7180
Em 18-4-2018

Lançada nova Norma RDC 222 em 2018 da ANVISA para resíduos de Serviços de Saúde
RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 222, DE 28 DE MARÇO DE 2018
(Publicada no DOU nº 61, de 29 de março de 2018)
Regulamenta as Boas Práticas de
Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de
Saúde e dá outras providências.
link: http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/3427425/RDC_222_2018_.pdf/c5d3081d-b331-4626-8448-c9aa426ec410
Lançada nova Norma RDC 222 em 2018 da ANVISA para resíduos de Serviços de Saúde

8º Forum Internacional de Resíduos - Curitiba, Junho de 2017
Realizado desde 2007, o Forum Internacional de Resíduos Sólidos - FIRS passou a ter periodicidade anual em 2013, onde nos anos pares este vem sendo realizado em seu estado de origem, Rio Grande do Sul, e nos anos ímpares é itinerante. Organizado pelo Instituto Venturi Para Estudos Ambientais, o Forum vem atraindo cada vez mais instituições, formando uma rede de conhecimentos na área. Desde a sua quarta edição, contamos com o apoio acadêmico da Universidade de Brasília – UnB e da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos. Na edição atual, contamos também com a Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR.
8º Forum Internacional de Resíduos - Curitiba, Junho de 2017
Realizado desde 2007, o Forum Internacional de Resíduos Sólidos - FIRS passou a ter periodicidade anual em 2013, onde nos anos pares este vem sendo realizado em seu estado de origem, Rio Grande do Sul, e nos anos ímpares é itinerante. Organizado pelo Instituto Venturi Para Estudos Ambientais, o Forum vem atraindo cada vez mais instituições, formando uma rede de conhecimentos na área. Desde a sua quarta edição, contamos com o apoio acadêmico da Universidade de Brasília – UnB e da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos. Na edição atual, contamos também com a Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR.
Nos últimos três anos, sob a coordenação acadêmica da Escola Politécnica da Unisinos, a submissão de trabalhos científicos vem crescendo em número e qualidade, promovendo o intercâmbio entre a produção científica e investidores públicos e privados para motivar o surgimento de novas empresas de base tecnológica.
O FIRS consolida-se como um importante evento técnico-científico realizado no Brasil sobre temáticas relacionadas a resíduos sólidos. Apresenta uma visão ampla do assunto que abrange desde estudos acadêmicos até a visão governamental e empresarial. Tem como principal meta contribuir com a criação de um espaço para a troca de conhecimentos e experiências no âmbito da gestão de resíduos, produção mais limpa e avaliação de ciclo de vida, bem como o estabelecimento de um mercado para a reciclagem e recuperação de resíduos, transformando estes em coproduto com valor agregado e incorporando a difusão de políticas e programas que promovam relações comerciais sustentáveis.

http://www.firs.institutoventuri.org.br/br/

Película para telhado substitui ar condicionado sem aumentar conta de luz e agredir meio ambiente
Com o calor que faz nos meses de verão no Brasil, é difícil encontrar alguém que não busque alternativas para se refrescar. A principal delas é certamente o ar condicionado. Mas, além de caros, os aparelhos do gênero contribuem para deixar o nosso planeta mais quente, pois emitem gases do efeito estufa, associados ao aquecimento global. Como resolver isso? Estes dois cientistas da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, podem ter a resposta.
Película para telhado substitui ar condicionado sem aumentar conta de luz e agredir meio ambiente
Com o calor que faz nos meses de verão no Brasil, é difícil encontrar alguém que não busque alternativas para se refrescar. A principal delas é certamente o ar condicionado. Mas, além de caros, os aparelhos do gênero contribuem para deixar o nosso planeta mais quente, pois emitem gases do efeito estufa, associados ao aquecimento global. Como resolver isso? Estes dois cientistas da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, podem ter a resposta.


Ronggui Yang e Xiabo Yin são responsáveis pela criação de uma película que poderia substituir o ar condicionado tradicional. A invenção promete ser tão eficiente quanto os aparelhos que conhecemos hoje e funciona sem usar gases para refrigeração ou energia elétrica.

Publicada no início do mês pela revista Science, a descoberta promete ser uma forma sustentável e barata de refrescar ambientes. Para isso, a película se baseia no processo de filtragem dos raios solares que ocorre na atmosfera terrestre, onde alguns comprimentos de onda escapam para o espaço carregando calor. Com base nessa informação, os pesquisadores descobriram como converter o calor indesejado em uma radiação infravermelha no tamanho exato de onda que o planeta expulsa.
Dessa forma, quando a película é colocada sobre o telhado de uma casa, a luz solar é refletida por ela, impedindo que o ambiente se aqueça e fazendo com que o calor interno seja liberado pela atmosfera. A novidade é feita de um tipo de plástico transparente conhecido como polimetilpenteno com o acréscimo de pequenas pedras de vidro. Ele também ganha revestimento de prata em um dos lados, que fica voltado para o interior da casa.

As lâminas resultantes desse processo têm uma espessura de 50 milionésimos de metro e podem ser facilmente acopladas aos telhados de construções, gerando um poder de refrigeração de 93 watts por metro quadrado. Apesar de tanta tecnologia, o material deverá ter um custo de produção de cerca de 50 centavos de dólar por metro quadrado, de acordo com o The Economist. Segundo o EcoGuia, o sistema não utiliza eletricidade, mas exigiria um complemento que fosse capaz de regular os níveis de refrigeração, incluindo um encanamento para carregar o calor do ambiente até o filme, o que provavelmente precisaria utilizar energia elétrica.

Estradas que geram energia solar estão se espalhando pelo mundo
Imagine se todo o espaço ocupado pelas ruas, avenidas e autoestradas fosse usado também para gerar energia? A tecnologia para tornar isso realidade já existe e, com o intenso interesse da iniciativa privada, ela tem se espalhado rapidamente por diversas partes do mundo.
Estradas que geram energia solar estão se espalhando pelo mundo
Imagine se todo o espaço ocupado pelas ruas, avenidas e autoestradas fosse usado também para gerar energia? A tecnologia para tornar isso realidade já existe e, com o intenso interesse da iniciativa privada, ela tem se espalhado rapidamente por diversas partes do mundo.
O primeiro local a receber o pavimento que gera energia foi Normandia, na França. Com um projeto idealizado pela empresa Wattway, do grupo Colas, a comunidade de Tourouvre teve 2.800 metros quadrados de painéis instalados no asfalto de uma de suas vias. A estrutura deve gerar um pico de 280 kW, que, segundo a empresa, é suficiente para abastecer toda a iluminação pública de uma cidade com cinco mil habitantes por um ano.
Na cidade francesa, a energia gerada na estrada será entregue diretamente às redes de transmissão locais e distribuída para a população. Outros projetos futuros deverão usar a eletricidade para abastecer automóveis e também para alimentar uma fábrica de produção de hidrogênio. Independente do destino da energia, todos os detalhes do sistema são monitorados integralmente, para que os desenvolvedores possam identificar pontos de falha e possíveis melhorias.
A lógica por trás do projeto é simples: transformar espaços “ociosos”, como estradas e calçadas em usinas de energia renovável. No entanto, a tecnologia não é tão simples assim. Além da Wattway outras empresas, como a norte-americana Solar Road, têm trabalho no desenvolvimento de materiais resistentes o suficiente para aguentar o tráfego pesado, sem comprometer a segurança da população ou a eficiência da estrutura.
Além disso, os custos do sistema ainda são altos. Cada metro quadrado de estrada solar sai, em média, por US$ 2 mil. No entanto, com a junção da Wattway a Solar Road e Scania, e com a popularização e desenvolvimento de novas tecnologias as empresas esperam conseguir reduzir esses custos, para tornar as estradas competitivas financeiramente com as usinas tradicionais de energia solar.
Aos poucos as empresas já avançam nas instalações e testes ao redor do mundo. Após Normandia, o sistema também deve ser instalado em Calgary, no Canadá, e na Geórgia, EUA. Conforme informado pela Wattway, também existem projetos para construir estradas solares na África, no Japão e em toda a União Europeia.
A principal vantagem deste sistema é produzir energia limpa sem precisar destinar grandes áreas exclusivamente para este propósito, como acontece com as usinas tradicionais. Por isso, esse tipo de projeto é tão atrativo.
Redação CicloVivo

Sistemas de Esgotamento Sanitário / Tratamento de Efluentes
Esta será a primeira palestra das quatro que serão oferecidas pelo Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, através do Projeto de Extensão: O FUNCIONAMENTO E A IMPORTÂNCIA DOS SISTEMAS URBANOS DE SANEAMENTO PARA A SAÚDE E BEM ESTAR DA POPULAÇÃO FLUMINENSE.
Data: 21/10/16
Hora: 10h
Local: Auditório do 5º Andar
Palestrantes: Prof: Ana Sílvia / Marcelo Obraczka
Público Alvo: Alunos de Graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental e Engenharia Civil - FEN-UERJ
Sistemas de Esgotamento Sanitário / Tratamento de Efluentes

Índice de Sustentabilidade da Limpeza Urbana para os municípios brasileiros
A ABLP - Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública, lançou o estudo contextualizando a Limpeza Pública no Brasil, com o intuito de contribuir na identificação dos principais problemas no que diz respeito à gestão da limpeza urbana e na busca de soluções adequadas. Leia mais em: http://www.ablp.org.br/pdf/SELUR-ISLU-2016-ACESSIBILIZADO1.pdf
Índice de Sustentabilidade da Limpeza Urbana para os municípios brasileiros

Quantidade de resíduos aumenta mesmo com queda PIB e do consumo
A quantidade de materiais descartados continua a crescer no Brasil, descolada de outros indicadores importantes em queda ou estabilidade. O total dos chamados Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) aumentou 1,7% de 2014 a 2015, período em que o PIB caiu 3,8% e a população cresceu a uma taxa bem menor: 0,8%.
Quantidade de resíduos aumenta mesmo com queda PIB e do consumo
Os dados fazem parte do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2015, estudo realizado anualmente pela Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais) com informações enviadas pelos municípios, e que foi divulgado na quinta (6).

A desconexão entre os índices indica que a crise econômica pode fazer diminuir o padrão e o preço do que é consumido, mas não tem alterado os hábitos de consumo no sentido de conter o desperdício. Além disso, a eventual troca de um produto caro por um mais barato não diminui a quantidade ou o volume de embalagens descartadas e nem de material orgânico inutilizado.

“Nos outros serviços, como água e energia, a crise leva o consumidor a economizar. Mas, nos resíduos, como não há pagamento pelo volume descartado, não há estímulo, não há consciência da necessidade e nem meios de economizar”, avalia Carlos Silva Filho, presidente da Abrelpe.

“Também não há, na indústria, um processo de incentivo para a diminuição das embalagens. Não tem produto com refil, não tem oferta substantiva de produto vendido a granel”, analisa.

Um ponto positivo apontado pela Panorama é um aumento de iniciativas municipais de coleta seletiva: cerca de 70% dos municípios têm algum programa nesse sentido.

Mas o vilão continua sendo a disposição inadequada. Mais de 3.300 municípios usam locais inapropriados para receber o material de coleta. Em termos absolutos, cerca de 30 milhões de toneladas de resíduos foram dispostas em lixões e aterros controlados (que não têm todas as garantias ambientais necessárias) em 2015, quantidade que é 1% maior que a registrada em 2014.

O problema vem aumentando de volume ano a ano. “E os municípios seguem brigando para aumentar os prazos que têm para construir aterros”, diz Silva.
Atualmente, são 76,5 milhões de brasileiros afetados diretamente pelo problema, cerca de 1/3 da população.

Guerra contra os 50 maiores lixões

A Abrelpe deve lançar oficialmente na próxima semana uma campanha de guerra aos lixões, que é organizada mundialmente pela Iswa (Associação Internacional de Resíduos Sólidos) e que foi apresentada no último congresso internacional da entidade, em setembro, na Sérvia.

No Brasil, o mote será: “Não é pelos resíduos, é pelas pessoas”. A Iswa já havia apresentado no ano passado estimativas do impacto negativo dos lixões. De acordo com esse estudo, os 50 maiores lixões do mundo recebem cerca de 40% dos resíduos do planeta, servem de 3 a 4 bilhões de pessoas e afetam a vida de 64 milhões de pessoas, população do tamanho da França.

A lista dos 50 maiores inclui o Lixão da Estrutural, de Brasília, o maior da América Latina, que é tratado pelo governo municipal como aterro controlado.

Além do custo ambiental e humano, o custo financeiro dos lixões no planeta é calculado em dezenas de bilhões de dólares ao ano. Se nada for feito, esses locais serão responsáveis por de 8% a 10% das emissões globais de gases de efeito estufa até 2025. Abordei o impacto no Brasil na coluna, em outubro.

Para atuar no combate aos maiores 50 lixões a Iswa desenvolveu um manual. O documento traz orientações sobre como proceder para o fechamento e o desenvolvimento de um sistema de gestão de resíduos, com requisitos políticos, financeiros, técnicos, ambientais e sociais.

A Abrelpe vai traduzir o manual e pretende entregar aos prefeitos eleitos no Brasil. “O importante é sensibilizar os pequenos e médios municípios, que alegam não ter dinheiro para fazer a destinação correta. Mas poderiam gastam bem menos com saúde se erradicassem os lixões”, diz Silva

Produção de lixo cresce no país e Brasil já é o 4o maior gerador de resíduos do mundo
A quantidade de resíduos sólidos urbanos gerada no país em 2015 totalizou 79,9 milhões de toneladas, 1,7% a mais do que no ano anterior. No período, foi registrado também aumento de 0,8% na produção per capita de resíduos sólidos: de 1,06 quilo (kg) ao dia em 2014, para 1,07 kg ao dia em 2105. Os dados foram divulgados na última terça-feira (4) pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).
Produção de lixo cresce no país e Brasil já é o 4o maior gerador de resíduos do mundo
A quantidade de resíduos sólidos urbanos gerada no país em 2015 totalizou 79,9 milhões de toneladas, 1,7% a mais do que no ano anterior. No período, foi registrado também aumento de 0,8% na produção per capita de resíduos sólidos: de 1,06 quilo (kg) ao dia em 2014, para 1,07 kg ao dia em 2105. Os dados foram divulgados na última terça-feira (4) pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).
“O resultado coloca o Brasil como o quarto maior gerador de resíduos sólidos no mundo, é muita coisa, e o que nós percebemos é uma rota ascendente, que tem vindo dessa forma na última década, e que ainda não demonstrou uma linha de reversão. É um dado preocupante”, disse o diretor presidente da Abrelpe, Carlos Roberto Vieira.
De acordo com o levantamento, houve uma leve melhora nos números sobre a destinação final dos resíduos sólidos. Em 2015, 58,7% do lixo produzido foi destinado para locais adequados, como aterros sanitários. Em 2014, esse índice foi 58,4%. No entanto, os dados mostram que cerca de 60% das cidades brasileiras ainda destinam seu lixo inadequadamente, ou seja, para lixões ou para os chamados aterros controlados.
“Uma das pistas que temos para explicar esse problema, essa nossa deficiência e porque temos levado tanto tempo para avançar, está no volume de recursos aplicados no setor de resíduos sólidos, que em 2015 foi de R$ 10 por habitante por mês para fazer frente a todos os serviços de limpeza urbana”, ressaltou Vieira.
Os serviços de coleta mantiveram o alto índice observado nacionalmente nos anos anteriores, de 90,8%. No entanto, ainda persistem as diferenças regionais: no Sudeste, 97,4% do lixo produzido é coletado; em seguida vêm as regiões Sul (94,3%); Centro-Oeste (93,7%); Norte (80,6%); e Nordeste (78,5%).
Por Bruno Bocchini – Agência Brasil

Curso Online de Gerenciamento de Resíduos Químicos
Para aqueles que querem se aprofundar em Gerenciamento de Resíduos, vale a pena se inscrever e participar.
https://www.portaleducacao.com.br/biologia/cursos/curso-de-gerenciamento-de-residuos-quimicos/2577/afiliado/8631?utm_source=eCycle&utm_campaign=f4a12529d4-O_Que_Rola_10_29_09_2016&utm_medium=email&utm_term=0_ca1df616f8-f4a12529d4-151440949
Curso Online de Gerenciamento de Resíduos Químicos

Manual escrito pelo “pai” da permacultura está disponível para download
A permacultura é um conceito diretamente ligado à sustentabilidade. Criado na década de 70, pelos ecologistas australianos Bill Mollison e David Holmgren, a ideia se baseia no planejamento de sistemas em escala humana criados em total harmonia com a natureza.
Logo que os idealizadores apresentaram o conceito em uma rádio australiana, a metodologia atraiu cada vez mais interessados. Logo eles estavam compartilhando os princípios em eventos acadêmicos em todo o mundo, espalhando a ideia de que é possível viver cuidando da Terra e das pessoas.
Manual escrito pelo “pai” da permacultura está disponível para download
A permacultura é um conceito diretamente ligado à sustentabilidade. Criado na década de 70, pelos ecologistas australianos Bill Mollison e David Holmgren, a ideia se baseia no planejamento de sistemas em escala humana criados em total harmonia com a natureza.
Logo que os idealizadores apresentaram o conceito em uma rádio australiana, a metodologia atraiu cada vez mais interessados. Logo eles estavam compartilhando os princípios em eventos acadêmicos em todo o mundo, espalhando a ideia de que é possível viver cuidando da Terra e das pessoas.
A inspiração de Mollison surgiu a partir de uma inquietação de que o ser-humano é um dos grandes culpados por boa parte dos problemas que afetam todo o planeta Terra. “Não temos desenvolvido em nenhum lugar do mundo ocidental (e duvido muito que em qualquer outro lugar, a não ser em áreas tribais) nenhum sistema sustentável de agricultura ou manejo de florestas. Nós não temos um sistema”, diz o australiano no manual “Introdução à Permacultura”.
A partir daí e com a observação e experiência das comunidades aborígenes, ele passou a desenvolver um formato ideal, que permite uma harmonia em termos de habitação, produção de alimentos, economia e cuidado com os recursos naturais.
O manual de introdução à permacultura foi desenvolvido com base em um curso ministrado por Mollison em 1981. Dividido em 15 panfletos, o material apresenta soluções sustentáveis para os mais diversos tipos de ambientes, mostrando como é possível aproveitar os recursos naturais sem interferir em sua manutenção, independente se a área disponível está na montanha ou à beira do mar. Existem soluções para todos os tipos de espaços e necessidades.
Se você tem interesse em saber mais sobre o conceito de permacultura e entender como ele pode ser aplicado, clique aqui para baixar o manual completo.
Cartilha da bioconstrução
A bioconstrução se baseia no princípio de que é possível construir tendo um impacto ambiental muito baixo. Para promover este conceito e apresentar técnicas práticas, o Ministério do Meio Ambiente disponibiliza gratuitamente uma cartilha on-line para capacitação e informação acerca do tema e suas devidas metodologias.

Especialistas enviam à presidência manifesto por proteção ambiental
Especialistas em conservação da biodiversidade encaminharam à Presidência da República manifestos a favor da proteção da Amazônia brasileira, pela ampliação do Parque Nacional e Área de Proteção Ambiental do Boqueirão da Onça e também do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Os documentos foram produzidos durante o Congresso Mundial de Conservação da Natureza, realizado em Honolulu, no Havaí, entre os dias 01 e 10 de setembro.
Especialistas enviam à presidência manifesto por proteção ambiental
Especialistas em conservação da biodiversidade encaminharam à Presidência da República manifestos a favor da proteção da Amazônia brasileira, pela ampliação do Parque Nacional e Área de Proteção Ambiental do Boqueirão da Onça e também do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Os documentos foram produzidos durante o Congresso Mundial de Conservação da Natureza, realizado em Honolulu, no Havaí, entre os dias 01 e 10 de setembro.
O evento, realizado a cada quatro anos pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, em inglês), reuniu cerca de dez mil participantes na edição de 2016. O Instituto Mamirauá, unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, é uma das 20 instituições brasileiras membros do comitê brasileiro da IUCN, que participam das discussões e tomadas de decisão do comitê. O diretor geral do Instituto, Dr. Helder Lima de Queiroz, esteve presente no encontro e destacou a mobilização dos membros do comitê brasileiro para emitir manifestos sobre a criação ou ampliação de unidades de conservação.
“São áreas que apresentam grande representatividade no Cerrado e na Caatinga, biomas que são menos representados no sistema nacional de unidades de conservação. Neste sentido, a Amazônia tem a sorte de ter quase 25% de seu território já protegido de alguma forma, seja por uma unidade de conservação de qualquer nível administrativo (municipal, estadual ou federal, ou mesmo particular), seja por terras indígenas ou territórios quilombolas”, disse. Helder reforça que aqueles biomas, que estão sofrendo mais fortes graus de impacto da ação humana, como agricultura e pecuária, ainda possuem pouca cobertura de áreas protegidas.
“A criação de áreas ou de mosaicos de áreas protegidas nestes biomas é algo que deve ser apoiado e incentivado. Não só pelos membros do comitê brasileiro da IUCN como por toda a sociedade brasileira”, ressaltou Helder.
Proteção da Amazônia brasileira
Um dos manifestos assinado e encaminhado à Presidência da República reforça a importância da complementação do sistema de proteção da Amazônia brasileira e elogia os avanços alcançados nos últimos anos, como a criação de unidades de conservação no sul do estado do Amazonas neste ano, quase atingindo a meta de 60 milhões de hectares de áreas protegidas criadas e apoiadas, estabelecida pelo Programa de Áreas Protegidas da Amazônia – ARPA.

O texto também recomenda o alcance das metas nacionais da biodiversidade até 2020, alinhadas com as metas de Aichi, ratificadas pelo Brasil, além de destacar a necessidade de melhoria das condições com recursos financeiros, de pessoal, de efetividade de gestão, entre outros.
Leia o material na íntegra aqui.
Boqueirão da Onça e Chapada dos Veadeiros
Também foram produzidos outros dois manifestos, um a favor da ampliação do Parque Nacional e Área de Proteção Ambiental do Boqueirão da Onça, na Bahia, e outro a favor da ampliação do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás.
Recentemente, o Governo do estado de Goiás pediu seis meses de prazo para concluir o acordo de ampliação do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, que é reconhecido pela UNESCO como sítio do Patrimônio Mundial da Humanidade. O manifesto relata que a região sofre grandes pressões do agronegócio, que ameaça a conservação da área. No documento, o comitê brasileiro da IUCN e demais instituições solicitam a imediata assinatura do presidente Michel Temer para ampliação para 242 mil hectares do parque. Atualmente, a área protegida é de apenas 65 mil hectares.

O texto reforça que a ampliação da unidade de conservação contribuirá para a proteção da biodiversidade do Cerrado, para a conservação dos recursos hídricos, além de contribuir com alternativas de renda para as populações locais, por meio do ecoturismo.
Clique aqui para ler o material sobre a Chapada dos Veadeiros na íntegra.
O outro manifesto, demanda a criação do Parque Nacional e da ampliação da Área de Proteção Ambiental do Boqueirão da Onça. O texto afirma que “a falta de ações concretas e efetivas de conservação se traduzem em impactos diretos para a manutenção da qualidade de vida do sertanejo e para a economia dos estados e municípios inseridos na distribuição do Bioma por contribuírem para o avanço das frentes de desertificação e comprometerem serviços ambientais essenciais como provimento de água”. Os especialistas lembram que a Caatinga, quando comparada com outros biomas, possui poucos serviços ambientais e poucos esforços de conservação da biodiversidade.

A região possui alta diversidade de ambientes, associada a sítios arqueológicos e paleontológicos. Os especialistas destacam no texto que a ampliação da área protegida contribui com benefícios ambientais e sociais, podendo gerar também oportunidades econômicas para a população do semiárido, com a geração de emprego e renda.

A inovação não está só nos parques tecnológicos. O exemplo de Campinas.
É fácil perceber, o quanto se perde, não somente economicamente, ao utilizarmos o método e o instrumento de valoração econômica, em análises simples de custos e benefícios diretos e indiretos, aplicado à cadeia de resíduos sólidos urbanos – e suas externalidades negativas, como saúde pública, poluição do ar, água e solo, emissão de CO2 e gases de efeito estufa – que é um sólido instrumento para fazedores de políticas públicas e tomadores de decisão, vemos o quanto de recursos e potencial em diversas áreas a cidade de Campinas e a região metropolitana perde com uma gestão ineficiente de resíduos sólidos urbanos. O Instituto de Análise Econômica Aplicada IPEA[2], já revelou que o país perde 8 bilhões de reais por ano por uma política ineficiente na gestão de resíduos sólidos urbanos, é inaceitável, não somente pela dimensão econômica, mas pela perca dos potenciais sociais e ambientais relacionados direta e indiretamente com a questão.
A inovação não está só nos parques tecnológicos. O exemplo de Campinas.
É fácil perceber, o quanto se perde, não somente economicamente, ao utilizarmos o método e o instrumento de valoração econômica, em análises simples de custos e benefícios diretos e indiretos, aplicado à cadeia de resíduos sólidos urbanos – e suas externalidades negativas, como saúde pública, poluição do ar, água e solo, emissão de CO2 e gases de efeito estufa – que é um sólido instrumento para fazedores de políticas públicas e tomadores de decisão, vemos o quanto de recursos e potencial em diversas áreas a cidade de Campinas e a região metropolitana perde com uma gestão ineficiente de resíduos sólidos urbanos. O Instituto de Análise Econômica Aplicada IPEA[2], já revelou que o país perde 8 bilhões de reais por ano por uma política ineficiente na gestão de resíduos sólidos urbanos, é inaceitável, não somente pela dimensão econômica, mas pela perca dos potenciais sociais e ambientais relacionados direta e indiretamente com a questão.

Uma cidade que é considerada como o vale do silício brasileiro, centro da Inovação, Tecnologia e Ciência do estado de São Paulo não pode ser desastrosa em suas políticas públicas municipais. Qual a dificuldade de integrar ferramentas de gestão, aplicativos digitais, internet das coisas, computação em nuvem, programas educacionais, campanhas de conscientização, arte, cultura, mobilidade urbana, em um programa que integre diferentes secretarias do governo municipal, setores da sociedade civil, iniciativa privada e os cidadãos de forma ativa na construção de sua cidade? Campinas somente em resíduos eletrônicos, que segundo informações do DLU, os recolhe e encaminha a São Paulo para serem exportados para a Alemanha, gera um total de 40 toneladas por mês, de acordo com dados do Departamento de Limpeza Urbana, fazendo uma conta simples em alusão à metodologia mencionada acima, e usando dados da ONU[3] para valoração de componentes contidos em cada tonelada de Resíduos Eletrônicos, chega-se à conclusão de que cada tonelada de REE que a cidade gera podemos calcular o valor econômico potencial de R$ 56.7701,5 multiplicando por 40 toneladas a cada mês são R$ 2, 271, 080 por ano chega-se a quase R$ 27 milhões e meio, somados a baixa taxa de reciclagem não mais que 3% em uma estimativa otimista, soma-se mais cerca de R$ 6 milhões por mês, isso se considerar os resíduos da construção civil que podem ser usados na pavimentação e reconstrução da cidade gerando economia, e sem considerar os resíduos orgânicos que tem um grande potencial desde produção de biogás, biofertilizantes e adubo de qualidade para reflorestar e aumentar as áreas verdes per capta na cidade. Poderíamos seguir o raciocínio e calcular o quanto uma política de saneamento básico e de má gestão dos resíduos sólidos urbanos gera ao erário público, somando-se os custos diretos e indiretos na saúde pública, na manutenção da cidade, na emissão de C02, na perda de produtividade e aí por diante, para se chegar a uma perspectiva mais assertiva do real custo da irresponsabilidade, e não se trata somente de eficiência econômica.

A inovação
Centro Urbano
É imperativo para a Cidade de Campinas e RCM e para todas de maneira geral, que estabeleçam uma visão de longo prazo sustentável, – em geral 30 anos, que corresponde à média dos contratos da administração pública para o setor -, e formulem programas de políticas públicas para modelos de Cidade Lixo Zero, aonde taxas de reciclagem chegam a 80% – 90%, com restrições a produtos e materiais sem solução de reciclagem, conduzindo a economia local para um modelo de economia circular, sustentável e criativa. Onde o desenvolvimento territorial local seja fundamentado em uma cultura regenerativa dos espaços urbanos e paisagens naturais. Trata-se de uma questão de resiliência frente aos enormes desafios que estão postos e dos que estão ainda por vir; pactuar uma visão de futuro ampla, inclusiva, justa social e ambientalmente e a construir democraticamente de maneira participativa, é o mínimo que se pode fazer para a nossa casa comum, para as presentes e futuras gerações, partindo de soluções locais para problemas globais.

Campinas, polo da Ciência, da Tecnologia e da Inovação, não o pode ser somente em sua propagando ou dentro dos muros dos parques tecnológicos de algumas empresas, tem que ser também, centro da Ciência, da Tecnologia e da Inovação na prestação de serviços públicos inovadores e criativos, em seus processos administrativos, na formulação e implementação de suas políticas públicas e, sobretudo na gestão dos resíduos sólidos urbanos, seguindo a hierarquia determinada pela PNRS, da não geração a destinação final de rejeitos ambientalmente adequada. Esperar menos é conformar-se com uma visão apequenada, cômoda com as relações e dinâmicas estabelecidas, que hoje demonstram sua completa falência. Vale lembrar que, a atenção é voltada para a melhoria das conexões e do desempenho de sistemas e ecologias de inovação. Tais ecologias podem formar combinações inimaginadas: a antropologia pode informar a produção e a distribuição de energia local; a filosofia pode influenciar o projeto de circuitos de semicondutores; o estudo de música pode afetar a prestação de serviços financeiros…A inovação deve gerar produtos e processos que melhorem o meio ambiente ou que, no mínimo, não causem danos a ele. Desenvolvimento sustentável e inovação são os dois lados da mesma moeda. Muitos dos desafios da sustentabilidade – mudança climática, gestão de recursos aquáticos, agricultura geneticamente modificada, eliminação de resíduos, proteção a ecossistemas marinhos e perda de biodiversidade – são persistentes e não tem solução completa, havendo a falta de um conjunto claro de alternativas e pouco espaço para tentativa e erro, argumentam Dogson e Gann, 2014, no livro Inovação[4]. As cidades são lócus fundamentais da inovação, da reordenação e ressignificação de espaços e territórios urbanos, o lixo dessa maneira, não é problema e sim solução.

Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos dos Serviços de Saúde
Os Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos dos Serviços de Saúde, ou PGRS de Serviços de Saúde, além de serem instrumentos de aplicação de Leis, são ferramentas para a gestão dos resíduos gerados em determinados empreendimentos. A Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída pela Lei 12.305/2010, determina que todos os geradores, exceto os geradores de resíduos sólidos domiciliares urbanos, são responsáveis pelos seus resíduos, de modo que seja necessário que os mesmos cuidem do manejo, desde a geração até a destinação final.
Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos dos Serviços de Saúde
Os Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos dos Serviços de Saúde, ou PGRS de Serviços de Saúde, além de serem instrumentos de aplicação de Leis, são ferramentas para a gestão dos resíduos gerados em determinados empreendimentos. A Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída pela Lei 12.305/2010, determina que todos os geradores, exceto os geradores de resíduos sólidos domiciliares urbanos, são responsáveis pelos seus resíduos, de modo que seja necessário que os mesmos cuidem do manejo, desde a geração até a destinação final.

Os Planos de Gerenciamento são, acima de tudo, documentos necessários para obtenção de licença de instalação, renovação e operação dos empreendimentos potencialmente poluidores. Estes documentos, ao serem elaborados, seguem um padrão específico, contendo conteúdos mínimos a serem apresentados.

De acordo com a Lei 12.305/2010, os empreendimentos de saúde são aqueles que necessitam obrigatoriamente apresentar planos de gerenciamento de resíduos, tendo sua elaboração e fiscalização estando de acordo com determinações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA e Conselho Nacional de Meio Ambiente – Conama. Estas determinações englobam, de maneira geral, metodologias de identificação, manejo e destinação final dos resíduos.

órgãos regulamentadores

Além disso, é aconselhado que os planos de gerenciamento de resíduos de saúde estejam balizados por normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. Tais normas são essenciais para padronizar todo o manejo dos resíduos, além de apresentarem confiabilidade e segurança testados em ambientes controlados.

A Politica Nacional de Resíduos Sólidos configura-se em um marco legal para reger todas as atividades relacionadas aos resíduos sólidos e visa resolver o problema dos resíduos gerados pelas atividades humanas, reduzindo sua geração, seu volume e evitando que sejam dispostos de forma incorreta no meio ambiente.

O art. 20 da Lei 12.305/2010 determina quais estabelecimentos estão sujeitos à elaboração de Planos de Gerenciamento de Resíduos e que o enquadramento dos geradores será definido de acordo com seu tipo de resíduo, sendo os estabelecimentos de serviços de saúde obrigados a apresentarem seus planos de gerenciamento de resíduos. Além disso, a mesma lei determina que órgãos dos Sistemas Nacionais de Meio Ambiente (SISNAMA) e de Vigilância Sanitária (SNVS) determinarão, mediante regulamentos, seu manejo e destinação ambientalmente adequada.

O CONAMA é o órgão consultivo e deliberativo do Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA, foi instituído pela Lei 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, regulamentada pelo Decreto 99.274/90. O Conselho é um colegiado representativo de cinco setores, a saber: órgãos federais, estaduais e municipais, setor empresarial e sociedade civil.
O Conama apresenta resoluções que tratam de toda a política de meio ambiente, dentre elas destacam-se: a Resolução 005/93, que define plano de gerenciamento de resíduos como sendo documento integrante do processo de licenciamento ambiental, aponta e descreve as ações relativas ao manejo de resíduos sólidos, bem como a proteção à saúde pública; e a Resolução nº 283/01, que dispõe sobre o tratamento e destinação final dos resíduos sólidos. Estas resoluções foram substituídas pela de nº 358 de 29 de abril de 2005.

A ANVISA é uma autarquia sob regime especial, que tem como área de atuação não um setor específico da economia, mas todos os setores relacionados a produtos e serviços que possam afetar a saúde da população brasileira. Dessa forma, a ANVISA se responsabiliza em direcionar as atividades relacionadas aos resíduos por meio de normas, resoluções e manuais. Anvisa encontra-se vinculada ao Ministério da Saúde e integra o Sistema Único de Saúde (SUS), absorvendo seus princípios e diretrizes.

O Regulamento Técnico para o Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, publicado inicialmente por meio da RDC ANVISA no. 33 de 25 de fevereiro de 2003, submete-se agora a um processo de harmonização das normas federais dos Ministérios do Meio Ambiente por meio do CONAMA e da Saúde através da ANVISA referentes ao gerenciamento de RSS.

De acordo com a resolução RDC nº 306 de 07 de dezembro de 2004, o gerenciamento dos RSS constitui-se em um conjunto de procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente.

O gerenciamento deve abranger todas as etapas de planejamento dos recursos físicos, dos recursos materiais e da capacitação dos recursos humanos envolvidos no manejo dos RSS. Todo gerador deve elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde – PGRSS, baseado nas características dos resíduos gerados e na classificação constante na norma, estabelecendo as diretrizes de manejo dos RSS.

etapas do manejo
Etapas do Manejo dos Resíduos de Saúde (Fonte: Saulo Araújo)
O PGRSS a ser elaborado deve ser compatível com as normas locais relativas à coleta, transporte e disposição final dos resíduos gerados nos serviços de saúde, estabelecidas pelos órgãos locais responsáveis por estas etapas. Além disso, deve conter as medidas preventivas e corretivas de controle integrado de insetos e roedores, as rotinas e processos de higienização e limpeza em vigor no serviço, o atendimento às orientações e regulamentações estaduais e/ou municipais, as ações a serem adotadas em situações de emergência e acidentes, além das ações referentes aos processos de prevenção de saúde do trabalhador.

Além disso, o desenvolvimento e a implantação de programas de capacitação deverá abranger todos os setores geradores de RSS, os setores de higienização e limpeza, a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar – CCIH, Comissões Internas de Biossegurança, os Serviços de Engenharia de Segurança e Medicina no Trabalho – SESMT, além da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA.

A RDC 306/2004 em seu capítulo IV, item 4.2 determina que compete ainda ao gerador de RSS monitorar e avaliar seu PGRSS, considerando o desenvolvimento de instrumentos de avaliação e controle, incluindo o desenvolvimento de indicadores claros, objetivos, autoexplicativos e confiáveis, que permitam acompanhar a eficácia do PGRSS implantado.

Considerações Finais

Os Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos tem se mostrado uma ótima ferramenta de gestão, tanto dos próprios resíduos, quanto de recursos econômicos, financeiros e humanos. Dessa forma, ao se elaborar estes planos, deve-se estar em perfeita sintonia com o que há de mais atualizado na legislação e nas normas técnicas aplicáveis, pois dessa forma, será possível atender à legislação e contribuir para minimização ou eliminação de impactos ambientais causados pelas atividades do empreendimento.

1/3 dos aquíferos do planeta estão ameaçados
A situação de 1/3 das bacias subterrâneas de água em todo o planeta Terra estão sendo rapidamente esgotados por conta do consumo humano. Essa é a conclusão de dois estudos produzidos por pesquisadores da Universidade da Califórnia, com base em dados coletados pelo departamento de Recuperação Gravitacional e Experimentos Climáticos da NASA.
1/3 dos aquíferos do planeta estão ameaçados
A situação de 1/3 das bacias subterrâneas de água em todo o planeta Terra estão sendo rapidamente esgotados por conta do consumo humano. Essa é a conclusão de dois estudos produzidos por pesquisadores da Universidade da Califórnia, com base em dados coletados pelo departamento de Recuperação Gravitacional e Experimentos Climáticos da NASA.
Infelizmente, mesmo sabendo que os aquíferos correm riscos, os pesquisadores não conseguem medir ao certo quanto de água ainda resta. A informação significa que a humanidade tem consumidos uma parcela significativa de recursos hídricos sem saber em quanto tempo eles podem ser esgotados.
“As medições físicas e químicas disponíveis são simplesmente insuficientes”, explicou o principal pesquisador do estudo, o professor Jay Famiglietti, que também é cientista em um dos laboratórios da NASA em Pasadena, Califórnia. “Dada a rapidez com que estamos consumindo as reservas subterrâneas de água no mundo, nós precisamos de um esforço global coordenado para determinar quanto ainda resta”, disse Famiglietti, em declaração oficial.
Estes estudos são os primeiros a analisarem os aquíferos a partir de dados provenientes do espaço, usando as informações disponibilizadas por um dos satélites da NASA. O que os pesquisadores identificaram foi que 13, dos 37 maiores aquíferos do mundo, estudados entre 2003 e 2013, foram se esgotando, enquanto receberam pouca ou nenhuma recarga.
Imagem: NASA
Imagem: NASA
O estudo classificou oito deles como em “situação de estresse”, enquanto os outros cinco estão “extremamente sobrecarregados”, o que significa que eles estão se esgotando, mas ainda existe um pouco de água que flui de volta para eles.
Os piores resultados foram identificados nas áreas mais secas do planeta, onde a população, que cresce a cada dia, é ainda mais dependente das águas subterrâneas. Com as mudanças climáticas e o aumento da densidade populacional nestas áreas, a perspectiva é de que o cenário fique ainda pior com o passar dos anos.
O aquífero Arábico, que abastece mais de 60 milhões de pessoas, é o que está em pior situação. O Indus, no noroeste da Índia e Paquistão, é o segundo mais “estressado”. O estudo observa que a escassez de água subterrânea já tem ocasionado danos ecológicos consideráveis, incluindo perdas aos rios, deterioração na qualidade da água e erosão.

Cartilha Logística Reversa
O comércio é o principal elo entre a população e a indústria e um importante ator na disseminação de comportamentos. A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), por meio do seu Conselho de Sustentabilidade, organizou esta cartilha para servir de orientação para os comerciantes na tomada de decisões em prol da Logística Reversa. Veja a cartilha na íntegra através do site:
http://www.abrasnet.com.br/pdf/cartilhalogisticareversa.pdf
Cartilha Logística Reversa

III Simpósio Estadual em Sustentabilidade e Gestão de Resíduos – UERJ -RJ
Sobre o evento: A Titanus Soluções Sustentáveis, empresa júnior de consultoria ambiental da UERJ, irá promover a realização do III Simpósio Estadual em Sustentabilidade e Gestão de Resíduos. O evento acontecerá nos dias 12 e 13 de setembro de 2016 na Capela Ecumênica da UERJ. A ideia central do tema surgiu da grande dificuldade de alcance dos objetivos instituídos pelo poder público através da Lei 12.105/2010 (PNRS), que infere que a destinação dos resíduos sólidos é obrigação do gerador.
III Simpósio Estadual em Sustentabilidade e Gestão de Resíduos – UERJ -RJ
Sobre o evento: A Titanus Soluções Sustentáveis, empresa júnior de consultoria ambiental da UERJ, irá promover a realização do III Simpósio Estadual em Sustentabilidade e Gestão de Resíduos. O evento acontecerá nos dias 12 e 13 de setembro de 2016 na Capela Ecumênica da UERJ. A ideia central do tema surgiu da grande dificuldade de alcance dos objetivos instituídos pelo poder público através da Lei 12.105/2010 (PNRS), que infere que a destinação dos resíduos sólidos é obrigação do gerador.
Logo, a Empresa Júnior de Consultoria Ambiental da UERJ visa oferecer, durante dois dias, um ambiente de discussão e debate, em alto nível, aos interessados nos temas Responsabilidade Socioambiental e Gestão de Resíduos, reunindo especialistas, profissionais atuantes, empresas, ONGs, estudantes e a sociedade como um todo
Inscrições: As inscrições do III Simpósio Estadual em Sustentabilidade e Gestão de Resíduos devem ser realizadas através de formulário on-line, disponível no website do evento. Após preencher o formulário de inscrições, envie o COMPROVANTE DE PAGAMENTO e UM DOCUMENTO QUE COMPROVE QUE VOCÊ É ESTUDANTE para contato@titanus.com.br (assunto: inscrição III SESG) para sua inscrição ser confirmada.
—————————————————————–
Programação
Dia 12 de setembro

08:30h – Credenciamento
09:00h – Abertura do Evento
09:30h – Palestra 1- Educação Ambiental
10:45h – Palestra 2- O Seu, o Meu, o Nosso Lixo
12:00h – Almoço
14:00h – Palestra 3 – [a decidir]
15:15h – Palestra 4 – Aspectos Jurídicos da PNRS (ênfase na problemática das áreas contaminadas)
16:30h – Coffee Break
17:00h – Fim do evento
Dia 13 de setembro

08:30h – Credenciamento
09:30h – Palestra 5 – Economia Circular
10:45h – Palestra 6 – Logística Reversa X Obsolescência Programada
12:00h – Almoço
14:00h – Palestra 7 – Redução de emissão de gases de efeito estufa na disposição final de resíduos sólidos urbanos
15:15h – Palestra 8 – Evaporação artificial e Resinas Trocadoras de íons: uma alternativa para tratamento de lixiviados de aterros sanitários
16:30h – Coffee Break
17:00h – Fim do evento

Palestrantes
Tamio Itida Jr, Licenciado em Biologia pela Universidade Estácio de Sá;
Eduardo Bernhardt – Recicloteca, Formado em Biologia pela UFRRJ;
Alfredo Piragibe, Presidente do Instituto Lixo Zero;
Denise Okada, Advogada;
Glaucia Lemos, Formada em Agronomia pela Universidade Federal;
Emiliano Reis, Biólogo pela Universidade Santa Úrsula- RJ;
Ana Ghislane, Graduada em Engenharia Civil;
Jackeline Bahé, Graduada em Engenharia Química

https://titanus.typeform.com/to/tIR2zK

Estudantes criam o Poliway, um inovador asfalto ecológico
O Brasil tem muitos talentos, mas quase sempre eles são (re)conhecidos pela grande massa. Muitos jovens encaram a engenharia com seriedade e começam desde cedo a estudar meios de melhorar a vida de todos. O exemplo que temos para dar é o de duas estudantes gaúchas, Letícia Camargo Padilha, que é da cidade de Novo Hamburgo, e Samantha Karpe, natural de Ivoti, que criaram juntas o Poliway.
Estudantes criam o Poliway, um inovador asfalto ecológico
O Brasil tem muitos talentos, mas quase sempre eles são (re)conhecidos pela grande massa. Muitos jovens encaram a engenharia com seriedade e começam desde cedo a estudar meios de melhorar a vida de todos. O exemplo que temos para dar é o de duas estudantes gaúchas, Letícia Camargo Padilha, que é da cidade de Novo Hamburgo, e Samantha Karpe, natural de Ivoti, que criaram juntas o Poliway.
Quando elas cursavam ainda o Ensino Médio e juntamento o curso técnico de Mecânica, respectivamente com 18 e 17 anos, pensaram em entrar de cabeça num projeto científico. Esse projeto faria parte de um trabalho escolar pedido pela Fundação Liberato, tradicional escola de Novo Hamburgo e que é conhecida por incentivar seus alunos a desenvolver estudos nas áreas de tecnologia e inovação.
alfato ecológico blog da engenharia
A partir desse trabalho de escola, as jovens desenvolveram um produto altamente inovador e sustentável, o Poliway. Elas dizem que a ideia permaneceu acesa até conseguirem realizá-la com bons resultados e patrocínio de laboratórios e empresas para terminarem as pesquisas.
“Com muito esforço, ouvindo muitos ‘nãos’, caminhando sob sol e chuva, visitando inúmeras empresas e laboratórios, dias e noites sem dormir, e muita pesquisa, obtivemos resultados satisfatórios e tiramos uma ideia mirabolante da nossa cabeça para a realidade”, conta Letícia.
O Poliway, dito como uma “ideia mirabolante” pela estudante, é um novo estilo de pavimento de ruas e estradas, que tem em sua composição um tipo de plástico reciclado que hoje, em sua maioria, é descartado indevidamente na natureza (poluindo terras férteis e oceanos).
asfalto ecológico blog da engenharia
Letícia explica a resistência deste material e as vantagens de trocá-lo pelo pavimento convencional: “O Poliway é cerca de cinco vezes mais resistentes que os pavimentos convencionais. Enquanto um asfalto normal se rompe, ao suportar mil quilos, o Poliway aguenta cerca de cinco mil quilos e se deforma três vezes menos. Além disso, nosso produto é, aproximadamente, 15% mais barato que o pavimento convencional e, em relação a material, cerca de 50%. Tudo isso com a vantagem de preservar o meio ambiente, trazer mais segurança, evitando acidentes e salvando vidas”.
Com este invento as amigas já colecionam prêmios em feiras que participaram pelo Brasil e mundo. “Inicialmente ganhamos uma credencial para participar de uma feira na Turquia. Em 2013, participamos da Feicit, da Mostratec e da DOESEF. Em 2014, fomos surpreendidas com o convite para participar de uma eliminatória para o quadro ‘Jovens inventores do Caldeirão do Huck’, na Rede Globo. Fomos selecionadas e ganhamos R$ 30 mil. Também em 2014, ganhamos o Prêmio Jovem Brasileiro na área Meio Ambiente, e o Prêmio Brasil Criativo, na área Arquitetura. Em 2015, fomos finalistas do BraskemLabs, um projeto de fomento a startups que utilizam o plástico para mudar a vida das pessoas”, diz orgulhosa Letícia.
As duas talentosas estudantes foram escolhidas também para carregar a Tocha Olímpica das Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016.
asfalto ecológico poliway blog da engenharia
+ Comercialização do Poliway

Apesar de terem ganhado inúmeros prêmios, tornar o Poliway um produto mercadológico e de fácil uso nacional está ainda longe dos planos, pois elas não têm os recursos necessários para continuar as pesquisas.
Letícia cursa Engenharia Civil, e Samantha, Engenharia Mecânica, e ambas já trabalham na área de Engenharia, mas não com o produto que inventaram. Por isso, o dinheiro que ganham é usado para fins pessoais e não sobra para darem continuidade ao projeto, um sonho que elas têm em comum. “Nosso grande sonho é poder trabalhar com o nosso projeto, com a nossa ideia. Temos o estudo, o conhecimento e os resultados, mas falta o apoio para tornar tudo real”, comenta Letícia.
As jovens esperam o incentivo de empresas para levar o asfalto ecológico adiante, vamos torcer para dar certo o mais rápido possível!


PNUD lança cartilha sobre Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) lançou uma cartilha sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). O que são? Por que foram adotados? Quando começam e terminam? Estas e outras perguntas são respondidas num guia didático de 28 páginas disponível para download na internet.

PNUD lança cartilha sobre Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) lançou uma cartilha sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). O que são? Por que foram adotados? Quando começam e terminam? Estas e outras perguntas são respondidas num guia didático de 28 páginas disponível para download na internet.

Além de apresentar os 17 Objetivos, a cartilha também detalha os cinco eixos de atuação da Agenda 2030 — paz, pessoas, planeta, parcerias e prosperidade — e explica qual foi o caminho para a adoção dos ODS, em setembro de 2015, em Nova York.

A publicação aborda temas como mudança global do clima, implementação dos ODS e as conquistas e lacunas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (2000/2015). O documento ressalta a necessidade de conhecimento da nova Agenda para a construção de um planeta mais justo, igualitário e pacífico, com a erradicação da pobreza, o crescimento econômico e a sustentabilidade.
Para baixar a cartilha: http://www.pnud.org.br/Docs/FAQ.pdf

Para saber mais sobre os ODS: https://nacoesunidas.org/pos2015/

Processo de digestão molecular de resíduos sólidos é criado e produz água potável
Processo de Digestão Molecular de Resíduos Sólidos é criado em São José dos Campos (SP) para tratamento de lixo, chorume e recicláveis.

Um novo processo mecânico – químico possibilita a transformação do lixo e chorume (líquido resultante da decomposição) procedentes de residências em uma pasta que pode ser tratada de forma a servir para várias finalidades, a principal delas, água potável. Além da redução em 80% do volume bruto do lixo, outros resultantes são matéria-prima para construção civil, adubo natural e água reutilizável para jardins e limpeza de vias públicas, com pouco trabalho e sem alto custo. Também contempla triagem e desinfecção de recicláveis para comercialização ou retorno à indústria.


Processo de digestão molecular de resíduos sólidos é criado e produz água potável
Processo de Digestão Molecular de Resíduos Sólidos é criado em São José dos Campos (SP) para tratamento de lixo, chorume e recicláveis.

Um novo processo mecânico – químico possibilita a transformação do lixo e chorume (líquido resultante da decomposição) procedentes de residências em uma pasta que pode ser tratada de forma a servir para várias finalidades, a principal delas, água potável. Além da redução em 80% do volume bruto do lixo, outros resultantes são matéria-prima para construção civil, adubo natural e água reutilizável para jardins e limpeza de vias públicas, com pouco trabalho e sem alto custo. Também contempla triagem e desinfecção de recicláveis para comercialização ou retorno à indústria.

O biólogo Guilherme Moraes dos Santos é o idealizador do processo, denominado “Digestão Molecular de Resíduos Sólidos”. Após 12 anos de dedicação, ele conseguiu executá-lo na empresa Urbam, em São José dos Campos (São Paulo, Brasil) onde atua como gerente de projetos especiais. “Toda a estrutura física da matéria, inclusive do lixo, segue um padrão dentro do absoluto controle da luz solar”, afirma o biólogo, explicando que o processo cumpre as leis naturais de desintegração e renovação da matéria na Terra. Ele cita a frase do químico francês Antoine Laurent de Lavoisier: “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.

O intenso mau cheiro do chorume desaparece em poucos minutos de tratamento. “Este processo é uma sinergia química, na qual a molécula de hidrogênio é condicionada em uma escala energética para desintegração e renovação da matéria”, conta o biólogo. Segundo ele, usando a reação de combinação com hidrogênio no chorume, por exemplo, este líquido voltará a ser cristalino e puro. “O hidrogênio, uma molécula muito atuante no planeta, transmuta tudo que não tem utilidade para renovação da vida ou sem funcionalidade ao equilíbrio biológico do solo. Os elementos químicos nocivos tornam-se benéficos”.

Etapas do processo – As etapas envolvidas no processamento envolvem alimentação do reator com resíduos sólidos orgânicos e adição de três componentes enzimáticos. Neste processo ocorre aumento da temperatura até aproximadamente 200º C. O material resultante do reator (motor do processo) é encaminhado para uma peneira de separação entre a parte sólida e parte líquida. É prevista reutilização dos líquidos separados no reator. O material sólido é encaminhado para secagem. Posteriormente pode ser utilizado como fertilizantes e disposto em aterro tendo em vista a redução de volume, entre outros destinos.

O biólogo ainda explica que além de eliminar totalmente o odor, o processo evita gastos milionários para manutenção de aterros sanitários com mantas de alta precisão para conter a contaminação do solo. “A pasta é inerte, o que já justifica a importância deste tratamento dos resíduos que reduz em 80% o volume bruto do lixo”. Segundo ele, a pasta concentra elementos químicos orgânicos essenciais à cadeia de nutrição do solo, plantas e vida bacteriana da terra. “É vantagem fornecê-la como fertilizante à agricultura para um resultado mais eficiente, preservando fontes de recursos da natureza, em substituição a adubos artificiais altamente impactantes”.

De acordo com Guilherme Santos, esta pasta também pode servir à construção civil, principalmente na confecção de tijolos eficientes e ultraleves para constituir paredes, telhas e artefatos de fundação de edificações. “Isso porque a pasta é constituída por fibras resistentes. Misturada a pouco cimento favorece a produção de materiais resistentes. Este conceito pode permitir soluções práticas para a destinação correta dos resíduos sólidos”, ele acentua.

Conforme o biólogo, os materiais recicláveis que vierem misturados no lixo orgânico podem ser desinfetados para destinação a cooperativas de triagem e venda ou, ainda, serem devolvidos a indústrias na forma de substâncias (borracha, cromo, tinturas, etc). Tais medidas de ‘logística reversa’ estão previstas na Lei Federal 12.305/2010 que versa sobre o Plano Estadual de Resíduos Sólidos no Brasil.

Sistema Mecânico – O sistema mecânico do processo de Digestão Molecular de Resíduos Sólidos é composto por um simples tanque dotado de um reator onde o lixo doméstico é tratado com a adição de produtos químicos em três fases do processo. Conforme o biólogo, dependendo da rigidez dos resíduos, a digestão pode ocorrer em até duas horas aproximadamente. Após o tratamento inicial,é feita a filtragem da água e a separação dos materiais recicláveis.

Guilherme Santos explica que a pasta e água resultantes destes processos são submetidas a um procedimento extra com a finalidade de alcançar as condições de uso desejadas. “O chorume durante10 minutos em tratamento por eletrocondutividade já pode ser utilizado como água de reuso em jardins, lavagem de piscinas e outras superfícies, e por 36 horas para que a água resultante do processo seja classificada potável”, ele frisa.

Tratamento do chorume

Guilherme Santos lembra que em muitos lugares não é viável tratar o lixo doméstico e chorume juntos por razões administrativas. “Nossa fórmula resolve esta demanda por meio de condutividade elétrica e adição de elementos químicos. O lixo doméstico e orgânico é processado com uso de água do tratamento. Ele frisa que todo volume de água utilizado nesta operação provém do chorume como resultante, o que aumenta conforme a sucessão destes processos. “Não há desvantagens em toda esta sistemática”, acentua.

O biólogo Guilherme e sua equipe desenvolvem estudos para o melhor entendimento sobre as transformações da matéria onde a água se mantém em um dos seus estados (absorvida, cristalizada, capilar). “O segredo de transformação da matéria assim como sua deterioração (entropia) está precisamente relacionado à referência da luz solar sobre a matéria no planeta na qual as moléculas de hidrogênio determinam a formação de dureza, temporalidade, resistência, transmutação química, decomposição, envelhecimento, formação de vírus e principalmente renovação para novas criações na natureza”, observa.

Projeto recebe licenciamento ambiental para operação

Adotado na empresa Urbam, em São José dos Campos (SP, Brasil), o projeto de Digestão Molecular de Resíduos Sólidos recebeu licenciamento ambiental prévio da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), no início do mês de abril, para operação de usina piloto destinada à transformação de resíduos sólidos urbanos orgânicos em materiais reaproveitáveis (Processo n° 57/00044/16).

Na Urbam, o processo trata inicialmente 30 toneladas de lixo por dia e 100 mil litros de chorume. Este volume de lixo representa cerca de 4% do total de resíduos por dia coletado em São José dos Campos, cerca de 700 toneladas. O tratamento,hoje, é operado manualmente. Para tanto foram investidos R$ 600 mil graças a patrocínio de três empresas que trabalham na ampliação de rodovia em São Paulo. Segundo o biólogo Guilherme Santos, o processo de tratamento pode ser automatizado para arcar com toda demanda de produção de lixo da cidade de São José dos Campos.


Priorização da gestão de resíduos sólidos nas cidades aumenta, diz Banco Mundial
Desde 2000, o valor dos empréstimos do organismo para projetos de gestão de resíduos sólidos atingiu 4,5 bilhões de dólares, apoiando 329 programas do tipo em todo o mundo - Reprodução de conteúdo livre desde que sejam publicados os créditos do Instituto Akatu e site www.akatu.org.br. Saiba mais em www.akatu.org.br/DireitosAutorais
Priorização da gestão de resíduos sólidos nas cidades aumenta, diz Banco Mundial
Comentário Akatu: o gerenciamento dos resíduos é um dos grandes problemas ambientais das cidades de grande porte. Iniciativas que reduzem o descarte inapropriado de lixo devem ser implantadas, como as citadas na reportagem abaixo. E o consumidor deve fazer o possível para evitar a geração desnecessária de detritos, lembrando sempre dos três “R”: reduzir, reaproveitar e reciclar. Levar sacolas retornáveis ao fazer compras já é um bom começo para mudar de atitude. Para os moradores de Rosario, Argentina, o gerenciamento adequado de resíduos sólidos significa mais do que apenas uma cidade limpa. A abordagem do lixo em Rosario melhorou a economia e o meio ambiente, de acordo com a prefeita da cidade, tendo “impacto direto sobre o que mais importa: a qualidade de vida dos residentes urbanos”. “Nós tentávamos estar um passo à frente, assumindo o desafio de inovar enquanto procurávamos soluções”, disse a prefeita de Rosario, Monica Fein. “Nossa introdução de serviços de coleta modernizados resultou em uma mudança profunda na paisagem da cidade”. Uma geração atrás, muitas cidades pelo mundo não tinham programas abrangentes de gerenciamento de resíduos sólidos. Os resíduos orgânicos eram alimentos para animais e resíduos de embalagens quase não existiam. Hoje, devido ao crescimento populacional, a rápida urbanização e desenvolvimento econômico, a gestão do lixo tornou-se um dos problemas mais urgentes do planeta. Em 2012, o Banco Mundial alertou no seu relatório “What a Waste”, prevendo um aumento de 70% do lixo urbano até o ano de 2025. Nesse mesmo ano, o documentário aclamado pela crítica “Trashed” olhou com profundidade a crise global de lixo. Cidades no centro Uma vez que a responsabilidade pela gestão de resíduos sólidos cai normalmente sobre os municípios, não é nenhuma surpresa que a questão está no topo da agenda de prefeitos em países ricos e pobres, de acordo com Ede Ijjasz-Vasquez, Diretor Sênior de Prática Global Social, Urbana, Rural e de Resiliência do Banco Mundial: “Sem uma boa gestão de resíduos sólidos, você não pode construir uma cidade sustentável e habitável”, disse. “Não é apenas sobre soluções técnicas. Existem impactos climáticos, de saúde e os de segurança, bem como considerações sociais importantes, a partir da mudança de comportamento para inclusão de catadores, para que as pessoas e as sociedades sejam encorajadas a reduzir e reciclar o lixo. Desde 2000, os empréstimos do Banco Mundial para projetos de gestão de resíduos sólidos atingiram 4,5 bilhões de dólares, apoiando 329 programas de resíduos sólidos em todo o mundo. Os projetos combinam o financiamento de infraestrutura e serviços de consultoria, e abrangem desde a coleta básica de lixo e disposição final até programas sofisticados de mudança de comportamento, reutilização e reciclagem. Soluções inovadoras para desafios de longa data Especialistas urbanos, sociais e de meio ambiente do Banco Mundial estão trabalhando para desbloquear soluções para alguns dos desafios no setor de resíduos sólidos. Operações são caras. Em muitos países em desenvolvimento, a gestão de resíduos sólidos pode consumir de 20 a 50% do orçamento de uma cidade. Países em transição do status de baixa renda para renda média são particularmente atingidos, sem estrutura de imposto ou taxa para sustentar programas de resíduos sólidos e uma população acostumada a usar gratuitamente os lixões a céu aberto. A Colômbia, um país que coloca 96% dos seus resíduos em aterros, resolveu esta questão através de um programa nacional que cobra taxas com base na capacidade da pessoa para pagar. Mas se exigir pagamento, é necessário entregar. Os cidadãos não estão dispostos a pagar por coleta de lixo de baixa qualidade, no entanto, é impossível executar um programa de coleta de resíduos profissional sem uma base de receita sólida. O Banco Mundial está trabalhando em programas inovadores para estimular as receitas e, onde as instituições governamentais são fortes, parcerias público-privadas para aumentar a eficiência. Os trabalhadores informais desempenham um papel importante na maioria dos países em desenvolvimento, onde de 15 a 20% dos resíduos são gerenciados informalmente por indivíduos ou microempresas que não são registados ou reconhecidos. Eles coletam, separam, reciclam e reutilizam os resíduos. “Nós desenvolvemos alguns modelos muito promissores para garantir que os trabalhadores informais de resíduos tenham oportunidades formais de emprego”, disse Frank Van Woerden, um engenheiro ambiental chefe do Banco Mundial. A instituição está desenvolvendo e testando várias abordagens nas regiões em todo o mundo: África: Depois de uma guerra civil de décadas na Libéria, lixões irregulares dominavam a paisagem de sua capital, Monrovia, com lixo transbordando para as estradas, canais e vias navegáveis. O Banco Mundial começou a apoiar Monrovia com a gestão de resíduos sólidos como uma intervenção de emergência em 2010, com um forte foco no fortalecimento da gestão financeira, aquisições, gestão de contratos e recuperação de custos. Um aterro sanitário e duas estações de transferência de resíduos já foram construídos, lixões ilegais foram removidos, e a coleta de lixo aumentou de 13 para 50%. Leste da Ásia e Pacífico: Na China, a coleta municipal de resíduos sólidos aumentou de 31 milhões de toneladas em 1980, para 157 milhões de toneladas em 2009, com estimativa de 585 milhões de toneladas em 2030, desencadeada pela rápida urbanização e crescimento populacional sem precedentes. O Banco Mundial está financiando um novo projeto de resíduos sólidos em Ningbo, introduzindo a separação de resíduos no âmbito familiar para mais de 2 milhões de pessoas, e uma parceria público-privada para financiar a construção de uma estação de tratamento para processar resíduos de cozinha provenientes de habitações e mercados. Europa e Ásia Central: Países como Azerbaijão estão no processo de lançamento de programas para capturar materiais recicláveis e reduzir o uso de matérias-primas. Esses países também estão mudando abordagens municipais em favor das regionais em tratamento e eliminação de resíduos, aproveitando as economias de escala. América Latina e Caribe: Em três cidades da Argentina – Mar del Plata, Rosario, e Salta – os alimentos constituem de 15 a 30% dos resíduos em seus aterros. Estratégias para reduzir o desperdício de alimentos têm sido desenvolvidas para estas cidades, incluindo parcerias com a indústria alimentícia para a conscientização, trabalhando com redes de bancos de alimentos para incentivar a doação de alimentos e aumentar a separação e tratamento de resíduos alimentares para criar um composto de alta qualidade. Oriente Médio e Norte da África: Esforços recentes têm resultado no desenvolvimento de novas instalações de aterros sanitários, lançado iniciativas de reciclagem, e melhora significativa das condições dos catadores. Dois grandes aterros sanitários foram construídos na Cisjordânia, servindo 1,5 bilhão de habitantes. Um terceiro projeto na Faixa de Gaza irá fornecer serviços de resíduos sustentáveis para quase metade da população. No Marrocos, há ênfase em iniciativas de transformação de resíduos em recursos para aumentar a quantidade de material recuperado, explorar energia de resíduos e fornecer oportunidades de empregos seguros e formais para recicladores informais. Sul da Ásia: No Nepal, a Parceria Global em Ajuda Baseada em Resultados no Banco Mundial está financiando um projeto inovador que preenche a lacuna financeira entre os custos dos serviços de gestão de resíduos sólidos e as receitas arrecadadas. Na Índia, um projeto que abrange toda a cadeia de valor de resíduos – desde a coleta ao processamento à disposição final – está em preparação, potencialmente beneficiando até 3 milhões de pessoas em cidades selecionadas no estado de Uttar Pradesh. - Reprodução de conteúdo livre desde que sejam publicados os créditos do Instituto Akatu e site www.akatu.org.br. Saiba mais em www.akatu.org.br/DireitosAutorais

Rio de Janeiro: Projeto que dá desconto na conta da luz recolheu 880 toneladas de resíduos
Em 2015, 5.340 clientes da Ampla, concessionária de energia do Rio de Janeiro, Brasil, usaram materiais como garrafas PET, latas de alumínio e papelão para ajudar a pagar as suas contas de luz ao longo do ano. Através do projeto Consciência EcoAmpla, estes mesmos clientes arrecadaram 880 toneladas de resíduos recicláveis, que se transformaram em €35.000 de desconto na sua conta de luz ao longo de todo o ano passado.
Segundo o Ciclo Vivo, para além de garantir que os resíduos são reciclados correctamente, o trabalho ajuda o consumidor a adequar o valor da conta ao orçamento familiar, à medida que transforma materiais que iriam para o lixo em bónus nas tarifas de energia eléctrica.
Desde 2008, cerca 5.500 toneladas de recicláveis já foram arrecadados pelo projeto Consciência EcoAmpla, gerando mais €250.000 em bônus e beneficiando, aproximadamente, 38.000 consumidores da área de atuação da Ampla, no Estado do Rio de Janeiro.
Atualmente, o projeto disponibiliza 16 postos fixos de recolha, distribuídos nas cidades de Araruama, Maricá, Niterói, Magé, Saquarema, São Gonçalo, Petrópolis, Búzios, Mangaratiba e São Pedro da Aldeia. Existem também 12 pontos móveis e 14 condomínios de Niterói atendidos pelo projeto Ecoampla itinerante (Econdomínios).
Qualquer cliente – pessoa física ou jurídica – pode participar no programa. Para isso, basta apresentar a conta de energia em qualquer ponto de recolha e receber o cartão do Consciência Ecoampla. Após o registo, o cliente poderá levar todos os resíduos pré-separados por tipo até o ponto de recolha de sua preferência. Os resíduos são pesados e o valor em descontos é creditado automaticamente na conta de energia. Cada resíduo tem seu valor em quilo, unidade ou litro. Caso o valor da bonificação seja superior ao total da conta, o excedente é creditado automaticamente na fatura seguinte.
Rio de Janeiro: Projeto que dá desconto na conta da luz recolheu 880 toneladas de resíduos
ver mais em: http://eccaplan.com.br/blog/2016/03/24/rio-de-janeiro-projeto-que-da-desconto-na-conta-da-luz-recolheu-880-toneladas-de-residuos/

Destino do lixo ainda é inadequado no Brasil
Dados da (ABRELPE) demonstram que a situação ainda está longe de ser a ideal. A destinação do lixo no Brasil ainda intriga muitos pesquisadores, já que grande parte dele ainda é descartada de forma errada no país.
Ver mais em: http://www.biomassabr.com/bio/resultadonoticias.asp?id=3966
Destino do lixo ainda é inadequado no Brasil
Dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE) demonstram que a situação ainda está longe de ser a ideal, pois em pleno 2014 cerca de sete milhões de toneladas deixaram de ser coletadas em todo o país, favorecendo assim a poluição e a propagação de doenças.
Desde a criação do Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) em 2010, o país vem buscando encontrar alternativas para solucionar as questões voltadas para os lixões e aterros sanitários. A ideia principal do plano gira em torno da redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos.
As diretrizes do PNRS recomendam que o resíduo deva passar por um tratamento e ser transformado em material inerte, para só então ser depositado nos aterros. A ideia é utilizar o lixo de forma que o mesmo contribua para a criação de soluções sustentáveis como a possibilidade da criação de energia por fontes limpas e também a redução do consumo de combustíveis fósseis.
Outra alternativa utilizada pelos pesquisadores para a solução dos resíduos é a produção de biogás, o qual é gerado pela decomposição do lixo. Porém para que a produção do biogás seja reaproveitada é necessário que o lixo vá para aterros sanitários adequados e que o gás seja captado de forma correta pelas tubulações, algo que ainda está caminhado em passos lentos no país.

ANA anuncia edital para inédito Mestrado Profissional sobre Gestão e Regulação de Recursos Hídricos
A Agência anunciou o lançamento do edital para o Mestrado Profissional em Rede Nacional em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos (ProfÁgua), que é resultado de uma parceria da instituição com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Este mestrado profissional será coordenado pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) e a primeira turma terá 100 vagas distribuídas em seis universidades públicas pelo Brasil: Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS) e a própria UNESP. A seleção será realizada por meio de um Exame Nacional de Acesso, que terá uma prova escrita e uma avaliação de currículo. Acesse aqui o edital. O mestrado é voltado para profissionais que atuam na gestão e regulação dos recursos hídricos e os trabalhos de conclusão do curso deverão ter um caráter de conhecimento aplicado, podendo ser no formato de manuais operativos, relatórios técnicos, aplicativos, patentes, artigos, sistemas ou mesmo dissertações. Com a iniciativa a ANA busca contribuir para a melhoria da gestão e regulação das águas do País.

Há mais de oito anos, a ANA tem investido esforços para apoiar a criação de um mestrado profissional em gestão e regulação de recursos hídricos, tendo em vista que uma das atribuições da Agência é estimular a pesquisa e a capacitação de recursos humanos para a gestão de recursos hídricos.

A Agência vai apoiar financeiramente a execução das duas primeiras turmas. Ao final delas é esperada a produção mínima de 200 trabalhos aplicados às necessidades relacionadas à gestão e regulação de recursos hídricos no País e 200 profissionais do SINGREH formados em nível de mestrado. O valor total previsto para custeio nos cinco anos de fomento (2015 a 2019) supera os R$ 4,5 milhões, que serão descentralizados da Agência para a CAPES por meio de um Termo de Execução Descentralizada. Diversas instituições do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH) enviaram cartas manifestando a importância dessa iniciativa e o interesse em apoiá-la. A avaliação da proposta do curso pela CAPES aconteceu em 2015 e o mestrado foi aprovado com nota 4, a avaliação máxima atribuída a novos cursos. Ver mais em: http://www2.ana.gov.br/Paginas/imprensa/noticia.aspx?id_noticia=12960
Texto:Raylton Alves, Ascom/ANA
ANA anuncia edital para inédito Mestrado Profissional sobre Gestão e Regulação de Recursos Hídricos

Pollutec reúne principais empresas do Brasil e do mundo
Maior feira ambiental promove uma vitrine das mais inovadoras soluções ambientais para diversos setores. Evento pioneiro e multissetorial acontece de 12 a 15 de abril no Pavilhão Anhembi, em São Paulo, e reúne as principais empresas do Brasil e do mundo. Desenvolvendo produtos e serviços com alto grau de inovação e tecnologia, essas empresas oferecem soluções ambientais aplicáveis a vários ramos da economia e que mitigam o impacto ambiental sobre água, ar e solo. Especializações como tratamento de água, ar e efluentes, reciclagem, valorização de resíduos, logística reversa, eficiência energética, remediação de áreas contaminadas e análise da qualidade da água e ar respondem à crescente demanda do mercado brasileiro por desenvolvimento sustentável, ao mesmo tempo em que propiciam às empresas maior otimização de recursos e aumento da competitividade.
Ver mais em: http://www.portalresiduossolidos.com/pollutec-reune-principais-empresas-do-brasil-e-do-mundo-em-tratamento-de-agua-residuos-ar-e-solo/
Pollutec reúne principais empresas do Brasil e do mundo

Programa Junte Òleo - Reciclagem de Óleo Vegetal
O óleo vegetal é um dos principais itens utilizados na preparação dos alimentos. Muitas vezes, no entanto, o produto não recebe a destinação correta após o uso, o que pode provocar danos ambientais. Para mudar essa situação, a Bunge criou, em 2006, o programa Soya Recicla, com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da reciclagem do óleo de cozinha usado, evitando seu descarte na rede de água e esgoto. Ver mais em: www.soya.com.br/soyarecicla e www.triangulo.org.br
Programa Junte Òleo - Reciclagem de Óleo Vegetal

São Francisco é a primeira cidade dos EUA a proibir água em garrafas plásticas
A partir de outubro deste ano, estarão banidas as vendas de água em garrafas plásticas para uso individual.A cidade norte-americana de São Francisco, na Califórnia, deu mais um exemplo para o mundo em termos de desenvolvimento sustentável. A partir de outubro deste ano, estarão banidas as vendas de água em garrafas plásticas para uso individual.
Após cobranças e protestos realizados por ativistas, as autoridades locais entraram em um consenso e determinaram que só poderá ser comercializada água em garrafas plásticas que comportem mais de 600 ml. A medida pretende reduzir os impactos ambientais gerados para a fabricação do PET e também de seu descarte.
A mesma atitude tem sido replicada em outras localidades. Ainda nos EUA, a Universidade de Seattle proibiu o comércio das garrafas de água em seu campus. Na Austrália, a comunidade de Bundanoon foi a primeira a banir a água engarrafada.
http://ciclovivo.com.br/noticia/sao-francisco-e-a-primeira-cidade-dos-eua-a-proibir-agua-em-garrafas-plasticas/
São Francisco é a primeira cidade dos EUA a proibir água em garrafas plásticas

Dia Mundial da Água
Seminário Água e Emprego - dia 28/03/2016 - das 08:30h às 13:00h
ATENÇÃO: As inscrições devem ser feitas pelo email inscricoes.smarhs@gmail.com
Favor enviar NOME COMPLETO E CPF.
A Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade de Niterói (SMARHS) convida a todos os interessados a participar do Seminário que marcará o Dia Mundial da Água 2016.
Tendo em vista o recente e alarmante cenário de crise hídrica no Brasil que afeta o estado e diretamente o município, a SMARHS reunirá em um dia diversas autarquias da administração pública e da iniciativa privada para informar e debater as medidas necessárias para enfrentar esse quadro de crise hídrica.
A presença de todos neste dia é de fundamental importância para entender o problema e debatê-lo, conhecendo as novas técnicas de controle de perda, reuso de água, dentre outros assuntos, para que possamos alcançar o desenvolvimento sustentável, contribuindo para o aumento da qualidade de vida de todos.
O seminário ocorrerá no dia 28 de março, das 8:30 às 13:00h, no auditório da Câmara de Dirigentes e Lojistas de Niterói (CDL), Rua Andrade Neves, n°31, Centro, Niterói – RJ.
Dia Mundial da Água

Investimentos em energias limpas bateram recorde mundial em 2015
Os investimentos em energias renováveis atingiram um recorde histórico em 2015, surpreendendo quem esperava que o setor fosse afetado negativamente pela queda no preço do petróleo e de outros combustíveis fósseis. Os dados constam do estudo A Year for the Record Books, o mais recente relatório da série Tracking the Energy Revolution da Clean Energy Canada, a qual identifica tendências no mercado de energias limpas no Canadá e no mundo. O levantamento foi divulgado na segunda-feira, 29 de fevereiro.
Investimentos em energias limpas bateram recorde mundial em 2015

Os investimentos em energias renováveis atingiram um recorde histórico em 2015, surpreendendo quem esperava que o setor fosse afetado negativamente pela queda no preço do petróleo e de outros combustíveis fósseis. Os dados constam do estudo A Year for the Record Books, o mais recente relatório da série Tracking the Energy Revolution da Clean Energy Canada, a qual identifica tendências no mercado de energias limpas no Canadá e no mundo. O levantamento foi divulgado na segunda-feira, 29 de fevereiro.

O investimento recorde de US$ 367 bilhões registrado no ano passado ficou bem acima dos US$ 253 bilhões investidos em combustíveis fósseis nesse período e cravou um recorde sem precedentes.

O ano de 2015 foi também o primeiro em que mais dinheiro foi investido em energia limpa nos países em desenvolvimento (US$ 167 bilhões) do que nos países desenvolvidos (US$ 162 bilhões).

No ranking dos cinco principais destinos dos investimentos em energia limpa, a China, que ficou em primeiro lugar com US$ 110,5 bilhões, supera a soma dos investimentos destinados aos Estados Unidos (US$ 56 bilhões) e ao Japão (US$ 46 bilhões), que ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente. Completam o ranking o Reino Unido (US$ 23,4 bilhões) e a Índia (US$ 10,9 bilhões). Percentualmente, no entanto, o maior crescimento em relação a 2014 ficou com a Índia e o Reino Unido, com 23% cada. A China elevou seus investimentos em 17% em relação ao ano anterior e os Estados Unidos, 7%. O Japão manteve-se quase estável, com crescimento de 3%.


Um terço de um trilhão de dólares foram investidos em energias renováveis em 2015 – trata-se de um investimento de peso que estabelece um novo recorde para as energias limpas, mesmo diante da forte concorrência dos preços baratos dos combustíveis fósseis”
Merran Smith, diretora executiva da Clean Energy Canada
Com investimentos de US$ 160 bilhões, a energia solar ficou ligeiramente à frente da eólica, que recebeu recursos da ordem de US$ 110 bilhões. As grandes hidrelétricas, por sua vez, quase empataram com a energia oriunda de biomassa e detritos (US$ 42 bilhões e US$ 41 bilhões, respectivamente).

Custo em queda
Segundo o estudo, entre 2009 e 2015, o custo da energia eólica nos Estados Unidos caiu 61%, enquanto o custo da energia solar teve queda de 82%.

"Um terço de um trilhão de dólares foram investidos em energias renováveis em 2015 – trata-se de um investimento de peso que estabelece um novo recorde para as energias limpas, mesmo diante da forte concorrência dos preços baratos dos combustíveis fósseis", sintetiza Merran Smith, diretora executiva da Clean Energy Canada.

"Valor imbatível"
"Elas estão decolando porque oferecem um valor imbatível - elas são locais, por isso, oferecem segurança energética. As energias limpas também são uma solução climática e reduzem os problemas de saúde causados pela poluição atmosférica. São cada vez mais competitivas e há muitos investimentos a serem feitos ainda", destaca.

"O custo da produção de energias limpas continua a cair, e seu combustível - sol, vento, água - é gratuito. Não é de admirar que as energias limpas estejam ganhando força em todo o mundo. Trata-se de um contraste gritante com os mercados de combustíveis fósseis, que agora vivem às voltas com altos altos e baixos", completa.

Fonte: Portal EcoD. http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2016/posts/marco/investimentos-em-energias-limpas-bateram-recorde#ixzz42KLrvuoI

Projeto "Manejo da Água: Rio Limpo e Comunidade Integrada"
http://www.ipesa.org.br/downloads.html
O objetivo do projeto é disseminar alternativas 
de manejo apropriado da água na Zona Rural 
através de um programa de Educação Ambiental. Saiba mais em: manejoagua.blogspot.com.br.
Projeto "Manejo da Água: Rio Limpo e Comunidade Integrada"

FUNGO DA AMAZÔNIA DIGERE PLÁSTICO
www.greenme.com.br/informar-se/lixo-e-reciclagem/2935-fungo-amazonia-digere-plastico
Trata-se do fungo conhecido como Pestalotiopsis microspora, um cogumelo que pode se alimentar de plástico. Foi descoberta essa sua qualidade por um grupo de estudantes da Universidade de Yale, ao pesquisar a Amazônia equatoriana, com o professor de biologia molecular Scott Strobel.
FUNGO DA AMAZÔNIA DIGERE PLÁSTICO
Realmente, o Pestalotiopsis microspora será uma mão na roda para nós, humanos, já que o tipo de plástico do qual pode se alimentar este fungo é justamente o mais difícil dos plásticos para ser reciclado - o poliuretano.
O poliuretano é um plástico termorrígido e sua reciclagem é muito complexa já que não pode ser derretido e misturado a outros plásticos.Atualmente é possível seu reuso na fabricação de pistas de atletismo, ao misturá-lo com a resina de poliuretano, e também na feitura de sola para calçados. Para além do mais, o poliuretano é um POP - Poluente Orgânico Persistente - um dos flagelos do meio ambiente e promotor de profundos desequilíbrios ambientais já que são compostos altamente estáveis, que resistem à degradação química, fotolítica e biológica e podem também, entrar na cadeia alimentar pelo processo de bioacumulação em organismos vivos.

Carta de Curitiba sobre gerenciamento de resíduos em Universidades
Carta de Curitiba
Durante a realização do 7° Simpósio Internacional sobre Gerenciamento de Resíduos em Universidades (ISRMU) foi proposto a construção de um documento com o intuito de evidenciar medidas necessárias para o desenvolvimento de uma Gestão Ambiental e de Resíduos mais eficiente nas universidades. Após sugestões e alterações nasceu a Carta de Curitiba.

Esta carta se faz importante, pois pode servir como meio de cobrança, auxiliando os gestores ambientais a fazerem cumprir as propostas e ideias contidas no documento. Desta maneira sugerimos que a Carta de Curitiba seja amplamente divulgada em suas instituições.

Ver Link: https://www.dropbox.com/s/5y6auszhcmdwmf4/Carta%20Curitiba%20sobre%20Gerenciamento%20de%20Res%C3%ADduos%20em%20Universidades.pdf?dl=0
Carta de Curitiba sobre gerenciamento de resíduos em Universidades

Portal Resíduos Sólidos
Site com várias informações sobre resíduos sólidos. Planos Municipais, Gerenciamentos, Projetos, Reciclagens, Cursos, e muito mais.
http://www.portalresiduossolidos.com/
Portal Resíduos Sólidos

Exposição Ambiental POLLUTEC - São Paulo Abril 2016
Em abril, maior feira do mundo de tecnologias ligadas a saneamento ambiental, a edição brasileira da Pollutec será realizada em São Paulo paralelamente à Feicon Batimat 2016, evento referência do mercado de construção civil. Entre os dias 12 e 15 de abril, Pavilhão do Anhembi/SP... Link para o Evento: http://www.pollutec-brasil.com/
Exposição Ambiental POLLUTEC - São Paulo Abril 2016
Em resposta à crescente necessidade do mercado industrial e público de prevenção, tratamento de poluições, otimização de recursos e desenvolvimento sustentável, a POLLUTEC BRASIL oferece uma importante plataforma na qual, em quatro dias em São Paulo, 100 empresas nacionais e internacionais promovem e expõem soluções e inovações em todas as atividades ambientais e de saneamento. É uma grande oportunidade para 4.000 visitantes altamente qualificados do Brasil e da América Latina, autoridades locais e industriais, empresas de engenharia, planejadores urbanos, laboratórios de pesquisa, que desejam descobrir novos produtos e tecnologias, preparar investimentos, desenvolver sua rede de contatos e encontrar fornecedores. Um programa simultâneo de amplo alcance de conferências e workshops técnicos voltados aos negócios trará mais conhecimento e treinamento profissional aos participantes.Fator ambiental no Brasil: um MERCADO EM EXPANSÃO na 1ª economia da América Latina
Ar: compromisso em reduzir as emissões de gases de efeito estufa entre 36,1% e 38,9% até 2020. A demanda de produtos de controle de poluição do ar também é crescente no Brasil.
Energia: a diversificação por meio da integração de outras fontes é essencial para manter sua liderança em renováveis neste período de crescente consumo e níveis insuficientes de água nos reservatórios.
Resíduos e reciclagem: o mercado de tratamento de resíduos foi estimado em 2010 em 646 milhões de euros, o mercado de limpeza registrou mais de 7,6 bilhões de euros em receitas, o mercado de coleta de resíduos domésticos no Brasil é estimado em mais de 7 bilhões de reais (cerca de 3 bilhões de euros) com mais de 60% do mercado consistindo apenas na região Sudeste.
Água: acesso ao saneamento total, uma prioridade essencial: os investimentos médios anuais em saneamento básico são de cerca de 4,5 bilhões de dólares e até 2030 um total de investimentos de 210 bilhões de dólares seria necessário para atingir o objetivo.
Fontes: ABCON, ABRELPE, ANA, CETESB, Energy Journal, Larry G. Anderson, Power engineering International, UBIFRANCE, US Commercial Services)

Brasil supera recorde em reciclagem de alumínio com alta do preço da energia
O Brasil, o maior coletor de latas de alumínio do mundo, superou em 2014 seu próprio recorde em reciclagem desse tipo de material, com 98,4 de reutilização, em parte pela alta do preço da energia, informaram nesta segunda-feira fontes do setor.
Segundo a Associação Brasileira do Alumínio (Abal), os números que são positivos para o meio ambiente refletem também a situação frágil da economia do país que, desde o ano passado, sofre com um doloroso processo de arrefecimento, recessão do PIB (Produto Interno Bruto) e inflação que dobra a meta estabelecida.
Com esse cenário, os custos do uso de energia na indústria se elevaram e a produção primária do alumínio encareceu, por isso que a reutilização do material, a partir da reciclagem, ganhou mais força, com 98,4%, 1,3% a mais que em 2013, quando tinha estabelecido um recorde.
“O alumínio migra para onde a energia é mais barata e infelizmente vivemos uma desindustrialização do alumínio primário”, afirmou à Agência Efe o coordenador do Comitê de Mercado de Reciclagem da Abal, Mario Fernández.
De acordo com Fernández, “as indústrias que insistem em fazer a produção do alumínio primário são aquelas que produzem com sua própria energia, pois sem isto não poderiam fazê-lo”.
Brasil supera recorde em reciclagem de alumínio com alta do preço da energia

Energia que vem do céu
A abundância de recursos naturais faz o Brasil ter, há muitos anos, uma matriz energética renovável. Hoje, as usinas hidrelétricas são responsáveis por pouco mais de 65% de toda a geração de energia do País. Com a farta presença de vento e sol nas cinco regiões brasileiras, a complementaridade da matriz passa por outras fontes verdes e renováveis. Dos 41.400 megawatts (MW) que entrarão no sistema elétrico nos próximos anos, cerca de 27% serão provenientes da geração eólica e 6%, da solar.

Energia que vem do céu
A abundância de recursos naturais faz o Brasil ter, há muitos anos, uma matriz energética renovável. Hoje, as usinas hidrelétricas são responsáveis por pouco mais de 65% de toda a geração de energia do País. Com a farta presença de vento e sol nas cinco regiões brasileiras, a complementaridade da matriz passa por outras fontes verdes e renováveis. Dos 41.400 megawatts (MW) que entrarão no sistema elétrico nos próximos anos, cerca de 27% serão provenientes da geração eólica e 6%, da solar.

Esse cenário de diversificação atraiu grandes grupos internacionais, que possuem tecnologia e expertise para gerar e garantir a estabilidade no fornecimento de eletricidade para todo o território nacional. “Além dos recursos naturais, da crescente demanda por energia e do importante papel que as energias renováveis desempenham na resposta a essa demanda, o Brasil é estratégico devido ao sistema de leilão competitivo que oferece”, diz Luigi Parisi, CEO da Enel Green Power (EGP) no Brasil e no Uruguai.

“Como conta com a assinatura de acordos de compra de energia de longo prazo, em vez de subsídios, o sistema garante oportunidades de crescimento para as empresas de energia renovável e redução da exposição a riscos políticos.” A EGP, que tem mais de 10 mil MW de diferentes fontes de energia sustentável, instalados em 17 países, é um dos principais competidores estrangeiros no mercado brasileiro. Com 418 MW de capacidade instalada no País, dos quais 313 MW são em energia eólica, 93 MW de hidrelétrica e 12 MW de solar, o grupo italiano inaugurou em setembro deste ano na cidade de Taracatu, no sertão de Pernambuco, seu primeiro parque híbrido no Brasil.

O local combina as tecnologias de geração de energia solar e eólica. Se fosse possível juntar as duas, seria uma fonte “sólica”. Mas os painéis fotovoltaicos e as 34 torres com cataventos estão instalados em parcelas distintas da fazenda. A ideia de compartilhar o mesmo espaço se mostra viável pela redução de custos e o menor impacto ao meio-ambiente, além de facilitar a manutenção e a transmissão da energia. “A combinação entre eólica e solar reduzirá os efeitos da mudança das condições meteorológicas e assegurará a produção de energia mais estável, impulsionando o desenvolvimento local”, diz Parisi.

“Dos dois bilhões de dólares que serão investidos no Brasil, em diferentes tecnologias de geração até 2019, cerca de 40% serão em solar, 50% em energia eólica e 10% em hidráulica.” A projeção da empresa é alcançar uma capacidade total instalada de aproximadamente 1.900 MW até 2019. Para isso, está em construção, no Mato Grosso, uma usina hidrelétrica de 102 MW. Em agosto, a EGP recebeu, também, a concessão de três novos projetos de energia solar, que vão gerar 553 MW. “Esse fato nos posicionou como o mais importante player em solares do Brasil, em termos de capacidade instalada e de portfólio de projetos”, afirma Parisi.

Além de contribuir para a infraestrutura no Brasil e cuidar do meio ambiente, a empresa incentiva o desenvolvimento sustentável nos territórios onde atua, criando postos de trabalho e fornecendo energia limpa e mais barata para as famílias e empresas locais. “Isso é particularmente verdade no Brasil, uma vez que os projetos da empresa estão localizados principalmente em regiões remotas do Nordeste, locais abençoados pelo sol e vento, mas ao mesmo tempo, os mais pobres do País”, diz o diretor. Outros projetos com foco no bem-estar social também são prioridades para a EGP.

Desde 2012, a empresa tem mantido um acordo de cooperação com a Barefoot College, uma ONG indiana que promove a eletrificação rural e o desenvolvimento das mulheres, treinando “avós” em comunidades rurais para que aprendam a instalar e a manter painéis solares – são elas as “engenheiras solares”. No País, a primeira “avó” mora na região da Chapada Diamantina, onde a EGP detém parques eólicos. Depois de seis meses de treinamento na Índia, a engenheira solar mantém painéis solares fotovoltaicos para cerca de 90 famílias que vivem em uma área dentro do Parque Nacional da Chapada Diamantina. “O acesso à energia confiável, sustentável e moderna para todos é também um dos nossos compromissos”, diz Parisi.

"Os Caminhos do Lixo"
A Equipe Cogere elaborou para o UERJ Sem Muros 2015 essa apresentação de fácil compreensão, com a finalidade de mostrar à comunidade a importância do bom gerenciamento do lixo, desde a sua geração até a sua destinação final. Tratamentos como a reciclagem, o reúso, a compostagem e a destinação final em Aterros Sanitários, são abordados como as formas corretas de uso e destinação do lixo. Vale a pena conferir!
Ver: https://prezi.com/hfjmrb_beegi/os-caminhos-do-lixo-by-wwwcogereuerjbr/
"Os Caminhos do Lixo"

Caixinhas com papel reaproveitado
Este vídeo produzido pelo Cogere mostra o passo-a-passo de como confeccionar caixinhas de papel com dobradura.
https://www.youtube.com/watch?v=jR5E4ymWni0&feature=player_embedded#!
Caixinhas com papel reaproveitado

Empresa mineira cria kit para captar energia solar a R$500
Desde a crise energética de 2001, muitas residências passaram a investir no sistema de energia solar, mas, até pouco tempo, a popularização desse recurso esbarrava no custo elevado. Como solução, uma empresa social de Belo Horizonte criou um aquecedor solar 90% mais barato que os tradicionais.
Empresa mineira cria kit para captar energia solar a R$500
A tecnologia é construída com materiais de baixo custo, como canos de PVC e caixas d’água. Cada kit custa, em média, R$500. “Ao ficar exposto ao sol, o forro de PVC pintado de preto aquece a água. Ao longo do dia e da noite, você tem reservatório de água quente para utilizar de acordo com suas necessidades”, explica o geógrafo Rafael Xavier, criador do kit.

A média de economia proporcionada pelo aquecedor solar gira em torno de 40% do valor da conta de luz. Então, uma pessoa que gasta, em média, R$100 de luz por mês, passa a pagar R$60.

A empresa oferece, além da instalação, cursos de capacitação para quem quiser tornar isso um negócio e gerar renda fabricando e vendendo o aquecedor a outras famílias. Nestes cursos, 10% das vagas são gratuitas, para pessoas que não tem como pagar pelo treinamento. A intenção, segundo Xavier, é engajar nas pessoas esse comportamento sustentável que a sociedade demanda cada vez mais.

http://gerasolbh.com.br/

A Rocinha não precisa de teleférico, mas sim de saneamento básico
Há 20 anos moro na Rocinha. Há 20 anos não sinto o cheiro da minha comida. Há 20 anos me deito todos os dias para dormir com esse cheiro de esgoto ao lado”. Assim resumiu uma moradora da favela da Rocinha um dos mais graves problemas urbanísticos desse território na zona sul do Rio de Janeiro: a falta de saneamento básico, que dissemina doenças e pode inclusive comprometer o desenvolvimento de uma criança em sua fase de crescimento. Grandes valas que concentram e misturam esgoto, lixo e ratos são os principais vizinhos dos mais de 100.000 habitantes dessa comunidade. Vivem lado a lado. Em uma das ruas principais na parte de baixo da Rocinha, um grande canal a céu aberto, conhecido como valão, recebe todo esse esgoto não tratado e o despeja na praia de São Conrado, localizada a poucos metros da comunidade.
A Rocinha não precisa de teleférico, mas sim de saneamento básico
Há 20 anos moro na Rocinha. Há 20 anos não sinto o cheiro da minha comida. Há 20 anos me deito todos os dias para dormir com esse cheiro de esgoto ao lado”. Assim resumiu uma moradora da favela da Rocinha um dos mais graves problemas urbanísticos desse território na zona sul do Rio de Janeiro: a falta de saneamento básico, que dissemina doenças e pode inclusive comprometer o desenvolvimento de uma criança em sua fase de crescimento. Grandes valas que concentram e misturam esgoto, lixo e ratos são os principais vizinhos dos mais de 100.000 habitantes dessa comunidade. Vivem lado a lado. Em uma das ruas principais na parte de baixo da Rocinha, um grande canal a céu aberto, conhecido como valão, recebe todo esse esgoto não tratado e o despeja na praia de São Conrado, localizada a poucos metros da comunidade.

Enquanto isso, moradores e entidades locais reclamam que o poder público prioriza gastar milhões em obras "midiáticas", como o teleférico previsto nas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) e similar ao do Complexo do Alemão. Especialistas argumentam que as obras para construção de uma rede de esgoto não apenas resolveria a questão da insalubridade, mas principalmente avançaria na urbanização de toda a comunidade: becos estreitos seriam transformados em ruas mais largas e famílias deixariam suas moradias precárias e seriam reassentadas. Permitiria, enfim, a entrada de luz solar e a circulação de ar pela favela, o que atacaria diretamente a alta taxa de incidência de tuberculose na região, de 372 casos por 100.000 habitantes.

"A remoção dos moradores daquelas grandes valas vai abrir espaço. Entra ar, entra sol, facilita a respiração. Cria condições básicas para que não haja tuberculose", explica Maria Maria Helena Carneiro de Carvalho, de 58 anos e diretora do Centro Municipal de Saúde (CMS) Dr. Albert Sabin, que levou questões sanitárias nos debates para urbanizar a Rocinha. A questão entrou com força na comunidade entre 2005 e 2007, quando o arquiteto Luiz Carlos Toledo ganhou o concurso do Estado para desenvolver um plano diretor para a comunidade. Instalou seu escritório no lugar e desenvolveu o plano junto com outros arquitetos e os próprios moradores.

O plano diretor começou a ser aplicado nas obras do PAC 1, uma parceria entre o Governo do Estado e o Governo Federal lançado a partir de 2009. "Só que fizeram o que mais aparece: um complexo esportivo, uma passarela desenhada pelo Niemeyer, uma UPA, um conjunto habitacional… São importantes, mas o saneamento básico é mais importante que tudo isso", argumenta José Martins de Oliveira, líder comunitário de 68 anos e um dos fundadores do grupo Rocinha sem Fronteiras, que promove debates entre os moradores a respeito de seus direitos e deveres.

As obras do PAC 1 ainda não foram concluídas —falta terminar o mercado popular e um elevador num plano inclinado— e as obras de saneamento que estavam previstas ainda não foram nem iniciadas, explica Martins. No entanto, o Governo se apressou em anunciar em 2013 o PAC 2 e investimentos de 1,6 bilhão de reais para a comunidade. Foi quando começou a polêmica do teleférico: o Governo do Estado anunciou então a obra como uma solução para a mobilidade na Rocinha, ligando seus moradores inclusive às futuras estações de metrô na Gávea e em São Conrado

A Administração de Luiz Fernando Pezão (PMDB) não respondeu às perguntas enviadas pelo EL PAÍS. Em uma entrevista ao portal Brasil247 em outubro do ano passado, o governador afirmou: "O teleférico poderá transportar 3.000 passageiros/hora, fazendo com que o morador da parte alta chegue em oito minutos ao metrô (...) A maioria dos moradores e urbanistas aprovam o projeto. Com duas linhas e seis estações (uma interligada ao Metrô de São Conrado e outra ao bairro da Gávea), temos certeza que tornará mais rápido o deslocamento, o que contribuirá para a melhoria da qualidade de vida da população".

Luiz Carlos Toledo, arquiteto responsável pelo plano diretor, possui uma opinião diferente: "Pensar em teleférico antes de saneamento é uma estupidez. É trocar uma coisa importante para a saúde daquela população por uma obra midiática. É um absurdo", opina. Calcula-se que o teleférico custaria 700 milhões, mas o Governo do Estado tampouco confirmou e nem aclarou os valores.

Milhares de moradores se reuniram, ainda em 2013, em passeatas contra o projeto e até foi criada uma campanha da ONG Meu Rio para pressionar o Governo a desistir da ideia e investir no saneamento básico. Os que são contrários ao teleférico se baseiam na experiência do Complexo do Alemão: lá, foram investidos cerca de 600 milhões de reais no projeto que, segundo se calcula, removeu milhares de pessoas de suas casas, mas que é aproveitado apenas por 10% da população e possui um custo alto de manutenção —mais do que arrecada por mês. "O saneamento também removeria gente, mas você deixa um legado: abre ruas e acaba com doenças, como a tuberculose e a hepatite. O teleférico tem que parar com chuva, tiroteio, funciona só até determinado horário… A rua vai estar lá sempre", acrescenta Martins.

Toledo explica ainda que seu projeto tinha previsto um sistema de cinco planos inclinados (elevadores) com várias estações, que articularia os becos da rocinha. "Eles seriam construídos a partir da estrutura criada para o saneamento básico. Não adianta botar infraestrutura só nos ramais do teleférico. E o resto, como fica?", argumenta. "De qualquer forma, os alargamentos das vias têm que ser feitos com muito cuidado, senão a Rocinha é destruída. Tem que ter muito bom senso".

"A questão é mais complexa"
A arquiteta Daniela Javoski, que trabalhou no plano diretor junto com Toledo e hoje, com o seu escritório ArquiTraço, participa das obras do PAC, possui uma visão diferente a respeito do saneamento básico. "A Rocinha tem uma infraestrutura macro, que são as principais vias. Nelas, se pode resolver de forma rápida a questão do saneamento". Essas obras "macro", diz ela, já estavam previstas no PAC 1 e no PAC 2. Além disso, argumenta, as obras do teleférico se aproveitariam da estrutura criada para a criação da rede de esgoto.

O problema é a infraestrutura micro, aquela que chega na casa da pessoa, segundo ela. "Não é apenas a questão do beco, é a forma como as casas estão construídas. E para que o saneamento chegue nesses lugares, você tem que tirar casa pra caramba!", explica. "O saneamento macro já resolveria grande parte do problema. Depois, é uma questão de fazer lotes de remoção para fazer o micro. É uma questão social muito delicada, um processo que pode durar 30 anos! Não é no PAC 1 ou 2 que vai resolver".


As obras na Rocinha do plano inclinado estão paradas. / VICTOR MORIYAMA
De qualquer forma, todos concordam em um ponto: falta vontade política para levar a cabo um plano a longo prazo para urbanizar e levar saneamento para a Rocinha, acabando com doenças como a tuberculose. "Insisto: não é o momento de teleférico. O momento, desde que eu me conheço por gente, é tapar as valas que existem. Precisamos abrir espaços, melhorar os caminhos. Há 58 anos que eu convivo com uma vala. Tudo depende da vontade política de fazer acontecer", diz a enfermeira Maria Helena.

Brasil terá a primeira estação de metrô alimentada por energia solar da América Latina
A partir de setembro, a primeira estação de metrô autossuficente em energia da América Latina. É o que promete um projeto desenvolvido pelo Metrô do Distrito Federal, em parceria com uma empresa chinesa.

Placas fotovoltaicas serão instaladas na estação de Guariroba, em Ceilândia (Distrito Federal). A energia captada a partir das placas solares vai abastecer todo o sistema elétrico da estação (como a bilheteria e as plataformas), mas não os trens. A produção excedente será vendida à Companhia Energética de Brasília (CEB).
Brasil terá a primeira estação de metrô alimentada por energia solar da América Latina
a partir de setembro, a primeira estação de metrô autossuficente em energia da América Latina. É o que promete um projeto desenvolvido pelo Metrô do Distrito Federal, em parceria com uma empresa chinesa.

Placas fotovoltaicas serão instaladas na estação de Guariroba, em Ceilândia (Distrito Federal). A energia captada a partir das placas solares vai abastecer todo o sistema elétrico da estação (como a bilheteria e as plataformas), mas não os trens. A produção excedente será vendida à Companhia Energética de Brasília (CEB).

– A Estação Guariroba será a quarta no mundo totalmente autossuficiente em termos de energia elétrica e será um exemplo na América Latina. Milão, Nova Iorque e Nova Deli já têm estações com placas fotovoltaicas – afirmou o presidente do Metrô-DF, Marcelo Dourado em comunicado oficial.



Após um período de testes, a ideia é estender a captação e geração de energia solar para as outras 23 estações do Distrito Federal.

Ainda não há uma estimativa da quantidade de energia que deve ser produzida, mas a empresa avalia que pode reduzir os gastos com eletricidade em até 20% quando o sistema estiver funcionando nas demais estações.

Brasil tem energia elétrica mais renovável dos Brics
O Brasil é o país com a maior participação de energia renovável na matriz de geração elétrica (não inclui importação) entre os países do Brics, que inclui Rússia, Índia, China e África do Sul.
Brasil tem energia elétrica mais renovável dos Brics
O Brasil é o país com a maior participação de energia renovável na matriz de geração elétrica (não inclui importação) entre os países do Brics, que inclui Rússia, Índia, China e África do Sul.

De acordo com o relatório “Energia no Bloco dos Brics” (agosto de 2015), as fontes renováveis representaram 73% da geração de energia elétrica do País, em 2014. Nos demais países do grupo, este percentual varia de 2% (no caso da África do Sul) a 22%, na China.

Na complementação das fontes renováveis, os combustíveis fósseis, os principais emissores de CO2, acabam tendo papel quase secundário na matriz de geração elétrica brasileira, com apenas 22% de participação, enquanto a África do Sul, China e Índia apresentam mais de 75% de fósseis, e a Rússia, 66%.

Ainda de acordo com o relatório, a participação de energia renovável na oferta interna de energia – toda energia necessária para movimentar a economia de um país – dos Brics, é de 14,2%, enquanto na média mundial as renováveis representam 13,6%. No Brasil, a oferta interna de energia conta com 39% de renováveis, quase três vezes o indicador mundial.

Emissões de CO2

A maior presença de renováveis nas matrizes brasileiras proporciona ao País a menor relação entre a emissão de dióxido de carbono e a oferta interna de energia, com 1,59 tonelada de CO2 emitida por tonelada de energia consumida (tCO2/tep).

Os indicadores nos demais países do bloco ficam acima de 2,00 tCO2/tep. O indicador médio dos Brics, de 2,54 tCO2/tep, supera em 9% o mundial, de 2,34 tCO2/tep. Assim, o Brasil se destaca como um país com baixa intensidade de emissão de dióxido de carbono pelo uso de energia.

Foto: divulgação/EBC

Paraíba do Sul tem nova redução, e captação da Cedae fica no limite
Embora o risco de as torneiras ficarem secas nas casas dos 9,4 milhões de moradores da Região Metropolitana do Rio seja descartado pelas autoridades, a situação hídrica do estado se agravou com a falta de chuvas. Para contornar a situação, o governo do Rio e a Agência Nacional de Águas (ANA) já acertaram uma nova redução no fluxo de água do Paraíba do Sul: a partir de quinta-feira, passam a chegar ao Rio Guandu - de onde a Cedae faz a captação - 75 metros cúbicos por segundo, algo jamais visto desde que os quatro principais reservatórios do sistema passaram o funcionar, há 37 anos. O fantasma do volume morto voltou a assombrar: o reservatório de Paraibuna, o principal do sistema, estava nesta terça-feira com apenas 1,8% de sua capacidade.
Paraíba do Sul tem nova redução, e captação da Cedae fica no limite
Embora o risco de as torneiras ficarem secas nas casas dos 9,4 milhões de moradores da Região Metropolitana do Rio seja descartado pelas autoridades, a situação hídrica do estado se agravou com a falta de chuvas. Para contornar a situação, o governo do Rio e a Agência Nacional de Águas (ANA) já acertaram uma nova redução no fluxo de água do Paraíba do Sul: a partir de quinta-feira, passam a chegar ao Rio Guandu - de onde a Cedae faz a captação - 75 metros cúbicos por segundo, algo jamais visto desde que os quatro principais reservatórios do sistema passaram o funcionar, há 37 anos. O fantasma do volume morto voltou a assombrar: o reservatório de Paraibuna, o principal do sistema, estava nesta terça-feira com apenas 1,8% de sua capacidade.
Especialistas dizem que a Cedae chegou "ao limite", e que nova redução pode dificultar ainda mais a captação e afetar a qualidade da água distribuída pela Estação de Tratamento (ETA) do Guandu. Embora só capte 45 metros cúbicos por segundo - o suficiente para garantir o fornecimento à capital e à Baixada - a empresa de saneamento precisa de volume maior chegando à barragem do rio para garantir a diluição do esgoto proveniente de rios da Baixada Fluminense.
Pesquisador do Laboratório de Hidrologia da Coppe/UFRJ, Paulo Carneiro afirma que a situação é muito preocupante:
- Já foram feitas algumas adaptações na ETA Guandu. Mas (a vazão) não pode baixar muito porque a Cedae terá dificuldades na captação. Ninguém sabe hoje o mínimo que eles conseguiriam para captar sem problemas. Em condições normais, é 110 m³ por segundo. Vamos chegar a 75 m³ por segundo. Temos que torcer para termos um fim de ano com chuvas. A maior preocupação para o Rio é conseguirmos passar esse período de estiagem sem prejudicar a captação da Cedae.
Secretário estadual do Ambiente, André Corrêa diz que não há alteração da qualidade das águas tratadas pela Cedae. Mas reconhece que a situação é a "mais grave da história". Ele voltou a pedir o esforço da população:
- As operações que fizemos permitiram a economia de 1,5 trilhões de litros. Sem essa economia estaríamos secos. Peço à população que economize água.
O sistema completo (Paraíba do Sul e Guandu) leva água a 199 cidades do Rio, de São Paulo e de Minas Gerais. A média dos quatro principais reservatórios do Paraíba do Sul (Paraibuna, Santa Branca, Jaguari e Funil) está em 7,69%. No mesmo período do ano passado, observa o engenheiro Jander Duarte, especialista em recursos hídricos, essa média era de 20%:
- O Rio pode ter problemas com a queda da qualidade da água distribuída pela Cedae. A situação está no limite.

Em dois meses, Heliópolis só terá lâmpadas de LED
A cidade de São Paulo terá em dois meses um bairro totalmente iluminado com lâmpadas de LED.

Heliópolis, na zona sul, receberá os novos equipamentos a partir do próximo mês e os trabalhos devem ser concluídos até novembro, segundo a Secretaria Municipal de Serviços.
Em dois meses, Heliópolis só terá lâmpadas de LED
São Paulo - A cidade de São Paulo terá em dois meses um bairro totalmente iluminado com lâmpadas de LED.

Heliópolis, na zona sul, receberá os novos equipamentos a partir do próximo mês e os trabalhos devem ser concluídos até novembro, segundo a Secretaria Municipal de Serviços.

As lâmpadas de LED consomem menos energia, iluminam mais, o que aumenta a sensação de segurança, e duram cerca de dez anos, o dobro do tempo em relação às de vapor de sódio, instaladas atualmente na cidade.

"Várias ruas, como a Estrada das Lágrimas, vão receber 970 luminárias de LED, em um prazo de 45 a 60 dias, de acordo com o (cronograma do) Ilume (Departamento de Iluminação Pública)", disse o secretário de Serviços, Simão Pedro.

As luminárias serão instaladas tanto voltadas para a rua quanto para a calçada. Os recursos para a troca são provenientes da Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública (Cosipe) - uma taxa recolhida pelo Município em razão do uso da energia elétrica.

"Estamos realizando essa troca com o contrato atual. Nós tínhamos um saldo que permitiu alterar a iluminação na Marginal do Pinheiros, Elevado Costa e Silva e agora em Heliópolis", disse Pedro, que não informou qual será o custo total da troca.

A escolha do bairro foi feita após conversas com a comunidade. "É um bairro bem organizado, por isso escolhemos para começar a experiência", disse Pedro. O restante da cidade terá de esperar.

A licitação da Parceria Público-Privada (PPP) da iluminação está sob análise do Tribunal de Contas do Município (TCM). Nesta segunda-feira, 24, haverá reunião entre TCM e Prefeitura.

UFRJ: campus do Fundão terá o maior estacionamento com energia solar gerada no país
RIO - A Universidade Federal do Rio de Janeiro dará um passo importante para incentivar o uso mais eficiente de recursos naturais. A partir desta terça-feira, o campus do Fundão passará a abrigar o maior estacionamento solar em geração distribuída do país. Com capacidade para 65 carros, o espaço de 650 metros quadrados recebeu uma cobertura com 414 painéis fotovoltaicos (placas que absorvem a energia solar), capazes de gerar 140 mil KWh de energia elétrica por ano — potencial suficiente para abastecer até 70 residências com consumo médio mensal de 167 KWh. A energia gerada será inserida na rede da Light para abastecer a Cidade Universitária, reduzindo o valor da conta de luz, que, hoje, gira em torno de R$ 4,5 milhões.
UFRJ: campus do Fundão terá o maior estacionamento com energia solar gerada no país
RIO - A Universidade Federal do Rio de Janeiro dará um passo importante para incentivar o uso mais eficiente de recursos naturais. A partir desta terça-feira, o campus do Fundão passará a abrigar o maior estacionamento solar em geração distribuída do país. Com capacidade para 65 carros, o espaço de 650 metros quadrados recebeu uma cobertura com 414 painéis fotovoltaicos (placas que absorvem a energia solar), capazes de gerar 140 mil KWh de energia elétrica por ano — potencial suficiente para abastecer até 70 residências com consumo médio mensal de 167 KWh. A energia gerada será inserida na rede da Light para abastecer a Cidade Universitária, reduzindo o valor da conta de luz, que, hoje, gira em torno de R$ 4,5 milhões.

— Além de melhorar a eficiência energética no campus do Fundão, o projeto também será um laboratório de pesquisa para demonstrar a viabilidade e a eficácia do uso da energia solar. Tanto hidrelétricas quanto termoelétricas não atendem mais à atual demanda de energia e exercem forte impacto no meio ambiente. E o Brasil possui uma grande capacidade de geração de energia limpa e renovável. É preciso investir — explicou a cientista Suzana Kahn, coordenadora do Fundo Verde de Desenvolvimento e Energia da UFRJ, iniciativa que utiliza o recurso do imposto ICMS que é cobrado na conta de luz da universidade para desenvolver projetos sustentáveis.

O estacionamento, que fica anexo ao prédio do Laboratório de Ensaios Não Destrutivos, Corrosão e Soldagem (LNDC), foi inaugurado nesta terça-feira, com a presença da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e do governador do Rio, Luiz Fernando Pezão. O projeto recebeu um investimento de R$1,6 milhão e, segundo Suzana, outro estacionamento será inaugurado na Ilha do Fundão até o próximo ano, desta vez anexo ao Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPG).

– As cidades brasileiras têm grandes espaços que poderiam ser cobertos com painéis para gerar energia. Estacionamentos são um bom exemplo, pois podem gerar energia ao mesmo tempo que fornecem sombra aos veículos estacionados — afirmou a cientista, ressaltando que outra vantagem do projeto é o benefício para reduzir o aquecimento global. Com os painéis, aproximadamente 70 toneladas de dióxido de carbono (CO2) deixarão de ser emitidas por ano na atmosfera.

Suzana Kahn, que também é vice-presidente do grupo de mitigação do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), da ONU, afirma que o meio ambiente não conflita com o desenvolvimento de uma região e que é possível progredir por meio de ações sustentáveis e bom uso dos recursos públicos. No entanto, o Brasil ainda engatinha no incentivo ao uso das energias solar e eólica.

— As placas foram importadas do Japão e a estrutura da Alemanha. Infelizmente, ainda não há empresas brasileiras que forneçam tecnologia para a implementação de sistemas que utilizem fontes renováveis. Mesmo assim, o valor de investimento em energia solar, por exemplo, vem caindo nos últimos anos e já se aproxima dos valores custeados pela geração de energia por meio das hidrelétricas e termoelétricas — destaca ela, ressaltando que há grupos de pesquisadores na Coppe/UFRJ estudando como fabricar os painéis fotovoltaicos com materiais mais leves — hoje, cada placa pesa entre 20Kg e 30Kg, o que dificulta, por exemplo, a instalação dos painéis no alto dos prédios.

No início do ano, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de R$ 26 milhões para implementação da primeira fábrica de painéis fotovoltaicos do Brasil. O empreendimento será construído no município de Marechal Deodoro, em Alagoas. É a primeira aprovação do BNDES para um projeto de uma empresa que vai operar na cadeia de fornecedores de energia solar. O projeto prevê a nacionalização de componentes dos painéis fotovoltaicos.

Cursos gratuitos para quem quer cuidar do meio ambiente
Nosso planeta está passando por momentos difíceis com problemas como o aquecimento global, a extinção das espécies, a falta de desenvolvimento sustentável, etc.
Cursos gratuitos para quem quer cuidar do meio ambiente
Nosso planeta está passando por momentos difíceis com problemas como o aquecimento global, a extinção das espécies, a falta de desenvolvimento sustentável, etc.

A boa notícia é que algumas pessoas estão demonstrando preocupação com esse problema e a procura por cursos e especializações no assunto também está crescendo. Segundo especialistas, nunca houve tanto interesse nas ciências ambientais e no desenvolvimento sustentável no meio acadêmico.

Hoje é possível adquirir conhecimento com alguns cursos oferecidos por excelentes universidades que disponibilizam ótimo conteúdo de forma gratuita através da internet. Veja alguns exemplos:

Introdução ao desenvolvimento sustentável

O curso apresenta os principais desafios e obstáculos no caminho para a sustentabilidade social e ambiental. As aulas são divididas em três partes: o significado de desenvolvimento sustentável, uma breve história do desenvolvimento econômico e o crescimento dentro dos limites do planeta.

Instituição: Columbia University Professor: Jeffrey Sachs Duração: 5 horas Início: As aulas estão gravadas. O aluno pode começar o curso quando quiser https://pt.coursera.org/learn/sustainabledevelopment1

O futuro da energia

O aluno é apresentado aos principais desafios ligados à geração de energia no século 21. De combustíveis à comida, o tema é analisado sob o ponto de vista de diversas disciplinas, como biologia, economia, ciências sociais e engenharia.
Instituição: University of California, San Diego Professor: Stephen Mayfield Duração: 45 horas Início: As aulas estão gravadas. O aluno pode começar o curso quando quiser. https://pt.coursera.org/learn/future-of-energy

Economia sustentável: aprendendo com a Escandinávia

O objetivo das aulas é mostrar como criar uma economia mais "verde" tanto do ponto de vista individual quanto coletivo. A referência é a Escandinávia, região cujo pioneirismo nas questões ambientais remonta à década de 1970. O aluno conhece as principais iniciativas dos países nórdicos e é convidado a pensar sobre como adaptá-las a outras regiões e contextos.

Instituição: Lund University Professores: Kes McCormick, Luis Mundaca e outros Duração: 5 semanas Início: 14 de setembro de 2015 https://pt.coursera.org/course/greeningtheeconomy

JAPERI AVANÇA EM SUA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA
Emancipado de Nova Iguaçu (RJ), o município de Japeri foi criado em janeiro de 1993. Com cerca de 100 mil habitantes, a cidade vem acelerando seu desenvolvimento para dar conta das questões que impactam sua população - entre elas, a coleta seletiva e a reciclagem.
JAPERI AVANÇA EM SUA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA
Emancipado de Nova Iguaçu (RJ), o município de Japeri foi criado em janeiro de 1993. Com cerca de 100 mil habitantes, a cidade vem acelerando seu desenvolvimento para dar conta das questões que impactam sua população - entre elas, a coleta seletiva e a reciclagem.

O sistema começou a operar em agosto de 2014, atendendo a uma população aproximada de 31 mil habitantes, através de coleta porta a porta semanal, com a inclusão social e produtiva dos catadores de materiais recicláveis oriundos do antigo lixão, fechado em julho do ano passado. “A partir da promulgação da Lei nº 163/2013, que instituiu o Programa Municipal de Coleta Seletiva Solidária, investimos recursos no aluguel do galpão de triagem, contratação de caminhão para a coleta seletiva porta a porta e adequação de infraestrutura do galpão, oriundos do repasse do ICMS Ecológico. Japeri é o único município da Baixada Fluminense a promover esta prática de investimento, com previsão orçamentária anual e no seu Plano Plurianual”, explica José Arnaldo Oliveira, secretário municipal do Ambiente.

O processo de implantação da coleta seletiva solidária envolveu a capacitação dos catadores em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro, através da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares/COPPE, com verba do Ministério do Trabalho e Emprego. Desse esforço nasceu a Cooperativa de Trabalho de Catadores de Materiais Recicláveis do Município de Japeri Ltda. - COOPERJAPERI, composta por 39 membros.

Em março, foram recolhidas cerca de 18 toneladas de recicláveis. “A área atendida tem potencial para gerar até 180 toneladas mensais - ou seja, temos muito a crescer. A Prefeitura acredita que o projeto de coleta seletiva solidária vai avançar em eficiência, mobilizando ainda mais a população local, de modo a aumentar o total coletado. Além disso, pretendemos estender o serviço a 60% da população de Japeri até 2016”, destaca o secretário.

A Prefeitura está em fase final de contratação da COOPERJAPERI para as atividades de triagem, prensagem, armazenamento e comercialização dos resíduos recicláveis, de forma a assegurar a inclusão socioprodutiva dos catadores, resultado da assessoria técnica do Programa Estadual de Coleta Seletiva/INEA-RJ. Paralelamente, a Secretaria Municipal de Assistência Social e Trabalho garantiu a introdução desses trabalhadores no Cadastro Único - CADÚnico para que possam usufruir das políticas públicas para a população de baixa renda.

Enquanto isso, os agentes de saúde, associados à Secretaria Municipal de Saúde, estão envolvidos na mobilização das comunidades atendidas para incrementar a efetividade da participação da população no sistema, visando também o aumento da geração de renda para os catadores de materiais recicláveis. “Hoje, o principal parceiro da coleta seletiva solidária de Japeri é a Tetra Pak, com assessoria da ONG Recicoleta, que promoveu termo de cessão de equipamentos para a cooperativa, incluindo prensa hidráulica, elevador de fardos, transpalete manual e balança eletrônica de uma tonelada. A empresa Light também será parceira por meio do convênio para o “Projeto Light Recicla – o seu lixo tem valor”, no qual a população será incentivada a segregar seus resíduos, permutando-os por créditos em sua conta de energia ou doando para uma instituição sem fins lucrativos”, conta José Arnaldo Oliveira. “A atual gestão orgulha-se de promover o resgate da cidadania e da esperança dos catadores que são agentes ambientais que há anos merecem todo o respeito do poder público.”

Para saber mais: http://www.japeri.rj.gov.br/

Brasil e oito países discutem clima no Rio
Medidas de adaptação às mudanças climáticas serão discutidas pelo Brasil com a comunidade internacional. Encontro que ocorre entre esta quarta (01/07) e quinta-feira (02/07), no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, reúne representantes do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e de órgãos ambientais de outros oito países para estabelecer ações domésticas em áreas como combate à desertificação, segurança alimentar e agricultura.
Brasil e oito países discutem clima no Rio
Medidas de adaptação às mudanças climáticas serão discutidas pelo Brasil com a comunidade internacional. Encontro que ocorre entre esta quarta (01/07) e quinta-feira (02/07), no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, reúne representantes do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e de órgãos ambientais de outros oito países para estabelecer ações domésticas em áreas como combate à desertificação, segurança alimentar e agricultura.

Essa será a segunda reunião do Comitê da Rede Global para Planos Nacionais de Adaptação, criado, no fim do ano passado, na 20ª Conferência das Partes (COP 20) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês), em Lima, capital peruana. Além do Brasil, o comitê é integrado por especialistas da Alemanha, Malawi, Jamaica, Filipinas, África do Sul, Togo, Reino Unido e Estados Unidos.

USO SUSTENTÁVEL

No Brasil, o Plano Nacional de Adaptação às Mudanças do Clima está em fase de elaboração, sob a coordenação do MMA. O documento deverá ser colocado em consulta pública em breve e deverá prever ações de uso sustentável da fauna e da flora brasileiras no combate aos prejuízos causados pelo aquecimento global. A expectativa é que as contribuições enviadas pela sociedade sejam analisadas até o fim do ano e que o Plano fique pronto no primeiro semestre de 2016.

Ações de adaptação se referem a iniciativas e medidas capazes de reduzir a vulnerabilidade dos sistemas naturais e humanos frente aos efeitos atuais e esperados da mudança do clima. Ou seja, é uma forma de resposta para lidar com possíveis impactos e explorar eventuais oportunidades. A elaboração de uma estratégia de adaptação envolve, entre outras coisas, a identificação da exposição a esses impactos com base em projeções e cenários climáticos.

SAIBA MAIS

Apesar de considerado um fenômeno natural, o efeito estufa tem sido intensificado nas últimas décadas e, com isso, gerado mudanças climáticas. Essas alterações resultam do aumento descontrolado das emissões de gases como o dióxido de carbono e o metano. A liberação dessas substâncias é consequência de diversas atividades humanas, entre elas o transporte urbano, o desmatamento, a agricultura, a pecuária e a geração e o consumo de energia.

6 tipos de resíduos que você está reciclando errado
Existem certos tipos de lixo que não valem a pena, em termos ambientais.

apel, metal, vidro, plástico, orgânico. Você já conhece e viu coletores de lixo reciclável por aí – aqueles coloridos e sinalizados que indicam, claramente, o que deve ser colocado em seu interior. Mas, apesar disso, muitas pessoas simplesmente jogam o material – seja qual for o tipo dele – em qualquer lixeira. Isso causa mais problemas do que essas pessoas imaginam quando o lixo chega à unidade de reciclagem.
6 tipos de resíduos que você está reciclando errado
Papel, metal, vidro, plástico, orgânico. Você já conhece e viu coletores de lixo reciclável por aí – aqueles coloridos e sinalizados que indicam, claramente, o que deve ser colocado em seu interior. Mas, apesar disso, muitas pessoas simplesmente jogam o material – seja qual for o tipo dele – em qualquer lixeira. Isso causa mais problemas do que essas pessoas imaginam quando o lixo chega à unidade de reciclagem.

O problema é que o pacotinho de ketchup que você jogou no ‘plástico’ ​​pode contaminar os recicláveis, reduzindo o valor do lote como um todo. Este, que obviamente não está limitado ao nosso exemplo, aumenta o custo monetário e, sim, ambiental da reciclagem.

Há algumas coisas que não valem a pena reciclar, porque eles acabam fazendo mais mal do que bem. A CityLab conversou com Darby Hoover, especialista em recursos sênior do Conselho de Defesa dos Recursos Naturais dos EUA, e ele sugeriu tomar os seguintes cuidados na hora da separação do lixo:

Pequenos pedaços de papel
Hoover diz que é “praticamente impossível” separar pedaços de papel de outros materiais. “Eles acabam se tornando parte do resíduo que sobra no final, porque são muito pequenos”. No entanto, isso não significa que estes resíduos não podem ser reciclados, só não devem ser despejados soltos. Em vez disso, você pode colocá-los em um saco de papel, grampear e escrever “pedaços de papel”. Uma pessoa na unidade de transformação vai reconhecer o saco, retirar do resto do fluxo de reciclagem e classificá-lo nos produtos de papel.

Sachês de condimentos
Shoyu, ketchup, mostarda, ou qualquer outro condimento em sachê vem naquela embalagem feita de plástico ou de uma combinação de alumínio e plástico. “Não existe ninguém reciclando isso atualmente”, diz Hoover. Então o melhor é jogar esse tipo de lixo no lixo comum.

Isopor
Redísuos de isopor quase nunca são recicláveis, porque são extremamente leves e, em se tratando de embalagens, sujos com alimentos (e nenhum material sujo de gordura pode ser reciclado, ele precisa passar por uma lavagem que, muitas vezes, aumenta muito o custo da reciclagem por conta da água utilizada – sempre lave, em casa o seu lixo reciclável antes de descartar. O processo é muito mais complicado na unidade de reciclagem e o lixo sujo pode contaminar outros materiais).

Copos descartáveis de papel
A maioria dos copos descartáveis de papel – muito utilizados em máquinas de café – são, na verdade, revestidos com plástico, impossibilitando a reciclagem com outros produtos de papel.

Sacos de plástico
Eles são um problema gigante para os recicladores: voam e obstruem as máquinas de triagem, fazendo os trabalhadores desligarem o maquinário e precisarem limpar os pedaços manualmente.

Envelopes especiais de correspondência
Muitos envelopes deste tipo também levam plástico em sua composição. Pelo mesmo motivo dos copos descartáveis de papel não devem ser reciclados com os resíduos de papel.

Fonte: Revista Galileu

ABES-SP lança cartilha e concurso sobre resíduos sólidos
Com o objetivo de promover um debate sobre os hábitos de consumo no mundo e o destino dado ao lixo produzido, a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – Seção São Paulo (ABES-SP) acaba de lançar duas ações. A primeira é uma cartilha para ensinar as crianças sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), a segunda, um concurso de desenho e vídeo envolvendo o tema. Ambas as ações marcam a décima edição do Dia Interamericano de Limpeza e Cidadania (DIADESOL), uma campanha de conscientização sobre os resíduos sólidos
ABES-SP lança cartilha e concurso sobre resíduos sólidos
Com o objetivo de promover um debate sobre os hábitos de consumo no mundo e o destino dado ao lixo produzido, a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – Seção São Paulo (ABES-SP) acaba de lançar duas ações. A primeira é uma cartilha para ensinar as crianças sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), a segunda, um concurso de desenho e vídeo envolvendo o tema. Ambas as ações marcam a décima edição do Dia Interamericano de Limpeza e Cidadania (DIADESOL), uma campanha de conscientização sobre os resíduos sólidos.

A cartilha foi desenvolvida a partir do princípio de que a educação ambiental tem que começar cedo. Por isso, ela traz uma linguagem simples, que pode ser facilmente compreendida pelas crianças. E a ideia é que ela seja usada em sala de aula.

Já o Concurso DIADESOL tem uma parte voltada para os pequenos e outra para o público de todas as idades. Exclusivamente para crianças de 7 a 12 anos, matriculadas em escolas públicas ou privadas, há o concurso de desenho. Para participar, a criança deve enviar um desenho feito com base no tema ‘Como você vê o lixo do seu bairro?’. Os critérios avaliados nesta categoria são: criatividade, originalidade, temática e mensagem. Para o público em geral, há o concurso de vídeo amador. Nele, a temática é “resíduos sólidos” e serão avaliados criatividade, originalidade, fotografia, trilha sonora, mensagem, roteiro, edição de imagem, efeitos visuais e relevância da informação.

Os desenhos e vídeos devem ser enviados para a sede da ABES-SP até 29 de setembro. A partir daí começa uma votação realizada por uma comissão julgadora formada por profissionais designados pela Câmara Técnica de Resíduos Sólidos da ABES-SP e entre os dias 14 e 28 de outubro o público poderá votar nos finalistas pelo site da instituição. O resultado será divulgado em 07 de novembro, durante o evento de encerramento da campanha.

Serviço
Cartilha da Política Nacional de Resíduos Sólidos para Crianças
Link para baixar: http://goo.gl/qhpXer

Concurso desenho infantil
Entregar pessoalmente ou enviar pelo Correio para:
ABES-SP, na Rua Eugênio de Medeiros, 242, 6º andar, CEP: 05425-900 – Pinheiros – São Paulo/SP
Escrever no envelope: CONCURSO DESENHO INFANTIL – DIADESOL 2015

Concurso vídeo amador
Entregar vídeo em formato padrão DVD-R ou vídeo-CD pessoalmente ou enviar pelo Correio para:
ABES-SP, na Rua Eugênio de Medeiros, 242, 6º andar, CEP: 05425-900 – Pinheiros – São Paulo/SP
Escrever no envelope: CONCURSO VÍDEO AMADOR – DIADESOL 2015

Regulamento completo dos concursos: http://www.abes-sp.org.br/diadesol

Itaipu apresenta primeiro avião elétrico tripulado da América Latina
A Itaipu Binacional e a empresa ACS Aviation, de São José dos Campos (SP), apresentaram nesta terça-feira (23) o primeiro avião elétrico tripulado da América Latina, batizado de Sora-e.
Itaipu apresenta primeiro avião elétrico tripulado da América Latina
O voo inaugural ocorreu na pista do aeroporto da binacional, localizada na margem paraguaia da usina, no município de Hernandarias. A aeronave foi pilotada pelo engenheiro Alexandre Zaramella, sócio-diretor da ACS Aviation.

O voo, considerado histórico pelas duas empresas, durou apenas cinco minutos. O Sora-e decolou exatamente às 14h28 (horário de Brasília) e sobrevoou o entorno do reservatório da usina Itaipu.

Pesquisas
Para o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Jorge Samek, as pesquisas com o avião elétrico reforçam o compromisso do Brasil e do Paraguai de desenvolver tecnologias limpas e “mostram que é possível compatibilizar o desenvolvimento, a geração de emprego, a vida do planeta e, ao mesmo tempo, preservar o meio ambiente”.

As pesquisas para desenvolver o Sora-e começaram em 2012, dentro do Programa VE de Itaipu, em parceria com própria ACS Aviation e a Finep, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Os testes de bancadas e simuladores foram feitos em agosto do ano passado no Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Montagem de Veículos Movidos a Eletricidade (CPDM-VE) de Itaipu. Já os ensaios em solo foram concluídos em dezembro, em São José dos Campos.

A Itaipu investiu US$ 90 mil no desenvolvimento do protótipo, custo muito inferior ao preço de venda das aeronaves semelhantes, que custam cerca de US$ 900 mil.
Modelo
O piloto da aeronave e executivo da ACS destaca que o Sora-e é mais silencioso e a resposta do motor elétrico é mais rápida do que no sistema a combustão. O avião elétrico está equipado com dois propulsores Enrax, de 35 kW cada um, fabricados na Eslovênia, e seis packs de baterias de lítio íon polímero, totalizando 400 volts.

O modelo pode levar duas pessoas (piloto e passageiro) e tem autonomia de 45 minutos de voo, expansível para uma hora e meia, com velocidade de cruzeiro de 190 km/h e velocidade máxima de 340 km/h.

A estrutura é de fibra de carbono e a hélice foi fabricada nos Estados Unidos, pela empresa Craig Catto, atendendo as especificações do projeto. São 8 metros de envergadura (de uma ponta a outra da asa) e peso total de 650 quilos.

Com passos pequenos, energia solar cresce à margem de incentivos oficiais
No Brasil, o uso do potencial solar para gerar energia elétrica ainda é pequeno, mas tem dado passos importantes.
A possibilidade de qualquer um ter painel solar para abastecer a própria casa foi aberta com a resolução 482 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que em 2012 regulamentou a micro e a minigeração de energia no Brasil. O que antes era um "gato" agora é uma ação prevista legalmente, que permite compensar o que foi gerado na conta de luz.
Com passos pequenos, energia solar cresce à margem de incentivos oficiais
No Brasil, o uso do potencial solar para gerar energia elétrica ainda é pequeno, mas tem dado passos importantes.
A possibilidade de qualquer um ter painel solar para abastecer a própria casa foi aberta com a resolução 482 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que em 2012 regulamentou a micro e a minigeração de energia no Brasil. O que antes era um "gato" agora é uma ação prevista legalmente, que permite compensar o que foi gerado na conta de luz.
Desde a criação da norma, as instalações de painéis cresceram mais de 670% em dois anos: hoje, há cerca de 580 sistemas operando no Brasil. Em 2013, eram 75. A previsão da Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar) é de que, até o fim do ano, eles cheguem a mil.
Para Mauro Passos, presidente do Instituto Ideal, focado no desenvolvimento de energias alternativas para a América Latina, o impulso não é por causa do governo. "Os incentivos para o setor praticamente inexistem," reclama. "O maior deles são os reajustes tarifários que estão sendo feitos, que fazem as pessoas buscarem outras opções".
O gerador de energia doméstico também tem custo elevado. Um sistema fotovoltaico que supre as necessidades de uma família de quatro pessoas custa ao menos R$ 15 mil, e isso para regiões com alta incidência de sol, como o Nordeste.
Há quem pense em montar os próprios painéis solares sozinho, seguindo instruções encontradas na internet. Mas fazer isso, além de ser complicado, pode render ação judicial. Existem tanto normas de segurança quanto exigências legais para conectar a geração particular à rede elétrica nacional – então, o mais recomendado é contratar uma empresa especializada.

Adidas dá desconto em troca de roupas esportivas e tênis usados para incentivar logística reversa
Cada vez mais as marcas e empresas entendem que seu papel e relevância junto ao seu público não se limita mais a apenas vender produtos e serviços, as pessoas esperam maior consciência e senso de coletividade.

Na direção certa desse pensamento, a Adidas lança o Pegada Sustentável 2.0, uma ação para incentivar você a doar aquelas peças esportivas abandonadas a tempos no armário em troca de descontos.
Adidas dá desconto em troca de roupas esportivas e tênis usados para incentivar logística reversa
Cada vez mais as marcas e empresas entendem que seu papel e relevância junto ao seu público não se limita mais a apenas vender produtos e serviços, as pessoas esperam maior consciência e senso de coletividade.

Na direção certa desse pensamento, a Adidas lança o Pegada Sustentável 2.0, uma ação para incentivar você a doar aquelas peças esportivas abandonadas a tempos no armário em troca de descontos.

As lojas participantes recolhem tênis esportivos, camisetas, calças, shorts e blusas de qualquer marca ou estilo.

O principal objetivo é promover o descarte correto de roupas e calçados esportivos, reduzindo os impactos ambientais. Para isso, após receber as peças nas lojas, a própria marca faz o transporte até o Centro de Distribuição, aproveitando a logística existente sem gerar emissões adicionais.

Dali, os produtos seguem para a I:CO, entidade especializada em gestão de ciclo de vida de calçados e roupas e parceira da adidas, responsável pelo processo de triagem.

Dependendo do estado em que se encontra, o produto será direcionado para um dos três caminhos:

1. Reciclagem, onde a matéria prima é aproveitada para fazer outra peça;

2. Reuso, que passa por higienização e retorno ao mercado de roupa usada;

3. Geração de energia, processo que o descaracteriza e depois transforma em combustível, servindo para alimentar fornos de cimento.

“Em sua nova fase, o programa Pegada Sustentável chega fortalecido para posicionar a Adidas na área de sustentabilidade de produtos, um dos principais pilares estratégicos da empresa ao redor do mundo”, explica Gudrun Veronika Messias, gerente de Sustentabilidade da Adidas para a América Latina, no qual tivemos o prazer de conversar durante o lançamento do projeto na loja-conceito do Shopping Ibirapuera.

A iniciativa oferece 15% de desconto em compras na Adidas por produto recolhido, por tempo indeterminado, ou seja, não se trata de uma promoção, faz parte do modelo de negócios.
“Acreditamos muito na logística reversa como forma de transformar o usado em novo. Este é o primeiro passo em direção a um ciclo fechado do produto. Agora, queremos incentivar nossos clientes a participarem desse processo, trazendo suas peças sem uso, de qualquer marca, para seguirmos com a construção desse caminho de consumo consciente”, finaliza a executiva.

10 cursos de graça para quem quer salvar o meio ambiente
Do efeito estufa à extinção de diversas espécies, o planeta está vivendo momentos difíceis. Mas é bom lembrar que nunca houve tanto interesse em sustentabilidade.

Na opinião de Daphne Koller, presidente da plataforma de ensino online Coursera, a atenção global sobre o meio ambiente cresceu significativamente nos últimos 20 anos.

“Como professora em Stanford, assisti a um crescimento considerável das ciências ambientais e desenvolvimento sustentável no meio acadêmico. Isso não aconteceu apenas em Stanford, mas em todas as grandes universidades”, diz ela.

Mas o assunto não se restringe aos muros da academia. Na verdade, grande parte do conhecimento sobre o assunto está à disposição na internet.

Selecionamos 10 cursos online oferecidos pelo Coursera para quem quer aprender mais sobre a natureza e explorar formas de protegê-la. Todos são gratuitos.
10 cursos de graça para quem quer salvar o meio ambiente
Do efeito estufa à extinção de diversas espécies, o planeta está vivendo momentos difíceis. Mas é bom lembrar que nunca houve tanto interesse em sustentabilidade.

Na opinião de Daphne Koller, presidente da plataforma de ensino online Coursera, a atenção global sobre o meio ambiente cresceu significativamente nos últimos 20 anos.

“Como professora em Stanford, assisti a um crescimento considerável das ciências ambientais e desenvolvimento sustentável no meio acadêmico. Isso não aconteceu apenas em Stanford, mas em todas as grandes universidades”, diz ela.

Mas o assunto não se restringe aos muros da academia. Na verdade, grande parte do conhecimento sobre o assunto está à disposição na internet.

Selecionamos 10 cursos online oferecidos pelo Coursera para quem quer aprender mais sobre a natureza e explorar formas de protegê-la. Todos são gratuitos.

Segundo Daphne, as aulas que têm gerado mais interesse são “Nossa Terra: clima, história e processos”, da University of Manchester, e “Sustentabilidade: desenvolvimento da ética pessoal”, da University of Edinburgh, ambas com início previsto para junho de 2015.

Introdução ao desenvolvimento sustentável

O curso apresenta o aluno aos principais desafios e obstáculos no caminho para a sustentabilidade social e ambiental. As aulas são divididas em três partes: o significado de desenvolvimento sustentável, uma breve história do desenvolvimento econômico e o crescimento dentro dos limites do planeta.

Instituição: Columbia University
Professor: Jeffrey Sachs
Duração: 5 horas
Início: As aulas estão gravadas. O aluno pode começar o curso quando quiser.
Link para assistir no Coursera

O futuro da energia

O aluno é apresentado aos principais desafios ligados à geração de energia no século 21. De combustíveis a comida, o tema é analisado sob o ponto de vista de diversas disciplinas, como biologia, economia, ciências sociais e engenharia.

Instituição: University of California, San Diego
Professor: Stephen Mayfield
Duração: 45 horas
Início: As aulas estão gravadas. O aluno pode começar o curso quando quiser.
Link para assistir no Coursera

Célula solar orgânica: teoria e prática

Células solares orgânicas ou poliméricas são uma promissora fonte de energia renovável. O curso analisa o assunto sob o prisma teórico, além de descrever os três principais ramos de pesquisa no campo.

Instituição: DTU (Universidade Técnica da Dinamarca)
Professor: Eva Bundgaard, Frederik Krebs e outros
Duração: 10 horas
Início: As aulas estão gravadas. O aluno pode começar o curso quando quiser.
Link para assistir no Coursera

Nossa Terra: clima, história e processos

Os estudantes são convidados a entender o planeta como um sistema integrado composto por água, gelo, terra, ar e vida. O objetivo é mostrar como as mudanças climáticas, resultado de diversos processos geológicos, podem definir a história do planeta e levar à extinção de muitas espécies.

Instituição: University of Manchester
Professor: David M. Schultz, Rochelle Taylor e Jonathan Fairman
Duração: 5 semanas
Início: 8 de junho de 2015
Link para assistir no Coursera

Diminuição da temperatura – Por que devemos evitar o aumento de 4°C na temperatura do planeta

Se nenhuma medida for tomada para combater as mudanças climáticas, um aumento de 4 graus centígrados na temperatura global será inevitável até o fim do século 21. Neste curso, são apresentadas as últimas evidências científicas sobre o assunto, bem como algumas ações possíveis para reverter a situação.

Instituição: The World Bank Group
Professor: Pablo Benitez, Erick Fernandes e Ana María Majano
Duração: 5 semanas
Início: 8 de junho de 2015
Link para assistir no Coursera

A energia e a Terra

O ponto de partida do curso é a ideia de que todos os sistemas energéticos – sejam de origem fóssil ou renovável – dependem de recursos geológicos finitos. Com base nessa premissa, o professor mostra como consumidores e produtores de energia podem tomar decisões mais sábias no futuro.

Instituição: University of Wisconsin-Madison
Professor: Alan R. Carroll
Duração: 4 semanas
Início: 21 de junho de 2015
Link para assistir no Coursera

Sustentabilidade: desenvolvimento da ética pessoal

Sustentabilidade não é apenas um conceito ambiental, social ou econômico: a noção também inclui princípios morais ou éticos. Neste curso, o aluno será desafiado a refinar sua própria compreensão do assunto, à luz de novas definições e conceitos. O objetivo é desenvolver uma ética própria e uma resposta pessoal aos desafios ambientais e sociais da atualidade.

Instituição: University of Edinburgh
Professor: Beth Christie e Pete Higgins
Duração: 5 semanas
Início: 22 de junho de 2015
Link para assistir no Coursera

Prevenção mundial de perdas pós-colheita

Todo ano, cerca de um terço de toda a comida produzida no mundo é desperdiçado. O objetivo das aulas é apresentar um panorama sobre a perda de grãos após colheitas em todo o mundo. O professor aborda as principais razões técnicas, físicas e sociais para o problema – e como lutar contra ele.

Instituição: University of Illinois at Urbana-Champaign
Professor: Prasanta Kalita
Duração: 4 semanas
Início: 20 de julho de 2015
Link para assistir no Coursera

Economia sustentável: aprendendo com a Escandinávia

O objetivo das aulas é mostrar como criar uma economia mais “verde” tanto do ponto de vista individual quanto coletivo. A referência é a Escandinávia, região cujo pioneirismo nas questões ambientais remonta à década de 1970. O aluno conhece as principais iniciativas dos países nórdicos e é convidado a pensar sobre como adaptá-las a outras regiões e contextos.

Instituição: Lund University
Professores: Kes McCormick, Luis Mundaca e outros
Duração: 5 semanas
Início: 14 de setembro de 2015
Link para assistir no Coursera

Recuperando o charme das cidades: projetando o habitat humano

A cidade é o artefato mais complexo já produzido pela humanidade. Mas como torná-la mais verde e habitável? O curso se desenrola a partir dessa pergunta, e usa a cidade de Sydney, na Austrália, para mostrar como a arquitetura, o direito e a engenharia podem ajudar a criar um espaço urbano mais sustentável.

Instituição: UNSW Australia (University of New South Wales)
Professor: Elizabeth Farrelly e Oya Demirbilek
Duração: 8 semanas
Início: outubro de 2015
Link para assistir no Coursera

28o Congresso da ABES e da FITABES 2015.
A ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL ESTÁ NA ORDEM DO DIA !

Durante os últimos 20 anos a comunidade técnico-científica busca apresentar o tema para a sociedade e para a imprensa de forma que se apropriem do conhecimento e se tornem agentes promotores do saneamento ambiental.

Diante da nova realidade enfrentada por algumas cidades brasileiras, este assunto ganha pertinência e relevância. Hoje é pauta das discussões em todos os níveis da Sociedade e diariamente ganha mais espaço na mídia.

Essa é a grande oportunidade para a mudança !
28o Congresso da ABES e da FITABES 2015.
A ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL ESTÁ NA ORDEM DO DIA !

Durante os últimos 20 anos a comunidade técnico-científica busca apresentar o tema para a sociedade e para a imprensa de forma que se apropriem do conhecimento e se tornem agentes promotores do saneamento ambiental.

Diante da nova realidade enfrentada por algumas cidades brasileiras, este assunto ganha pertinência e relevância. Hoje é pauta das discussões em todos os níveis da Sociedade e diariamente ganha mais espaço na mídia.

Essa é a grande oportunidade para a mudança !

A engenharia sanitária e ambiental evoluiu muito nos últimos anos. Os professores e alunos de nossas universidades continuam a propor soluções inovadoras que são capazes de melhorar a qualidade de vida da população.

As empresas fornecedoras de produtos e prestadores de serviços mostram a sua força e pujança. Têm investido muito no desenvolvimento de suas organizações e produtos e estão preparadas para alavancar e respaldar o crescimento do nosso Brasil !

Porém, para chegarmos a um novo momento, o tempo de resposta do Poder Público precisa mudar. É fundamental que sejam fomentadas políticas públicas integradas, leis convergentes, fortalecimento, valorização e renovação do quadro de órgãos gestores, ambientais e de nossos prestadores de serviços de saneamento. Este é o melhor investimento que pode ser feito. Afinal, saneamento ambiental significa melhoria das condições de vida das pessoas e desenvolvimento.

O Saneamento precisa de mais convergência de ações e principalmente que o anunciado seja de fato implementado.

O mercado brasileiro continua repleto de oportunidades para as múltiplas soluções e tecnologias, afinal somos um País com dimensões continentais, com mais de 200 milhões de habitantes. Prova disso é que empresas estrangeiras se interessam em investir cada vez mais em nosso mercado.

A ABES, através dos diversos eventos que realiza há quase 50 anos, junta a cadeia a produtiva do setor e, assim, proporciona uma ótima oportunidade para a apresentação destas soluções e tecnologias.

Venha para o Rio de Janeiro em outubro de 2015, participe do 28o Congresso da ABES e da FITABES 2015.


http://abes-dn.org.br/28cbesa/index.php

V Fórum Internacional de Logística Reversa CLRB

Com o sucesso das quatro edições anteriores, o CLRB e a Publicare Eventos têm o prazer de apresentar a V edição do Fórum de Logística Reversa CLRB, que irá acontecer nos dias 9 e 10 de setembro de 2015 no Espaço Pullman, na Vila Olímpia, em São Paulo. Participe ou venha exibir os serviços de sua empresa!
V Fórum Internacional de Logística Reversa CLRB

Com o sucesso das quatro edições anteriores, o CLRB e a Publicare Eventos têm o prazer de apresentar a V edição do Fórum de Logística Reversa CLRB, que irá acontecer nos dias 9 e 10 de setembro de 2015 no Espaço Pullman, na Vila Olímpia, em São Paulo. Participe ou venha exibir os serviços de sua empresa!
Objetivos do Evento
• Apresentar soluções e práticas empresariais de logística reversa no Brasil e no mundo, permitindo benchmarking empresaria de enorme valia no mundo competitivo atual.
• Evidenciar os benefícios que a prática da logística reversa aplicada de forma eficiente pode trazer ao empresariado em termos de redução de custos, aumento de fidelização dos clientes, melhoria de imagem empresarial, entre outras vantagens.
• Evidenciar as ações que as empresas e suas organizações gestoras de resíduos estão realizando nos diferentes setores alcançados pela Política Nacional de Resíduos Sólidos.
• Oferecer atualização relativa ao cenário brasileiro da Logística reversa nos diferentes setores empresariais.
• Debater com os principais executivos de Logística Reversa de pós-venda e de pós-consumo temas de relevância que afetam diretamente as atividades empresariais.
• Promover networking, atualização de conhecimentos e oportunidades de negócios entre participantes.

Informações: 11 5505 0999 ou forum@publicare.com.br

Entenda a FDSR – a Fispq de Resíduos
A Ficha com dados de segurança de resíduos químicos (FDSR) é obrigatória e já está sendo exigida no Estado do Rio de Janeiro até em
condicionante de licença ambiental.
Sua obrigação está definida no Decreto nº 2657 de 03/07/1998. Esse decreto promulgou no Brasil a Convenção 170 da OIT (Organização Internacional do Trabalho) relativa a segurança na utilização de produtos químicos no trabalho.
Entenda a FDSR – a Fispq de Resíduos
Favor divulgar no site. Grato

____________________________
Elmo Rodrigues da Silva
Professor Associado
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Faculdade de Engenharia - Pavilhão João Lyra Filho
Rua São Francisco Xavier, 524 - Sala 5007 - Bloco E - 5º andar
CEP. 20550-013 - Rio de Janeiro - RJ
Tel. 55(21) 2334 0512 Ramal 22 - Brasil





Em Terça-feira, 26 de Maio de 2015 8:02, De Martini Ambiental escreveu:


Entenda a FDSR – a Fispq de Resíduos


A Ficha com dados de segurança de resíduos químicos (FDSR) é obrigatória e já está sendo exigida no Estado do Rio de Janeiro até em
condicionante de licença ambiental.
Sua obrigação está definida no Decreto nº 2657 de 03/07/1998. Esse decreto promulgou no Brasil a Convenção 170 da OIT (Organização Internacional do Trabalho) relativa a segurança na utilização de produtos químicos no trabalho.


A FDSR foi criada pela norma da ABNT NRBR 16725: “Resíduo Quimico – Informações sobre segurança, saúde, meio ambiente – Ficha com dados de segurança de resíduos químicos (FDSR) e Rotulagem”.


Diferentemente da Fispq (Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos), a FDSR deve ser elaborada pelo gerador do resíduo perigoso. A FDSR é fundamental para passarmos para trabalhadores e prestadores de serviços ambientais as informações específicas de cada resíduo para a proteção dos trabalhadores e
proteção ambiental.


Entenda a FDSR e o rótulo para embalagem de resíduos neste vídeo no link abaixo apresentado pelo De Martini.

https://youtu.be/2ysUNVtbDfo

DOUTORA EM ENGENHARIA AMBIENTAL, MARILENE RAMOS É A NOVA PRESIDENTE DO IBAMA
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, deu posse hoje à nova presidente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Doutora em Engenharia Ambiental Marilene Ramos.
DOUTORA EM ENGENHARIA AMBIENTAL, MARILENE RAMOS É A NOVA PRESIDENTE DO IBAMA
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, deu posse hoje à nova presidente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Doutora em Engenharia Ambiental Marilene Ramos.

O tom da cerimônia foi o chamamento da equipe técnica para enfrentar os desafios brasileiros no atendimento às demandas do desenvolvimento econômico com a garantia da conservação ambiental, qualidade de vida e equilíbrio do planeta.



“Trabalhamos com gestão de resultados, para uma sociedade que paga R$ 1,3 bilhão por ano para o funcionamento do Ibama”, afirmou Izabella Teixeira. Ela comentou que as demandas exigem ainda mais recursos, mas que os investimentos podem ser realizados por meio de parcerias, e citou ações desenvolvidas pelo Ministério do Meio Ambiente com o Ministério dos Transportes e muitas vezes com a participação de agências reguladoras do Governo Federal.



Em um auditório lotado não apenas por funcionários do órgão ambiental, mas por representantes de setores produtivos como a Petrobras, o setor elétrico, de saneamento e organizações não-governamentais, a ministra recomendou que a nova presidente dialogue com os diversos segmentos do País, citando o Ministério Público, o Congresso Nacional e governantes dos Estados.



Izabella Teixeira destacou também as conquistas alcançadas na gestão de Volney Zanardi, que é funcionário da Agência Nacional de Águas (ANA) e, antes de ser presidente do Ibama, atuou na Secretaria-Executiva do MMA.



Marilene Ramos disse que assume o cargo com o objetivo de colocar o Ibama no centro das estratégias de desenvolvimento sustentável. “As políticas públicas e ambientais devem caminhar no mesmo rumo”. Ela é Engenheira Civil, Doutora em Engenharia Ambiental e Especialista em Gestão de Recursos Hídricos. Já foi presidente do Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro, secretaria de Estado do Ambiente e presidente da Fundação Superintendência Estadual de Rios e Lagoas. Em 2008, ela recebeu o Prêmio Brasil de Meio Ambiente, categoria Destaque Estadual, conferido pelo Jornal do Brasil.





Fonte: MMA

ANA abre 5 mil vagas em cursos gratuitos sobre água
A partir desta segunda-feira, 18 de maio, a Agência Nacional de Águas (ANA) está com inscrições abertas para 5 mil vagas em cursos gratuitos a distância. As inscrições podem ser realizadas através do site http://eadana.hospedagemdesites.ws/ até o próximo dia 24 ou antes desta data, caso todas as vagas sejam preenchidas. Há capacitações sobre:
ANA abre 5 mil vagas em cursos gratuitos sobre água
A partir desta segunda-feira, 18 de maio, a Agência Nacional de Águas (ANA) está com inscrições abertas para 5 mil vagas em cursos gratuitos a distância. As inscrições podem ser realizadas através do site http://eadana.hospedagemdesites.ws/ até o próximo dia 24 ou antes desta data, caso todas as vagas sejam preenchidas. Há capacitações sobre:

- Comitê de Bacia: o que É e o que Faz;
- Gerenciamento Integrado dos Recursos Hídricos no Nordeste;
- Lei das Águas;
- Medindo as Águas do Brasil: Noções de Plu e Fluviometria;
- Monitoramento da Qualidade da Água em Rios e Reservatórios;
- Planejamento, Manejo e Gestão de Bacias.

Os interessados podem se inscrever em até dois cursos simultaneamente e receberão a confirmação de matrícula no primeiro dia de cada capacitação. A seleção será feita por ordem de inscrição. Os alunos que conseguirem 60% de aproveitamento nas avaliações terão direito a um certificado, sendo que o tempo de duração das atividades pode ser menor que o previsto, conforme o desempenho de cada um. Para facilitar a aprendizagem, os conteúdos são estruturados através de uma navegação sequencial entre módulos.

Dois cursos têm carga prevista de 40 horas, oferecem 500 vagas cada e acontecerão de 25 de maio a 21 de junho: Planejamento, Manejo e Gestão de Bacias; e Monitoramento da Qualidade da Água. O primeiro busca apresentar os instrumentos de planejamento dos recursos hídricos e de gestão de bacias hidrográficas. O segundo visa a ensinar os conceitos e ferramentas de monitoramento de qualidade de água em rios e reservatórios, tendo em vista o atendimento à Política Nacional de Recursos Hídricos e demais normas legais pertinentes.

Entre 25 de maio e 7 de junho acontecem dois cursos com 20 horas de carga e com mil vagas disponíveis cada: Lei das Águas e Comitê de Bacia: o que É e o que Faz. Na capacitação sobre a Lei nº 9.433/97, que estabeleceu a Política Nacional de Recursos Hídricos, serão abordados conceitos básicos relacionados à gestão das águas e os alunos aprenderão a identificar formas de atuação responsável para o uso e a gestão do recurso. Na temática dos comitês, as atividades buscam ensinar as atribuições e responsabilidades desses colegiados, além de incentivar a participação da sociedade na gestão da água.

Estão previstas duas turmas para os cursos Gerenciamento Integrado dos Recursos Hídricos no Nordeste e Medindo as Águas do Brasil: Noções de Plu e Fluviometria. Ambos têm 500 vagas para cada turma (com carga de dez horas) e acontecem de 25 a 31 de maio e de 1º a 7 de junho.

A capacitação com foco no gerenciamento tem o objetivo de promover a educação e conscientização da sociedade sobre o tema a partir de conceitos e práticas relacionados aos recursos hídricos no Nordeste. Já o curso Medindo as Águas do Brasil: Noções de Plu e Fluviometria, busca ampliar os conhecimentos dos alunos sobre medições e monitoramento das águas dos rios e da chuva, organização e gerenciamento dos dados coletados, automação na coleta de dados, Rede Hidrometeorológica Nacional, entre outros temas.

Capacitação

A ANA realiza capacitações para as entidades que compõem o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Singreh) e para toda a sociedade brasileira. O objetivo dos cursos é estimular a conservação e o uso sustentável da água, além da participação cidadã na implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos. Em 2014, a Agência capacitou mais de 22 mil pessoas. Para 2015, a expectativa é bater este recorde com mais de 33 mil alunos. Saiba mais no Portal da Capacitação da ANA: e assista à animação sobre os cursos realizados pela Agência.
Texto:Raylton Alves - Ascom/ANA

Estacionamento solar no RJ gera 22 MWh de energia em 4 meses
O maior estacionamento solar do Brasil em geração distribuída, instalado na sede das empresas do grupo Enel, em Niterói (RJ), alcançou a marca de 22 MWh de geração de energia solar em quatro meses de funcionamento. O volume é suficiente para abastecer simultaneamente cerca de 30 residências com consumo médio de 155 KWh/mês.
Estacionamento solar no RJ gera 22 MWh de energia em 4 meses
O maior estacionamento solar do Brasil em geração distribuída, instalado na sede das empresas do grupo Enel, em Niterói (RJ), alcançou a marca de 22 MWh de geração de energia solar em quatro meses de funcionamento. O volume é suficiente para abastecer simultaneamente cerca de 30 residências com consumo médio de 155 KWh/mês.

A geração solar evitou a emissão de 13 toneladas de CO2 na atmosfera - o que seria emitido por mês, em média, por 13 carros que percorrem 17 quilômetros por dia. Para produzir quantidade equivalente de CO2 na atmosfera, seria necessário plantar 76 árvores.

Além disso, a geração do estacionamento solar representou, até agora, uma economia de 26 milhões de litros de água, que deixariam de ser utilizados caso a energia fosse gerada por hidrelétricas.

A estrutura é um projeto da Prátil, empresa de serviços da Enel, do qual também faz parte a distribuidora de energia Ampla. Ele é o maior do Brasil em geração distribuída, modalidade que permite a geração de energia para consumo próprio e o compartilhamento do excedente gerado com o sistema elétrico, de acordo com a Resolução 482 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O estacionamento é formado por 175 painéis solares instalados em uma área de 260 m², que comporta 20 carros. A energia gerada pelas placas abastece o próprio prédio da companhia.

Viva a Mata: encontro nacional pela Mata Atlântica acontece em maio
Pela primeira vez, a cidade do Rio de Janeiro recebe a celebração Viva a Mata - Encontro Nacional pela Mata Atlântica. Em sua 11ª edição, o evento será realizado no Jardim Botânico, entre dos dias 9 e 17/05
Viva a Mata: encontro nacional pela Mata Atlântica acontece em maio
Pela primeira vez, a cidade do Rio de Janeiro recebe a celebração Viva a Mata - Encontro Nacional pela Mata Atlântica. Em sua 11ª edição, o evento será realizado no Jardim Botânico, entre dos dias 9 e 17/05.

Com o objetivo de sensibilizar a população sobre a importância da Mata Atlântica e de gerar troca de experiências entre os engajados na conservação da floresta, o encontro comemora antecipadamente o Dia Nacional da Mata Atlântica (27/05).

Em novo formato, o Viva a Mata traz diversas atividades culturais e de educação ambiental, além de encontros técnicos e um seminário. Toda a programação é gratuita, aberta ao público e pode ser conferida no site da iniciativa.

Abaixo, confira alguns destaques desta edição:
- teatro;
- contação de histórias;
- passeios guiados na floresta;
- jogos educativos;
- exposições;
- palestras;
- oficina de pintura e de brinquedos, e
- observação de pássaros.

Desde 2005, o Viva Mata é promovido anualmente pela Fundação SOS Mata Atlântica na cidade de São Paulo.

VIVA A MATA
Data: 9 a 17/05, das 9h às 18h
Local: Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Endereço: Rua Jardim Botânico, 1008 - Rio de Janeiro/RJ
Programação: no site do Viva a Mata.

Saiba onde descartar seus resíduos
Nada de consciência pesada, saiba onde descartar seus objetos sem uso como: Tvs, geladeiras, bateria de celular, forno microondas etc

Saiba onde descartar seus resíduos
É bem simples, basta acessar o site http://www.ecycle.com.br/postos/reciclagem.php, digitar seu Cep e encontrar o posto mais próximo de você!

Pós-graduação em sustentabilidade: programa da EACH/USP seleciona candidatos
O Programa de Pós-Graduação em Sustentabilidade da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH/USP) abriu inscrições para 25 vagas de mestrado e 15 de doutorado. As inscrições deverão ser feitas até o dia 15 de maio
Pós-graduação em sustentabilidade: programa da EACH/USP seleciona candidatos
O Programa de Pós-Graduação em Sustentabilidade da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH/USP) abriu inscrições para 25 vagas de mestrado e 15 de doutorado. As inscrições deverão ser feitas até o dia 15 de maio.

Os candidatos deverão enviar, exclusivamente pelos serviços de correios, via Sedex, formulário de inscrição preenchido e assinado, solicitando inscrição em uma das duas linhas de pesquisas oferecidas pelo Programa – Ciência e Tecnologia Ambiental ou Gestão Ambiental – com sugestão opcional de nomes de orientadores. O formulário está disponível no site do Programa.

Junto com a inscrição, deverão enviar também três cópias do projeto de pesquisa com no máximo 15 páginas, no caso de candidatos ao mestrado, e 20 páginas para o doutorado, digitado em espaço duplo, fonte Times New Roman, tamanho 11; histórico escolar da graduação e/ou do mestrado; comprovante de proficiência em língua inglesa, comprovante de submissão ou publicação de artigo científico ou outro tipo de publicação em veículos classificados pela Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), entre outros documentos listados no edital do processo seletivo.

Os documentos devem ser endereçados ao Serviço de Pós-Graduação da EACH/USP, identificando a Inscrição no Processo Seletivo 2/2015 Mestrado ou Doutorado em Sustentabilidade, Escola de Artes, Ciências e Humanidades – Universidade de São Paulo, Rua Arlindo Bettio, 1000, São Paulo, CEP 038-000.

O processo seletivo incluirá avaliação escrita e oral, em data e loca a serem divulgados na página do Programa. A avaliação escrita terá como base bibliografia indicada no edital e a oral versará sobre o projeto de pesquisa do candidato, a articulação do projeto com o Programa de Pós-Graduação em Sustentabilidade, histórico escolar e Currículo Lattes, sendo 7,0 a nota mínima para aprovação.

PÓS-DOUTORADO

O Programa de Pós-Graduação em Sustentabilidade da USP também abriu inscrições para a seleção e admissão de doutor para uma vaga do Programa Nacional de Pós-Doutorado (PNPD) MEC/Capes, nas áreas de Ciência e Tecnologia Ambiental ou Gestão Ambiental.

As inscrições, que foram prorrogadas para o dia 25 de abril, devem ser realizadas exclusivamente pelo e-mail Sustentabilidadeeach@usp.br

O bolsista deverá realizar atividades de pesquisa relacionada ao projeto aprovado pela Capes e participar de atividades de docência em disciplinas de pós-graduação e graduação. A bolsa, da Capes, terá vigência de 12 a 48 meses e valor mensal de R$ 4.100,00.

Os candidatos devem possuir o título de doutor, disponibilizar currículo na Plataforma Lattes, não ser aposentado, não ser beneficiários de outra bolsa de qualquer natureza, entre outros requisitos disponíveis no Edital do Programa.

Mais informações em each.uspnet.usp.br/site/pos-programas.php?item=stb

Crédito verde da BVRio impulsiona logística reversa
Crédito verde da BVRio impulsiona logística reversa
Primeiras negociações entre empresas e cooperativas de catadores de materiais recicláveis são realizadas pela Bolsa Verde do Rio de Janeiro. A compra de créditos garante a prática da logística reversa, estabelecida pela Política Nacional dos Resíduos Sólidos

Suzana Camargo - Planeta Sustentável
Crédito verde da BVRio impulsiona logística reversa
A transação é simples. A cada tonelada de material coletado, triado e vendido, o catador apresenta a nota fiscal de venda à Bolsa Verde* e recebe um crédito por esta comercialização. Este crédito tem um valor variável, dependendo do tipo de resíduo coletado – vidro, papel, plástico, etc. Empresas interessadas em cumprir as novas normas da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) podem comprar estes créditos e o valor é repassado ao catador. Desta maneira, a sociedade remunera as cooperativas pelos serviços ambientais prestados e a empresa faz a sua parte.

Este é um mecanismo de negócio lucrativo para os dois parceiros: enquanto catadores recebem incentivo financeiro para continuar o trabalho de coleta seletiva e reciclagem de resíduos, empresas cumprem seu papel ao implementar a chamada logística reversa de embalagens pós-consumo, ou seja, se tornarem responsáveis também por todo descarte que geram à sociedade com seus produtos, mesmo após a venda.

Para intermediar esta negociação, a Bolsa Verde do Rio de Janeiro - BVRio, uma associação sem fins lucrativos, desenvolveu o mercado de créditos de logística reversa. Já são mais de 100 cooperativas e 3.500 catadores cadastrados, espalhados por 15 estados brasileiros. Uma das principais metas da iniciativa é promover a emancipação econômica de catadores de resíduos.

A primeira negociação foi celebrada em abril deste ano e envolveu o Grupo Boticário e o Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis. Para tal, foi utilizada a plataforma eletrônica da bolsa, a BVTrade.

A expectativa é que com este mecanismo o volume de créditos negociados chegue a 1.200 toneladas nos próximos meses. “Esta iniciativa é extremamente interessante e estratégica para concretizar a Política Nacional de Resíduos Sólidos”, afirmou Izabella Teixeira, ministra do Meio Ambiente.

Outras empresas já se mostraram interessadas em negociar créditos na BVTrade, entre elas as Associações Nacional da Indústria de Biscoitos e a de Massas, Pães e Bolos (ANIB e ABIMA). A Bolsa Verde também opera um mercado de Créditos de Destinação Adequada de Pneus Inservíveis, assim como mercados florestais para cumprimento do novo Código Florestal Brasileiro.

O lixo e as mudanças climáticas
O cenário atual – aumento de consumo e de emissões de gases de efeito estufa – pode começar a se alterar com a entrada em vigor, este ano, da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Ela direciona recursos públicos para priorizar redução desses resíduos e sua produção, para encontrar soluções para a reutilização ou reciclagem e, por fim, pensar em seu tratamento, quando os rejeitos podem ser encaminhados a um destino adequado em um aterro sanitário, gerando menos GEE
O lixo e as mudanças climáticas
O homem moderno produz e consome para sobreviver e, como consequência, gera uma quantidade imensa de resíduos. A decomposição dos rejeitos orgânicos em lixões e aterros, ao fim do ciclo de vida de cada produto, gera biogás, uma mistura gasosa com quase 50% de metano (um potente gás causador de efeito estufa), mais uma quantidade semelhante de dióxido de carbono e uma pequena parte de outras impurezas, como vapores d’água e de ácidos.

O biogás é emitido desde os primeiros meses do aterramento do lixo até mais de cinco décadas depois. Essas emissões se tornam mais intensas quanto maior a quantidade de restos orgânicos, umidade e temperatura ambiente. Já o dióxido de carbono (CO2) emitido por um aterro se origina do carbono retirado da atmosfera pela fotossíntese. Essa emissão não contribui para o aumento das concentrações de gases de efeito estufa (também conhecidos como GEE). No entanto, o metano – com 21 vezes o poder de aquecimento global do CO2 – representa uma emissão significativa.

Assim como os demais GEE, ele pode ser expresso em termos de massa de dióxido de carbono equivalente (CO2e).

É paradoxal, mas um lixão a céu aberto emite 60% menos do biogás formado em um aterro sanitário. A colonização por ratos, urubus, moscas, entre outros vetores nocivos, porém, potencializa seus danos ambientais. Então, converter lixões a céu aberto em aterros sanitários (já que aterros controlados não são mais que lixões melhorados), além de nos livrar de sérios problemas ambientais, oferecem medidas para a recuperação do metano gerado com maior intensidade.

Com o contínuo aumento da concentração atmosférica de GEE desde a Revolução Industrial, as mudanças climáticas globais observadas nas últimas décadas fizeram com que o Brasil – e quase todos os países do planeta – aderisse a tratados internacionais, como a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas e o Protocolo de Kyoto. A partir de então, o governo brasileiro passou a quantificar as emissões de GEE nas mais importantes atividades da economia.

Segundo dados de 2010, as emissões totais de GEE no Brasil foram de pouco mais de 1,2 milhão de toneladas de CO2e. A atividade agrícola foi a principal fonte (com 35%), enquanto o acúmulo de resíduos urbanos em aterros emitiu 49 mil toneladas de CO2e (4%). Estudos que fundamentaram o inventário nacional de emissões entre os anos 1970 e a primeira década deste século 21 apontam que o volume de resíduos urbanos gerados todos os dias per capita dobrou no período. Cresceram também as quantidades coletadas e enviadas aos aterros, o que acelera as emissões de GEE em proporções superiores ao crescimento populacional. Uma alternativa para reduzir esses números é a instalação de aterros sanitários com sistemas de coleta desses gases em dutos ou sua destruição pela queima ou eliminação do gás. O biogás precisa ser purificado para se transformar em combustível eficiente. Já o gás metano pode ser aproveitado para gerar energia.

Fonte (www.planetasustentavel.com.br)

Guias e Manuais para a Gestão de resíduos sólidos. (MMA, 2015)
O Ministério das cidades disponibilizou vários links com Guias e Manuais para a Gestão de resíduos sólidos.
Ver: http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/residuos-solidos/instrumentos-da-politica-de-residuos/guias-e-manuais
Guias e Manuais para a Gestão de resíduos sólidos. (MMA, 2015)

CEMPRE disponibiliza biblioteca com mais de 18000 itens sobre resíduos
O Cempre dispõe de uma biblioteca contendo informações sobre diversos aspectos relacionados ao lixo, com publicações nacionais e internacionais.

O usuário poderá optar por selecionar os documentos através das referências bibliográficas que já se encontram disponíveis em nossa página, ou solicitar a busca de um determinado assunto em todo o acervo da Biblioteca, encaminhando as questões para:



CEMPRE - BIBLIOTECA

RUA BENTO DE ANDRADE, 126 - JD. PAULISTA
CEP: 04.503-000 - São Paulo/SP
Fone: (11) 3889.7806
Fax: (11) 3889.8721
E-mail: biblioteca@cempre.org.br

Acesse
http://cempre.org.br/biblioteca
CEMPRE disponibiliza biblioteca com mais de 18000 itens sobre resíduos

Aterro sanitário da AM 010 está com os dias contados
Noventa e oito por cento do lixo produzido em Manaus é depositado no aterro sanitário da prefeitura, localizado no quilômetro 18 da rodovia AM 010 (Manaus- Itacoatiara). O aterro de 750 hectares tem prazo de validade até 2021, e a partir desse período não terá mais condições de receber os resíduos da capital.
Aterro sanitário da AM 010 está com os dias contados
O supervisor do aterro, Edvar José Pereira, contou que a prefeitura estuda a criação de um novo aterro sanitário no quilômetro 13 da rodovia BR-174 (Manaus-Boa Vista), porém aguarda novas informações.
Até 2006, Manaus tinha um lixão a céu aberto, segundo Edvar. O local atual começou a ser construído em 1985, depois de vários bairros, como Novo Israel e Colônia Antônio Aleixo, terem alguns de seus espaços transformados em lixões. Foi em 2006 que começou o aterro de lixo.
Edvar contou que no aterro controlado não existe nenhum processo de triagem do lixo para reciclagem. Antes de ser iniciado o aterro, o solo recebe uma camada de 50 centímetros de argila, seguido por uma manta de Polietinelo de Alta densidade (Pead), como se fosse um plástico de 1,5 milímetro. Novamente uma camada de 60 centímetros de argila compactada é lançada por cima e depois um dreno de pedras.
“Esse procedimento é feito para evitar que o solo seja contaminado de alguma forma. Depois de toda essa preparação, começamos a colocar o lixo até atingir 5 a 6 metros, e o processo vai em camadas, como se fosse um bolo de noiva”, explicou.
Após ser colocado o lixo, uma máquina passa para alinhar o terreno. Quando o local não está mais apropriado para receber o aterro, uma nova camada de argila é colocada no final do bolo de lixo, e são jogados sementes de capim e restos de cigarros para acelerar o crescimento da área verde no aterro. Uma vez esgotado o espaço, poderá no futuro se tornar um parque.
O único lixo que é separado é o hospitalar. De acordo com o supervisor, é feito o mesmo procedimento, porém diariamente a área recebe cal virgem para acelerar no processo de decomposição do material.

Gases

A preocupação do aterro também é a liberação do gás metano, que tem um impacto maior no aquecimento global. Todo o gás produzido no lixão é monitorado por meio de tubulações apropriadas que o levam para uma estação de tratamento.
Na estação, o gás é queimado em uma temperatura de 850 graus. O mesmo processo é feito com o chorume, do qual fica somente a água após o tratamento, que retorna para os leitos dos rios.

Todo o trabalho é monitorado 24 horas. O engenheiro ambiental que trabalha diretamente com o tratamento do gás, Lucas Costa, explicou que a equipe está atenta diariamente para acompanhar e resolver qualquer problema que aconteça nas zonas de tratamento. “Às vezes, uma tubulação racha, então precisamos de imediato identificar e resolver a situação”, reforçou.

Urubus

O lixo atrai muitos urubus para o aterro sanitário. O supervisor Edvar disse que como a população das aves é grande, conseguiu com o Instituto de Proteção Ambiental do Estado (Ipaam) liberação para fazer o abate, pois o único predador dos urubus – a sucuri – não vive naquela região.

Para manter os urubus distantes, rojões são acessos a cada cinco minutos. “Esta é uma forma de afugentar as aves, até para evitar qualquer tipo de acidente, pois estamos localizados em uma área próxima do aeroporto, e há normas e leis que precisam ser respeitadas”, disse.

Outra parte do aterro está sendo preparada para continuar a receber o lixo produzido em Manaus. Provavelmente esta área estará pronta até 2021.

História

Desde 1986, o local de destinação final dos resíduos sólidos urbanos de Manaus pertence à Prefeitura de Manaus, conforme decreto municipal número 2.694. Antes, o terreno pertencia a Honorino Dalberto.

Segundo o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), a área está inserida na bacia do igarapé Matrinxã, afluente do igarapé Acará, o qual se junta com o igarapé de Santa Etelvina para formar o igarapé da Bolívia.

Em 1990, o Ministério Público determinou recuperação da área e monitoramento, mas somente em julho de 2006 foram concluídos os termos de acordo sobre o assunto, com a implantação do aterro sanitário.

Por Isabelle Valois (equipe EM TEMPO)

A recicladora de eletrônicos mais moderna do mundo
https://youtu.be/kcQIu1-r7xs
Thomas Adamec é um sucateiro alemão por completo. Quando fala de telefones celulares quebrados, computadores e câmeras digitais se enche de entusiasmo. Nos brinquedos eletrônicos selecionados vê matérias-primas valiosas e tem como principal hobby a reciclagem e criou a recicladora de eletrônicos mais moderna do mundo.
A recicladora de eletrônicos mais moderna do mundo
A recicladora de eletrônicos foi inaugurada em 1958 inicialmente em uma área alugada por Jaro Adamec, que acreditava no tesouro escondido nos materiais em um tempo que não se falava muito em reciclagem. Em 1980, Thomas Adamec se torna sócio na empresa Jaro Adamec. Nesse momento a empresa contava com 2 Funcionários e 1 caminhão. Em 1998, Thomas Adamec compra o restante da empresa e institui a SCHROTT ADAMEC GmbH, com sede em Nuremberg na rua Dagmar 12 com cerca de 5 funcionários, 2 caminhões e 2 escavadoras. Em 2011 a empresa já contava com 42 funcionários para operar as várias máquinas e equipamentos de separação e reciclagem de material de uma empresa com sede na cidade de Fürth instalada em uma área de mais de 10.000 m².
Em muitos anos de trabalho, ele desenvolveu um sistema de reciclagem altamente eficiente que consegue separar cerca de 99% de todos os produtos que recebe. Após o processo de separação, as substâncias são encaminhadas para o reprocessamento. “Este é o único no mundo”, enfatiza com orgulho.

“Uma das nossas especialidades é poder separar melhor os diferentes tipos de plásticos e após essa separação, ainda separamos os plásticos do mesmo tipo que contenham ou não retardadores de chama”. Antes do processamento, TVs e rádios são preparados com uma proteção contra incêndios com produtos químicos especiais, resolvendo um dos maiores problemas da reciclagem desses equipamentos.

Os sistemas convencionais de segregação só conseguem separar os plásticos em claros e escuros devendo ser novamente separados em seus tipos. No sistema desenvolvido por Adamec os plásticos são separados automaticamente em diferentes containers de um modo prático, eficientes e legível.

No espaço de tempo de 1958 e 2014, o empresário investiu um total de € 10.000.000 dos quais cerca de € 1,5 milhão foram investidos pela Agência Federal do Meio Ambiente como fomento à inovação e tecnologia mas também de proteção ao meio ambiente. A grande vantagem desse empreendimento é que o investimento pode ser feito de forma gradativa, onde o empresário tem tempo de estudar o mercado e investir pontualmente fazendo upgrades em setores que oferecem maior lucratividade. No momento a empresa tem um faturamento líquido anual de mais de € 10 milhões de euros com a comercialização de matéria prima variada, o que lhe oferece maior segurança no negócio.

Em um milhão de celulares estão contidos cerca de 24 kg de ouro, 250 kg de prata e 9.000 kg de cobre. Com um bom Plano de Negócios, o empresário aprende mais sobre as particularidades do setor e consegue identificar potenciais clientes, podendo investir em uma das diferentes fases do projeto, de acordo com a quantidade de recursos financeiros disponíveis. Neste negócio, é possível começar com investimentos mínimos ou mesmo entrar em grande escala.

A legislação alemã exige que pelo menos 85% desses materiais sejam reciclados, porém, reciclar próximo de 100% é ao mesmo tempo importante para o meio ambiente e um negócio altamente lucrativo para o empresário e para o país, que a partir disso, precisa importar menos matéria prima para a fabricação de novos produtos e com isso, está cada vez mais próximo de se tornar independente em sua fonte de recursos naturais sem ter necessariamente grandes minas de exploração.

Os equipamentos descartados contêm materiais valiosos que são apenas parcialmente recuperados. Nos resíduos de equipamentos eletrônicos se encontram substâncias como ouro, prata, cobre, terras raras, alumínio, aço, … e cerca de 40 a 50% de plástico. Nos sistemas tradicionais onde a economia circular ainda não está sendo aplicada ou implementada, a maior parte desse material é destinada aos aterros sanitários ou aos incineradores. No caso da combustão, gases tóxicos e poluentes são produzidos e causam problemas de saúde para a população. Países em desenvolvimento na Ásia e na África Ocidental que ganham a vida em depósitos de lixo e resíduos eletrônicos estão entre os mais afetados que muitas vezes recebem montanhas de lixo eletrônico camuflados em doações de países mais desenvolvidos conforme estudo publicado pelo Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas em 2009.

A quantidade de lixo eletrônico produzida no mundo é cada vez maior. As inovações tecnológicas são apresentadas em uma velocidade cada vez maior e por isso os chamados eletrônicos de consumo e dispositivos de comunicação são descartados mais rapidamente e já não são mais projetados para muitos anos de uso. Essa característica apesar de assombradora, é uma garantia de sucesso para investidores que apostam nesse tipo de empreendimento.

Livro; O Ambiente entre nós.
Livro O ambiente entre nós, Luiz Carlos de Martini.
Livro; O Ambiente entre nós.

Ciclo Sustentável Philips- Reciclagem de eletroeletrônicos, pilhas e baterias e equipamentos médicos
Há muitos anos, a Philips incentiva a prática da coleta e reciclagem dos produtos que colocou no mercado após o uso, mas faltava algo estruturado para garantir que isso ocorresse de maneira efetiva, contínua e envolvendo o consumidor de forma direta.

Para atender essa necessidade nasceu o Programa Ciclo Sustentável Philips, uma iniciativa inédita no mercado brasileiro, que consiste na reciclagem de produtos eletroeletrônicos e eletrodomésticos que levam a marca da empresa, como TVs, aparelhos de áudio e vídeo, eletro portáteis, entre outros, que antes não possuíam destino apropriado. Todo produto recolhido é encaminhado a um local ambientalmente adequado, onde cada componente presente em sua composição é devidamente tratado. Dessa forma, os produtos completarão seu ciclo de vida de maneira sustentável, minimizando os impactos no meio ambiente.
Ciclo Sustentável Philips- Reciclagem de eletroeletrônicos, pilhas e baterias e equipamentos médicos
Entre em contato com o Centro de Informações ao Consumidor pelos números (11) 2121-0203 (grande SP) e 0800-701-0203 (demais regiões) ou acesse o mapa abaixo para verificar qual é o posto credenciado mais próximo de sua residência.

Em seguida, encaminhe os aparelhos eletroeletrônicos ou eletrodomésticos da marca Philips que não utiliza e/ou não pretende mais utilizar, até o posto credenciado junto com o termo de doação de produto preenchido. Os produtos recebidos serão encaminhados à Oxil, empresa parceira da Philips, responsável por desmontar e oferecer o destino mais adequado para os componentes que não serão reaproveitados.

Você também pode adquirir o serviço de coleta domiciliar pelo próprio Centro de Informações ao Consumidor, com custo adicional, assim o produto pode ser coletado pelo posto autorizado.

Aterro de Gramacho - Uma fonte de energia
https://www.youtube.com/watch?v=ujyvuD4HaU8
Aterro de Gramacho - Uma fonte de energia
Um vídeo sobre o projeto de purificação de biogás no aterro de Gramacho

Curso de Especialização em Engenharia Sanitária e Ambiental na UERJ
Estão abertas as inscrições (online) para o Curso de Especialização em Engenharia Sanitária e Ambiental na UERJ até o dia 3 de abril de 2015
Curso de Especialização em Engenharia Sanitária e Ambiental na UERJ
Estão abertas as inscrições (online) para o Curso de Especialização em Engenharia Sanitária e Ambiental na UERJ até o dia 3 de abril de 2015
Informações: Tel. (21) 2334 - 09639 e (21) 2334-0512 ramal 19
http://www.cepuerj.uerj.br/desc_curso.aspx?curso=168

www.cepuerj.uerj.br

Tecnologias transformam o chorume, resíduo tóxico do lixo, em água limpa
https://www.youtube.com/watch?v=KArpebSSaL4
Reportagem do Jornal Nacional mostra as tecnologias de tratamento do chorume.
Tecnologias transformam o chorume, resíduo tóxico do lixo, em água limpa
Reportagem do Jornal Nacional mostra as tecnologias de tratamento do chorume.

Veja a reportagem no link a seguir:

https://www.youtube.com/watch?v=KArpebSSaL4

Reaproveitamento de resíduos em obras para as Olimpíadas
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=wfEsx9MASvw
Assim como ocorreu nos estádios da Copa, intervenções para 2016 adotam práticas para reduzir o impacto ambiental nas edificações (Retirado do site Webresol)
Reaproveitamento de resíduos em obras para as Olimpíadas

Resíduos sólidos podem gerar mais energia que a usina de Furnas
http://www.boavontade.com/desenvolvimento-sustentavel/residuos-solidos-podem-gerar-mais-energia-que-usina-de-furnas
Eletricidade gerada a partir do lixo poderia abastecer 6 milhões de casas. Reciclagem também é uma alternativa para dar utilidade aos restos e cuidar do meio ambiente. (Site Boa Vontade)
Resíduos sólidos podem gerar mais energia que a usina de Furnas
Produzir energia elétrica é possível de diferentes formas. No Brasil,tem como fazer isso utilizando a água, os raios solares, o movimento das ondas do mar e do vento, entre outras maneiras. Uma alternativa que especialistas estão apontando como bem proveitosa é usar os resíduos sólidos, o lixo mesmo. Plásticos, papéis, vidros e metais de aterros podem ser utilizados para que o País tenha maior quantidade de energia. Afinal de contas, se não usados para isso, os resíduos sólidos ficam parados em aterros até... a decomposição. E isso pode demorar, e muito: variando de 3 meses para papéis até 600 anos para pneus e fraldas descartáveis.
De acordo com a Associação de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), a energia que pode ser gerada do “lixo” seria maior que o potencial da usina de Furnas (1,22 GW), uma geradora de eletricidade de grande porte que fica em Minas Gerais. Os aterros brasileiros poderiam reunir uma capacidade instalada de 1,3 GW de energia, abastecendo 6 milhões de lares.

Mas não é só na geração de energia que o reaproveitamento dos resíduos sólidos é favorável. A reciclagem também é uma forma de poupar, evitando a exploração desnecessária de recursos naturais, como ferros e metais. Por essa mesma razão, Nina Orlow, integrante da Agenda 21 e especialista no assunto, aponta que “precisamos olhar para os resíduos sólidos como matéria prima para a produção de novos produtos, reaproveitando ao máximo aquilo que consumimos e depois descartamos”.

Além do bem-estar da Natureza, há um outro aspecto muito beneficiado pela reciclagem, como aponta Ivo Milani, analista de projetos do Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), ao programa Biosfera*, da Boa Vontade TV: “Com a reciclagem você reduz drasticamente a pobreza no País; retira catadores da situação de exclusão social, situação de rua, e oferece um emprego digno em cooperativas”.

Feira RMW Brasil 2015
www.transamericaexpo.com.br
O mercardo brasileiro de resíduos sólidos tem um enorme potencial, são mais de R$ 22 bilhões movimentados ao ano, e um crescimento médio anual de 10%. Um outro impulsionador desse mercado no Brasil é a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que estabelece a necessidade de adoção de sistemas de gestão integrada, para tratar e dar destinação final ambientalmente adequada aos materiais descartados.
Pensando nisso, a Feira RWM vem ao encontrodas necessidades do nosso país, pautadas dentro dos princípios da preservação ambiental e do desenvolvimento tecnológico sustentável.
Para você que busca o cumprimento da legislação sustentável e a redução do desperdício de resíduos, 2015 é um ano fundamental:
Veja as novidades em tecnologia vindas de várias partes do mundo
Ganhe conhecimento e oportunidades em palestras de especialistas
Tenha oportunidades de networking durante o evento principal e eventos sociais
Feira RMW Brasil 2015
A RWM Brasil destina-se a uma vasta gama de profissionais que trabalham na área de gestão de resíduos. Se você faz parte de algum dos grupos abaixo, a RWM Brasil apresenta uma grande oportunidade de soluções e networking, além de apresentar as últimas tendências e inovações da área:
Profissionais de gestão de resíduos de municipalidades brasileiras
Empresas de gestão de resíduos
Profissionais de eficiência em recursos de produtores de resíduos
Empresas de reciclagem
Empresas de transformação de resíduo em energia
Empresas de saneamento
Agências de Meio Ambiente (Estaduais e Municipais)
Instituições Financeiras
Engenheiros de saneamento

Datas e Horários
Terça-feira 29 de setembro
10:00– 20:00
Quarta-feira 30 de setembro
10:00 – 20:00

Transamerica Expo Center
Av. Dr. Mário Vilas Boas Rodrigues, 387
Santo Amaro
São Paulo, 04757-020
Brasil
Para mais informações sobre o local:
T: +55 11 5643-3000

5º Encontro de Gestão Integrada de Resíduos - 04 e 05 de março de 2015
Em sua quinta edição, o workshop "Gestão Integrada de Resíduos Sólidos" tem por objetivo debater e buscar modelos, soluções e experiências que possam ser difundidas por todo o País, de forma séria e criativa, apontar fontes de recursos, tecnologias e mecanismos destinados a buscar a capacitação dos gestores públicos e privados, empresas e novos empreendedores, além do engajamento da sociedade. O momento é crucial para o debate da questão, tendo a necessidade de se ampliar a coleta seletiva e a reciclagem de resíduos para atender o novo Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e dar fim de vez aos lixões e aterros controlados.
5º Encontro de Gestão Integrada de Resíduos - 04 e 05 de março de 2015

Logística reversa de lâmpadas tem acordo setorial assinado

Logística reversa de lâmpadas tem acordo setorial assinado
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e entidades representativas do setor de lâmpadas fluorescentes de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista assinaram, na quinta-feira (27), em Brasília, acordo setorial que estabelece a logística reversa desses produtos.
Logística reversa de lâmpadas tem acordo setorial assinado
Logística reversa de lâmpadas tem acordo setorial assinado

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e entidades representativas do setor de lâmpadas fluorescentes de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista assinaram, na quinta-feira (27), em Brasília, acordo setorial que estabelece a logística reversa desses produtos.

O acordo está previsto na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), de 2010. A lei que institui a política (12.305/2010) prevê que fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de um determinado produto que possa causar danos ao meio ambiente ou à saúde humana criem um sistema de recolhimento e destinação final independente dos sistemas públicos de limpeza urbana.

A ministra Izabella Teixeira considerou um avanço assinar esse acordo que leva a novos caminhos para o desenvolvimento do país, destacando que a logística reversa reflete uma mudança de cultura. “Agora temos como desafio a capacidade de implantação do acordo, olhando para um país de dimensões continentais”. Também reforçou a importância de continuar avaliando os mecanismos e inserindo novos atores nos processos.

O acordo é válido por dois anos contados a partir da sua assinatura. Ao final desse período, deverão ser revisados a fim de incorporar os ajustes que se fizerem necessários para o seu bom funcionamento e a sua ampliação para o restante do país. O acordo garante retorno dos resíduos (aquilo que tem valor econômico e pode ser reciclado ou reutilizado) à indústria, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos.

Negociação - O acordo prevê responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos e propicia que esses materiais, depois de usados, possam ser reaproveitados. A proposta passou por consulta pública e aprovação do Comitê Orientador para a Implantação da Logística Reversa (CORI). O Comitê é composto por representantes dos ministérios do Meio Ambiente, Saúde, Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Agricultura e Abastecimento e Fazenda.

Ney Maranhão, secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do MMA, enfatizou a construção progressiva do acordo. “Daqui a dois anos vamos revisar, aprendendo com a experiência e informando cada lado com transparência”, disse. Ele falou também sobre a postura inovadora da indústria que, ao fazer parte deste acordo, ganha um grande diferencial. (Fonte: MMA)

São Bernardo do Campo implanta coleta seletiva porta a porta em 100% da cidade
A prefeitura de São Bernardo do Campo (SP) está comemorando a expansão do programa de coleta seletiva porta a porta em todo o município. O serviço teve início, em 2013, nos bairros de Rudge Ramos, Paulicéia e Jordanópolis. Por meio deste programa, que faz parte do Sistema Integrado de Manejo e Gestão de Resíduos Sólidos da cidade, o recolhimento de resíduos é realizado na porta de casa – facilitando a vida dos moradores.
São Bernardo do Campo implanta coleta seletiva porta a porta em 100% da cidade
São Bernardo do Campo implanta coleta seletiva porta a porta em 100% da cidade
Fonte: http://ciclovivo.com.br/noticia/sao-bernardo-do-campo-implanta-coleta-seletiva-porta-a-porta-em-100-da-cidade

A prefeitura de São Bernardo do Campo (SP) está comemorando a expansão do programa de coleta seletiva porta a porta em todo o município. O serviço teve início, em 2013, nos bairros de Rudge Ramos, Paulicéia e Jordanópolis. Por meio deste programa, que faz parte do Sistema Integrado de Manejo e Gestão de Resíduos Sólidos da cidade, o recolhimento de resíduos é realizado na porta de casa – facilitando a vida dos moradores. A meta era que até o fim de 2014 o serviço fosse levado para todos os bairros do município, o que de fato se consolida na próxima terça-feira (9) com o início do atendimento na região do Riacho Grande.
Em março deste ano, a gestão da cidade já havia divulgado que o índice de material reciclado na cidade saltou de 0,81% para 1,76% em apenas nove meses de projeto.
“A reciclagem não é uma questão apenas do meio ambiente, mas também de geração de trabalho e renda. Em São Bernardo, 130 pessoas trabalham em duas cooperativas. Elas separam e vendem o material e, assim, garantem o sustento de suas famílias”, afirmou Tarcísio Secoli, secretário de Serviços Urbanos.
Como é realizado
Os moradores separam em sacolas os materiais recicláveis, como papel, plástico e metal. Em outra sacola deve ser colocado o vidro, por questões de segurança do morador e dos coletores.
Os caminhões de coleta passam nas ruas conforme a programação pré-estipulada. Eles tocam a música da campanha para que os moradores saibam a hora que devem entregar os resíduos para o coletor. O lixo orgânico continua sendo recolhido normalmente.
A meta da administração é reciclar 10% do lixo coletado no município até 2017.
Fonte: http://ciclovivo.com.br/noticia/sao-bernardo-do-campo-implanta-coleta-seletiva-porta-a-porta-em-100-da-cidade

II Simpósio Estadual em Sustentabilidade e Gestão de Resíduos
Organizado pela empresa TITANUS Soluções Sustentáveis e com o apoio do CRBio-02, o II Simpósio Estadual em Sustentabilidade e Gestão de Resíduos acontecerá nos dias 18 e 19 de março de 2015, na UERJ. O evento será gratuito e as inscrições já estão abertas pelo site: https://eventioz.com.br/e/ii-simposio-estadual-em-sustentabilidade-e-gestao
II Simpósio Estadual em Sustentabilidade e Gestão de Resíduos

DIAGNÓSTICO DO MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS - 2012
Já está disponível no site do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento o diagnóstico do manejo de resíduos sólidos urbanos de 2012.
DIAGNÓSTICO DO MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS - 2012
No site também é possível acessar os diagnósticos dos anos anteriores

http://www.snis.gov.br/PaginaCarrega.php?EWRErterterTERTer=104

Gestão Integrada de Resíduos da Construção e Demolição - Edição 2015
O mercado brasileiro de resíduos da Construção e demolição (RDC) tem um enorme potencial para crescer, mas ainda é insipiente no Brasil, principalmente pela falta de incentivos fiscais e tributários. A cadeia produtiva da construção civil consome entre 14% e 50% dos recursos naturais, extraídos do planeta; No Brasil, os RDC representam de 51% a 70% da massa dos resíduos sólidos urbanos.

Extremamente vantajoso, o uso dos materiais reciclados chega a gerar uma economia de até 30% em relação a similares com matéria prima não reciclada, dependendo dos gastos indiretos e da tecnologia empregada nas instalações de reciclagem.

O momento é oportuno para esse debate. O 5° encontro de gestão integrada de resíduos da construção e demolição - da geração do descarte tem por objetivo discutir e buscar caminhos e soluções para incentivar e criar regras claras para o desenvolvimento no País, de forma séria e criativa, apontar fontes de recursos, tecnologias e mecanismos destinados a buscar a capacitação dos gestores públicos, privados e de empreendedores que possam explorar essa verdadeira riqueza que são os resíduos da construção e demolição
Gestão Integrada de Resíduos da Construção e Demolição - Edição 2015
Solicite o formulário de inscrição pelo e-mail: inscrição.planeja@gmail.com
Ou ligue para o Atendimento ao participante: (21)22629401/22446211

Palestra no Clube de Engenharia sobre óleo de cozinha usado
No dia 23/10/2014 das 18:00 às 20:00 será dada uma palestra ministrada por Eduardo Caetano que tem como tema "Óleo de cozinha usado: coleta, reciclagem e seus benefícios para o meio ambiente"
Palestra no Clube de Engenharia sobre óleo de cozinha usado
São gerados diariamente no Brasil cerca de 210.000 toneladas de resíduos. Quase metade dos brasileiros (47%) ainda jogam nos lixões os seus resíduos. Dentro desse contexto, o descarte de óleo de cozinha usado lançado diretamente na rede de esgoto tem contribuído para essa situação, já que poluirá expressivamente o solo, a água, o ar e a vida de muitos animais, inclusive o homem.
Dados apontam que com um litro de óleo é possível contaminar um milhão de litros de água. Se acabar no solo, o líquido pode impermeabilizá-lo, o que contribui com enchentes e alagamentos. Além disso, quando entra em processo de decomposição, o óleo libera o gás metano que, além do mau cheiro, agrava o efeito estufa.
Segundo dados da ONG Ecóleo, apenas na região da grande São Paulo são coletados 1,3 milhões de litros de óleos vegetais usados por mês, o que representa algo em torno de 38 milhões de litros de água que deixaram de ser poluídas.

Dia da Sobrecarga da Terra chega cada ano mais cedo, diz WWF
A cada ano, a humanidade esgota mais cedo sua cota de recursos naturais do planeta. Relatório conjunto de organizações ambientais confirma aumento no consumo de recursos, afirma Jörg-Andreas Krüger, do WWF na Alemanha.
Dia da Sobrecarga da Terra chega cada ano mais cedo, diz WWF
Com base em estatísticas oficiais de 150 países, o World Wide Fund For Nature (WWF) e o think tank internacional Global Footprint Network registraram nesta terça-feira (19/08) o Dia da Sobrecarga da Terra (Earth Overshoot Day) de 2014 – um dia antes que no ano anterior. Ele marca o momento em que a humanidade consumiu todos os recursos naturais produzidos pelo planeta no decorrer de 12 meses.

De 5 de outubro em 2000 a 19 de agosto em 2014, o dia em que a humanidade esgota seu orçamento ecológico anual vem chegando cada vez mais cedo, a cada ano. O WWF e o Global Footprint também publicam há 40 anos o relatório bianual Living Planet (Planeta vivo), sobre o consumo de recursos naturais. Sua edição mais recente sairá em setembro.

A Deutsche Welle entrevistou a respeito Jörg-Andreas Krüger, chefe do Departamento de Biodiversidade do fundo mundial pela natureza WWF na Alemanha.

DW: Como surgiu o Dia da Sobrecarga da Terra?

Jörg-Andreas Krüger é especialista em biodiversidade da WWF.Jörg-Andreas Krüger: Ele nasceu de uma ideia do movimento ambientalista. Queríamos criar um sistema de informação que mostrasse ao público e aos tomadores de decisões a necessidade de, no futuro, refletir mais sobre nossas resoluções.

A cada dois anos, publicamos o relatório Living Planet, como indicador da situação da biodiversidade global.Além disso, o Dia da Sobrecarga da Terra mostra como estamos administrando nossos recursos naturais.
Qual é então, essa "cota de recursos" disponível na natureza?

É uma soma total do que usamos em termos de áreas aráveis ou de construção, do que desmatamos, o que pescamos nos rios e oceanos, e naturalmente o dióxido de carbono que emitimos na atmosfera, por todas as atividades da economia. Portanto, é a totalidade do nosso consumo de matérias-primas naturais e renováveis.
Para estabelecê-lo, precisamos medir os recursos globais que a Terra produz e o que pode colocar à disposição dos seres humanos. Em comparação com o que usamos efetivamente, essa é a “pegada ecológica” que deixamos.

O Dia da Sobrecarga da Terra chega a cada ano mais cedo. Por quê?

Simplesmente por usarmos cada vez mais recursos naturais e renováveis.

Quem é responsável pelo aumento do consumo?

Por um lado, podemos colocar a culpa em quem toma decisões – nos políticos, portanto. Por outro, podemos responsabilizar consumidores ao redor do mundo. Em termos do consumo de recursos naturais, numa comparação global notam-se grandes diferenças entre os países.

Por exemplo, se cada pessoa no mundo consumisse como um alemão, precisaríamos de 2,6 planetas. Na comparação com os Estados Unidos, até mesmo quatro planetas.

Há países, principalmente na África e na Ásia, cujos habitantes vivem abaixo da capacidade de recursos naturais. Quer dizer: as nações industrializadas consomem adicionalmente as reservas dos outros países, e ainda exportam a pegada ecológica delas. Um país como a China, por exemplo, chegou ao limite da sua biocapacidade, e a demanda continua a crescer. Um grande problema para o futuro!

O que diz o relatório Living Planet 2014, a ser divulgado no próximo mês?

Que os cidadãos dos países industrializados deveriam usar os recursos de maneira mais eficiente. Vamos ver que a pegada ecológica cresceu mais uma vez. A pegada ecológica das nações abastadas, porém, não aumentou nos últimos 40 anos. Atualmente identificamos um aumento nos países de renda média, ou seja, os antigos países em desenvolvimento, como os do Brics. Isso é perigoso para a Terra e um grande desafio para a política, pois são países populosos.

Qual é o impacto desse consumo excessivo sobre o meio ambiente?

Há uma enorme perda de biodiversidade. As florestas estão minguando. Há muitas regiões com enormes problemas de abastecimento de água, e a mudança climática tem um grande impacto sobre a agricultura, os solos e o nosso ecossistema como um todo.

O que precisa acontecer para conseguirmos sair dessa "zona vermelha"?

Precisamos de uma indústria mais eficiente. Não podemos continuar a desperdiçar recursos naturais como no passado. Devemos alocar as verbas em investimentos sustentáveis. E necessitamos de um controle mais rigoroso por parte dos governos, que devem tomar decisões corretas em favor da sustentabilidade. Além disso, cada consumidor individual deve agir de forma mais inteligente.

O que cada um de nós pode fazer?

Pode-se, por exemplo, usar energias renováveis e comprar produtos que sejam sustentáveis. Devemos comprar apenas o tanto de que precisamos e o que podemos usar.


Link da reportagem: http://www.portaldomeioambiente.org.br/consumo-responsavel/9217-dia-da-sobrecarga-da-terra-chega-cada-ano-mais-cedo-diz-wwf

UERJ Sem Muros
Evento realizado no último dia 24 de setembro, na qual pode ser apresentado para os visitante da UERJ sem muros ideias de conscientização quanto as questões ambientais.
UERJ Sem Muros
Fotos do Evento no link: https://drive.google.com/folderview?id=0B8fNSZwQZJEYZWFxX251Mjk2ZG8&usp=sharing

28º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental
2 - Inscrição

2.1 - A inscrição de trabalhos técnicos orais ou posters será feita mediante o envio do resumo, via portal do evento, disponível no endereço http://www.abes-dn.org.br, até às 23:30 hs do dia 30 de setembro de 2014.

2.2 - O envio do arquivo do trabalho, deverá ser feito unicamente pelo portal do evento.
28º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental

1 - Informações Gerais

1.1 - As instruções aqui contidas referem-se aos trabalhos orais e posters,

1.2 - Ao inscrever seu trabalho, o autor estará automaticamente autorizando a ABES a utilizar a obra de sua autoria, em publicação impressa, digital, internet, Pen drive, em seus veículos institucionais e documentos editados, ou em qualquer outra mídia.

1.3 - Os trabalhos técnicos deverão ser inéditos, nacional e internacionalmente, e representar uma contribuição real ao desenvolvimento da Engenharia Sanitária e Ambiental.

1.4 - Não serão aceitos relatórios, traduções e nem trabalhos que se traduzam em promoção comercial de determinada marca, produto ou empresa.

1.5 - É permitido a qualquer autor inscrever mais de um trabalho.

1.6 - A ABES não patrocinará qualquer despesa de autor, empresa ou entidade, seja qual for sua natureza.

1.7 - Os anais do evento serão fornecidos aos congressistas unicamente em Pen Drive que permitirão a instalação - em discos rígidos de computadores da linha PC - de um programa em ambiente Windows para consulta e impressão. O pen drive conterá a íntegra de todos os trabalhos orais e posters, que tenham sido enviados dentro do prazo e de acordo com as normas que serão divulgadas neste site.

1.8 - O trabalho não selecionado não será devolvido ao autor e não constará da programação do evento.

1.9 – Toda correspondência relativa a trabalhos técnicos , bem como solicitação de esclarecimentos, deverá ser encaminhada à Comissão Técnica do evento.Email: katia.bella@abes-dn.org.br


2 - Inscrição

2.1 - A inscrição de trabalhos técnicos orais ou posters será feita mediante o envio do resumo, via portal do evento, disponível no endereço http://www.abes-dn.org.br, até às 23:30 hs do dia 30 de setembro de 2014.

2.2 - O envio do arquivo do trabalho, deverá ser feito unicamente pelo portal do evento.

2.3 - A Ficha de Inscrição do Trabalho Técnico também disponível no portal do evento, será preenchida on line.

Preencher todos os itens da ficha :
Titulo do trabalho
Tema e Subtema
Palavras Chaves
Preferência de apresentação ( oral ou pôster)
Anexar arquivo (o arquivo não pode conter nome dos autores, suas entidades ou endereços)
Incluir autores - limitados ao máximo de 05 (nome completo, cpf, email)
2.4 – Autores não brasileiros deverão preencher somente os campos “nome completo” e “endereço de email”.

2.5 - Não serão aceitas inclusões e/ou exclusões de autores, assim como alterações no título do trabalho após a apresentação do resumo.

2.6 – Qualquer dúvida em relação ao envio do resumo, entrar em contato com a Coordenação Técnica – email: katia.bella@abes-dn.org.br


3 - Apresentação dos Resumos

3.1 - Só serão aceitos os resumos que forem enviados no formato “.doc”. Todos os demais formatos de arquivos, inclusive os compactados, serão bloqueados.

3.2 - O resumo deverá ocupar no mínimo 03 (três) e no máximo 05 (cinco) páginas, de até 35 linhas cada uma. A formatação é livre.

3.3 - Poderão ser incluídos figuras, gráficos e ilustrações, desde que o tamanho do arquivo não ultrapasse 2 MB.

3.4 - O resumo deverá conter:
Título do trabalho (o mesmo assinalado na ficha de inscrição)
Objetivo do Trabalho
Metodologia Utilizada
Resultados Obtidos ou esperados
Conclusões/Recomendações
Referencias Bibliográficas
A Comissão de Avaliação analisará os trabalhos segundo esses critérios.


3.5 IMPORTANTE: Nenhuma referência aos nomes dos autores, suas entidades ou endereços poderá ser feita em nenhuma página do resumo.


4 – Avaliação, Seleção e Prazos

4.1 - A seleção dos trabalhos orais e posters, feita pelos seus resumos, será realizada pela Comissão de Avaliação designada pelos membros da Comissão Organizadora.

4.2 - A cada trabalho serão atribuídas três notas proferidas por diferentes avaliadores, que resultarão numa média final. A seleção final dos trabalhos que serão apresentados da forma oral ou poster será classificatória em função das médias obtidas.

4.3 - O número de trabalhos selecionados para apresentação oral no evento condiciona-se a limitações de horário e sessões previstas na programação do mesmo, e é de responsabilidade do Comitê Científico.

4.4 - Por esta razão, trabalhos submetidos por seus autores como orais poderão ser aceitos para apresentação na forma poster. O status do trabalho – oral ou poster - é definitivo, não podendo ser revertido.

4.5 - A listagem dos trabalhos selecionados será disponibilizada no portal do 28º Congresso, em 24 de fevereiro de 2015 . Esta será a única forma de comunicação sobre a seleção dos trabalhos. O Comitê Científico não faz contato direto com nenhum autor comunicando resultado de avaliação. Desta forma, os autores deverão acessar o portal do evento para conhecer o status do trabalho.

4.6 - Os autores dos trabalhos selecionados tanto da forma oral quanto poster deverão enviar através do portal do evento, até às 23:30 hs do dia 07 de abril de 2015, a versão completa de seus trabalhos, elaborada de acordo com as normas e exemplos disponibilizadas no portal do evento.

4.7 - Após o envio da versão completa dos trabalhos orais e posters deverá também ser paga a inscrição no evento de pelo menos um dos autores do trabalho, na categoria “Autor de Trabalho”.

4.8 - Somente serão incluídos na programação oficial e nos anais do congresso, os trabalhos completos orais e posters que atenderem os seguintes critérios:
a) Trabalho completo enviado até 07/042015

b) Pagamento de um dos autores do trabalho até 07/04/2015

c) Pagamento através de Nota de empenho: 07/04/015 a nota de empenho deverá ser enviada para ABES até 07/04/15 ( data válida somente para autores de trabalho)

4.9- Autores que não atenderem os critérios acima não terão seus trabalhos incluídos no programa e nos anais do evento.


Estudo mostra a evolução da Política Nacional de Resíduos Sólidos no Brasil
Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana no Estado de S. Paulo (Selur) e a Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública (ABLP) lançam o estudo “Três anos após a regulamentação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS): seus gargalos e superação”.

Link: http://www.selur.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2014/08/Estudo_Selur_2014-final.pdf
Estudo mostra a evolução da Política Nacional de Resíduos Sólidos no Brasil

Sábado, 09 Agosto 2014 16:09 (Escrito por Redação Portogente)
Estudo mostra a evolução da Política Nacional de Resíduos Sólidos no Brasil

O Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana no Estado de S. Paulo (Selur) e a Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública (ABLP) lançam o estudo “Três anos após a regulamentação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS): seus gargalos e superação”.
O levantamento encomendado à PricewaterhouseCoopers (PwC) traz um mapeamento, feito por amostragem, de municípios das cinco regiões geográficas do País e aponta a evolução e os gargalos na implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) em todo o País.
“Procuramos elaborar uma amostragem, que produzisse minimamente a avaliação das despesas com resíduos sólidos urbanos em municípios brasileiros, comparando os resultados com informações de cidades internacionais, identificando os temas relevantes para implantação da PNRS, além de mostrar também os principais gargalos e desafios enfrentados pelos gestores”, explica Ariovaldo Caodaglio, presidente do Selur e diretor da ABLP.
No total, foram analisadas 52 prefeituras de cinco regiões do País, em três cortes (até 100 mil habitantes, de 101 mil até 500 mil habitantes e de 501 mil habitantes para cima), com IDHM na faixa entre bom e ótimo, fora de regiões metropolitanas (exceto capitais), sem cidades turísticas por apresentarem populações flutuantes e por apresentarem informações cadastradas no SINIR.
A prioridade para a inclusão das cidades foi de, no mínimo duas delas fazerem parte de cada região brasileira (Norte, Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste); outras nove cidades internacionais foram utilizadas como referência para comparação, além de serem incluídas todas as capitais brasileiras em razão da importância política e influência sobre outros municípios.

Também fazem parte do levantamento, cases de sucesso de cidades nacionais e internacionais, no que diz respeito à gestão dos resíduos sólidos urbanos, dentre as quais podemos citar: Curitiba (PR), Ilhéus (BA), Região Metropolitana De Belo Horizonte (MG), Tóquio (Japão), Barcelona (Espanha), Portugal, São Francisco (Califórnia), dentre outras.

Núcleo de Referência em Educação Ambiental na UERJ - NUREDAM
O Núcleo de Referência em Educação Ambiental – NUREDAM surgiu em 1998, no âmbito do Projeto de Educação Ambiental do Programa de Despoluição da Baía de Guanabara – PEA/PDBG, como contrapartida da Universidade do Estado do Rio de Janeiro ao convênio celebrado com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano - SEMADUR, a Secretaria de Estado de Educação - SEE e a Fundação Estadual de Engenharia e Meio Ambiente - FEEMA, para desenvolvimento de atividades acadêmicas, comunitárias e tecnológicas.



Núcleo de Referência em Educação Ambiental na UERJ - NUREDAM
O Nuredam/UERJ articula suas atividades no sentido de despertar novas sensibilidades e responsabilidades ético-solidárias no processo de formação de cidadãos ecológicos comprometidos com a sustentabilidade da vida no planeta.

A análise da ciência relativista contemporânea e das metodologias inter e transdisciplinares objetiva articular os conhecimentos científicos e os saberes locais através de práticas relacionadas à geração de trabalho e renda e à sustentabilidade socioambiental.

Veja o conteúdo completo no site: http://www.nuredam.com.br/

Senado conclui ciclo de debates sobre a Lei de Resíduos Sólidos
O secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Ney Maranhão, participou, na manhã desta quarta-feira (4), da última audiência pública da subcomissão temporária de resíduos sólidos do Senado. O encontro debateu as soluções e tecnologias inovadoras voltadas à reciclagem e a outras formas de destinação de resíduos sólidos. “A própria Lei 12.305, que trata do tema, é a grande inovação”, disse. “E a maior inovação que a lei traz é mudar a relação da sociedade com os resíduos que ela mesma produz. Ela passa a ter agora que atuar sobre geração dos resíduos e sobre o descarte e desperdício. É uma grande orquestração que se faz”.
Senado conclui ciclo de debates sobre a Lei de Resíduos Sólidos
O secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Ney Maranhão, participou, na manhã desta quarta-feira (4), da última audiência pública da subcomissão temporária de resíduos sólidos do Senado. O encontro debateu as soluções e tecnologias inovadoras voltadas à reciclagem e a outras formas de destinação de resíduos sólidos. “A própria Lei 12.305, que trata do tema, é a grande inovação”, disse. “E a maior inovação que a lei traz é mudar a relação da sociedade com os resíduos que ela mesma produz. Ela passa a ter agora que atuar sobre geração dos resíduos e sobre o descarte e desperdício. É uma grande orquestração que se faz”.

Maranhão parabenizou o Senado pela iniciativa de promover esses sete encontros que aconteceram nos últimos meses. “Para nós do Ministério do Meio Ambiente esta iniciativa tem sido muito útil nesse momento de reflexão com datas marcantes como agosto de 2014 no horizonte”, explicou. “A implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos é difícil e complexa num país continental e bastante diverso como o Brasil”.

Desafios - As reuniões evidenciaram que é um desafio complexo que demanda muito tempo e um esforço de diversas áreas do governo nas suas três esferas, federal, estadual e municipal, além da sociedade civil e empresas. “Não é uma questão só de erradicar lixão, só realizar coleta seletiva, apesar de esses serem pontos importantes do processo”, argumentou. “Nós temos horizontes bastante desafiadores como mudar nosso padrão de consumo, ser mais sustentáveis e reduzir a geração de resíduos.”

Também participaram do encontro três pesquisadores que atuam na área dos resíduos: Nicola Martorano, diretor técnico da Clean Tech Soluções, Nestor Kenji Yoshikawa, responsável pelo laboratório de Resíduos e Áreas Contaminadas do Centro de Tecnologia GeoAmbiental do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e o professor Valdir Schalch, coordenador do Núcleo de Estudo e Pesquisa em Resíduos Sólidos da Universidade de São Paulo (USP).

O senador Cícero Lucena (PSDB/PB) encerrou o ciclo de debates destacando a importância do trabalho da subcomissão e da troca de experiências e opiniões para enriquecer o debate e auxiliar na tomada de decisão. O relatório, que será elaborado com participação do Ministério do Meio Ambiente, será entregue até o final do mês de julho. (Fonte: MMA)

Veja mais:http: //noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2014/06/05/105921-senado-conclui-ciclo-de-debates-sobre-a-lei-de-residuos-solidos.html

Saiba mais sobre os maiores lixões do mundo ... Matéria de Waste Atlas Vs 50 Biggest Dumpsites
A empresa WASTE, referência em gestão de resíduos, pretende publicar um relatório sobre os maiores lixões do mundo!

Saiba mais em www.d-waste.com

Clique na opção VER MAIS para visualizar essa matéria aqui no site.
Saiba mais sobre os maiores lixões do mundo ... Matéria de Waste Atlas Vs 50 Biggest Dumpsites
It was the “Waste Atlas 2013 Report” that assessed that more than 50% of the world’s population lacks access to even the most elementary waste collection and sound disposal services. Thousands of uncontrolled dumpsites receive annually hundreds millions of tonnes of waste, posing a serious threat both a for human health and the environment .
Continuing this work, the Waste Atlas partnership, aims to publish a report on the biggest dumpsites of the world. Scope of the report is to demonstrate how serious the impacts of unsound disposal are and to raise awareness on the need to close the uncontrolled dumpsites worldwide. This report aims to be the beginning of an international effort on establishing proper waste management and recycling in every part of the world.
In this race of collecting information we want YOU, all our supporters who share the same vision of sustainable waste management and recycling, to be part of it.
We know that...
... not all dumpsites have the same impact. We know that numerous of them are located nearby or even within megacities, next to settlements and schools causing intense health problems on residents. Others are located close to rivers and ponds polluting the water and groundwater causing severe environmental problems. We know also that many times the local available resources are simply not enough to resolve the problem of unsound disposal.
What we do not know is...
Where exactly are these dumpsites? How much waste they receive? How many people live in their vicinity? How many informal recyclers work or even live in these dumpsites? And most importantly, which dumpsites are the biggest ones, and which improvements, closures or rehabilitations must be prioritized?
The Waste Atlas partnership aims to lead the effort to identify the world’s biggest dumpsites as a first but important step for managing their impacts. YOUR help, YOUR contribution can be the answer to this fight with the unknown. Thousands of individuals, organizations, associations, companies and universities related to the global waste management are expected to cooperate to accomplish the target of mapping the world’s 50 biggest dumpsites.
Be a contributor!
Have any data, photos, documents, links related with big dumpsites? Share the information with us and your name will be acknowledged (written) as a contributor at the published report and Waste Atlas website.
You can contribute to Waste Atlas community through our website, our mobile application or send us direct email: info@d-waste.com
Let’s make together Waste Atlas Vs 50 Biggest Dumpsites 50-0!
Please notice that we will highly appreciate photos (as recent as possible) and other published sources related to the dumpsites of reference.

BVRio - 1ª negociação de Créditos de Logística Reversa no Brasil
A BVRio, o Grupo Boticário, e o Movimento Nacional de Catadores de Material Reciclável apresentaram, no final de abril, a primeira negociação de Créditos de Logística Reversa de Embalagens, por meio da BVTrade, plataforma eletrônica da bolsa de valores ambientais BVRio.

O evento também contou com a presença ilustre da Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e da Secretária Geral da Presidência da República, Daniela Metello.

A bolsa é um mecanismo pelo qual empresas cumprem as exigências descritas na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que determina que as organizações devem implementar a logística reversa de embalagens pós-consumo, num processo que envolva catadores e promova a sua emancipação econômica.

O sistema da BVRio permite que empresas de todo o país possam contribuir de forma efetiva para a implementação da PNRS, ao mesmo tempo em que promovem a inclusão dos catadores no processo, que passam a receber o pagamento pelos serviços prestados ao meio ambiente e para toda a sociedade.
BVRio - 1ª negociação de Créditos de Logística Reversa no Brasil
Rio de Janeiro, 22 de Maio - Foi celebrada no mês passado, as primeiras negociações de Créditos de Logística Reversa de Embalagens pelo Grupo Boticário e o Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis, por meio da BVTrade, plataforma eletrônica da bolsa de valores ambientais BVRio. O volume de créditos negociados deve chegar a 1200 toneladas ao longo dos próximos meses.

A bolsa é um dos mecanismos que podem ser utilizados para que as empresas cumpram a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que determina que as organizações implementem a logística reversa de embalagens pós-consumo, num processo que envolva catadores e promova a sua emancipação econômica. Com a venda de Créditos de Logística Reversa, cooperativas de catadores são remuneradas pelos serviços ambientais prestados à sociedade. A BVRio também desenvolveu e opera um mercado de Créditos de Destinação Adequada de Pneus Inservíveis, assim como mercados florestais para cumprimento do novo Código Florestal Brasileiro.

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, destacou o valor da iniciativa da BVRio, que chamou de “extremamente interessante e estratégica para concretizar a Política Nacional de Resíduos Sólidos".

Para a Coordenadora do Comitê interministerial da Inclusão Social e Econômica dos Catadores de Materiais Recicláveis (CIISC), Daniela Metello, da Secretaria Geral da Presidência da República, a BVRio construiu um sistema promissor para a sustentabilidade no Brasil. "O que estamos vendo aqui hoje é o próprio desenho do Desenvolvimento Sustentável", diz Metello.

Para o presidente-executivo da BVRio, Pedro Moura Costa, o valor adicional gerado pela venda de créditos cria um incentivo para que uma gama maior de resíduos seja coletada e reciclada no país. “O sistema é uma forma eficiente e transparente de implementar a logística reversa, além de contribuir de forma não assistencialista ao desenvolvimento das cooperativas de catadores”, diz Moura Costa.

Outras empresas já demonstraram interesse em participar da bolsa. A empresa Piraquê também iniciou a compra de Créditos de Logística Reversa da BVRio, e as associações ANIB (de fabricantes de biscoitos), ABIMA (de massas, pães e bolos) e a empresa Marfrig, se manifestaram positivamente quanto à esse sistema.

Para saber mais acesse: http://www.bvrio.org

XI SEMINÁRIO NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS – SNRS - Brasília 2014
Estão abertas as inscrições para o XI Seminário Nacional de Resíduos Sólidos – SNRS, que ocorre entre os dias 6 e 8 de Agosto de 2014, na sede da Fundação Oswaldo Cruz, situada no Campus da UnB, em Brasília/DF.
O evento, promovido pela ABES – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, através da sua Seção DF e da Câmara Temática de Resíduos Sólidos, tem por objetivo a discussão dos desafios da implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS.Informações: http://www.abes.locaweb.com.br/XP/XP-EasyPortal/Site/XP-PortalPaginaShow.php?id=770 e Tel.: (21) 2262-6838
XI SEMINÁRIO NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS – SNRS - Brasília 2014
XI SEMINÁRIO NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS – SNRS
Estão abertas as inscrições para o XI Seminário Nacional de Resíduos Sólidos – SNRS, que ocorre entre os dias 6 e 8 de Agosto de 2014, na sede da Fundação Oswaldo Cruz, situada no Campus da UnB, em Brasília/DF.
O evento, promovido pela ABES – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, através da sua Seção DF e da Câmara Temática de Resíduos Sólidos, tem por objetivo a discussão dos desafios da implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS.
Para os organizadores, em decorrência da natureza complexa do tema, sua abordagem exige o envolvimento de diversos atores, e por essa razão, um dos propósitos do evento é o de mobilizar e articular a sociedade para a efetivação da Política, aproveitando essa oportunidade privilegiada para articulação e sinergia de esforços.
Baseado nessa perspectiva, a organização do Seminário construiu um temário que representasse as diferentes visões e personagens envolvidos, a seguir relacionados:

* Resultados e desdobramentos da IV Conferência Nacional de Meio Ambiente;
* Os Planos Nacional, Estaduais, Regionais e Municipais de Resíduos Sólidos;
* Consumo sustentável e logística reversa;
* Desenvolvimento institucional na gestão de resíduos sólidos;
* Tecnologias apropriadas para o tratamento dos resíduos sólidos;
* Encerramento de lixões e recuperação de áreas degradadas;
* Gestão regionalizada de resíduos sólidos e consórcios públicos;
* Regulação e Fiscalização;
* Financiamento do sistema;
* Fórum Nacional Lixo e Cidadania.

Serviço:
Evento: 11º Seminário Nacional de Resíduos Sólidos
Período: de 06 a 08 de agosto de 2014
Local: Auditório da Fundação Oswaldo Cruz, campus da Universidade de Brasília, Brasília/DF
Inscrições: pela internet, no site: www.abes-dn.org.br
Informações: (21) 2262-6838

Curso sobre sustentabilidade online pela FGV
O Curso Sustentabilidade, um valor para a nova geração: orientações para o professor de ensino fundamental é uma ferramenta de reflexão acerca da Sustentabilidade que serve de apoio a professores do Ensino Fundamental. O Walmart demonstra sua preocupação com o planeta e seus viventes disponibilizando uma série de meios multiplicadores que colaboram na expansão de ideias e hábitos que garantam uma vida mais sustentável, como este curso gratuito elaborado em parceria com o FGV Online.

Objetivo

Analisar o papel do professor na sustentabilidade e propor ideias, análises, vídeos e uma série de outros materiais que o ajudarão a levar uma nova prática de vida aos seus alunos em sala de aula e fora dela também.
Curso sobre sustentabilidade online pela FGV
FGVOnline ver: http://www5.fgv.br/fgvonline/Cursos/Gratuitos/

A quem interessar, seguem os cursos online de sustentabilidade que são gratuitos:


http://www5.fgv.br/fgvonline/Cursos/Gratuitos/

Cursos na área de Sustentabilidade:

1) Sustentabilidade no dia a dia: orientações para o cidadão – 12h
2) Sustentabilidade, um valor para a nova geração: orientações para o professor de ensino fundamental – 15h
3) Sustentabilidade aplicada aos negócios: orientações para gestores – 10h

Pré-requisito: Nenhum Início do curso: Imediato Período de inscrição: Imediato Carga horária: 15 horas
Patrocinado por

O Curso Sustentabilidade, um valor para a nova geração: orientações para o professor de ensino fundamental é uma ferramenta de reflexão acerca da Sustentabilidade que serve de apoio a professores do Ensino Fundamental. O Walmart demonstra sua preocupação com o planeta e seus viventes disponibilizando uma série de meios multiplicadores que colaboram na expansão de ideias e hábitos que garantam uma vida mais sustentável, como este curso gratuito elaborado em parceria com o FGV Online.

Objetivo

Analisar o papel do professor na sustentabilidade e propor ideias, análises, vídeos e uma série de outros materiais que o ajudarão a levar uma nova prática de vida aos seus alunos em sala de aula e fora dela também.

Instrutor: Kellen Dias de Barros: é Doutora em Literatura Comparada pela UERJ, Mestre em Literatura Brasileira pela UERJ e Licenciada em Letras também pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Atuou no Magistério e na Coordenação Padagógica, em todos os segmentos de educação - da Educação Infantil ao Ensino Superior -, na iniciativa pública e privada. Publicou uma série de artigos e capítulos de livros na área de Literatura e Filosofia. Atualmente, trabalha junto ao FGV Online na área de Coordenação Pedagógica assessorando projetos de Certificação de Qualidade.

No Walmart Brasil, acreditamos que, para o mundo de hoje ser possível amanhã, os padrões de consumo, produção e uso de recursos naturais devem mudar. Essa crença, potencializada pela cultura da empresa, impulsionou nossa decisão de contribuir com esse processo de mudança. Compreendemos também o potencial do segmento varejista e, consequentemente, nosso próprio potencial para engajar e mobilizar pessoas, e acelerar as transformações.

Sendo assim, nossa estratégia de sustentabilidade não se limita a melhorar nossas próprias operações e reduzir os impactos diretos. Queremos também construir parcerias que nos possibilitem ampliar os resultados e torná-los mais duradouros.

Atuando em diversos países no segmento de supermercados, temos contato direto com mais de 200 milhões de clientes por semana, possuindo uma rede de fornecedores que alcança 100 mil empresas. Ao escolherem, conscientemente, o que e como consomem, as pessoas estimulam melhores práticas em toda a cadeia de valor e se tornam o principal agente de mudança.

O trabalho conjunto é primordial para construir um futuro mais justo e sustentável. Nós, do Walmart Brasil, queremos participar como agentes dessa construção.

Brasil aparece em 77º em ranking de desempenho ambiental
Índice avaliou 178 países em diversas categorias, sendo que o Brasil se destaca negativamente principalmente na questão do saneamento básico, no desmatamento e na tendência de aumento da intensidade de carbono na economia.
Brasil aparece em 77º em ranking de desempenho ambiental
Pesquisadores das Universidades de Yale e Colúmbia, ambas nos Estados Unidos, em parceria com o Fórum Econômico Mundial, divulgaram nesta semana o Environmental Performance Index 2014 (EPI), classificando 178 países de acordo com dois grandes temas: “Proteção da saúde humana das ameaças da natureza”, que inclui questões como saneamento básico e impactos da poluição do ar e da água; e “Vitalidade dos ecossistemas”, que engloba, entre outros fatores, leis de proteção da biodiversidade e impactos da matriz energética no meio ambiente.

Considerando todos os critérios, a Suíça aparece como o líder do ranking, seguida por Luxemburgo, Austrália, Singapura e República Tcheca.

“Muitos dos países que figuram no topo neste ano são os mesmos de edições passadas. Isso demonstra como um bom desempenho ambiental está relacionado com políticas de longo prazo que priorizem a proteção dos ecossistemas e que comprometam investimentos neste sentido”, afirmou Angel Hsu, principal autor do índice.

Entre as grandes potências, a Alemanha é a melhor classificada, em sexto lugar. O Reino Unido está em 12º, o Japão, em 26º, a França, em 27º, e os Estados Unidos, em 33º.

Já os países emergentes apresentaram modestas melhoras no ranking, mas ainda ocupam baixas posições, devido principalmente à sua urbanização desordenada, crescimento acelerado – movido muitas vezes pela destruição de ecossistemas – e pela ausência de leis de proteção ambiental.

A África do Sul está em 72º, a Rússia, em 73º, o Brasil, em 77º, a China, em 118º e a Índia aparece bem ao fim da lista, em 155º.

A posição ruim do Brasil se justifica pelo seu péssimo desempenho em alguns dos critérios. Em mortalidade infantil, por exemplo, apesar dos avanços dos últimos anos, o país ainda é o 95º no ranking. Em acesso a saneamento básico, que também resulta na alta mortalidade infantil, é o 98º.

Em “tendência para o aumento de intensidade de carbono”, o Brasil está em 93º, um sinal de que a economia e o setor de energia estão seguindo um caminho de mais emissões de gases do efeito estufa, algo que é facilmente constatado pelo maior uso de termoelétricas e pelas promessas do governo de mais investimentos em carvão.

desmatamento1 300x202 Brasil aparece em 77º em ranking de desempenho ambiental
O desmatamento voltou a crescer no Brasil em 2013. Foto: Wikimedia Commons
Mas a pior classificação do país é em “mudança de cobertura florestal”, 105º, destacando o aumento do desmatamento no ano passado, que pode estar relacionado com o enfraquecimento do Código Florestal, alterado em 2012.

No entanto, nem tudo é ruim para o Brasil; aparecemos em primeiro no item “poluição do ar – exposição a particulados (PM 2,5)”. Isso se deve ao grande número de habitantes do país que não vive metrópoles, e que, portanto, não está exposto a tanta poluição de automóveis e fábricas. A nossa atual matriz energética baseada em hidroeletricidade também explica o bom resultado.

Todas as cinco piores nações do ranking, Somália, Mali, Haiti, Lesoto e Afeganistão, estão envolvidas em conflitos civis ou em caos social devido a catástrofes naturais. É o caso do Haiti, que ainda está buscando se recuperar do terremoto de 2010, um reflexo de que, sem estabilidade política e institucional, não há proteção do meio ambiente, afirma o EPI.

“O nosso índice pode ajudar a direcionar os esforços internacionais na busca por cumprir as Metas de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. Porém, ainda vemos que existe uma falta de estrutura política para que se acelere a transformação necessária para um modelo econômico e social realmente sustentável”, concluiu Hsu.

http://www.revistadae.com.br/novosite/noticias_interna.php?id=9318

Projeto de lei quer prestigiar cidades sustentáveis
Tornar conhecidas as cidades ambientalmente corretas é o objetivo do deputado federal Paulo Feijó (PR-RJ). Ao propor o Projeto de Lei 5546/13, que cria o chamado Selo Cidade Sustentável, prestigia municípios que mantiverem um índice mínimo de área verde por habitante e a correta destinação dos resíduos sólidos.
Projeto de lei quer prestigiar cidades sustentáveis
Pela proposta, só poderão receber o selo cidades com mais de 20 mil habitantes que cumprirem com as regras da Política Nacional de Resíduos Sólidos, prevista na Lei 12.305/10, e que possuam, no mínimo, 12 metros quadrados de área verde por habitante. O Selo Cidade Sustentável será concedido por órgão ambiental federal, ainda a ser escolhido.

"Nossa expectativa é a de que o reconhecimento da qualidade da gestão ambiental das administrações públicas municipais conferido por um selo desta natureza, trará benefícios, inclusive financeiros, nacionais, estaduais e mesmo internacionais, para as cidades que se destacarem na busca da sustentabilidade", afirma o deputado na justificativa do projeto.

O projeto de lei será analisado pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADAS) e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), e tramitará de forma conclusiva, ou seja, não precisará ser analisado pelo plenário da Câmara Federal para ser aprovado.

http://www.oeco.org.br/noticias/27968-projeto-de-lei-quer-prestigiar-cidades-sustentaveis

Rio 2016 discute Plano de Gestão da Sustentabilidade dos Jogos
Entre os muitos detalhes que precisam ser pensados na organização de um evento do porte dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, a gestão da sustentabilidade de todos os processos e iniciativas em torno de suas atividades está entre os aspectos essenciais. Pela primeira vez na história, as competições serão realizadas na América do Sul, com a participação de aproximadamente 15 mil atletas de mais de 200 países, e todos os detalhes são fundamentais para dar conta do desafio de acertar nos preparativos e deixar boas marcas para a cidade e o país.
Rio 2016 discute Plano de Gestão da Sustentabilidade dos Jogos
Os Jogos de 2016 são regidos pelos princípios definidos na norma ABNT NBR ISO 20121 para sistemas de gestão de sustentabilidade em eventos. As ações e procedimentos estão previstos em seu Plano de Gestão da Sustentabilidade (PGS) que teve sua primeira versão lançada em março deste ano com a proposta de passar, sempre que necessário, por revisões e atualizações em seu conteúdo.



Nove meses após sua divulgação, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e o Comitê Organizador dos Jogos realizaram a “1ª Oficina de Diálogo com a Sociedade Civil sobre o Plano de Gestão da Sustentabilidade para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016”, de 2 e 4 de dezembro. Participaram do encontro 25 organizações da sociedade civil – entre elas, o Cempre – para colaborar na revisão do PGS. Segundo os organizadores, o encontro resultou em diversas propostas de melhorias e sugestões que vão contribuir para uma nova versão do documento. “A consideração de pontos de vista de variados segmentos da sociedade contribuirá para que o plano fique ainda mais enriquecido e completo”, destaca Denise Hamú, representante do Pnuma no Brasil.



As discussões foram pautadas a partir dos três pilares estratégicos do PGS que estão alinhados com os princípios de desenvolvimento sustentável ratificados pela Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento Rio 1992: Planeta, Pessoas e Prosperidade. Para André Vilhena, diretor do Cempre que esteve no encontro, “é muito importante equacionar a questão dos resíduos sólidos dentro do Plano de Gestão da Sustentabilidade dos Jogos, pois as soluções encontradas para o evento podem e devem permanecer como um legado para a cidade e para o Brasil, à medida que as boas práticas sejam compartilhadas”.



Em relação à gestão de resíduos, o PGSdefine quatro objetivos específicos: desativar e iniciar a recuperação ambiental dos lixões e implantar sistema integrado de tratamento de resíduos sólidos; alinhar e implantar os planos de gestão de resíduos de todas as construções, garantindo manejo e tratamento final adequado; fazer a gestão e tratamento responsável dos resíduos sólidos das operações dos Jogos; e promover a gestão e tratamento responsável de resíduos sólidos corporativos. Está sendo elaborado também um Plano Modelo de Gestão de Resíduos que vai estabelecer estratégias para segregação, manejo e logística de transporte dos resíduos nas instalações Olímpicas e Paralímpicas. Esse documento servirá de base para o desenvolvimento de planos individuais por instalação. A previsão é que a próxima versão do PGS já conte com metas mensuráveis para reutilização e reciclagem.

http://www.cempre.org.br/informamais_detalhe.php?id=ODA=

Reduzir, Reutilizar e Reciclar
Com mais de 50 mil itens em suas gôndolas, o Walmart idealizou um programa que visa ampliar os atributos de sustentabilidade das marcas presentes no dia a dia dos consumidores que compram nas 31 lojas da rede no país. Em suas três edições, o Sustentabilidade de Ponta a Ponta” já reuniu 29 empresas em torno do compromisso de melhorar o desempenho socioambiental de 41 produtos. Os resultados da última edição do programa acabam de ser divulgados e, entre as empresas participantes, estão sete associadas do Cempre. Os produtos foram avaliados antes e após as mudanças implementadas e validadas pelo Centro de Tecnologia de embalagem (Cetea). “O mais importante é que esses produtos líderes podem gerar uma onda positiva de inovação dentro de suas categorias, ampliando ainda mais o alcance do programa nos segmentos de varejo e indústria brasileiros”, destacou Guilherme Loureiro, presidente e CEO do Walmart Brasil, no relatório que divulga o balanço do programa. Confira, a seguir, um resumo dos resultados alcançados pelas sete associadas do Cempre.
Reduzir, Reutilizar e Reciclar
Cargil

A Cargill escolheu sua linha de molhos de tomate Pomarola, comercializada em embalagens stand-up pouch, longa vida e lata.
As ações envolveram o incentivo ao uso de prote- tor solar pelos trabalhadores rurais como EPI (em parceria com a Nivea), eficiência energética de processos, otimização do uso de material de embalagem e energia de biomassa, melhor logística de recebimento de tomates, distribuição de molhos e destinação final de resíduos e valorização de resíduos orgânicos, por meio da compostagem.

Foram calculados os seguintes benefícios para o meio ambiente*:

• redução de 5,9 mil GJ no consumo de energia renovável • redução de 11 toneladas de papelão
• menos 1,291 tonelada de resíduos industriais
• redução de 6 mil litros no consumo de óleo diesel
• menos 596 toneladas de CO2 equivalente • valorização de 437 toneladas de resíduos

Johnson & Johnson

Na linha de shampoo infantil Johnson’s Baby, foram identificadas oportunidades de melhoria como a inclusão de 50% de resina de PET reciclada pós-consumo nos frascos e a otimização das etapas de purificação e resfriamento de água. Também foi trabalhada a logística em toda a cadeia, visando economia de água e combustível. Além disso, foram realizadas ações ligadas ao programa Na Mão Certa, que apoia o combate à exploração sexual infantil nas estradas, e iniciativas para promoção da educação ambiental do consumidor via internet.

Os ganhos ambientais obtidos foram*:

• redução de 5,450 toneladas de materiais de embalagem de origem fóssil
• menos 56 toneladas na emissão de CO2 equivalente
• redução de 6.200 kWh de energia elétrica da rede pública • menos 377 mil litros de água consumidos

Nestlé

O projeto teve como base a ampliação do emprego, na linha Capuccino Nescafé, de cafés com código de conduta da Associação 4C (Código Comum para a Comunidade Cafeeira) que promove a sustentabilidade do setor. Houve redução do consumo de material de embalagem com a diminuição da espessura da parede da lata e remoção do copo plástico do Capuccino sabor Alpino, além da ampliação de programas voltados à alimentação saudável e nutrição, de cuidados com o ambiente escolar e da valorização da cultura local, já implementados pela empresa em outras regiões, para escolas do município de Águia Branca (ES).

As melhorias ambientais identificadas foram*:

• menos 1,316 tonelada de materiais de embalagem de origem mineral ou fóssil
• redução de 800 quilos de resíduo sólido
• aumento de 12% de produto por caminhão
• redução de 3,2 toneladas na emissão de CO equivalente

Nivea

A Nivea promoveu a adesão de 25% dos seus fornecedores ao código de conduta da Beiersdorf, com princípios de ética social e ambiental. Trabalhou em parceria com fornecedores para aumento de eficiência em sua linha de protetor solar Nivea Sun, investiu no reaproveitamento de água de processo, redução da geração de resíduos sólidos, aumento da eficiência no consumo de matérias-primas e energia, otimização da distribuição e melhoria da logística de devolução dos protetores solares.
Para a comunidade, foi priorizada a conscientização do uso de proteção solar, por meio de treinamentos e doação de Nivea Sun.

Contabiliza- ram-se os seguintes benefícios ao meio ambiente*:

• menos 46,1 mil litros de água consumidos
• redução de 6.800 MJ no consumo de energia
• menos 4,5 toneladas de CO2 equivalente
• redução de 850 quilos no uso de plástico
• menos 6 toneladas de resíduos gerados
• redução de 33,8 mil unidades devolvidas

Procter & Gambler

A P&G trouxe para o Brasil o detergente para tecidos de dose única Ariel Power Pods que reduz a emissão de resíduos para os efluentes, o consumo de energia e materiais de embalagem, a geração de resíduos sólidos e a emissão de gases de efeito estufa no processo produtivo. Os principais fornecedores de matéria- prima de Ariel Power Pods são submetidos à avaliação periódica de oito métricas como consumo de energia, combustível e água e emissões diretas e indiretas de gases de efeito estufa.

Já descontados os impactos ambientais da importação do produto, alcançaram-se os seguintes benefícios ambientais*:

• redução de 152 toneladas na emissão de sólidos para efluentes
• menos 3 toneladas de materiais de embalagem
• redução de 12,170 toneladas na emissão de CO2 equivalente
• menos 39.100 MJ de energia fóssil
• redução de 45.260 litros no consumo de água
• menos 3,450 toneladas de resíduos

Unilever

Visando à melhoria contínua na linha de maionese Hellmann’s, a Unilever promoveu iniciativas de incentivo à produção certificada de óleo de soja segundo princípios da Associação Internacional de Soja Responsável e à criação livre de galinhas, objetivando o bem-estar animal. Aprimorou o processo produtivo, obtendo redução no consumo de água, energia, material de embalagem e geração
de resíduos. Como ação social, a marca patrocinou parte do programa de reeducação alimentar Meu Prato Saudável.

Os benefícios ambientais atingidos foram*:

• menos de 585 mil litros de água
• redução de 294.545 kWh no consumo de energia elétrica de fonte renovável
• redução de 3,909 toneladas de resíduo sólido pós-consumo • menos 91,4 quilos de resíduo industrial
• redução de 14,772 toneladas de material de embalagem
• menos 31,944 toneladas de CO2 equivalente

Walmart

O Walmart trabalhou com seu fornecedor de escovas dentais, a Dental Prev, e transformou o modelo básico da linha Equate em uma escova com refil três em um. O projeto gerou melhorias no processo produtivo da escova e da embalagem, redução da massa de embalagem por unidade funcional e otimização do transporte, com economia de combustível e redução das emissões de gases de efeito estufa, além de inclusão de folheto educacional.

As conquistas ambientais do projeto foram*:

• redução de 9,287 toneladas na emissão de CO2 equivalente
• menos 1.180 litros de óleo diesel consumidos
• redução de 19.082 kWh no consumo de energia elétrica
• menos 1,930 tonelada na geração de resíduo pós-consumo
• redução de 2,350 toneladas no uso de matéria-prima de fonte fóssil
• inclusão do símbolo de identificação do material na escova
• utilização de papel com certificação FSC

http://www.cempre.org.br/ci_2013-1112_reciclando.php

BID reconhece eficiência do modelo brasileiro
Baseado na inclusão social dos catadores, o modelo - apoiado e difundido pelo Cempre - vem servindo de exemplo para iniciativas em outros países.
BID reconhece eficiência do modelo brasileiro
A cidade de Washington sediou, no final de outubro, dois encontros paralelos que confirmaram o sucesso que o modelo brasileiro degestão integrada de resíduossólidos vem alcançando fora do país. Na reunião anual da Aliança Global para a Reciclagem e Desenvolvimento Sustentável (Garsd) e no terceiro conselho consultivo da Iniciativa Regional para a Reciclagem Inclusiva (IRR), na sede do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), foram discutidas soluções que envolvam a participação de governos, empresas e socie- dade civil para a viabilização da coleta seletiva e da recicla- gem, com a inclusão social dos catadores.

As discussões apontam para modelos que orbitam em torno do exemplo brasileiro que tem sido disseminado pelo Cempre e suas associadas há mais de 20 anos e foi con- solidado com a promulgação da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Nele, o tripé da sustentabilidade – com ganhos econômicos, ambientais e sociais – é a base de um sistema que se assenta sobre o princípio da responsabili- dade compartilhada.

As soluções devem passar pela criação de modelos sustentáveis com a formalização da atividade dos catadores.

Segundo destacou Fernando Jiménez-Ontiveros, vice- diretor do Fomin (fundo multilateral de investimentos do BID), “os problemas do desenvolvimento são muito complexos e somente o governo, o banco ou o setor privado, sozinhos, não conseguem resolvê-los”.
É necessária, portanto, uma ação conjunta, com modelos de negócios sustentáveis que passem pela formalização da atividade dos catadores, reunidos em cooperativas ou associações.

A parceria da indústria com os catadores, defendida pelo Cempre, abrange ações como apoio na estruturação de cooperativas e redes, capacitação dos profissionais e doação de equipamentos.
“As cooperativas precisam estar aptas a atender à demanda crescente que virá da aprovação dos acordos setoriais e da eliminação dos lixões no país, prevista para agosto de 2014”, destaca Victor Bicca, presidente do Cempre.

O Garsd conta, hoje, com a participação da Colômbia, Uruguai, Peru, México, Tailândia e África do Sul. Nesses países, a partir do modelo do Cempre, busca-se criar condições para a implantação da coleta seletiva com a inclusão e valorização dos catadores.
O sistema brasileiro André Vilhena, diretor do Cempre. vem dando mostras de sua eficiência: dados do Cempre apontam que, de 2010 a 2014, o faturamento das cooperativas cresceu 311%, com ganhos de produtividade que superam 50% (em tonelagem/dia). Ainda há muito a ser feito, mas - como mostram as propostas de acordos setoriais, como o de embalagens, entregue ao governo em dezembro de 2012 – os caminhos já estão sendo traçados e apontam para boas soluções, reconhecidas e multiplicadas internacionalmente.

http://www.cempre.org.br/ci_2013-1112_capa.php

Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Estado do Rio de Janeiro
https://drive.google.com/file/d/0B4yDZuAk7K19bEtNRXFpWm1xSUk/edit?usp=sharing
Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Estado do Rio de Janeiro

Logística Reversa
O Governo Federal instalou, no dia 17 de fevereiro de 2011, o Comitê Orientador para Implementação de Sistemas de Logística Reversa.
O Grupo Técnico de Assessoramento (GTA), que funciona como instância de assessoramento para instrução das matérias a serem submetidas à deliberação do Comitê Orientador, criou cinco Grupos Técnicos Temáticos que discutem, desde o dia 5 de maio, a Logística Reversa para cinco cadeias.
As cinco cadeias identificadas, inicialmente como prioritárias, são: descarte de medicamentos; embalagens em geral; embalagens de óleos lubrificantes e seus resíduos; lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista, e eletroeletrônicos. Disponível em: http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/residuos-perigosos/logistica-reversa/sistemas-implantados
Logística Reversa
Logística Reversa
O Governo Federal instalou, no dia 17 de fevereiro de 2011, o Comitê Orientador para Implementação de Sistemas de Logística Reversa.
O Comitê é formado pelos ministérios do Meio Ambiente, da Saúde, da Fazenda, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e tem por finalidade definir as regras para devolução dos resíduos (aquilo que tem valor econômico e pode ser reciclado ou reutilizado) à indústria, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos.

O Grupo Técnico de Assessoramento (GTA), que funciona como instância de assessoramento para instrução das matérias a serem submetidas à deliberação do Comitê Orientador, criou cinco Grupos Técnicos Temáticos que discutem, desde o dia 5 de maio, a Logística Reversa para cinco cadeias.
As cinco cadeias identificadas, inicialmente como prioritárias, são: descarte de medicamentos; embalagens em geral; embalagens de óleos lubrificantes e seus resíduos; lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista, e eletroeletrônicos.
Esses Grupos tem por finalidade elaborar propostas de modelagem da Logística Reversa e subsídios para o edital de chamamento para o Acordo Setorial.
Os sistemas de devolução dos resíduos aos geradores serão implementados principalmente por meio de acordos setoriais com a indústria. A lei prevê a Logística Reversa para as cadeias produtivas de agrotóxicos, pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas e produtos eletroeletrônicos.
Conheça os grupos:
Descarte de Medicamentos
Embalagens em geral
Embalagens de óleos lubrificantes e seus resíduos
Eletroeletrônicos
Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista
Sistemas Implantados

Sistemas Instalados e resoluções do CONAMA:
Embalagens de Agrotóxicos

Lei 7802/89
Dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências.

Lei 9974/00
Altera a Lei 7.802, de 11 de julho de 1989, que dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências.


Óleo Lubrificante Usado ou Contaminado (Oluc)- Resolução Conama 362/2005
A reciclagem de óleo lubrificante usado e/ou contaminado (Oluc) - classificado como resíduo perigoso e que provém, em sua quase totalidade, dos setores de transportes e industrial - é uma excelente prática de gestão de recursos não-renováveis. Trata-se de um resíduo tóxico persistente, perigoso para o meio ambiente e para a saúde humana se não gerenciado de forma adequada: pouco biodegradável, a substância leva muito tempo para ser absorvida pela natureza.
A prática tecnicamente recomendada para evitar a contaminação química - e a única legalmente possível - é o envio do resíduo para regeneração e recuperação de componentes úteis por meio de qualquer um dos processos industriais conhecidos como rerrefino.
No Brasil, a queima de óleo lubrificante usado está proibida pela Resolução Conama n° 362/2005. Para garantir sua implementação, a resolução criou o Grupo de Monitoramento Permanente (GMP).

Grupo de Monitoramento Permanente (GMP)- Resolução CONAMA 362/2005
O Grupo de Monitoramento Permanente-GMP da Resolução CONAMA 362 de 2005 foi criado em seu Art. 11 com o objetivo de acompanhar a aplicação e implementação desta Resolução, que trata da disposição adequada dos óleos lubrificantes usados e/ou contaminados no meio ambiente.

O Grupo é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e se reune trimestralmente, com a participação de representantes do órgão regulador da indústria do petróleo, dos produtores e importadores, dos revendedores, dos coletores, dos rerrefinadores, das entidades representativas dos órgãos ambientais estaduais e municipais e das organizações não governamentais ambientalistas.

Pilhas e Baterias - Resolução nº 401, de 04/11/2008
Estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio para pilhas e baterias comercializadas no território nacional e os critérios e padrões para o seu gerenciamento ambientalmente adequado, e dá outras providências.

Pneus - Resolução Conama nº 416/2009:
Dispõe sobre a prevenção à degradação ambiental causada por pneus inservíveis e sua destinação ambientalmente adequada, e dá outras providências.



Workshop Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - dia 18/03/2014
Como transformar lixo em dinheiro
Workshop Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - dia 18/03/2014
Mais informações, acesse o site: http://planejabrasil.wordpress.com/2013/11/28/acoes-de-eficiencia-podem-gerar-uma-economia-de-3-no-consumo-energetico/

Seminário BNDES - dia 12/12/2013
ANÁLISE DAS DIVERSAS TECNOLOGIAS DE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS NO BRASIL, EUROPA, JAPÃO E ESTADOS UNIDOS
Seminário BNDES - dia 12/12/2013
Projeto desenvolvido em parceria por diversos pesquisadores
A contratação deste projeto tem como objetivo desenvolver uma pesquisa científica que analise as diversas tecnologias de tratamento e disposição final de resíduos sólidos urbanos, considerando os aspectos legais, institucionais, sociais, econômicos e ambientais, traçando um comparativo entre as soluções existentes nos Estados Unidos, Europa e Japão, oferecendo alternativas para o tratamento e disposição final no Brasil.
Este projeto está sendo executado com o apoio financeiro do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por meio de financiamento não reembolsável com recursos do Fundo de Estruturação de Projetos do BNDES (FEP). O conteúdo dos estudos e pesquisas é de exclusiva responsabilidade dos autores, não refletindo, necessariamente, a opinião do BNDES.

Para maiores informações sobre essa modalidade de financiamento, acesse o site: http://www.bndes.gov.br/programas/outros/fep.asp

Sobre as publicações desse projeto ver:
http://www.tecnologiaresiduos.com.br/secao/publicacao/

Mestrado Profissional em Engenharia Ambiental na UERJ- Seleção 2014
Seleção PEAMB 2014
A Faculdade de Engenharia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FEN/UERJ) faz saber aos interessados que, no período de 08 de novembro a 09 de dezembro de 2013, estarão abertas as inscrições para a seleção dos candidatos ao Programa de Pós-graduação em Engenharia Engenharia Ambiental, Mestrado Profissional, para turma com início em 2014/1º semestre.
Informações:
http://www.peamb.eng.uerj.br/download/Edital_PEAMB_Selecao_2014.pdf
Tel. (21) 23340512 ramal 20.
Mestrado Profissional em Engenharia Ambiental na UERJ- Seleção 2014

Brasil vai sediar Fórum Global de Resíduos Sólidos da ONU em 2014
Anúncio ocorreu durante a edição deste ano do evento, realizado na Suécia
O Brasil foi escolhido para sediar a edição 2014 do Fórum Global IPLA sobre Gestão de Resíduos Sólidos, promovido anualmente pela Parceria Internacional para Expansão de Serviços de Gestão de Resíduos para Autoridades Locais (IPLA), um programa mantido pela Comissão das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Regional (UNCRD).
Brasil vai sediar Fórum Global de Resíduos Sólidos da ONU em 2014
Anúncio ocorreu durante a edição deste ano do evento, realizado na Suécia

O Brasil foi escolhido para sediar a edição 2014 do Fórum Global IPLA sobre Gestão de Resíduos Sólidos, promovido anualmente pela Parceria Internacional para Expansão de Serviços de Gestão de Resíduos para Autoridades Locais (IPLA), um programa mantido pela Comissão das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Regional (UNCRD).

O anúncio, feito durante o Fórum deste ano – realizado entre os dias 9 e 11 de setembro na cidade de Boras, na Suécia –, teve como representantes do Brasil Silvano Silvério da Costa, presidente da AMLURB – Autoridade Municipal de Limpeza Urbana de São Paulo; e Carlos Silva Filho, diretor executivo da ABRELPE – Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, que atua como secretaria sub-regional da IPLA na área sul da América Latina.

“Um dos motivos que levou a IPLA a eleger o Brasil como sede do próximo Fórum é o fato de que o País também vai sediar no ano que vem o Congresso Mundial da ISWA, um dos mais importantes eventos de resíduos sólidos do mundo. Outro fator que influenciou na decisão foi a nossa Política Nacional de Resíduos Sólidos que, na visão da ONU, é uma legislação bastante moderna e ambiciosa para avançarmos rumo a uma gestão sustentável de resíduos, servindo de exemplo para o restante da América Latina e para outros países em desenvolvimento”, declara o diretor executivo da ABRELPE.

As discussões do Fórum Global da IPLA resultam em um documento aprovado pelos membros da entidade que define metas a serem cumpridas por eles. “O teor da resolução final deste ano foi no sentido de que somente através de parcerias vamos conseguir alcançar uma melhor gestão de resíduos. Por isso, é fundamental o comprometimento das partes envolvidas no encaminhamento dos projetos de Parceria Público-Privadas para disponibilizar soluções perenes e duradouras”, explica Silva Filho.

Além de São Paulo e Curitiba, também estavam representadas no Fórum promovido na Suécia cidades como Bangkok, Quito, Bogotá, Bangladesh, Gotemburgo e Shanghai. Entre os casos de sucesso apresentados, destaque para o de Boras, que sediou o evento. Segundo dados da autoridade de limpeza urbana local, apenas 4% dos resíduos são encaminhados para aterros sanitários, que também geram o gás metano empregado como combustível para abastecer a frota de ônibus, táxis e caminhões de coleta de resíduos.

Sobre a IPLA

A IPLA foi criada pela UNCSD com o objetivo de fomentar iniciativas adequadas de gestão de resíduos nos países em desenvolvimento com vistas à ampliação da sua capacidade técnico-financeira e buscar implementar uma política de lixo zero como parte de uma sociedade sustentável. A entidade defende que a sociedade de circulação de recursos é o modelo do futuro, no qual a geração de resíduos será minimizada, a reciclagem será maximizada e o meio ambiente, protegido. Considerando que a gestão de resíduos e a circulação de recursos estão diretamente ligadas à implementação de políticas governamentais, o papel dos membros da IPLA é atuar juntos aos diversos atores para estabelecer parcerias para apoio e fortalecimento das autoridades locais, que permitam o desenvolvimento das comunidades latino-americanas.

PUBLICADO 05 NOVEMBRO 2013. EM LIXO & RECICLAGEM

Evento ReciclaRio - Análise de ciclo de vida
Dia:13 de novembro de 2013 de 8 às 16 h
Local: Centro de Tecnologia da UFRJ - Bloco A
Auditório Horta Barbosa - Ilha do Fundão - RJ
Evento ReciclaRio - Análise de ciclo de vida
Veja mais em: http://www.reciclario.com.br/

Resultados da IV Conferência Nacional do Meio Ambiente
28/10/2013 IV Conferencia Nacional do Meio Ambiente Brasilia –
A IV Conferencia Nacional do Meio Ambiente chega ao fim deixando um recado claro do que a população brasileira espera do setor de resíduos sólidos para o pais.
Os catadores de material reciclável ou reutilizável se mostraram unidos em suas convicções. Entre suas propostas a que talvez tivesse o maior consenso era a que proíba por lei a implantação de incineradores.
Fonte:http://www.portalresiduossolidos.com/resultados-da-iv-conferencia-nacional-meio-ambiente/
Resultados da IV Conferência Nacional do Meio Ambiente
Brasilia – A IV Conferencia Nacional do Meio Ambiente chega ao fim deixando um recado claro do que a população brasileira espera do setor de resíduos sólidos para o pais.

Os catadores de material reciclável ou reutilizável se mostraram unidos em suas convicções. Entre suas propostas a que talvez tivesse o maior consenso era a que proíba por lei a implantação de incineradores. Veja:

(Proposta original 2.267) Criar lei federal e/ou mudança na redação da Lei 12.305/2010, que proíba toda e qualquer incineração de resíduos sólidos, desde a incineração de resíduos domésticos até a incineração para geração de energia (termoelétrica), e todo e qualquer tipo de tratamento térmico, incentivando a implementação de tecnologias limpas para tratamento dos resíduos sólidos e geração de novos produtos, como a biodigestão (energia limpa) e compostagem para resíduos orgânicos.

Contra essa propostas existiam pouquíssimas pessoas. Ao que tudo indica, a conferencia nacional marca o fim da opção de incineradores como solução para os resíduos sólidos no Brasil.

Por outro lado, a industria de reciclagem sai muito mais fortalecida. Diversos incentivos a reciclagem de todo o material possível foram abordadas. Veja abaixo algumas:

(Proposta original 2.108) Estabelecer incentivos fiscais municipais, estaduais e federais, planos, políticas de desoneração de impostos, para empresas que: trabalhem com reaproveitamento de resíduos; comprovem melhoria no desempenho ambiental; realizem a coleta seletiva; estabeleçam metas de reciclagem continuada previstas em leis; práticas de redução e reaproveitamento; empreendedorismo na coleta seletiva; produtos biodegradáveis; compostagem; atividades sustentáveis adequadas à legislação ambiental; na redução de resíduos sólidos, poluentes ambientais e sua etapa pós-consumo através de tecnologias sustentáveis; além de incentivar indústrias de reciclagem; indústrias alimentícias que façam compostagem dos resíduos de alimentos; empresas que criem espaço de emprego e renda a partir da reciclagem; polos industriais com consórcios municipais; usinas de reaproveitamento de resíduos da construção civil; e na gestão de resíduos da saúde.

(Proposta original 2.241) Estimular técnicas de reutilização de resíduos da construção civil desenvolvendo produtos (como a fabricação de tijolos), incentivar a reciclagem/reutilização desses resíduos na construção civil, e técnicas que reduzam o uso de recursos naturais, criando uma legislação municipal que especifique e condicione a aprovação dos projetos construtivos, a aprovação do plano de gerenciamento da construção civil, bem como a emissão do habite-se à aprovação do relatório do referido plano.

Em relação aos resíduos sólidos orgânicos, existiu uma unanimidade em adotar biodigestores para o tratamento de resíduos orgânicos rurais (agrosilvopastoril) e urbanos (CEASAs, Feiras, supermercados, restaurantes, …)

No setor do agronegócio, os principais representantes da categoria deixaram muito claro o que desejam ao escolher o biodigestor como solução para os resíduos orgânicos. Veja:

(Proposta original 2.228) Incentivar, fomentar, criar e buscar apoio financeiro para que municípios desenvolvam alternativas de recolhimento e reutilização de resíduos orgânicos com biodigestores, agroindústria, centro de triagem, compostagem e composteiras regionais e/ou municipais de outras tecnologias mais avançadas de tratamento, por meio de financiamento dos estados, Distrito Federal, União ou consórcio.



(Proposta original: 1.69) Implantar usinas de compostagem, usinas de reciclagem e/ou biodigestores que atendam a zona urbana, unidades rurais de produção familiar e comunidades indígenas por meio da implementação do Programa Nacional de Apoio às Boas Práticas Agropecuárias voltadas para a sustentabilidade.

(Proposta original 2.252) Aprovar leis e a implantação de planos territoriais de cadeias produtivas com projetos, parcerias da sociedade civil (especialmente instituições de ensino) e empresas para a construção, operação, manutenção de biodigestores nos meios rural e urbano, podendo ser agregados aos aterros sanitários para o reuso e reaproveitamento do potencial energético dos resíduos sólidos, visando a produção de biogás e utilização de seus subprodutos, fabricação de placas fotovoltaicas, painéis solares com garrafas pets e UTCs, gerando-se assim uma alternativa de energia limpa e mitigação de mudanças climáticas.


Cempre divulga dados inéditos sobre a reciclagem de embalagens pós-consumo no Brasil
O Compromisso Empresarial para Reciclagem (CEMPRE) anuncia o lançamento do CEMPRE Review 2013 (Ver: http://envolverde.com.br/noticias/cempre-divulga-dados-ineditos-reciclagem-embalagens-pos-consumo-brasil/) , publicação que tem por objetivo analisar e atualizar o panorama da reciclagem de embalagens pós-consumo no Brasil. O levantamento traz dados inéditos do setor, coletados a partir de informações disponibilizadas por órgãos públicos e analisados pela LCA Consultoria. São contextualizados neste estudo o cenário do mercado de resíduos recicláveis no Brasil, bem como o papel de cada um dos agentes envolvidos na cadeia produtiva e, principalmente, dos catadores.
Cempre divulga dados inéditos sobre a reciclagem de embalagens pós-consumo no Brasil
O Compromisso Empresarial para Reciclagem (CEMPRE) anuncia o lançamento do CEMPRE Review 2013, publicação que tem por objetivo analisar e atualizar o panorama da reciclagem de embalagens pós-consumo no Brasil. O levantamento traz dados inéditos do setor, coletados a partir de informações disponibilizadas por órgãos públicos e analisados pela LCA Consultoria. São contextualizados neste estudo o cenário do mercado de resíduos recicláveis no Brasil, bem como o papel de cada um dos agentes envolvidos na cadeia produtiva e, principalmente, dos catadores.

O CEMPRE Review 2013 nasce com a proposta de apresentar caminhos e subsidiar decisões para o incremento dos índices de recuperação de embalagens pós-consumo. Por meio de um diagnóstico de mercado, contextualizado a partir dos aspectos econômicos, ambientais e sociais, o documento auxilia ainda na formulação de políticas públicas de incentivos, inclusive tributários, necessários para o combate à informalidade e crescimento do setor com geração de renda.

“Este estudo chega em um momento positivo para a agenda da reciclagem das embalagens pós consumo no Brasil. Os resultados positivos alcançados até aqui apontam que o país está no caminho certo”, explica Victor Bicca, presidente do CEMPRE. Segundo o executivo, quantificar os resultados deste mercado e projetar horizontes para os próximos anos pode auxiliar na tomada de decisão daqueles que já estão neste negócio e, principalmente, incentivar novos investimentos no setor. “Este é um mercado emergente e promissor”, salienta Bicca.

O diretor da LCA Consultores, Bernard Appy, que liderou o estudo sobre o mercado de reciclagem das embalagens pós consumo, afirma: “Nossas projeções mostram que o modelo brasileiro de recuperação deste tipo de resíduo, baseado no trabalho dos catadores, é claramente viável se houver uma ampliação da coleta seletiva e um aumento da produtividade das cooperativas de catadores”.

A primeira edição do CEMPRE Review 2013 foi elaborada com base em dados de órgãos como o Instituto Pesquisas Econômica Aplicada (IPEA), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) e de associações setoriais das indústrias do plástico, papel, latas de alumínio, vidro, pet e aço. O documento é dividido em três partes: cenário, pilares e aspectos sociais.

Cenário: Estima-se que a produção de lixo no Brasil seja de 193.642 toneladas por dia. Entretanto, mais de 24 mil toneladas de lixo deixam de ser coletados e são descartados de forma irregular diariamente. A cobertura da coleta de lixo regular atinge 87,4% da população.

De acordo com o CEMPRE, 27% dos resíduos recicláveis (fração seca do lixo urbano) que seriam encaminhados para lixões e aterros foram recuperados e retornaram para a cadeia produtiva em forma de matéria prima em 2012. No caso específico das embalagens, o índice de recuperação foi de 65,3%.

Números marcantes como estes mostram a potencialidade deste mercado: estudos do Ipea projetam que o país perde R$ 8 bilhões de reais anualmente com o descarte incorreto de resíduos que poderiam ser reaproveitados. Por sua vez, o CEMPRE aponta que, no último ano, a coleta, triagem e o processamento dos materiais em indústrias recicladoras geraram um faturamento de mais de R$10 bilhões.

Coleta Seletiva: A coleta seletiva é um dos principais pilares para o mercado de reciclagem. De acordo com a Pesquisa Ciclosoft, levantamento bianual realizado pelo CEMPRE, apenas 766 municípios brasileiros (14%) oferecem serviço de coleta seletiva. Este número representa 27 milhões de pessoas, 12% da população brasileira. Neste contexto, importante destacar que em 62% destas cidades, as cooperativas de catadores de lixo fazem parte da coleta seletiva municipal.

Projeções feitas pela LCA Consultoria com as cidades sede da Copa do Mundo de 2014 (Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e são Paulo) para o próximo ano apontam que o país registrará benefício econômico de R$1,1 milhão por dia, caso 90% da população das cidades-sede seja atendida pela coleta seletiva. Nesta cifra são considerados os seguintes processos: reciclagem de materiais (aço, alumínio, celulose, plástico e vidro), insumos e ganhos ambientais (CO2, energia, biodiversidade) e custo adicional da reciclagem (R$136,00/ton).

Potencialidade de mercado: Além dos ganhos ambientais e sociais, o reaproveitamento de materiais também gera vantagens financeiras: dados do Ipea indicam que a substituição de celulose por fibras recicladas permite a economia de R$ 331 reais por tonelada, metade do custo sem a reciclagem (R$ 687 por tonelada). No caso do alumínio, o valor cai de R$ 6,1 mil para R$ 3,4 mil por tonelada.

Visto a importância da recuperação das embalagens pós-consumo e sua reinserção na cadeia de produção, projeções feitas pela LCA, considerando o aumento de 20% da taxa de recuperação de resíduos recicláveis entre 2010 e 2014, apontam para uma redução média de 10,4% nos preços da matéria-prima reciclada.

Com incentivos fiscais e creditícios do governo, a reciclagem poderia elevar em até 31,5% a renda gerada pela coleta, triagem e materiais de recicláveis. Bicca atenta para este ponto. “Ainda que tenhamos diversos incentivos do governo neste processo, é preciso repensar os impostos. Há bitributação na cadeia da reciclagem e isso desestimula o crescimento do mercado”.

Catadores: Atualmente, existem 800 mil catadores no Brasil, sendo 30.390 mil trabalhando de forma organizada em 1.175 cooperativas. Estes trabalhadores, considerados peças fundamentais na recuperação das embalagens, são responsáveis por separar 2.329 toneladas de resíduos recicláveis diariamente.

Os catadores triaram 18% dos resíduos para reciclagem em 2012. Ainda com base nos dados observados pela consultoria, dos R$ 712 milhões de reais gerados com a coleta e venda de materiais recicláveis no ano passado, as cooperativas de catadores são responsáveis por uma fatia de R$ 56,4 milhões. Essas cifras, no entanto, podem ser maiores se houver aumento dos índices de reciclagem das embalagens no próximo ano.

De acordo com projeções da LCA, considerando que a coleta seletiva atenda 90% da população das cidades sede da Copa em 2014, o percentual de resíduos recicláveis pode saltar dos atuais 27% para 32,2%. Neste cenário, a quantidade de recicláveis triada pelas cooperativas será de 6,8%, aumento de 2,6 pontos percentuais se comparado com o registrado em 2012.

Sobre o CEMPRE
O Compromisso Empresarial para Reciclagem (CEMPRE) é uma associação sem fins lucrativos que trabalha para conscientizar a sociedade sobre a importância de reduzir, reutilizar e reciclar lixo por meio de programas de conscientização. A entidade utiliza-se de publicações, pesquisas técnicas, seminários e mantém para consulta pública um rico banco de dados sobre o assunto, em sede na capital paulista. Fundado em 1992, o CEMPRE vem sendo mantido por contribuições de empresas privadas de diversos setores. Entre elas estão: Ajinomoto, AmBev, ADM, Arcor, Batavo, Bauducco, Beiersdorf/Nivea, Brasil Kirin, Braskem, Bunge, Cargill, Carrefour, Casas Bahia, Coca-Cola, Danone, Dell, Dixie Toga, Diageo, Dow, Femsa, Gerdau, Heineken Brasil, Hersheys, HP, Johnson & Johnson, Klabin, McDonalds, Mondeléz, Nestlé Waters, Nestlé, Owens Illinois, Grupo Pão de Açucar, Pepsico do Brasil, Procter & Gamble, Philips, SIG Combibloc, Suzano, Tetra Pak, Unilever Brasil, Vigor e Walmart Brasil

O QUE É O RÓTULO ECOLÓGICO?
O QUE É RÓTULO ECOLÓGICO
O Rótulo Ecológico ABNT é um Programa de rotulagem ambiental (Ecolabelling), que é uma metodologia voluntária de certificação e rotulagem de desempenho ambiental de produtos ou serviços que vem sendo praticada ao redor do mundo.
Fonte:http://www.abnt.org.br/rotulo/
O QUE É O RÓTULO ECOLÓGICO?
O QUE É RÓTULO ECOLÓGICO
O Rótulo Ecológico ABNT é um Programa de rotulagem ambiental (Ecolabelling), que é uma metodologia voluntária de certificação e rotulagem de desempenho ambiental de produtos ou serviços que vem sendo praticada ao redor do mundo.

É um importante mecanismo de implementação de políticas ambientais dirigido aos consumidores, auxiliando-os na escolha de produtos menos agressivos ao meio ambiente. É também um instrumento de marketing para as organizações que investem nesta área e querem oferecer produtos diferenciados no mercado.
A atribuição do Rótulo Ecológico (Selo Verde) é similar a uma premiação, uma vez que os critérios são elaborados visando à excelência ambiental para a promoção e melhoria dos produtos e processos de forma a atender às preferências dos consumidores.
Em contraste com outros símbolos “verdes” ou declarações feitas por fabricantes ou fornecedores de serviços, um rótulo ambiental é concedido por uma entidade de terceira parte, de forma imparcial, para determinados produtos ou serviços que são avaliados com base em critérios múltiplos previamente definidos.
BENEFÍCIOS:

O rótulo ecológico ABNT é uma garantia de que o produto/serviço da empresa tem menor impacto ambiental do que seu similar que não tem o rótulo;
Garante ao mercado que a sua empresa está preocupada com as próximas gerações;
Preservação do meio ambiente;
Redução de desperdícios (reciclagem);
Aumento da receita (venda de refugos para reciclagem);
Visibilidade da empresa no mercado;
Diferenciação no mercado;
Aumento das possibilidades de exportação.

RÓTULO ECOLÓGICO ABNT - RECONHECIMENTO E TRANSPARÊNCIA

A ABNT é único membro do Global Ecolabelling Network (GEN) na América do Sul!O GEN é uma entidade internacional sem fins lucrativos que reúne e promove a rotulagem ambiental do tipo I ao redor do mundo. Seu produto certificado aqui tem maiores facilidades de exportação.
O programa é acreditado pelo INMETRO! A acreditação é o reconhecimento formal que a ABNT cumpre os requisitos previamente definidos e mostrou ser competente para realizar suas atividades com confiança. É uma forma segura de identificar aqueles que oferecem a máxima confiança em seus serviços.
ABNT Certificadora! A Certificação da ABNT é uma possibilidade a mais de diferenciação no mercado, assegurando vantagens competitivas para seus clientes.
Se você deseja maiores informações ou tem alguma dúvida que necessita esclarecer, entre em contato através do telefone (21) 3974-2354 / 3974-2364. Se desejar se candidatar a receber o Rótulo Ecológico ABNT, faça o download do Questionário de Avaliação Preliminar, preencha-o e envie para o e-mail ROTULOECOLOGICO@ABNT.ORG.BR

Documentos resultantes da IV Conferência estadual de Meio ambiente do Rio de Janeiro 2013
Veja a estrutura dos documentos-base que comporão o Plano Estadual de Resíduos Sólidos. O conjunto total de documentos passará por um trabalho de compilação, sintetização e consolidação, para dar forma à versão preliminar do relatório síntese do Plano.
Documentos resultantes da IV Conferência estadual de Meio ambiente do Rio de Janeiro 2013
Esta versão preliminar conterá diagnósticos, metas e proposições relacionados a Resíduos Sólidos, e será apresentada no Seminário do Plano Estadual de Resíduos Sólidos no dia 02 de Setembro, no auditório da Fecomércio. As contribuições apresentadas pelos atores interessados, tanto no blog da Conferência Estadual de Meio Ambiente quanto no Seminário, serão analisadas e oportunamente incorporadas ao documento final do PERS.
Por fim, a Conferência Estadual de Meio Ambiente, que acontecerá entre os dias 13 e 15 de setembro na UERJ, configura-se como mais uma oportunidade para apresentação de sugestões e críticas ao Plano. Um esforço de sistematização de todas as contribuições será feito pela equipe da Secretaria Estadual do Ambiente para que, no final do processo, o Plano possa ser publicado e amplamente divulgado.
Lista de documentos-base:
VEJA AQUI: http://ivconferenciadoambienterj.tumblr.com/

Coleta seletiva subterrânea no Porto do Rio
O sucesso do Programa LIXO ZERO no Rio de Janeiro fez o lixo, antes jogado na rua, ser depositado nas lixeiras da cidade, deixando-as abarrotadas.
Para resolver o acúmulo de lixo, a Comlurb está testando no Porto do Rio de Janeiro novos contêineres subterrâneos para a coleta seletiva de recicláveis e orgânicos. Cada equipamento equivale a 20 lixeiras tradicionais da Comlurb, ocupa um espaço menor da calçada e evita a propagação do mau cheiro.
Veja estes novos contêineres subterrâneos em
http://youtu.be/gHnsscln_jo
Acompanhe contéudos exclusivos na área ambiental na FanPage da De Martini Ambiental
Coleta seletiva subterrânea no Porto do Rio

Consumidor Responsável
Você sabia que a quantidade de aparelhos celulares alcançou 4 milhões ao redor do mundo em 2009? Tem idéía da quantidade de lixo isto gera ao longo dos anos? Estimativas indicam que, atualmente, existam cerca de 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico no planeta. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) demonstram um crescimento acentuado do consumo de computadores, passando de 6,7 milhões em 2002 para 15 milhões de em 2007. Clique em ver mais para notícia na íntegra.
Consumidor Responsável
Você sabia que a quantidade de aparelhos celulares alcançou 4 milhões ao redor do mundo em 2009? Tem idéía da quantidade de lixo isto gera ao longo dos anos?

Estimativas indicam que, atualmente, existam cerca de 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico no planeta

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) demonstram um crescimento acentuado do consumo de computadores, passando de 6,7 milhões em 2002 para 15 milhões de em 2007.

No Brasil, são 154,6 milhões de aparelhos celulares, de acordo com levantamento feito pela Anatel em abril e um computador para cada três pessoas, segundo uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas.

O Instituto Akatu e o Instituto Ethos realizaram uma pesquisa que revelou que entre 2006 e 2010, manteve-se em 5% o percentual da população brasileira que adere a valores e comportamentos mais sustentáveis de consumo. São os chamados consumidores conscientes. Considerando-se o aumento populacional nesse período, houve, entretanto, um crescimento de cerca de 500 mil consumidores conscientes.

Já outra pesquisa, conduzida pelo MMA com apoio do Wallmart mostrou que a maioria dos brasileiros (59%) considera que a preservação ambiental merece atenção prioritária em relação ao crescimento econômico.

Apesar da percepção da necessidade da preservação ambiental, segundo o levantamento, ações concretas que contribuam para melhores resultados ainda são realidade de uma minoria: nos últimos 12 meses, apenas 13% dos entrevistados procuraram diminuir o uso do automóvel, 17% deixaram de comprar algum produto por acreditar que faz mal ao meio ambiente.

A maioria (61%) atribui a responsabilidade da preservação ambiental a órgãos públicos (prefeitura e governo). Só 18% responderam que o meio ambiente é responsabilidade também do indivíduo. Está mais do que na hora de mudar esta dura realidade.

Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)

Após 19 anos em tramitação no Congresso, a PNRS na forma da Lei 12.305/10 foi sancionada em agosto de 2010 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e agora espera a regulamentação de alguns critérios através de um Decreto para tornar-se efetiva.

A PNRS estabelece que todos os agentes envolvidos na fabricação, distribuição, venda e consumo de produtos sejam responsáveis pelos seus resíduos. Além disso, a Lei determina que até 2014 todos os chamados lixões sejam desativados, o que leva ao desenvolvimento de alternativas como a reciclagem, compostagem e criação de aterros sanitários, que não poderão ser frequentados por catadores.

O Brasil produz 57 milhões de toneladas de lixo por ano e, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), só 13% é separado por coleta seletiva e consegue retornar para o sistema produtivo na forma de matéria-prima reutilizável. Esse percentual é pequeno quando comparado com o de outros países, como no bloco europeu onde a taxa de reciclagem chega a 45%. Contudo, com a nova Lei, empresas do setor de reciclagem brasileiro enxergam uma chance de aumentá-lo significativamente.

Além dos inegáveis benefícios à qualidade ambiental e saúde pública, a PNRS abre oportunidades de negócios, investimentos e empregos. O governo anunciou, na ocasião da aprovação da Lei, que pretende investir R$ 1,5 bilhão em projetos de tratamento de resíduos sólidos, na substituição de lixões e implantação da coleta seletiva e no financiamento de cooperativas de catadores.

A estimativa do governo é que, com a nova legislação, o potencial de geração de renda do setor de reciclagem salte de R$2 bilhões para R$ 8 bilhões, segundo cálculos do Ipea (Baixe o Relatório de Pesquisa Pagamento por Serviços Ambientais Urbanos para Gestão de Resíduos Sólidos do Ipea).

"Para cada saco de lixo produzido em nossas casas, há outros 60 que já foram gerados antes", estimou o sociólogo Maurício Waldman (autor do livro “Lixo - Cenários e Desafios”), ao se referir aos centros urbanos, que geram apenas 2,5% de resíduos produzidos no planeta – o que representa quatro bilhões de toneladas ao ano. Dos 30 bilhões de toneladas/ano de lixo lançados no mundo, a maioria é produzido pelos setores de pecuária, agricultura e mineração.

Compromisso Internacional

Em 2002, o Brasil assumiu junto às Nações Unidas um importante acordo ao aderir ao Processo de Marrakech.

O Programa sobre Consumo e Produção Sustentáveis, conhecido como Processo Marrakech, teve início em 2002, durante a reunião da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável – CMDS, realizada em Johannesburgo, com o objetivo de acelerar as mudanças globais em direção a padrões sustentáveis de consumo e produção.

Em 2008, a Portaria nº 44, de 13 de fevereiro instituiu o Comitê Gestor Nacional de Produção e Consumo Sustentáveis, articulando vários ministérios e parceiros do setor privado e da sociedade civil, com a finalidade de realizar amplo debate e identificar ações que pudessem levar o Brasil, de forma planejada e monitorada, a buscar padrões mais sustentáveis de consumo e produção nos próximos anos.

Sacolas plásticas

O Ministério do Meio Ambiente, que em 2009 lançou a campanha "Saco é um Saco", informou que em um ano de campanha foi possível evitar o consumo de cerca de 1 bilhão de sacolas plásticas. Em 2010, a campanha pergunta às pessoas “Onde está a sua ecobag”.

O Rio de Janeiro foi o primeiro estado no Brasil a implementar uma lei, em vigor desde 16 de julho, que visa à redução do consumo de sacolas plásticas. Segundo o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), em todo o estado são usadas aproximadamente 200 milhões de sacolas plásticas por mês.

Eletrônicos

Algumas soluções como as lâmpadas tipo OLED (Diodos Orgânicos de Emissão de Luz, na sigla em inglês) visam reduzir o consumo de energia dos aparelhos eletrônicos. Mas com as previsões da Agência Internacional de Energia (relatório “Engenhocas e Gigawatts”) que o consumo de energia derivado do uso dos aparelhos eletroeletrônicos deve crescer 250% até 2030 e enquanto aguardamos um decreto que regulamente o descarte dos produtos obsoletos, veja abaixo o que as empresas estão fazendo e como você pode contribuir.

O Instituto Sergio Motta, com sede em São Paulo, criou o E-Lixo Maps, uma ferramenta que mapeou o cadastramento de postos de coleta e reciclagem de lixo eletrônico em todo o Brasil. Basta digitar o seu endereço e filtrar que tipo de rejeito você quer descartar adequadamente, como “celular”, “DVD”, “bateria” ou “computador”.

Robô é capaz de derrubar e “reciclar” prédios sem deixar resíduos
Um estudante de design da Suécia desenvolveu o projeto de um robô que é capaz de derrubar prédios, em pequenas partes, sem deixar resíduos de poeira e ainda coletar parte do material para que possam ser reaproveitados em outras obras. Parecido com o robô da animação Wall-E, o ERO é resultados dos estudos de Omer Haciomeroglu no Instituto Umeå de Design, um dos centros de design mais respeitados da Europa.
Clique em "Ver Mais" para a notícia na íntegra
Robô é capaz de derrubar e “reciclar” prédios sem deixar resíduos
sex, 12/07/2013 - 18:04 - Atualizado em 15/07/2013 - 12:23

Com informações do Design Taxi
Da Redação GGN

Jornal GGN - Um estudante de design da Suécia desenvolveu o projeto de um robô que é capaz de derrubar prédios, em pequenas partes, sem deixar resíduos de poeira e ainda coletar parte do material para que possam ser reaproveitados em outras obras. Parecido com o robô da animação Wall-E, o ERO é resultados dos estudos de Omer Haciomeroglu no Instituto Umeå de Design, um dos centros de design mais respeitados da Europa.

Tal como no filme, o robô do estudante sueco é dotado de inteligência artificial e pode separar os resíduos, reciclá-los – tudo isso gastando o mínimo de energia possível. O estudante explica que, nos modos tradicionais de de demolição, há grande desperdício de água apenas para conter a poeira resultante do processo. Além do mais, uma vez derrubado, o prédio se transforma numa pilha de escombros que ainda precisam ser retirados do local.

De acordo com o criador do robô, o ERO pode, “de forma eficiente, desmontar estruturas de concreto, sem qualquer tipo de resíduo e poeira, e a separação permite que materiais de construção sejam recuperados para ser reutilizados em novos edifícios de concreto com partes pré-fabricadas”.



O projeto do robô utiliza jatos de água de alta velocidade, que conseguem rachar o concreto. Ao ser atingido pelo jato, o cimento se desfaz e é sugado pelo próprio robô, que separa a água dos resíduos. O sistema, então, reutiliza a água. Os resíduos são armazenados em embalagens internas que, depois, são enviadas para as estações que fazem as peças pré-fabricadas de concreto para reutilização. Uma vez esvaziadas, as embalagens podem ser limpas e reinseridas no robô.

O estudante garante que uma pequena frota de robôs ERO pode “literalmente apagar um edifício”. O jovem projetista espera que sua criação possa ser uma solução para as grandes obras de demolição, hoje complexas e pouco sustentáveis.

Produto quer "transformar danos ambientais em renda" com reciclagem do óleo de cozinha
Você sabia que cada brasileiro consome cerca de 19 litros de óleo por ano? Este valor representa um total de 3 bilhões de litros gastos anualmente pela população do Brasil, que em vez de irem para o ralo podem gerar renda. É o que afirma David Keller, um dos responsáveis pelo Oliplanet. O projeto pretende motivar a reciclagem do material no pais, com a criação de um produto para melhorar a forma de coleta e um site para informar como e onde depositar todo óleo guardado.
Clique em "Ver Mais" para a notícia na íntegra.
Produto quer "transformar danos ambientais em renda" com reciclagem do óleo de cozinha
O produto facilita o armazenamento do óleo para a reciclagem.

Você sabia que cada brasileiro consome cerca de 19 litros de óleo por ano? Este valor representa um total de 3 bilhões de litros gastos anualmente pela população do Brasil, que em vez de irem para o ralo podem gerar renda. É o que afirma David Keller, um dos responsáveis pelo Oliplanet. O projeto pretende motivar a reciclagem do material no pais, com a criação de um produto para melhorar a forma de coleta e um site para informar como e onde depositar todo óleo guardado.

De acordo com a Associação Brasileira para sensibilização, coleta e reciclagem de resíduos de óleo comestível (Ecóleo), menos de 1% do óleo de cozinha que é consumido, acaba reciclado. Uma parte dele é descartada na pia das cozinhas - ação que atinge a rede de esgoto, podendo provocar um entupimento da tubulação (o que aumenta as chances de enchentes). E, se conseguir passar por esta etapa e alcançar os rios, cada litro de óleo derramado pode poluir até 20 mil litros de água dos rios.

Keller defende que a melhor maneira de descartar o material é armazenando-o em garrafas PET. "Você encontra uma facilmente, elas têm boa vedação e são muito resistentes. Isso garante que o óleo chegue até a reciclagem sem atingir o meio ambiente", destaca o profissional, que também comentou que, apesar de não se tratar de uma novidade, poucas pessoas o fazem. "Penso que as coisas precisam ser fáceis e práticas para funcionar".

Para facilitar o manejo da ação, o Oliplanet é um material que tem a finalidade de escoar os líquidos como um funil. Ele permite a acoplagem na maioria das garrafas PET do mercado, servindo também como tampa da garrafa utilizada, segundo Keller.

A segunda parte do projeto é a criação de um website, que terá o papel de informar ao público os pontos de coleta, as recicladoras e as empresas que utilizam o óleo reciclado. "O óleo separado e reciclado gera renda e inclusão social para quem mais precisa. E, depois de reciclado, ele pode virar biodiesel, tinta, detergente, sabonetes e muitas outras coisas", explica um dos responsáveis pela iniciativa.

Para ser efetivado, o projeto foi cadastrado no Catarse, site de financiamento coletivo, com o objetivo de atingir o valor de R$ 130 mil reais. Caso o valor total não seja atingido, os colaboradores receberão o investimento de volta. Até o fechamento deste post, 168 pessoas apoiaram a causa, somando um valor de R$ R$ 6.187. Ainda restam 40 dias para alcançar a meta. Para apoiar a causa, clique aqui.

Fonte: Oliplanet from David Keller on Vimeo

BVRio e MNCR se unem para desenvolver Créditos de Logística Reversa
O Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) e bolsa de valores ambientais BVRio uniram forcas para desenvolver um mercado de Créditos de Logística Reversa para facilitar o cumprimento das obrigações criadas pela lei de Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
Clique em "Ver Mais" para a notícia na íntegra.
BVRio e MNCR se unem para desenvolver Créditos de Logística Reversa
Proposta pode se somar a propostas de Acordos Setoriais

O Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) e bolsa de valores ambientais BVRio uniram forcas para desenvolver um mercado de Créditos de Logística Reversa para facilitar o cumprimento das obrigações criadas pela lei de Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). No que diz respeito a embalagens pós-consumo, a lei determina que fabricantes, distribuidores e comerciantes todos tem responsabilidade de “introduzir sistemas de logística reversa para assegurar a restituição dos resíduos sólidos para seu reaproveitamento ou outra destinação ambientalmente adequada”.

Além de ter como meta acabar com os lixões até 2014, a lei que criou a PNRS em 2010 também inovou ao determinar que a implementação da logística reversa (processo em que as embalagens usadas fazem o caminho inverso e são coletadas para receber uma destinação final adequada) deve contemplar o envolvimento dos catadores, visando a sua emancipação econômica e incentivando a criação e o desenvolvimento de cooperativas.

Hoje, associações e cooperativas de catadores já contribuem para a coleta e separação de uma fração significativa dos resíduos sólidos produzidos no país, mas recebem somente pela venda deste material a empresas recicladoras. Através dos Créditos de Logística Reversa, catadores associados ao MNCR serão também remunerados pelo serviço ambiental prestado à toda sociedade.

Espera-se que o valor adicional gerado pela venda dos Créditos servirá de incentivo para que uma gama maior de resíduos seja coletada e reciclada, com grande benefício ambiental. Ao mesmo tempo, a receita da venda dos Créditos contribuirá para um aumento da renda de um vasta população hoje envolvida com o setor de resíduos, gerando um enorme benefício social.
“Créditos de Logística Reversa negociados na BVRio devem aumentar significativamente a renda de um grande número de catadores. Estamos muito satisfeitos com essa possibilidade de agregar valor ao trabalho que nossas cooperativas já vem desenvolvendo”, afirma Roberto Rocha, MNCR.

Os créditos serão emitidos e oferecidos à venda para empresas através da BVTrade – a plataforma eletrônica de negociação de ativos ambientais ligada à BVRio.

Neste momento, o governo está negociando com o setor empresarial acordos setoriais para definir como será implementada a logística reversa, incluindo pontos de coleta, planos internos de gerenciamento de resíduos sólidos por parte das empresas e estímulo à cooperativas de catadores. Os acordos devem ser fechados até o final do ano.
“A BVRio e o MNCR esperam que os Créditos de Logística Reversa tornem-se mais uma opção ao dispor das empresas e da sociedade para contribuir para este grande desafio ambiental. Acreditamos que este mecanismo de mercado tenha grande potencial para permitir o cumprimento da PNRS de uma maneira eficiente e barata”, comentou Pedro Moura Costa, Presidente da BVRio.

Pela lei, a responsabilidade pelo processo de logística reversa é compartilhada por toda a sociedade: governos têm que oferecer esquemas de coleta seletiva, cidadãos têm que separar seu lixo e empresas precisam arcar com os custos da destinação final e do pagamento por serviços ambientais.
“Essa é uma forma de assegurar o Pagamento por Serviços Ambientais prestados por catadores de todo o Brasil. Cooperativas de Catadores poderão contribuir para o cumprimento da lei, e ao mesmo tempo melhorar de vida”, disse Severino Lima, do MNCR.

A BVRio e o MNCR entendem que o sistema de créditos de logística reversa é um instrumento importante para a aplicação efetiva da lei, ao promover a implementação de um sistema eficiente de logística reversa e fomentar a emancipação econômica e desenvolvimento das cooperativas de catadores, através de um sistema transparente e eficiente de pagamento dos serviços ambientais prestados por eles à toda população.

Sobre a BVRio: A bolsa de valores ambientais BVRio é uma associação sem fins lucrativos, que trabalha com mecanismos de mercado para facilitar o cumprimento de leis ambientais no Brasil. Através da sua plataforma BVTrade, a BVRio apoia o desenvolvimento de mercados ambientais em todo o Brasil.

Waste to Energy – energia de resíduos em Londres
Energia a partir de resíduos: obter uma quantidade de energia suficiente para alimentar as cidades a partir do lixo que nos produzimos todos os dias. Este é o objetivo de “Waste to Energy”, uma instalação subterrânea para a eliminação de resíduos que está sendo experimentada em East London.
Clique em "Ver Mais" para a notícia na íntegra.
Waste to Energy – energia de resíduos em Londres
Energia a partir de resíduos: obter uma quantidade de energia suficiente para alimentar as cidades a partir do lixo que nos produzimos todos os dias. Este é o objetivo de “Waste to Energy”, uma instalação subterrânea para a eliminação de resíduos que está sendo experimentada em East London.

Londres fica em primeiro lugar neste projeto inovador que a partir de 2013, ano em que deve começar oficialmente, vai permitir a recuperação de mais de 100 mil toneladas de lixo doméstico, o suficiente para produzir energia suficiente para alimentar 15 mil casas, quantas são as casas que povoam esta distrito da capital britânica.

O prefeito da cidade Boris Johnson tem tratado o início do trabalho como uma nova era para a eliminação de resíduos. Com este sistema de gaseificação será bastante reduzido o uso de aterro sanitário, com uma contribuição significativa para a luta contra a poluição atmosférica e a descoberta de novas formas de produzir energia. Biossence East London Ltd irá realizar a instalação, com um custo de £ 80 milhões, que a partir de resíduos irá extrair os gases residuais necessários para mover uma série de turbinas e gerar eletricidade.

Estas são as palavras do prefeito de Londres: “Esta será uma instalação fantástica que vai usar o nosso lixo diário transformando milagrosamente em um recurso precioso: a eletricidade. O cidadão pode dormir tranquilo sabendo que todos os resíduos que eles não serão capazes de reciclar, em vez de ser levados para um aterro sanitário e deixados lá para emitir gases nocivos responsáveis pelo efeito estufa, serão usados para alimentar suas casas com energia verde “.

“Waste to Energy” é um projeto onde toda a cidade vai beneficiar não só do ponto de vista da sustentabilidade: na verdade nestes dois anos de trabalho para construir a usina vai-se ver a presença de 100 trabalhadores, enquanto o projeto estiver concluído estarão disponíveis 25 postos de trabalho permanente.

Central na idéia governamental da cidade do prefeito Johnson é a “política verde” de tráfego, promovida por um lado através da instalação de várias estações de carregamento para carros elétricos, por outro com a criação das Cycle Superhighways, verdadeiras auto-estradas da cidade para bicicletas, e também criando uma frota de táxis a hidrogênio, graças ao apoio do UK Government Technology Strategy Board.

Cidades do Rio não contam com plano para destinação do lixo
Inspeção feita pelo Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) ao longo do ano passado mostra que a administração da coleta e destinação do lixo ainda é um problema no Estado. As 91 cidades visitadas não dispõem de um plano municipal de resíduos sólidos – sem essa diretriz, muitas prefeituras poderão ficar sem recursos para esta área a partir do ano que vem. A ausência dos plano também pode explicar o fato de cerca de 90% das cidades não terem um controle adequado do quanto recolhem de resíduos ou pagam pelos serviços prestados por empresas contratadas. As informações são do jornal O Globo.
Clique em "Ver Mais" para a notícia na íntegra.
Cidades do Rio não contam com plano para destinação do lixo
Inspeção feita pelo Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) ao longo do ano passado mostra que a administração da coleta e destinação do lixo ainda é um problema no Estado. As 91 cidades visitadas não dispõem de um plano municipal de resíduos sólidos – sem essa diretriz, muitas prefeituras poderão ficar sem recursos para esta área a partir do ano que vem. A ausência dos plano também pode explicar o fato de cerca de 90% das cidades não terem um controle adequado do quanto recolhem de resíduos ou pagam pelos serviços prestados por empresas contratadas. As informações são do jornal O Globo.

O levantamento também apontou que 93% das cidades não prestam um bom serviço de coleta do lixo e não contam com um plano de gerenciamento de resíduos hospitalares. Os técnicos do TCE flagraram seringas, ampolas e embalagens de medicamentos misturados ao lixo residencial. A menos de um ano para o fim do prazo estabelecido pelo a extinção dos lixões, os técnicos concluíram também que 44 cidades (49%) ainda despejavam seus resíduos nessas áreas. “Algumas prefeituras sequer sabiam qual era a destinação do lixo que produziam”, disse Marconi Brasil, que supervisionou as inspeções.O TCE já aprovou recomendação para que as prefeituras resolvam os problemas identificados. (Fonte: Terra)

Inea descobre lixo hospitalar em avenida no Rio; empresa perde licença
O Inea (Instituto Estadual do Ambiente) identificou, nesta segunda-feira (1º), resíduos hospitalares descartados irregularmente na avenida Prefeito Julio Coutinho, que dá acesso à região portuária do Rio de Janeiro.Pela manhã, uma equipe do órgão foi ao local depois de receber denúncia e confirmou a presença do material, que estava misturado a resíduos de construção civil. O lixo hospitalar já foi recolhido pela Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana).
Clique em "Ver Mais" para a notícia na íntegra.
Inea descobre lixo hospitalar em avenida no Rio; empresa perde licença
O Inea (Instituto Estadual do Ambiente) identificou, nesta segunda-feira (1º), resíduos hospitalares descartados irregularmente na avenida Prefeito Julio Coutinho, que dá acesso à região portuária do Rio de Janeiro.

Pela manhã, uma equipe do órgão foi ao local depois de receber denúncia e confirmou a presença do material, que estava misturado a resíduos de construção civil. O lixo hospitalar já foi recolhido pela Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana).

Segundo o Inea, há indícios de que o descarte irregular tenha sido feito pela mesma empresa responsável pelo despejo de cerca de 200 quilos de lixo hospitalar descobertos na semana passada no entorno da Reserva Biológica do Tinguá, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O órgão aguarda o resultado de perícia para determinar o responsável pelo crime ambiental na capital fluminense.

O material infectante descoberto em Nova Iguaçu incluía seringas, ampolas ainda com sangue e medicamentos. Nesta segunda, a empresa Coleta Resíduos Ltda., identificada pelo instituto como responsável pela destinação dos resíduos, teve sua licença ambiental cassada. A decisão foi tomada pelo Conselho Diretor do Inea. A empresa também poderá ser multada pelo descarte e por infração aos termos do licenciamento ambiental.

A empresa estava interditada desde a semana passada pela fiscalização do instituto, quando se constatou, pelos locais de origem dos materiais descartados, que ela era a responsável pela destinação dos resíduos.

Segundo o Inea, fiscais do órgão estiveram na sede da Coleta, na rua Santos Melo, no bairro São Francisco Xavier, na zona norte do Rio, para informar sobre a cassação da licença. Como a documentação solicitada não foi apresentada, um dos responsáveis terminou sendo levado para a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA).

A reportagem tentou, sem sucesso, entrar em contato com a empresa citada.

Outro lado
O Inea não informou os nomes de hospitais cujos resíduos foram descartados de forma irregular. A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro afirmou, por meio de nota, que não mantém contratos com a empresa que realizou o descarte no entorno da reserva do Tinguá. A organização social Viva Comunidade, que gere o Programa de Saúde da Família do Centro Municipal de Saúde Madre Teresa de Calcutá, na Ilha do Governador, rompeu os contratos que mantém com a empresa.

Já a Secretaria de Estado de Saúde informou que o lixo gerado nas unidades da rede estadual de saúde é coletado por empresas prestadoras de serviços que levam o material para aterros sanitários (no caso de lixo comum) e para empresa de tratamento de resíduos (no caso de material infectante). "Toda a retirada desse material deve ser lançada em um documento que acompanha todo o material de descarte, desde a unidade hospitalar até sua destinação final; sempre com os responsáveis assinando esse manifesto em cada etapa", explicou.

Fresh Kills: O maior lixão do mundo agora será parque
Nova York está mostrando ao mundo como é possível recuperar áreas degradadas pelo depósito de lixo a céu aberto.
Os moradores de Staten Island, o menos conhecido entre os cinco distritos de Nova York, testemunham uma impressionante mudança na paisagem desde o fechamento, em 2001, do lixão de Fresh Kills, até então o maior do planeta. Numa vasta área em que os montes de lixo chegavam a 50 metros altura equivalente à da Estátua da Liberdade -, está surgindo um aprazível parque com 890 hectares, quase o triplo do Central Park. Desde 1948, quando o local começou a ser usado como aterro, mais de 150 milhões de toneladas de detritos de todos os tipos foram depositados ali. No fim da década de 90, o aporte diário chegava a 25000 toneladas.
Clique em "ver mais" para a notícia na íntegra.
Fresh Kills: O maior lixão do mundo agora será parque
Nova York está mostrando ao mundo como é possível recuperar áreas degradadas pelo depósito de lixo a céu aberto.

Os moradores de Staten Island, o menos conhecido entre os cinco distritos de Nova York, testemunham uma impressionante mudança na paisagem desde o fechamento, em 2001, do lixão de Fresh Kills, até então o maior do planeta. Numa vasta área em que os montes de lixo chegavam a 50 metros altura equivalente à da Estátua da Liberdade -, está surgindo um aprazível parque com 890 hectares, quase o triplo do Central Park. Desde 1948, quando o local começou a ser usado como aterro, mais de 150 milhões de toneladas de detritos de todos os tipos foram depositados ali. No fim da década de 90, o aporte diário chegava a 25000 toneladas.

Entre as providências para transformar o purgatório em paraíso, foi preciso assegurar a estabilidade do terreno, estabelecer uma rede de canalização para dar vazão ao gás resultante da decomposição do lixo e instalar uma camada de plástico impermeável para confinar e extrair o chorume, líquido poluente produzido em processos de decomposição. Os técnicos vão acompanhar uma série de indicadores sobre a qualidade do ambiente por pelo menos três décadas. As medidas servirão para assegurar a saúde dos frequentadores do parque, que vão dispor de 65 quilômetros de trilhas, quadras esportivas e parques para as crianças. Além disso, as barcaças que carregavam o lixo pelos canais serão transformadas em jardins flutuantes, e os visitantes poderão passear de pedalinho ou caiaque. Haverá até uma torre para observação de pássaros, que voltaram gradualmente à região à medida que as montanhas de lixo foram desaparecendo. A abertura para o público está prevista para o fim de 2011.

Em 2008, com a desativação total de Fresh Kills, o nada glorioso título de "o maior lixão do planeta" passou a ser disputado por diversos aterros, incluindo o brasileiro Jardim Gramacho, em Duque de Caxias (RJ), que recebe 7000 toneladas de lixo por dia, provenientes de toda a Baixada Fluminense e da cidade do Rio de Janeiro. Retratado no documentário Lixo Extraordinário, que conta o trabalho do artista plástico Vik Muniz com os catadores locais e é um dos pré-selecionados para concorrer ao Oscar da categoria, o Jardim Gramacho simboliza o tamanho do problema do lixo no Brasil, que produz 260 000 toneladas de lixo por dia - 1,5 quilo por habitante, o triplo da China. Embora 80% desses resíduos possam ser reaproveitados, o que também inclui o lixo orgânico, apenas 2% são reciclados ou destinados para compostagem. Nos Estados Unidos, esse índice é de 32%.

Na Europa, diversos países já ultrapassaram a marca de 50% de reaproveitamento. O verdadeiro maior lixão do mundo, no entanto, não está em terra e nem sequer foi planejado pelo homem. Trata-se do "Lixão do Pacífico", uma região a 1 500 quilômetros da costa, entre a Califórnia e o Havaí, com 1,2 milhão de quilômetros quadrados de plásticos e outros tipos de detrito. A área equivale a 15% do território brasileiro.

Largados nas praias ou depositados no mar pelo sistema de drenagem das cidades, os dejetos são levados até lá por correntes que vêm tanto da América do Norte quanto da Ásia. Pesquisadores encontram com frequência pedaços de plástico no estômago dos peixes e aves da região. A imagem de uma tartaruga que teve o crescimento do casco limitado por uma argola de plástico percorreu o mundo como símbolo do descaso da humanidade com o lixo que produz.

“Fresh Kills é do século 21 como o Central Park foi até ao século XIX ", diz o Comissário de Parques Benepe. "Será o maior parque construído na cidade em mais de 100 anos." Em 2016, os nova-iorquinos serão capazes de praticar mountain-bike, caiaque, caminhada, esqui cross-country, peixes e observação de pássaros, no que talvez seja da casa improvável para tal um derrame de West Coast outdoorspersonship: Staten Island.

"Staten Island foi o povo por meio da unidade local no seu caminho para outro lugar", diz James Corner of Field Operations, arquitetos paisagistas para os 2.200 acres Fresh Kills Lifescape (assim como o High Line), a evolução radical de aterro desprezado para o destino sábado à tarde, mais desejável.

Mas tudo o que preciso é um portal ladeado por turbinas de vento para mudar tudo isso. O Staten Island Expressway se tornará a principal artéria de norte a sul de um parque de quatro partes, cada monte de aterro nivelado e transformado em um diferente, a paisagem, robusto evocativa. Enquanto você dirige para sul ao longo da rota 440, a sua primeira exibição será das pradarias norte do monte, o seu pico arredondado coberto com kite-aviadores. Na confluência de Fresh Kills e Angra principal, um anel rodoviário vai levá-lo para o centro de actividade: a aterragem Angra, com um lançamento de barco inclinado de concreto e gramado do evento eo Ponto, sua contra parte urbana, com um passeio water"s, Ponta de restaurantes, instalações de arte e mercados ao ar livre. É aqui que a balsa do Battery Park, uma hora de distância, a estação vai.

Essas turbinas (uma torre meteorológica está actualmente a testar o vento) são fundamentais para a história Canto quer dizer, eo motivo por trás da Lifescape pretensioso prazo. Isto não é para ser uma paisagem, bem como uma imagem, mas a terra no trabalho. O metano continuará a ser colhida a partir do aterro sob prados áspero-e-queda do parque, florestas e pântanos. Como as suas emissões de desaparecerem, os ventos irão assumir como um gerador de receitas menores. Canto também acha que o parque vai atrair a sua quota de eco-turismo e arquitetura. Peças do parque estarão abertos a partir de 2008 (pendente de revisão ambiental deste ano). Em 2016, o norte eo sul seções, além dos centros de actividade, devem ser construídos fora.

"O parque não é só verde e bonito, mas também emblemáticos de uma ampla recuperação do século 21 que é o mais importante aqui", diz Canto. "É o sentido contemporâneo de cura da Terra como uma noção tecnológica." O parque terá uma componente explícita de ensino do centro interpretativo de um pântano no parque do leste, bem como um impressionante 11 set memorial (também parte da primeira fase), em o parque oeste: dois montes Mundial Trade Center tamanho estabelecidas no terreno, com vista para a Torre da Liberdade no topo.

Noruega importa lixo para produzir energia
Oslo é uma cidade que importa lixo. Parte vem da Inglaterra, parte vem da Irlanda e parte vem da vizinha Suécia. Ela inclusive tem planos para o mercado americano.
Clique em "ver mais" para a notícia na íntegra.
Noruega importa lixo para produzir energia
DO "NEW YORK TIMES"

Oslo é uma cidade que importa lixo. Parte vem da Inglaterra, parte vem da Irlanda e parte vem da vizinha Suécia. Ela inclusive tem planos para o mercado americano.

"Eu gostaria de receber alguma coisa dos Estados Unidos", disse Pal Mikkelsen em seu escritório, numa enorme usina na periferia da cidade, onde o lixo é transformado em calor e em eletricidade. "O transporte marítimo é barato."

Oslo, onde metade da cidade e a maioria das escolas são aquecidas pela queima do lixo -lixo doméstico, resíduos industriais e até resíduos tóxicos e perigosos de hospitais e apreensões de drogas-, tem um problema: o lixo para queimar se esgotou.

O problema não é exclusivo de Oslo. Em toda a Europa setentrional, onde a prática de queimar lixo para gerar calor e eletricidade disparou nas últimas décadas, a demanda por lixo é muito superior à oferta.

A meticulosa população do norte europeu produz apenas cerca de 136 milhões de toneladas de resíduos por ano, muito pouco para abastecer usinas incineradoras capazes de consumir mais de 635 milhões de toneladas.

"Mas os suecos continuam a construir [mais usinas], assim como a Áustria e a Alemanha", disse Mikkelsen, 50, engenheiro mecânico que há um ano é o diretor-gerente da agência municipal encarregada da transformação de resíduos em energia.

De navio e de caminhão, incontáveis toneladas de lixo viajam de regiões onde há excesso de resíduos para outras que têm capacidade para queimá-las e transformá-las em energia. A maioria das pessoas no país aprova a ideia.

Os ingleses também gostam. A empresa de Yorkshire que lida com a coleta de lixo no norte da Inglaterra atualmente embarca até 907 toneladas de lixo por mês para os países do norte da Europa, incluindo a Noruega, de acordo com Donna Cox, assessora de imprensa da prefeitura de Leeds. Um imposto britânico sobre os aterros sanitários faz com que seja mais barato enviar o lixo para lugares como Oslo.

Para alguns, pode parecer bizarro que Oslo recorra à importação de lixo para produzir energia. A Noruega está entre os dez maiores exportadores mundiais de petróleo e gás e tem abundantes reservas de carvão e uma rede de mais de 1.100 usinas hidrelétricas em suas montanhas, ricas em água.

Mikkelsen, no entanto,disse que a queima do lixo é "um jogo de energia renovável para reduzir o uso de combustíveis fósseis".

Já Lars Haltbrekken, presidente da mais antiga entidade ambientalista da Noruega, afirmou que, do ponto de vista ambiental, a tendência de transformar resíduos em energia constitui um grande problema, por gerar pressão pela produção de mais lixo.

Numa hierarquia de objetivos ambientais, disse Haltbrekken, a redução da produção de resíduos deveria estar em primeiro lugar, ao passo que a geração de energia a partir do lixo deveria estar no final. "O problema é que a nossa prioridade mais baixa conflita com a mais alta", disse ele.

Em Oslo, as famílias separam seu lixo, colocando os restos de comida em sacos plásticos verdes, os plásticos em sacos azuis e os vidros em outro lugar. Os sacos são distribuídos gratuitamente em mercearias e outras lojas.

Mikkelsen comanda duas usinas. A maior delas usa sensores computadorizados para separar os sacos de lixo codificados por cor.

A separação do lixo orgânico, incluindo os restos de comida, passou a permitir que Oslo produza biogás, o qual já abastece alguns ônibus no centro da cidade.

Outras áreas da Europa estão produzindo grande quantidade de lixo, incluindo o sul da Itália, onde lugares como Nápoles pagaram a cidades da Alemanha e da Holanda para que aceitem seus resíduos, ajudando a neutralizar uma crise napolitana na coleta do lixo. No entanto, embora Oslo tenha cogitado receber o lixo italiano, a cidade preferiu continuar com o inglês, considerado mais limpo e seguro. "É uma questão delicada", diz Mikkelsen.

Maior aterro de pneus do mundo é visto do espaço
Para os que cuidam direitinho de um pneu, ele pode percorrer em média 32 mil km. Ao fim da vida útil os seus materiais podem se reciclados ou reutilizados para uma variedade de fins. Mas, ainda existem muitos que vão parar em aterros. Um exemplo dessa realidade está na região de Sulaibiya no Kuwait, onde fica o aterro considerado o maior do mundo para pneus.
Clique em "ver mais" para a notícia na íntegra.
Maior aterro de pneus do mundo é visto do espaço
Para os que cuidam direitinho de um pneu, ele pode percorrer em média 32 mil km. Ao fim da vida útil os seus materiais podem se reciclados ou reutilizados para uma variedade de fins. Mas, ainda existem muitos que vão parar em aterros. Um exemplo dessa realidade está na região de Sulaibiya no Kuwait, onde fica o aterro considerado o maior do mundo para pneus.

A extensão de borracha é tão grande – alcançando mais de sete milhões – que já pode ser vista do espaço, segundo o site Green Savers. A maioria dos pneus é proveniente dos Estados Unidos, mas outros países também pagam para se verem livres dos resíduos.

Desde 2003, este tipo de prática é ilegal na Europa. O continente chega a reciclar cerca de 480 mil toneladas de borracha por ano. Na Grã-Bretanha todos os pneus de carros e caminhões também devem ser recuperados, reciclados e reutilizados.

No Brasil o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) instituiu, em 1999, uma resolução que proíbe o descarte de pneus em rios, aterros sanitários, lagos, terrenos baldios, assim como a queima desses objetos em céu aberto. Além disso, os pneus velhos passam a ser de responsabilidade de seus fabricantes, que devem dar uma destinação correta ao produto.

O Brasil também impede a importação de pneus reformados para reduzir os volumes de resíduos.

Soluções para os pneus
Na hora de reutilizar ou reciclar os pneus se transformam em parques infantis, pistas de corrida, campos desportivos artificiais, combustível para fornos de cimento, pavimentos, entre outros.

Além disso, eles podem também ser usados na construção de estruturas resistentes a inundações e, se os resíduos de borracha estiverem em bom estado, na construção de estradas. Os especialistas afirmam que as estradas de borracha requerem menos manutenção, permitem melhor drenagem e ainda reduzem o ruído do tráfego em 25%.

Nos EUA foram construídas estradas de borracha na década de 1960, existindo hoje mais de 32 mil km feitas de pneus reciclados. As estradas de borracha também são muito populares na China, no Brasil, Espanha e na Alemanha.

Saiba o que fazer com seu pneu usado no Brasil: http://www.reciclanip.com.br/v3/

(EcoD)

Rio amplia coletiva seletiva para separar 25% do lixo até 2016
A prefeitura do Rio de Janeiro apresentou nesta quarta-feira (5), Dia Mundial do Meio Ambiente, os novos caminhões e garis que vão tentar levar a coleta seletiva na capital a 5% do lixo aproveitável ainda neste ano. A meta é inaugurar três centrais de triagem e levar o serviço a 104 bairros em 2013.
Clique em "ver mais" para a notícia na íntegra.
Rio amplia coletiva seletiva para separar 25% do lixo até 2016
A prefeitura do Rio de Janeiro apresentou nesta quarta-feira (5), Dia Mundial do Meio Ambiente, os novos caminhões e garis que vão tentar levar a coleta seletiva na capital a 5% do lixo aproveitável ainda neste ano. A meta é inaugurar três centrais de triagem e levar o serviço a 104 bairros em 2013.

Atualmente, 44 bairros cariocas contam parcialmente com a coleta seletiva, o que atinge apenas 1,4% do lixo reciclável da cidade. Mas a Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana) quer aumentar esse percentual para 25% até 2016.

Com os novos caminhões de cor azul e os garis contratados – 85% dos novos funcionários são mulheres – para se dedicarem exclusivamente a esse serviço, os bairros ficarão totalmente cobertos ainda neste mês, segundo o prefeito Eduardo Paes. Ao todo, serão 144 novos garis e 24 novos caminhões dedicados à coleta seletiva, que será ampliada de pouco de 2.000 para 9.500 ruas da cidade, envolvendo 2,6 milhões de habitantes, de um total de 6 milhões.

O prefeito do Rio destacou que é necessário o engajamento da população e disse que, em seu primeiro mandato, concentrou-se em extinguir o Lixão de Gramacho, que ficava em Duque de Caxias e recebia grande parte do lixo da cidade, que agora tem como principal destino o Aterro de Seropédica. A coleta seletiva no Rio tem financiamento de R$ 22 milhões do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), anunciado em 2011. Por causa desse atraso, ele disse que as metas precisam ser ousadas.

“A gente perdeu muito tempo. Eu dediquei meu primeiro governo a acabar com a vergonha maior que era o Lixão de Gramacho às margens da Baía de Guanabara. Agora, depois de ter organizado o destino final do nosso lixo, [vamos] olhar para o futuro e ter coleta seletiva como uma cidade com um ativo ambiental que o Rio tem”, acrescentou o prefeito.

Cada caminhão contará com um palmtop em que serão registradas informações sobre a coleta, como a adesão dos moradores. Quem não aderir será notificado uma primeira vez, por meio de um selo que será colado ao saco de lixo, que não será recolhido. Na segunda notificação, um agente da Comlurb fará uma visita de conscientização, explicando detalhes do projeto e advertindo que, na terceira, haverá multa, cujo valor ainda está em estudo. Os equipamentos eletrônicos estão em fase de teste e devem começar a ser usados em julho.

Um sistema informatizado vai monitorar a coleta e o processamento do lixo nas centrais de reciclagem, gerando informações como a economia de água e de energia e a redução nas emissões de gás carbônico.

Para trabalhar nas centrais de reciclagem, catadores de 28 cooperativas serão capacitados pelo Serviço Nacional de Aprendizado e Cooperativismo, com aulas práticas e teóricas que devem começar em julho e durar dois meses. A primeira a entrar em funcionamento será a de Irajá, que já está pronta. Gamboa, Penha, Bangu, Campo Grande e Vargem Grande também receberão centrais de triagem, totalizando seis unidades.

Além de instruções como operar as máquinas da central, os alunos aprenderão noções de gestão, contabilidade e segurança no trabalho focadas em cooperativas. Até 1.500 catadores devem ser preparados, sendo até 500 neste ano, para atuar nas três centrais previstas para serem inauguradas até dezembro.

Fonte: UOL

Brasil ainda tem poucos incentivos fiscais verdes
País aparece em uma das últimas posições na classificação geral do Índice de Imposto Verde, indicando que precisa desenvolver mais estratégias para utilizar impostos como uma ferramenta para incentivar uma economia sustentável.O Brasil é um país reconhecido internacionalmente pelo seu potencial hídrico, de matérias-primas e para gerar energia a partir de fontes renováveis, como solar e eólica. Com tudo isso, era de se esperar que nossa nação fosse uma das líderes no que se refere a investimentos fiscais em sustentabilidade, mas, segundo um novo relatório da KPMG, não é isso o que acontece.
Clique em "ver mais" para a notícia na íntegra.
Brasil ainda tem poucos incentivos fiscais verdes
País aparece em uma das últimas posições na classificação geral do Índice de Imposto Verde, indicando que precisa desenvolver mais estratégias para utilizar impostos como uma ferramenta para incentivar uma economia sustentável
O Brasil é um país reconhecido internacionalmente pelo seu potencial hídrico, de matérias-primas e para gerar energia a partir de fontes renováveis, como solar e eólica. Com tudo isso, era de se esperar que nossa nação fosse uma das líderes no que se refere a investimentos fiscais em sustentabilidade, mas, segundo um novo relatório da KPMG, não é isso o que acontece.

De acordo com o Índice de Imposto Verde, publicado pela empresa de consultoria no final de abril, o Brasil aparece na 18ª posição na classificação geral dos 21 países que apresentam algum tipo de incentivo fiscal verde, o que sugere que nossa nação precisa desenvolver mais estratégias para usar taxas como um mecanismo para estimular políticas e comportamentos corporativos sustentáveis.
O levantamento da KPMG analisa como os governos estão utilizando seus sistemas fiscais para lidar com alguns dos atuais desafios socioambientais do planeta.

Além do ranking geral, o índice avalia os países segundo seus incentivos em segurança, escassez de água, energia, poluição, mudanças climáticas e inovação verde, por exemplo.
O índice identificou mais de 200 incentivos e penalidades fiscais individuais de relevância, sendo que pelo menos 30 deles foram introduzidos nos países estudados a partir de janeiro de 2011, refletindo o ritmo acelerado dos investimentos verdes no panorama mundial.
A classificação está limitada aos instrumentos que fazem parte dos códigos tributários federais, embora destaque exemplos dignos de menção de penalidades e incentivos fiscais no âmbito estadual ou municipal.

Nos quesitos estudados, o Brasil aparece em posições irregulares, ora se destacando, ora nem sendo incluído na classificação. Em se tratando de inovações verdes, por exemplo, o país ocupa o terceiro lugar, ficando atrás apenas da Coreia do Sul e do Canadá.
Já nas seções de veículos verdes, eficiência de recursos materiais e manejo de resíduos, e controle de poluição e proteção de ecossistemas, nossa nação fica entre as últimas posições. E na classificação de penalidades fiscais, eficiência energética, carbono e mudanças climáticas, energias e combustíveis renováveis, construções verdes, e eficiência hídrica, o Brasil não é nem citado.

Os donos da bola
O documento aponta que os Estados Unidos lideram a classificação, principalmente por causa de seu programa de incentivos fiscais federais para eficiência energética, energia renovável e edificações verdes. Entretanto, considerando apenas as sanções fiscais, o país cai para o 14º lugar, o que indica que a política fiscal dos EUA é muito mais baseada nos incentivos do que nas penalidades.
Na verdade, em se tratando de sanções, a maior economia do mundo só fica atrás de seu vizinho Canadá e de algumas nações emergentes, como Brasil, Índia, México e Rússia. Até mesmo a China e a África do Sul, também emergentes, são consideradas mais ativas do que os dois norte-americanos na imposição de penalidades fiscais verdes.

O Japão também se destacou no cenário geral, ficando em segundo lugar na classificação geral. No entanto, ao contrário dos Estados Unidos, o país ocupa uma posição mais alta em sanções fiscais do que em incentivos. A nação também lidera o ranking de medidas fiscais para promover a utilização e fabricação de veículos verdes.

O Reino Unido aparece na terceira posição, e possui uma abordagem equilibrada entre incentivos e penalidades. As pontuações do Reino Unido que se destacaram mais estão na área de emissões de carbono e mudanças climáticas.

A França ocupa o quarto lugar na classificação global, e, assim como o Japão, apresenta a característica de basear sua política federal muito mais em sanções fiscais verdes do que em incentivos. O país se destacou no setor de eficiências de recursos materiais e manejo de resíduos.

A Coreia do Sul ficou com a quinta posição, e também possui um sistema de impostos verdes voltados mais para incentivos do que para penalidades. No quesito inovação verde, o país lidera o ranking, o que sugere que investe fortemente em pesquisa e desenvolvimento nesse setor.

(Instituto CarbonoBrasil)

Instituto Ethos lança Carta de Compromisso pela Gestão Sustentável de Resíduos Sólidos
Pelo menos 62 empresas já aderiram à Carta de Compromisso pela Gestão Sustentável de Resíduos Sólidos, lançada ontem (14) pelo Instituto Ethos, na capital paulista. O documento busca a adesão voluntária de companhias em todos os setores para agilizar a implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) entre os governos e o âmbito corporativo. Entre os compromissos das empresas estão a destinação ambientalmente correta dos resíduos gerados em suas atividades, a promoção de coleta seletiva em projetos patrocinados pela empresa e o estímulo a pesquisas sobre o ciclo de vida dos produtos.
Clique em "ver mais" para a notícia na íntegra.
Instituto Ethos lança Carta de Compromisso pela Gestão Sustentável de Resíduos Sólidos
Pelo menos 62 empresas já aderiram à Carta de Compromisso pela Gestão Sustentável de Resíduos Sólidos, lançada ontem (14) pelo Instituto Ethos, na capital paulista. O documento busca a adesão voluntária de companhias em todos os setores para agilizar a implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) entre os governos e o âmbito corporativo. Entre os compromissos das empresas estão a destinação ambientalmente correta dos resíduos gerados em suas atividades, a promoção de coleta seletiva em projetos patrocinados pela empresa e o estímulo a pesquisas sobre o ciclo de vida dos produtos.

O gerente executivo de Políticas Públicas do Instituto Ethos, Caio Magri, explicou que para os governos a Carta pede a revisão fiscal e tributária para auxiliar na ampliação do mercado da reciclagem e da logística reversa; a criação de mecanismos eficientes para fiscalização e autuação, visando a garantia dos acordos setoriais, e o investimento para abertura de mais aterros sanitários em todo o país. “O objetivo é que essas novas políticas públicas, aqui sinalizadas, possam ser um vetor de indução de mudanças para as empresas e o mercado, contribuindo de forma decisiva para a PNRS”.

Magri reforçou que é preciso colocar a PNRS como um marco regulatório para todos os estados, harmonizando as políticas públicas, já que em alguns pontos há políticas locais contraditórias ou incompletas do ponto de vista da PNRS. “Precisamos de um marco regulatório que seja igual para todos e a referência e o mais avançado que nós temos é a PNRS. Há municípios, por exemplo, que têm leis de tratamento de resíduos que não incluem os catadores. Isso é um equívoco. A lei tem que ser mudada. Os estados e municípios têm que mudar a lei”.

O representante do Ministério do Meio Ambiente, Nei Maranhão, falou que o Brasil é assimétrico em muitos aspectos e com avanço diferenciado para a evolução das prática das políticas públicas estabelecidas pelo governo federal. “Eu acho que nossa lei de resíduos sólidos é muito inovadora porque propõe gestão compartilhada, obrigando que haja envolvimento entre consumidores, fabricantes e a cadeia de distribuição, assim como o poder público”.
O presidente do Instituto Ethos, Jorge Abrahão, destacou que a entidade tem tentando contribuir com a criação de espaços que propiciem o avanço das agendas e reconhecendo a importância da integração com a sociedade civil. “Somente com a combinação de esforços das empresas, aprendendo com a sociedade civil e dialogando fortemente com o governo, é que o país conseguirá vencer os desafios que existem”.

(Agência Brasil)
www.agenciabrasil.ebc.com.br

Logística reversa deverá estar implantada em todo o país em 2015, estima secretário
Brasília - A implantação da logística reversa em todo o país deverá ocorrer, no mínimo, em 2015, estima o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Nabil Bonduki.
Clique em "ver mais" para a notícia na íntegra.
Logística reversa deverá estar implantada em todo o país em 2015, estima secretário
Priscilla Mazenotti
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A implantação da logística reversa em todo o país deverá ocorrer, no mínimo, em 2015, estima o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Nabil Bonduki.
A logística reversa, dentro da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), prevê o retorno para a indústria de materiais como eletroeletrônicos e pneus, para que possam ser novamente aproveitados pelo fabricante. Para isso, requer o envolvimento de todos na linha de produção e distribuição: fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes e o próprio consumidor, responsável pela devolução do produto aos postos de coleta.
A PNRS, aprovada em 2010, estabeleceu prazo até 2014 para a implantação da logística reversa e de outros pontos relativos à reciclagem e reutilização de resíduos sólidos, como o fim dos lixões. “E olha que estamos bem adiantados, se comparados a alguns países europeus”, disse Nabil Bonduki, fazendo referência à Alemanha, que iniciou a implantação da logística reversa há quatro décadas. “E eles até hoje só conseguem recolher 50% das lâmpadas usadas”, exemplifica o secretário.
Para a professora e pesquisadora do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (UnB) Izabel Zaneti, o prazo para a implementação é mais do que adequado. “A Política de Resíduos Sólidos levou mais de 20 anos para ser votada. É preciso tempo para que as indústrias possam se adaptar a isso.”
Para ela, com as novas regras, haverá uma mudança de ação por parte das indústrias, que passarão a usar tecnologias mais limpas, mudando embalagens e metais usados na produção, para facilitar a reutilização. “É um momento importante para se repensar os produtos”, disse.
Inicialmente, a logística reversa engloba o recolhimento de resíduos e embalagens de agrotóxicos; pilhas e baterias; pneus; óleos lubrificantes; lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; e produtos eletroeletrônicos e seus componentes.
Cada produto está em uma fase de implantação diferente. No caso dos agrotóxicos, há campanhas de recolhimento de embalagens nos postos de venda. Os óleos lubrificantes já contam com uma política de recolhimento em algumas partes do Sul do país. As regras para o recolhimento de lâmpadas têm proposta de edital pronta, que depende de aprovação do Ministério do Meio Ambiente. Os produtos com a logística reversa mais atrasada são os eletroeletrônicos, que ainda não têm edital concluído.
“A coisa é complexa, pode levar um certo tempo para se concretizar. E vai precisar de muita educação ambiental e obrigação social”, disse Nabil Bonduki.
O secretário destaca que a participação do consumidor será fundamental em todo o processo. “É preciso a conscientização das pessoas para entregar o produto, ter a infraestrutura apta a recebê-lo e uma logística para recolher e levá-lo para o destino final e uma estrutura de reciclagem desses produtos”, ressalta.
A lei prevê punição para os envolvidos na cadeia produtiva que não colaborarem com a nova política, assim que ela estiver totalmente implantada no país. As penalidades vão da cobrança de multa até o processo com base na Lei de Crimes Ambientais.

www.agenciabrasil.ebc.com.br

Programas de logística reversa já são desenvolvidos por 60 das 100 maiores empresas
Rio de Janeiro – Sessenta das 100 maiores empresas do país já desenvolvem alguma atividade relacionada à operação de logística reversa (prevê o recolhimento e descarte pelo fabricante do resíduo pós-consumo), segundo pesquisa divulgada hoje (22) no 18º Fórum Internacional de Logística, no Rio de Janeiro. De acordo com o levantamento, 40% ainda não têm programas com esse objetivo.
Clique em "ver mais" para a notícia na íntegra
Programas de logística reversa já são desenvolvidos por 60 das 100 maiores empresas
Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – Sessenta das 100 maiores empresas do país já desenvolvem alguma atividade relacionada à operação de logística reversa (prevê o recolhimento e descarte pelo fabricante do resíduo pós-consumo), segundo pesquisa divulgada hoje (22) no 18º Fórum Internacional de Logística, no Rio de Janeiro. De acordo com o levantamento, 40% ainda não têm programas com esse objetivo.
A pesquisa foi feita pelo Instituto de Logística e Supply Chain (cadeia de fornecimento), que é o Instituto Ilos. A instituição se dedica à geração de conhecimento e soluções em logística e é liderado por Paulo Fleury, professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

“O fato de essas grandes empresas já terem alguma atividade mostra uma predisposição em cumprir o que determina a lei”, analisou a consultora do Instituto Ilos e responsável pela pesquisa, Gisela Sousa, em entrevista à Agência Brasil. De cada dez entrevistados, seis apontaram a lei como principal motivação para implantar a logística reversa.A consultora ressalvou, porém, que embora a maioria das empresas já desenvolva alguma atividade referente ao recolhimento e descarte de material no pós-consumo, em atendimento à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), nem todas estão no mesmo estágio. “Estão com alguma atividade mas não necessariamente é uma atividade muito representativa”.

Cerca de 70% das consultadas querem gastar, “no máximo”, R$ 400 mil por ano para fazer uma operação de logística reversa, revelou Gisela Sousa. Ressaltou que a maior parte das companhias está preocupada com a questão da imagem. Têm a consciência que, atualmente, deixar de fazer alguma coisa associada às áreas ambiental e social pode ter um impacto direto na sua imagem institucional.

Segundo ela, muitas empresas veem a questão da sustentabilidade como uma forma de ganhar mercado, além da conscientização em relação à preservação do meio ambiente. “Se você vai olhar para o futuro, não tem como deixar de lado a questão da sustentabilidade, porque isso tem sido cada vez mais relevante para os novos consumidores”. Dentro desse contexto, os maiores motivadores para realizar um trabalho de logística reversa de resíduos são a marca e o aumento das vendas. “As empresas já encaram isso como uma necessidade, uma solicitação do próprio consumidor”.

Entre os principais obstáculos apontados pelas empresas para investirem na logística reversa, está o da questão geográfica. Alegam que como o consumidor está espalhado pelo país, isso dificulta um pouco a operação e eleva custos, em razão da baixa escala de transporte. A necessidade de instalação de pontos para a coleta do resíduo foi apontada como barreira por 53% das companhias consultadas. Para 45%, falta mais apoio governamental para a coleta seletiva.
Gisela Sousa declarou ainda que os detalhamentos da implementação das medidas de logística reversa serão definidos nos editais previstos para serem publicados entre novembro e dezembro próximos, a partir da assinatura dos acordos setoriais com o governo.
O estudo mostra que nem todas as empresas fazem um trabalho de coleta de resíduos que envolva a participação do consumidor brasileiro. Somente 23% das empresas pesquisadas disseram ter iniciativas de coleta que incluem o público. Em 42% das companhias, os materiais são coletados no varejo, enquanto 27% instalam pontos de coleta em suas próprias dependências.
A reutilização dos resíduos na produção é considerada uma operação positiva por 21% das companhias, devido à redução de custos. Já 17% se revelam motivadas pela perspectiva de aumento da receita. Ainda de acordo com a pesquisa, menos de 40% das indústrias que operam no Brasil têm um setor responsável pela logística reversa dos resíduos no pós-consumo.

Fonte: www.agenciabrasil.ebc.com.br

Edição: Aécio Amado

Queima do lixo a galope, apesar da lógica e da lei
Vai e volta sem chegar a consenso a discussão sobre o destino do lixo, dos resíduos sólidos e orgânicos, tantos são os interesses envolvidos. Neste momento, o centro do debate está em torno da decisão ou intenção de alguns municípios paulistas, principalmente da Região Metropolitana de São Paulo – Mogi das Cruzes, Barueri, São Bernardo do Campo -, de partir para projetos de incineração de resíduos.
Clique em "ver mais" para a notícia na íntegra.
Queima do lixo a galope, apesar da lógica e da lei
Vai e volta sem chegar a consenso a discussão sobre o destino do lixo, dos resíduos sólidos e orgânicos, tantos são os interesses envolvidos. Neste momento, o centro do debate está em torno da decisão ou intenção de alguns municípios paulistas, principalmente da Região Metropolitana de São Paulo – Mogi das Cruzes, Barueri, São Bernardo do Campo -, de partir para projetos de incineração de resíduos.

Barueri, por exemplo, que hoje leva seu lixo para 30 quilômetros de distância, vai aplicar R$ 160 milhões na instalação de uma usina que incinerará, a uma temperatura de 800 graus, 90% dos resíduos, a um custo de R$ 44,6 milhões anuais (Folha de S.Paulo, 6/4). Mogi das Cruzes e outros cinco municípios terão um projeto conjunto para incinerar 500 toneladas diárias. O Conselho do Instituto Pólis, por exemplo, já condenou o projeto, não só por causa dos riscos da incineração (emissão de dioxinas e furanos, cancerígenos, dependendo da temperatura), como pelos prejuízos para as cooperativas de catadores de materiais recicláveis.

O tema foi um dos discutidos em recente reunião promovida pelo Instituto Ethos, na qual empresas eram convidadas a assinar uma carta de compromisso sobre “gestão sustentável de resíduos sólidos”. Nesta, a intenção é seguir as prioridades da Política Nacional de Resíduos Sólidos, aprovada pelo Congresso Nacional – não gerar resíduos, reduzi-los, reutilizá-los, reciclá-los, dar prioridade na política a cooperativas de catadores. Infelizmente, o Senado, na última hora, suprimiu o dispositivo que colocava a incineração como alternativa a ser considerada apenas se as outras não fossem viáveis. E mandou o texto para a sanção presidencial – o que ocorreu ainda na gestão Lula.

É um problema brasileiro grave, pois estão sendo geradas mais de 230 mil toneladas diárias de lixo domiciliar e comercial (fora entulhos e outros tipos de resíduos), mais de 1,2 quilo por pessoa/dia, das quais 62 milhões de toneladas anuais de resíduos sólidos; 89% desse volume é coletado e mais de 40% vai para 3.369 lixões, segundo o IBGE. Agora, o Movimento Nacional dos Catadores protesta “veementemente” contra a intenção de Porto Alegre, onde a prefeitura avalia dez projetos para uma central de tratamento de resíduos, que terá como uma das possibilidades a incineração de 1,8 mil toneladas diárias, hoje levadas diariamente em 20 caminhões para um aterro a 120 quilômetros de distância. A cidade paranaense de Maringá também ameaçou tomar esse caminho, mas a oposição foi mais forte.

Apesar da oposição, a tendência à incineração cresce, pois as principais cidades brasileiras – São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Brasília, Porto Alegre, Curitiba – estão com seus aterros esgotados. E a coleta e o transporte de resíduos custa às prefeituras entre R$ 30 e R$ 120 por tonelada – o quer significa alguns bilhões de reais por ano. Pode ser até mais, se chegarmos à situação de Nova York (EUA), que passou a levar seu lixo em caminhões para mais de 500 quilômetros de distância, ou de Toronto (Canadá), com um comboio ferroviário levando todos os dias mais de 3 mil toneladas para mais de mil quilômetros de distância.

A reciclagem no Brasil, em usinas, é quase ridícula: menos de 2% do lixo. E nossa situação só não é mais grave graças ao trabalho heroico de 1 milhão de catadores que levam os resíduos sólidos para empresas que os reciclam – mais de 90% das latas de alumínio, mais de 40% do papel, do papelão e do vidro, em torno de 50% do PET. Mas a situação pode piorar se for aprovado (a decisão está pendente na Justiça) que bebidas alcoólicas e refrigerantes poderão ser envasados em PET.

A legislação aprovada pelo Congresso estabelece que os lixões terão de ser desativados até o fim do ano que vem. E que todos os municípios deverão promover a coleta seletiva e a reciclagem. Só que o prazo para a apresentação de projetos que poderão receber recursos públicos já se esgotou e menos de 10% deles os fizeram. Também a logística reversa – com o retorno de resíduos às empresas geradoras – é teoricamente obrigatória (só os sacos plásticos, no mundo, são 1 milhão por segundo, 500 bilhões por ano). Uma boa alternativa foi aberta pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), ao permitir consórcios intermunicipais em aterros para até 20 toneladas diárias – o que abrange 80% dos municípios com até 30 mil habitantes.

Quando se retorna à proposta de incineração, não se pode esquecer estudo da Unesp de Sorocaba que mostrou o desperdício de recursos que esse caminho (e outros) envolve, ao analisar o conteúdo das 135 toneladas diárias de resíduos levadas ao aterro da cidade de Indaiatuba: 91% deles eram reaproveitáveis ou poderiam ser compostados (transformados em fertilizantes) e/ou reciclados. E ainda economizando espaços no aterro.

Mas a pressão em favor da incineração é muito forte. Praticamente todas as grandes empreiteiras têm hoje empresas nessa área (e na coleta do lixo em todo o País), com influência muito forte nas políticas públicas, pois são as maiores contribuintes para campanhas eleitorais. Recife já adotou esse caminho, Brasília vai para o mesmo rumo, o Rio poderá segui-lo. E é um caminho praticamente irreversível, como mostram vários países europeus: apesar da oposição que enfrentam, será preciso produzir lixo até a eternidade para movimentar as usinas (que geram energia), a preços altíssimos.

É mais um desses temas em que grande parte da sociedade se mostra indignada com a falta de soluções. Mas até aqui se mostrou também contrária à solução que se tem mostrado mais eficaz em muitos lugares no mundo: criar uma taxa para todos os geradores de lixo, proporcional ao volume que produzam, com a receita financiando as boas soluções. A Alemanha, por exemplo, em alguns anos reduziu em até 15% seu lixo domiciliar e comercial.

Por Washington Novaes

(O Estado de S. Paulo)

Você já ouviu falar em água virtual?
Em tudo que compramos, desde alimentos e peças de vestuário até aparelhos eletrônicos, existe um consumo de água que muitas vezes está “escondido” e pode não aparecer em sua embalagem, aparência ou conteúdo. Mas essa água virtual, por vezes empregada em um volume bem maior que o esperado, também deve ser considerada quando da escolha de consumir determinados produtos.
Clique em "ver mais" para a notícia na íntegra.
Você já ouviu falar em água virtual?
Em tudo que compramos, desde alimentos e peças de vestuário até aparelhos eletrônicos, existe um consumo de água que muitas vezes está “escondido” e pode não aparecer em sua embalagem, aparência ou conteúdo. Mas essa água virtual, por vezes empregada em um volume bem maior que o esperado, também deve ser considerada quando da escolha de consumir determinados produtos.

Seu uso ocorre durante as etapas produtivas e pode ser desde a água da chuva necessária para um vegetal crescer até a água gasta nos processos de manuseio e industrialização do item. A porção de água virtual, mesmo “invisível”, muitas vezes é bem maior do que a parcela de água presente no produto final. Segundo dados da organização internacional Waterfootprint, somente para a produção de um único litro de leite, por exemplo, são utilizados cerca de mil litros de água.

O uso de água virtual somado a outros fatores, como a quantidade de água diretamente utilizada em um produto, o tipo de fonte, o momento de sua utilização e sua localização, podem nos fornecer a pegada hídrica de um produto, ou seja, seu impacto hídrico analisado de forma mais ampla. A disponibilidade ou escassez de água em um ecossistema também influencia o cálculo da pegada hídrica de um bem de consumo produzido em determinado local, podendo variar de uma região para outra.

Alguns produtos de uso comum possuem uma pegada hídrica relativamente grande, se comparados ao volume e composição do produto final. É o caso de itens como o açúcar de cana refinado, o arroz e a carne bovina, que para cada quilo produzido, segundo a Waterfootprint, consomem respectivamente 1.800, 2.500 e 15.400 litros de água. Informações da WWF indicam que itens de vestuário comprados em larga escala como pares de sapatos e camisetas de algodão consomem para sua produção, em média, 8.000 e 2.900 litros de água cada um.

Esses exemplos nos mostram como grande parte do impacto ambiental de um produto já vem embutido nele antes mesmo de chegar até nós, sem que saibamos sobre sua dimensão ou como foi ocasionado. Pensar na água virtual que consumimos é pensar na história dos produtos antes de chegarem até as prateleiras. Esse aspecto deve ser um dos levados em conta por consumidores e fabricantes, em prol de um modelo de consumo mais sustentável e consciente.

Para navegar na água virtual

O projeto “What is Your Water Footprint?”, dos designers Joseph Bergen and Nickie Huang, da Universidade de Harvard, reúne infográficos interativos sobre a pegada hídrica dos países do mundo e também de alguns itens de consumo. No site do projeto é possível verificar o consumo de água da população de uma localidade, a disponibilidade de água doce em determinado país e os usos específicos do recurso, como doméstico, industrial ou para agricultura. Além de saber quais nações contam com pouco acesso à água, é possível obter comparações gráficas entre a pegada hídrica desses países e também entre o uso de água virtual na produção de diferentes itens, em sua maioria produtos alimentícios.

Instituto Akatu

A Civilização do Lixo
“O Brasil vivencia nos últimos 20 anos uma escalada na desova de descartes de uma forma que não têm precedentes. Entre 1991 e 2000 a população brasileira cresceu 15,6%. Porém, o descarte de resíduos aumentou 49%. Sabe-se que em 2009 a população cresceu 1%, mas a produção de lixo cresceu 6%”, constata o pesquisador Maurício Waldman.
Confira a entrevista, clique em "ver mais".
A Civilização do Lixo
IHU On-Line – De modo geral, como você define o problema do lixo na sociedade moderna?

Maurício Waldman – Há um problema mundial relacionado ao lixo que é inegável. Neste prisma, um dado que chama a atenção é fornecido pela literatura técnica relacionada com o tema. Admite-se que atualmente exista um descarte mundial de 30 bilhões de toneladas de resíduos por ano. Seria meritório advertir que os lixos já assumiram os contornos de uma calamidade civilizatória. Em termos mundiais, apenas a quantidade de refugos municipais coletados – estimada em 1,2 bilhões de toneladas – supera nos dias de hoje a produção global de aço, orçada em 1 bilhão de toneladas. Por sua vez, as cidades ejetam rejeitos – 2 bilhões de toneladas – que superam no mínimo em 20% a produção planetária de cereais, demonstrando que o mundo moderno gera mais refugo que carboidrato básico.
Contudo, mesmo esta notável volumetria de resíduos parece não satisfazer a obsessão em maximizá-los. O resultado disso é uma autêntica cascata de lixos. Exemplificando, a população norte-americana cresceu quase 2,5 vezes entre 1960 e o ano 2000. Porém, o já magnânimo descarte dos Estados Unidos praticamente triplicou desde 1960.
Adicionalmente, outras peritagens mostram que no ano 2020 a União Europeia estará descartando 45% mais rebotalhos do que em 1995. Na União Europeia, um pormenor candente é que o lixo domiciliar se expandiu inclusive em países com evolução populacional pouco expressiva. No caso espanhol, sete anos (1996-2003), foram suficientes para incrementar os refugos em 40%.

IHU On-Line – E no Brasil, como se situa este problema?

Maurício Waldman – Malgrado uma nebulosa peça acusatória culpabilizar os países do Norte pela geração do lixo, o Brasil – ao lado de outras nações do hemisfério Sul – ocupa uma incômoda posição na questão dos refugos. No caso, tanto pelas proporções como pela média per capita. Na verdade, o lixo brasileiro supera a maioria das nações periféricas. Não seria demasiado sinalizar, que conquanto corresponda a 3,06% da população mundial e 3,5% do PIB global, o Brasil seria, por outro lado, origem de um montante estimado entre 5,5% do total mundial dos resíduos sólidos urbanos. Dito de outro modo: o país é um grande gerador mundial de lixo e deve assumir sua responsabilidade em contribuir para com a resolução do problema.

IHU On-Line – Quais os principais e mais urgentes desafios a serem enfrentados?

Maurício Waldman – A situação não admite vacilação e precisamos adotar de verdade os famosos quatro “Rs”: repensar, reduzir, reutilizar e reciclar. A ordem de aplicação é exatamente essa, começando com repensar e terminando com reciclar. Repensar a sistemática de ejeção dos lixos é fundamental, pois o problema, apesar de normalmente visto como uma problemática econômica, é, em larga escala, um tema também pavimentado por injunções sociais, políticas e culturais.
No caso brasileiro, o país vivencia nos últimos 20 anos uma escalada na desova de descartes de uma forma que não têm precedentes. Entre 1991 e 2000 a população brasileira cresceu 15,6%. Porém, o descarte de resíduos aumentou 49%. Sabe-se que em 2009 a população cresceu 1%, mas a produção de lixo cresceu 6%. Essas dessimetrias são também evidentes em dados como os que indicam a metrópole paulista como o terceiro polo gerador de lixo no globo. Perde apenas para Nova York e Tóquio. Mas devemos reter que São Paulo não é a terceira economia metropolitana do planeta. É a 11a ou 12a. Ou seja, gera-se muito mais lixo do que seria admissível a partir de um parâmetro eminentemente econômico.

IHU On-Line – Qual a relação entre a questão do lixo e o consumo (e a consequente geração de lixo) como indicativo de desenvolvimento?

Maurício Waldman – A cultura organizacional da modernidade, cuja mola mestra são ritmos cada vez mais velozes impostos à produção, obrigatoriamente tem na reposição constante dos bens uma meta estratégica da sua reprodução material. Dito de outro modo: trata-se de conduzir o consumo para a satisfação de necessidades que não se justificam em si mesmas, mas prioritariamente constituem pressuposto para a produção. No seu entrosamento mais literal, validar o dinamismo do mercado implica promover o descarte contínuo dos bens, ejetados pelo carrossel do consumo.
Na perspicaz argumentação do filósofo Abraham Moles, vivemos numa civilização consumidora que produz para consumir e cria para produzir, um ciclo onde a noção fundamental é a de aceleração. Consequentemente, quanto mais rápida for a substituição das mercadorias, tanto mais encorpado será o giro do capital. Quando antes e quanto mais os produtos se tornarem inúteis, tanto maiores serão os lucros. Ainda que a contrapartida seja sobre-explorar os recursos naturais e, é claro, maximizar a geração de lixo. Como seria possível arrematar, este conceito de economia é caduco, ambientalmente irresponsável e não tem condição nenhuma de manter continuidade. Não hesitaria em afirmar que ele se tornou uma ameaça para o futuro da espécie humana. Urge redirecionar a economia para outras vertentes: qualidade de vida, preservação ambiental, utilização racional dos recursos naturais, revisão do estilo de vida e da economia dos materiais.

IHU On-Line – O que deveria fazer parte de um plano de gestão de resíduos municipal ideal?

Maurício Waldman – Essa é uma pergunta muito comum. O interessante é que as pessoas imaginam que seja possível criar um “plano padrão” para a gestão dos resíduos. Isto é, um programa capaz de ser aplicado em qualquer contexto. Para citar um exemplo, chegaram a entrar em contato comigo solicitando um plano para uma cidade de 200 mil habitantes. Como é que pode? Claro que o conhecimento do perfil demográfico importa para a confecção de um plano de gestão de resíduos. Todavia, esse dado por si só é insuficiente. Por exemplo, as cidades de Marabá (Pará), Presidente Prudente (São Paulo) e São Leopoldo (Rio Grande do Sul) possuem contingente populacional semelhante, em torno de 200 mil habitantes. Mas isso não significa que uma estratégia de gestão bem sucedida em São Leopoldo possa ser repetida em Marabá ou em Presidente Prudente.
Então, é importante primeiramente obter dados do perfil do lixo de cada cidade, país ou região, assim como as dinâmicas responsáveis pela ejeção de descartes e, na sequência, trabalhar com os aspectos sociais, econômicos e culturais envolvidos naquilo que se joga fora. Não existe lixo: existem lixos. Expressão plural e não singular.
Outro aspecto essencial é mudar a visão tradicional que observa o lixo unicamente como um resultado. Na realidade, o lixo reporta a um processo, a um dinamismo cujo monitoramento não tem como ser bem sucedido atendo-se a ele enquanto um resultado final. Objetivamente, o importante é pensar as causas, origem dos problemas – e não o fim da linha.

IHU On-Line – Quais são os principais fatores que envolvem o gerenciamento do lixo no plano municipal?

Maurício Waldman – Entendo que existem duas diretrizes matriciais: uma de índole filosófica, que seria o caso, por exemplo, dos quatro “Rs” e outra, atinente aos aspectos logísticos de gestão do lixo. De qualquer modo, assevere-se que nosso temário é o lixo brasileiro, que é dotado de uma série de especificidades que devem estar colocadas no centro das atenções. Em nome dessas peculiaridades que o trabalho dos catadores deve, por exemplo, ser protegido, incentivado e valorizado pelas administrações municipais. Mas isso é o oposto do que acontece na maioria dos casos. Estigmatizados socialmente, o trabalho dos catadores – que corresponde a mais de 98% dos materiais encaminhados às recicladoras – segue, a despeito do seu enorme valor social e ambiental, repudiado, quando não hostilizado abertamente, pelas administrações municipais. É o que pondera nota oficial divulgada pelo Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis em 2010. O manifesto recorda que apenas 142 municípios em todo o país (2,5% do total) mantêm relação de parceria com associações e cooperativas de catadores. Tal situação requer revisão imediata.

IHU On-Line – Como estes fatores então devem ser levados em consideração?

Maurício Waldman – Entendo que o problema do lixo pode, ao menos, ser mitigado com o concurso de procedimentos inteligentes e práticas ambientalmente corretas. Um exemplo bem concreto: dependendo da bibliografia, o volume de detritos orgânicos no lixo domiciliar brasileiro pende entre 52% a 69,6% do total. Qual seja: independentemente da fonte, o que ninguém discute é a magnitude da fração úmida no lixo residencial. Normalmente, o sistema de limpeza urbana desova toda essa portentosa massa de sobras nos aterros. Mas existem outras soluções. Deveríamos priorizar a educação ambiental, trabalhar contra o desperdício.
Afinal, um documento da FAO (órgão da ONU relacionado com a alimentação e agricultura), datado de 2004, revela que o Brasil está entre os dez países que mais jogam comida no lixo, com perda média de 35% da produção agrícola. Segundo levantamentos, cada família brasileira desperdiça cerca de 20% dos alimentos que adquire no período de uma semana e a Companhia Nacional de Abastecimento – Conab estima perdas em grãos em torno de 10% da produção.
Outras avaliações indicam que praticamente 64% do que é cultivado no país acaba lançado na lata de lixo. Isso é um contrassenso manifesto numa nação rotineiramente assediada por campanhas de combate à fome. Portanto, devemos atacar a raiz do problema e parar de pensar que gestão dos resíduos se resume a tirar saquinho da calçada. A gestão dos resíduos deve se situar antes do saquinho, e não depois dele.

IHU On-Line – Mas ainda assim existirão sobras…

Maurício Waldman – Sem dúvida alguma. Inclusive aproveito o momento para questionar o conceito de Lixo Zero. Isso é uma mitologia, uma verdadeira peça de ficção. Toda atividade humana consome água, solicita energia e gera lixo. Essa ponderação vale inclusive para a atividade recicladora. Mas se eliminar lixo é uma afirmação insensata, por outro lado é perfeitamente possível pautar a redução dos rejeitos.
Retomando o caso do lixo culinário, o meio ambiente e as cidades lucrariam muito mais na hipótese de se universalizar a compostagem doméstica do que ficar investindo em caros sistemas de logística de coleta de resíduos, em aterros e incineradores. Com a adoção de minhocários domésticos, a redução do lixo orgânico pode alcançar a proporção de 95% do total. Isso significa que os gastos com coleta de lixo urbano podem retrair em até 50%. Consequentemente, haveria grande economia para o erário público, propiciando mais verba para saúde e educação. Mesmo que apenas uma parcela da população adote o sistema, ainda assim os ganhos seriam consideráveis.

IHU On-Line – Que tipo de lixo é o grande vilão? O domiciliar é um dos maiores?

Maurício Waldman – O lixo jamais constitui vilão. Ele é transformado em um estorvo em razão do papel que os resíduos assumiram na nossa civilização. Como recorda o geógrafo francês Jean Gottman, vivemos um período que poderia ser definido como a Era do Lixo. Esta é a primeira vez na história que os resíduos passaram a ocupar um nexo central nas preocupações humanas. Trata-se de um fato inédito cuja origem é o ineditismo de como os rejeitos são trabalhados pela modernidade.
Quanto à questão do lixo domiciliar faz-se importante lembrar – no que causaria espécie a um difuso senso comum – que os rejeitos residenciais perfazem não mais que 2,5% do total do lixo mundial. Na realidade, o que é descartado pelas residências é suplantado de longe, em ordem de importância, pelos rejeitos da mineração, da indústria e da agropecuária.
Note-se que esses três segmentos são responsáveis pela geração de aproximadamente 91% do lixo planetário, cabendo tanto para a pecuária quanto para a mineração algo mais que a terça parte do total, e para a agricultura cerca de 20%. Na sequência, temos o lixo industrial, com 4%, o entulho, com 3%, e os resíduos sólidos urbanos, com 2,5%.
Entretanto, caberia sublinhar que, embora o lixo domiciliar seja 2,5% nessa conta, processualmente é o mais importante de todos. Isso porque tudo ou quase tudo que se produz no mundo acaba descartado no saquinho que colocamos na calçada ou na lixeira do prédio.
O lixo domiciliar é o último elo de uma longa cadeia de geração de lixos. Segundo a ativista de sustentabilidade norte-americana, Annie Leonard, professora da Universidade Cornell, atrás de cada saquinho colocado na calçada existem 60 outros sacos de lixo descartados no processo da produção. Em resumo, o lixo domiciliar é o último avatar na ciranda da geração de lixos.

IHU On-Line – Quanto lixo é gerado nos municípios brasileiros e o que é feito com ele?

Maurício Waldman – Os dados compilados mais recentes são de 2008. Constam na Pesquisa Nacional de Saneamento Básico – PNSB, um trabalho do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Segundo este levantamento, em 2008 eram coletados 183,5 mil toneladas/dia de resíduos sólidos urbanos. Importa esclarecer que para o PNSB a categoria lixo urbano subentende os refugos procedentes do âmbito domiciliar e do comércio e atividades de serviços.
De qualquer modo – para além dos dados impressionantes dos números do IBGE –, a situação da gestão do lixo preocupa no aspecto qualitativo. Por exemplo, na capital paulista cerca de 35% do lixo obtido pela coleta seletiva da administração municipal – que sendo materiais já segregados deveriam ser 100% reaproveitados – é encaminhado para aterros devido a falhas operacionais e logísticas do sistema.
Mesmo Curitiba – cidade icônica em termos de reciclagem – 60% dos materiais desovados nos aterros seriam itens passíveis de reciclabilidade. Em termos técnicos, não há nenhuma cidade de porte no Brasil com reciclagem em termos de excelência. Ademais, no país 60,5% dos municípios descartam lixo de modo inadequado. Para complicar, mais de 6,4 milhões de toneladas sequer são coletadas, sendo despejadas irregularmente ao longo das vias urbanas, em córregos, praias, etc.
Na área rural, a coleta alcança apenas 33% dos domicílios. Ainda com base no PNSB, o documento revela que em 80% do território nacional existem lixões e aterros controlados (na verdade, “lixões melhorados”), sendo que isso acontece justamente nas áreas de maior interesse ambiental: Amazônia, Pantanal, áreas de mangue, cerrado, etc.

IHU On-Line – Qual sua opinião sobre os aterros sanitários como destino do lixo? É a melhor alternativa?

Maurício Waldman – É óbvio que, sendo impossível existir uma sociedade sem resíduos, há um momento no qual o lixo deve ser encaminhando para algum tipo de disposição final.
É importante frisar que o aterro sanitário ao menos atenua alguns dos agravantes relacionados com a disposição irregular dos detritos.
Reconhecidamente, o lixo domiciliar origina efluentes líquidos (chorume) e gasosos (metano), que constituem complicadores ambientais de monta. O chorume é 200 vezes mais impactante que o esgoto quanto à demanda bioquímica de oxigênio (DBO). Em suma, atua como poderoso elemento destrutivo das águas doces. Quanto ao metano, trata-se de item crucial da agenda das mudanças climáticas.
Ainda que as emissões de metano sejam inferiores às do dióxido de carbono (tido como carro-chefe do efeito estufa), seu efeito é consideravelmente maior: cerca de 20 vezes mais. A discussão relacionada com o metano conquista relevância especial pelo fato deste gás ser dotado de preocupante implicação quanto ao aquecimento global. Acredita-se que no Brasil o lixo domiciliar, devido ao elevado teor de matéria orgânica, represente 12% das emissões brasileiras do gás, sendo que a disposição final responde por 84% desse valor. Ora, ao menos os aterros sanitários drenam o metano e coletam o chorume. Outro detalhe importante é que as áreas eleitas para acolherem aterros sanitários requisitam estudos geotécnicos e medidas de implantação precisas e rigorosas.
Em 2008, existiam 1.723 destes equipamentos em operação no Brasil, recebendo 110 mil toneladas/dia de lixo: 58,3% do total nacional. Contudo, advirta-se que, apesar do rigor técnico sugerido pelos aterros sanitários, o modelo incorpora diversos questionamentos, a começar por obrigar a seleção de vastas áreas de terreno – cada vez mais escassas em todo o mundo – exclusivamente para confinar rejeitos. Outro dado é que a pontuação do aterro depende de pessoal técnico qualificado, o que não necessariamente está à disposição. Por fim, os aterros reclamam verbas pesadas para enterrar materiais cuja produção requisitou água, energia, recursos naturais e trabalho humano, um contrassenso a toda prova.

IHU On-Line – E o que dizer dos chamados vazadouros a céu aberto, ou simplesmente lixões? Quais os danos que eles provocam ao meio ambiente e à saúde humana?

Maurício Waldman – Sem meias palavras, o lixão é um verdadeiro caso de polícia. As áreas de lixão no país exibem o que de pior existe na “não gestão” dos rebotalhos. Entre outros problemas temos emissões de chorume e de gás metano sem controle, insetos e toda uma fauna transmissora de doenças, ameaças ao meio ambiente e à população em geral. Essa é a sintomatologia de um lixão. Há aproximadamente 12 mil lixões em atividade ou desativados no território nacional.
Nesse sentido, importaria assinalar que a tão propalada Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS de 2010, embora tenha por meta a extirpação do lixão como “equipamento” para confinamento dos resíduos, foi antecedida neste mister pela Lei de Crimes Ambientais de 1998. Para esta legislação, a deposição de resíduos a céu aberto já era considerada ilegal. Mas pelo jeito, foi uma lei que “não pegou”.
Para complicar, não obstante a apologia que muitos técnicos do Ministério do Meio Ambiente teceram com abnegação inconsequente ao longo de 2010 quanto ao PNRS, existe o fato concreto de que até este momento, apenas 10% dos municípios elaboraram planos de gestão de resíduos. É um fato que preocupa, e muito, todos os especialistas da “lixologia”. Em especial, os que querem ver a erradicação final dos lixões no Brasil.

IHU On-Line – Qual a importância da reciclagem do lixo como alternativa para o problema?

Maurício Waldman – Essa pergunta é instigante, tanto pelo fato da reciclagem ser uma estratégia matricial na minimização dos impactos provocados pela verdadeira avalanche de lixo que está dominando o planeta quanto pelas próprias limitações da atividade recicladora – no que pode surpreender muitos leitores desta entrevista.
Importa esclarecer os seguintes fatos: primeiro, que nas condições como a sociedade e a economia globais estão hoje estruturadas a reciclagem não tem como deter a disseminação do lixo e tampouco impor recuos na expansão dos rebotalhos; segundo, a reciclagem tem se articulado com a dinâmica maior do sistema de produção de mercadorias responsável pela depleção dos recursos naturais e gerador de rejeitos.
Ou seja, foi cooptada pela lógica da produção incessante; terceiro, a reciclagem não contesta a espiral de consumo e apenas a apresenta sob nova roupagem, agora adornada com afetações ambientais e beatificada pelo evangelho do desenvolvimento sustentável. Em síntese, a reciclagem, conforme já sugeri, é somente o último dos quatro Rs. É antecedida em ordem de importância por repensar, reduzir e reutilizar.

IHU On-Line – É viável apostar nela, considerando a sociedade capitalista em que vivemos, onde tudo deve gerar lucro, até o lixo?

Maurício Waldman – Viável ela é e deve ser incentivada. Outra coisa é transformá-la no ícone da defesa do meio ambiente, o que simplesmente não é correto. É preciso rubricar que a ciranda do sistema produtivo, articulada com o que denominei no meu livro Lixo: cenários e desafios, como “cornucópia dos lixos”, tem objetivamente nivelado a zero os ganhos advindos com a recuperação dos materiais.
Exemplificando, embora no caso do papel a atividade recicladora tenha imposto certa desaceleração no crescimento da demanda por polpa de madeira, ela serviu bem mais como complemento do que substituto para a fibra virgem. Sabidamente, nunca se produziu tanta celulose na história humana quanto nos dias atuais. O consumo de materiais celulósicos cresce num nível tão rápido que suplanta a possível poupança de recursos promovida pela recuperação dos papeis.
Outros itens de resíduos repetem o mesmo tipo de desempenho no contexto maior da engenharia econômica. Exemplificando, no Japão, entre 1966 e o ano 2000 a reciclagem do plástico PET cresceu 40%. Todavia, neste mesmo lapso de tempo o consumo duplicou, cancelando o quinhão de benefícios providos pela recuperação desta sucata. O resgate de metal das lixeiras também não consegue acompanhar o ritmo alucinante de consumo de cargas sequestradas do reino mineral.
A produção de aço secundário (metal refundido proveniente da reciclagem) atinge 35% da produção mundial total.
Mas os números globais não param de crescer. Assim, se em 1950 as siderúrgicas produziam 189 milhões de toneladas de aço, em 2008 a produção alcançou 1,3 bilhões de toneladas, quase sete vezes mais. Em tempo, precisamos acima de tudo repensar o conjunto da sociedade contemporânea.

IHU On-Line – Gostaria de acrescentar mais algum comentário?

Maurício Waldman – Sim. Gostaria de destacar que a discussão do lixo põe em xeque a civilização do lixo, impondo uma revolução completa da forma como são produzidas as coisas, como são consumidas e como são descartadas. Cada um de nós deve fazer sua parte sabendo que toda contribuição é necessária e indispensável. É uma tarefa difícil, mas não impossível. Atentemos para as palavras do ambientalista Paul Hawken: “Não se deixem dissuadir por pessoas que não sabem o que não é possível. Façam o que precisa ser feito, e verifiquem se era impossível exclusivamente depois que tiverem terminado”. É isso: sigamos em frente!

* Publicado originalmente no site IHU-Online.

Ibama integra base de dados do Cadastro Técnico Federal com Rio de Janeiro e Pernambuco
O presidente do Ibama, Volney Zanardi Junior assinou acordo com os estados do Rio de Janeiro e de Pernambuco para a integração dos cadastros de atividades potencialmente poluidoras. O compartilhamento do banco de dados do órgão federal com os cadastros estaduais amplia o conhecimento dessas atividades, o que resulta em aprimoramento da gestão e dos instrumentos de defesa ambiental.
Clique em "Ver Mais" para a notícia na íntegra
Ibama integra base de dados do Cadastro Técnico Federal com Rio de Janeiro e Pernambuco
Brasília (05/12/2012) – O presidente do Ibama, Volney Zanardi Junior, assinou acordo com os estados do Rio de Janeiro e de Pernambuco para a integração dos cadastros de atividades potencialmente poluidoras. O compartilhamento do banco de dados do órgão federal com os cadastros estaduais amplia o conhecimento dessas atividades, o que resulta em aprimoramento da gestão e dos instrumentos de defesa ambiental.
Além de ampliar a base nacional de Cadastro Técnico Federal, a Guia de Recolhimento Única desburocratiza os procedimentos para usuários, que passam a declarar e recolher a taxa uma única vez. Com a integração de dados, o Ibama otimiza sua política de controle a fim de que todos os empreendimentos potencialmente poluidores estejam em conformidade com a legislação.

Os estados de Minas Gerais, Bahia, Santa Catarina, Piauí, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Sergipe e Maranhão também já assinaram o acordo de integração dos cadastros. O Pará será o próximo integrar o sistema.

Ascom/Ibama

Programa Coleta Seletiva Solidária do Estado do Rio de Janeiro
O Programa Coleta Seletiva Solidária (PCSS) do estado do Rio de Janeiro é uma iniciativa da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Inserido no Pacto pelo Saneamento (Decreto 42.930/11), tem como objetivos, na vertente resíduos sólidos, a erradicação dos lixões até 2014 e a remediação destes até 2016. Para que essas metas sejam alcançadas, a SEA incentiva a criação de consórcios intermunicipais com vistas à gestão integrada de resíduos sólidos.
www.coletaseletivasolidaria.com.br
Programa Coleta Seletiva Solidária do Estado do Rio de Janeiro
O Pacto pelo Saneamento está em consonância com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/10) e com a Lei Nacional de Saneamento Básico (Lei 11.445/07), que definem a coleta seletiva como um instrumento fundamental para o manejo adequado dos resíduos sólidos urbanos.

Lançado em outubro de 2009, o PCSS é executado pela Gerência de Educação Ambiental (Geam), subordinada à Diretoria de Gestão das Águas e do Território (Digat) do Inea, e pela Faculdade de Engenharia da Uerj. Para a realização de atividades nas escolas estaduais, conta com a parceria da Coordenação de Educação Ambiental e Saúde da Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro (Seeduc).

OBJETIVOS

• Assessorar os municípios fluminenses na implantação dos programas municipais de coleta seletiva solidária em seu território;

• Incentivar o desenvolvimento de políticas públicas municipais para o reconhecimento, inclusão, valorização e protagonismo da categoria dos catadores de materiais recicláveis;

• Assessorar as escolas e demais órgãos públicos estaduais na implantação de programas institucionais de coleta seletiva solidária (em cumprimento ao Decreto estadual 40.645/07).

METODOLOGIA

O PCSS utiliza como recurso metodológico o planejamento participativo, a educação ambiental e o controle social, tendo como perspectiva a implantação de programas municipais de coleta seletiva solidária. O PCSS atua nOs seguintes eixos:

Gestores Públicos Municipais
Escolas Públicas Estaduais
Órgãos Públicos Estaduais
Catadores de Materiais Recicláveis

IMPLANTAÇÃO

Ocorre em três fases:

• Estruturação: fase em que o município define as responsabilidades entre suas secretarias e participa dos módulos de capacitação no Inea;

• Fase Piloto: nesta etapa, o município, envolvendo catadores, escolas e demais órgãos públicos, alcança a capacidade técnica e obtém recursos necessários à implantação, em caráter piloto, do programa municipal de coleta seletiva solidária;

• Fase de Expansão: nela, o município amplia a abrangência do serviço municipal de coleta seletiva, visando o aumento da adesão populacional e da quantidade de recicláveis coletados.

COMO LEVAR O PROGRAMA À SUA CIDADE?

O gestor público municipal deve enviar um ofício à presidência do Inea solicitando a implementação do programa no seu município.

Dúvidas? Entre em contato através do email: coletaseletiva.inea@gmail.com

As ‘coisas indescritíveis’ do mundo do consumo - Washington Novaes*
O historiador Eric J. Hobsbawn, que morreu no começo da semana passada, deixou livros em que caracterizou de forma contundente os tempos que estamos vivendo. “Quando as pessoas não têm mais eixos de futuros sociais acabam fazendo coisas indescritíveis”, escreveu ele no ensaio Barbárie: Manual do Usuário. Ou, então, “aí está a essência da questão: resolver os problemas sem referências do passado”. Por isso, certamente Hobsbawn não se espantaria com a notícia estampada no jornal O Estado de S. Paulo poucos dias antes de sua morte: Na Espanha, cadeados nas latas de lixo (27/9). “Com cada vez mais pessoas vivendo de restos, prefeitura (de Madri) tranca as latas como medida de saúde pública.” Nada haveria a estranhar num país onde a taxa de desemprego está por volta de 25%, 22% das famílias vivem na pobreza e 600 mil não têm nenhuma renda.
As ‘coisas indescritíveis’ do mundo do consumo - Washington Novaes*
O historiador Eric J. Hobsbawn, que morreu no começo da semana passada, deixou livros em que caracterizou de forma contundente os tempos que estamos vivendo. “Quando as pessoas não têm mais eixos de futuros sociais acabam fazendo coisas indescritíveis”, escreveu ele no ensaio Barbárie: Manual do Usuário. Ou, então, “aí está a essência da questão: resolver os problemas sem referências do passado”. Por isso, certamente Hobsbawn não se espantaria com a notícia estampada no jornal O Estado de S. Paulo poucos dias antes de sua morte: Na Espanha, cadeados nas latas de lixo (27/9). “Com cada vez mais pessoas vivendo de restos, prefeitura (de Madri) tranca as latas como medida de saúde pública.” Nada haveria a estranhar num país onde a taxa de desemprego está por volta de 25%, 22% das famílias vivem na pobreza e 600 mil não têm nenhuma renda.

E que pensaria o historiador com a notícia (Estado, 26/9) de que as autoridades de Bulawato, no Zimbábue (África), “pediram aos cidadãos que sincronizem as descargas de seus vasos sanitários para poupar água. (…) Os moradores devem esvaziar os vasos apenas a cada três dias e em horários determinados”? Provavelmente Hobsbawn não se espantaria, informado das estatísticas da ONU segundo as quais 23% da população mundial (mais de 1,5 bilhão de pessoas) defeca ao ar livre por não ter instalações sanitárias em sua casa. As do Zimbábue ainda estão à frente.

E da China que pensaria ele ao ler nos jornais (22/9) que a prefeitura de Xinjian, no leste do país, “está sob intensa crítica da opinião pública após enjaular dezenas de mendigos no mesmo lugar durante um festival religioso”? Ao lado da foto das jaulas nas ruas com mendigos encarcerados, a explicação de autoridades de que assim fizeram porque os pedintes assediavam peregrinos e corriam risco de ser atropelados ou pisoteados. Mas “entraram nas jaulas voluntariamente”. Será para não correr riscos desse tipo que “quatro estrangeiros de origem ignorada” vivem há três meses no aeroporto de Cumbica, em São Paulo, recusando-se a dizer sua nacionalidade e procedência (Folha de S.Paulo, 29/9)? “Em tempos de transformação”, disse o psicanalista Leopold Nosek a Sonia Racy (Estado, 7/10), “quando o velho não existe mais e o novo ainda não se estruturou, criam-se os monstros”.
Para onde se caminhará? Na Europa, diz a Organização Internacional do Trabalho que, com todo o sul do continente em crise, o desemprego na faixa dos 15 aos 24 anos crescerá 22% em 2013, pouco menos no ano seguinte. Nos Estados Unidos, a taxa de desemprego entre jovens está em 17,4%, talvez caia para 13,35% até 2017 (Agência Estado, 5/9). O desemprego médio nos 17 países da zona do euro subiu para 11,4%.

Pulemos para o lado de cá. Um em cada cinco brasileiros entre 18 e 25 anos não trabalha nem estuda (Estado, 26/9). São 5,3 milhões de jovens. Computados também os que buscam trabalho, chega-se a 7,2 milhões. As mulheres são maioria. E o déficit ocorre embora o País tenha gerado 2,2 milhões de empregos formais em 2011.

As estatísticas são alarmantes. A revista New Scientist (28/7) diz que 1% da população norte-americana controla 40% da riqueza. Já existem 1.226 bilionários no mundo. “Nós somos os 99%”, diz o movimento de protesto Occupy. Entre suas estatísticas estão as que os relatórios do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) vêm publicando desde a década de 1990: pouco mais de 250 pessoas, com ativos superiores a US$ 1 bilhão cada, têm, juntas, mais do que o produto bruto conjunto dos 40 países mais pobres, onde vivem 600 milhões de pessoas. Já a metade mais pobre da população mundial fica com 1% da renda global total. Menos de 20% da população mundial, concentrada nos países industrializados, consome 80% dos recursos totais. E 92 mil pessoas já acumulam em paraísos fiscais cerca de US$ 21 trilhões, afirma a Tax Justice Network.

E que se fará, com a população mundial aumentando e os recursos naturais – inclusive terra para plantar alimentos – escasseando? É cada vez maior o número de economistas que já mencionam com frequência a “crise da finitude de recursos”. Os preços médios de alimentos “devem dobrar até 2030, incluídos milho (mais 177%), trigo (mais 120% e arroz (107%)”, alerta a ONG Oxfam (Instituto Carbono Brasil, 6/9). 775 milhões de jovens e adultos são analfabetos e não têm como aumentar a renda (Rádio ONU, 10/9).

De volta outra vez ao nosso terreiro, vemos que “mais de 90% das cidades estão sem plano para o lixo” (Estado, 2/8). Na cidade de São Paulo, 90% do lixo reciclável vai para aterros sanitários (CicloVivo, 10/8). Diariamente 5,4 bilhões de litros de esgotos não tratados são descartados. Perto de metade dos domicílios não é ligada a redes de esgotos. A perda de água nas redes de distribuição (por furos, vazamentos, etc.) está por volta de 40% do total. Mas 23% das cidades racionam água, segundo o IBGE (Estado, 20/10/2011). E grande parte da água do Rio São Francisco que será transposta irá para localidades com essas perdas – antes de corrigi-las. E com o líquido custando muito mais caro, já que muita energia será necessária para elevá-lo aos pontos de destino.

Enquanto isso, a campanha eleitoral correu morna em praticamente todo o País, com candidatos fazendo de conta que vivemos na terra da promissão, não precisamos de planos diretores rigorosos nas cidades, não precisamos responsabilizar quem mais consome – e mais gera resíduos -, não precisamos impedir a impermeabilização do solo das cidades nem impedir a ocupação de áreas de risco.

“A sociedade de consumo”, escreveu Hobsbawn, “interessa-se apenas pelo que pode comprar agora e no futuro”. Mas terá de resolver o problema de 1 bilhão de idosos em dez anos (Fundo de População das Nações Unidas, 1.º/10).
* Washington Novaes é jornalista.
** Publicado originalmente no site O Estado de S. Paulo.

Caixinha de Papel
Visando a Sustentabilidade, fizemos esse video para exibir uma maneira de reutilizar papel.

O video acima foi feito por um estagiário da nossa equipe, e espero que gostem.

Equipe COGERE
Caixinha de Papel

LANÇADA A 2ª EDIÇÃO DA REVISTA "CONEXÃO ACADEMIA"
A publicação, disponível para download na íntegra, traz nesta segunda edição interessantes artigos científicos com foco em recuperação da energia dos resíduos e do biogás, responsabilidade pós consumo, dentre outros.
LANÇADA A 2ª EDIÇÃO DA REVISTA "CONEXÃO ACADEMIA"
LANÇADA A 2ª EDIÇÃO DA REVISTA "CONEXÃO ACADEMIA"

A publicação, disponível para download na íntegra, traz nesta segunda edição interessantes artigos científicos com foco em recuperação da energia dos resíduos e do biogás, responsabilidade pós consumo, dentre outros.

CHAMADA DE TRABALHOS - Revista "Conexão Academia" Nº 03

Está aberta a chamada de trabalhos para a terceira edição da Revista "Conexão Academia", a ser publicada ao final do segundo semestre de 2012.

A comunidade acadêmica e empresarial poderá submeter seus artigos para o e-mail comunicacao@abrelpe.org.br, até o dia 21 de setembro de 2012.

As normas para publicação estão disponíveis pelo link:
http://www.abrelpe.org.br/detalhe_evento.cfm?EventosID=1153
Podem ser enviados artigos que versem sobre Gestão de Resíduos Sólidos em todos os seus segmentos.

Os artigos recebidos serão analisados pelo Comitê Editorial da Revista e aqueles publicados concorrerão ao Prêmio Abrelpe de Estudos Acadêmicos.

“Conexão Academia”, A Revista Científica sobre Resíduos Sólidos, criada pela ABRELPE para fomentar a discussão e divulgar estudos acadêmicos sobre o setor de resíduos sólidos no Brasil. A ABRELPE visa, com a iniciativa, disseminar o conhecimento científico sobre a gestão de resíduos sólidos, promover o desenvolvimento de técnicas, além do aperfeiçoamento dos modelos de gestão e políticas públicas.

A publicação é um espaço de convergência, de conexão, para aproximar o mercado com a academia e incentivar o estudo e viabilizar as melhores práticas para a gestão de resíduos sólidos.

Secretaria do Ambiente lança campanha em prol de práticas sustentáveis na administração pública
A campanha A3P tem por objetivo estimular a cultura da sustentabilidade entre os servidores públicos

Com a distribuição de adesivos criativos para serem afixados nas dependências das secretarias e demais órgãos públicos do Governo do Estado, foi lançada hoje (8/8), pelo secretário do Ambiente, Carlos Minc, a Campanha Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P). Separar o lixo que pode ser reciclado e incentivar a economia de água e luz são algumas das práticas sustentáveis que o governo quer estimular entre seus servidores.
Secretaria do Ambiente lança campanha em prol de práticas sustentáveis na administração pública
Com a distribuição de adesivos criativos para serem afixados nas dependências das secretarias e demais órgãos públicos do Governo do Estado, foi lançada hoje (8/8), pelo secretário do Ambiente, Carlos Minc, a Campanha Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P). Separar o lixo que pode ser reciclado e incentivar a economia de água e luz são algumas das práticas sustentáveis que o governo quer estimular entre seus servidores.

Para a cerimônia de lançamento, na sede da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), as diversas dependências do prédio foram todas adesivadas, na noite anterior, com ilustrações criativas que estimulam práticas sustentáveis, como desligar as telas dos computadores na ausência dos usuários. A campanha será estendida por toda a administração pública do governo estadual.

A campanha A3P tem por objetivo estimular a cultura da sustentabilidade entre os servidores públicos a partir de cinco eixos de ação: uso racional dos recursos naturais e bens públicos; gestão adequada dos resíduos gerados; qualidade de vida no ambiente de trabalho; sensibilização e capacitação dos servidores; e promoção de compras públicas sustentáveis.

O secretário Carlos Minc destacou que a A3P será lançada nas demais secretarias estaduais em setembro. “Hoje estamos lançando a campanha na SEA e no Inea. Em setembro, queremos levar essa campanha para todos os quartéis, escolas e hospitais, ou seja, para todos os órgãos da administração pública do Estado. Será a primavera da sustentabilidade. O nosso objetivo é dar o exemplo para a sociedade”, disse.

Além de criativos, os desenhos que ilustram os adesivos – de autoria de Paulo Rodrigues – são bem humorados e visam a estimular o servidor, por exemplo, a utilizar as escadas, ao invés do elevador, para subir ou descer um andar. Também incentivam a prática da gentileza entre os funcionários, fundamental para melhorar as relações no ambiente de trabalho.

A superintendente de Educação Ambiental da SEA, Lara Moutinho, destacou que a Agenda Ambiental da Administração Pública significa a criação de uma nova cultura institucional nos órgãos da administração pública, valorizando novas relações e práticas no ambiente de trabalho.

“Além das práticas sustentáveis, a A3P inclui a prática da gentileza nas relações de trabalho, que é um dos pontos fundamentais dessa agenda ambiental. A finalidade é melhorar a qualidade do ambiente de trabalho, sem tanto preconceito, racismo e intolerância”, ressaltou Lara.

A A3P é uma ação voluntária proposta pelo Ministério do Meio Ambiente, e que vem sendo implementada por diversos órgãos e instituições públicas das três esferas governamentais (federal, estadual e municipal) e no âmbito dos três poderes da República (Executivo, Legislativo e Judiciário).

A agenda A3P tem como princípio a inserção de critérios ambientais nas diferentes ações do setor público, que vão desde mudanças em investimentos, compras e contratação de serviços pelo governo à gestão adequada dos resíduos gerados e dos recursos naturais utilizados.

Em consonância com os princípios da A3P, a SEA já havia aprovado a Resolução 216, em junho de 2011, que estabeleceu exigências de caráter ambiental em processos licitatórios realizados pela SEA e pelo Inea. Dentre os critérios, estão a aquisição de produtos comprovadamente de menor impacto ambiental, como produtos duráveis e reparáveis e equipamentos que economizam água e materiais de construção.

Com base nessa resolução, o governador Sérgio Cabral assinou, em 5 de junho passado, no Dia Mundial do Meio Ambiente, o Decreto 43.629, que dispõe sobre os critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens, contratação de serviços e obras pela administração publica pública estadual direta e indireta.

A A3P é uma iniciativa da Superintendência de Educação Ambiental da Secretaria de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro.

Câmara dos Deputados
Comissão aprova projeto que amplia beneficiários do Bolsa Verde

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável aprovou na última quarta-feira (19) o Projeto de Lei 3398/12, do deputado Ronaldo Zulke (PT-RS), que inclui entre os beneficiários do Programa de Apoio à Conservação Ambiental (Bolsa Verde) as famílias em situação de extrema pobreza que desenvolvam projetos de reciclagem de lixo, coleta seletiva e adequada destinação de resíduos sólidos.
Câmara dos Deputados
Comissão aprova projeto que amplia beneficiários do Bolsa Verde

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável aprovou na última quarta-feira (19) o Projeto de Lei 3398/12, do deputado Ronaldo Zulke (PT-RS), que inclui entre os beneficiários do Programa de Apoio à Conservação Ambiental (Bolsa Verde) as famílias em situação de extrema pobreza que desenvolvam projetos de reciclagem de lixo, coleta seletiva e adequada destinação de resíduos sólidos.
Alexandra Martins
Sessão Extraordinária - dep. Márcio Macêdo (PT/SE)
Márcio Macêdo: proposta beneficia famílias que atuam com reciclagem.

Para cumprir os objetivos do Programa de Apoio à Conservação Ambiental, a União fica autorizada a transferir recursos financeiros e a disponibilizar serviços de assistência técnica a famílias em situação de extrema pobreza que desenvolvam atividades de conservação de recursos naturais.

Lançado em setembro de 2011, o Bolsa Verde é parte do Plano Brasil Sem Miséria e oferece trimestralmente às famílias beneficiárias o valor de R$ 300 por seus trabalhos de conservação ambiental.

Segundo o governo federal, 18 mil famílias devem ser atendidas em 2012; e, até 2014, haverá 74 mil beneficiários. Coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, o programa alia a conservação dos ecossistemas do País à promoção da cidadania dos habitantes das regiões protegidas.

Beneficiários atuais
O projeto altera a Lei do Bolsa Verde (12.512/11), que instituiu o programa. Pela lei atual, podem ser beneficiárias as famílias em situação de extrema pobreza que desenvolvam atividades de conservação nas seguintes áreas: florestas nacionais, reservas extrativistas e reservas de desenvolvimento sustentável federais; territórios ocupados por ribeirinhos, extrativistas, populações indígenas, quilombolas e outras comunidades tradicionais; e outras áreas rurais definidas como prioritárias por ato do Poder Executivo.

Além disso, podem ser beneficiárias aquelas famílias com projetos de assentamento florestal, de desenvolvimento sustentável ou de assentamento agroextrativista instituídos pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

O relator da proposta, deputado Márcio Macêdo (PT-SE), sugeriu que a expressão “no meio rural” seja retirada da lei, para que projetos de coleta e reciclagem de resíduos possam ser realmente incluídos pela proposta. “A proposta representará um avanço nas conquistas alcançadas na conservação do meio ambiente e na inserção social de famílias que contribuem para a sua sustentabilidade”, disse.

Tramitação
A proposta tem caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Entrevista Com o Prof. Elmo Rodrigues
Gerenciamento integrado de resíduos pode trazer ganhos ambientais, econômicos e sociais às organizações

A implementação de uma política de gerenciamento de resíduos é muito importante em toda organização, seja ela pública ou privada, pois o tratamento inadequado dos mesmos, devido aos diferentes riscos, pode provocar prejuízos tanto para a saúde das pessoas, como também para o meio ambiente. Em entrevista à Faculdade de Engenharia, Elmo Rodrigues da Silva, professor do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental,destaca a relevância do tema e fala sobre a problemática de resíduos, em particular, na UERJ.
Entrevista Com o Prof. Elmo Rodrigues

Gerenciamento integrado de resíduos pode trazer ganhos ambientais, econômicos e sociais às organizações

A implementação de uma política de gerenciamento de resíduos é muito importante em toda organização, seja ela pública ou privada, pois o tratamento inadequado dos mesmos, devido aos diferentes riscos, pode provocar prejuízos tanto para a saúde das pessoas, como também para o meio ambiente. Em entrevista à Faculdade de Engenharia, Elmo Rodrigues da Silva, professor do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, coordenador adjunto das pós-graduações em engenharia ambiental e do doutorado em meio ambiente, Coordenador do Projeto de Pesquisa em Gerenciamento Integrado de Resíduos da UERJ pelo PRODEC (Programa de Estudos e Desenvolvimento do Consumidor), destaca a relevância do tema e fala sobre a problemática de resíduos, em particular, na UERJ.

O que significa gerenciamento integrado de resíduos?

Elmo - Significa que, numa instituição, fábrica, empresa ou até cidade, um único setor passa a administrar os diferentes tipos de resíduos que são gerados. No caso das Universidades, por exemplo, o gestor passa a gerenciar todos os tipos de resíduos, desde os considerados comuns ou domésticos gerados nas salas de aula, nos setores administrativos, nas cantinas, nos serviços de manutenção etc, bem como os resíduos perigosos provenientes dos serviços de saúde, dos serviços gráficos e dos laboratórios de ensino e pesquisa, dentre outros.

Em que casos é indicada a aplicação do gerenciamento integrado de resíduos?

Elmo - Em todos os casos. Em qualquer instituição, o gerenciamento de resíduos deve ser reunido em um setor especializado que os trate de forma integrada, lembrando que cada categoria ou classe de resíduo possui um manejo e tratamento diferenciado, como, por exemplo, os resíduos químicos, os resíduos biológicos, os rejeitos radioativos, as lâmpadas fluorescentes, as pilhas e baterias, o lixo comum, o material reciclável, os bens inservíveis, dentre outros tipos de resíduos.

Quem gerencia tais resíduos dessa forma?

Elmo - Normalmente, o que se vê nas organizações, sejam elas públicas ou privadas, é a falta de uma política institucional que trate de forma integrada os diferentes tipos de resíduos. Assim, os resíduos considerados perigosos, como substâncias químicas ou materiais com risco biológico ou radioativo, lâmpadas fluorescentes, restos da construção civil e os próprios resíduos comuns de escritório e cantinas, na maior parte das vezes são mal gerenciados e não se faz a segregação na fonte geradora. Os rejeitos químicos são muitas vezes lançados nas pias e ralos; muito material com potencial para reciclagem é jogado fora como plásticos, vidros, metais, papel etc.

Como administrar os diferentes tipos de resíduos?

Elmo - Cada tipo de resíduo possui uma forma de tratamento e manejo diferenciado, dependendo de suas características e riscos para o meio ambiente e segurança no trabalho. Contudo, ele pode ser administrado de forma integrada em todas as etapas do seu gerenciamento, desde: a geração, a segregação, o acondicionamento, o tratamento preliminar e o transporte a serem realizados internamente na instituição por pessoas capacitadas e bem treinadas; o armazenamento em locais adequados no estabelecimento; o transporte e o destino final adequado que deve ser realizado por empresas licenciadas pelo órgão ambiental do Estado.

A UERJ possui algum tipo de gerenciamento integrado de resíduos e/ou política ambiental?

Elmo - Ainda não. Recentemente, foi feita uma proposta à administração da UERJ para se criar uma comissão permanente com a finalidade de discutir e formular uma política ambiental para a instituição. Sabemos que essa não é uma tarefa fácil, visto que envolve todas as unidades da UERJ e são muitos os problemas de infraestrutura acumulados ao longo dos anos e que precisarão de investimentos para serem resolvidos. Entendendo a dimensão do risco para o meio ambiente que envolve os resíduos, além da segurança nos ambientes de trabalho, sobretudo nos laboratórios, estamos já há algum tempo discutindo a proposta de um modelo integrado de resíduos para a instituição, através de um estudo piloto no Pavilhão Haroldo Lisboa da Cunha. São muitas dificuldades a serem enfrentadas e entendemos que a UERJ deva ter uma equipe treinada e especializada para formular um plano institucional para o gerenciamento de todos os tipos de resíduos, sejam eles comuns, ou perigosos.

O senhor conhece exemplos de outras universidades brasileiras?

Elmo - Estamos fazendo uma pesquisa nacional para conhecer o que as universidades estaduais e federais têm realizado nesta área. Já identificamos, de maneira geral, que elas não possuem um gerenciamento de forma integrada e, em muitas delas, as iniciativas existentes são isoladas e partem dos próprios pesquisadores. Contudo, algumas universidades já estão bem avançadas, como a Unicamp, a USP, a USP de São Carlos e algumas de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, que já possuem uma política institucional para o gerenciamento de resíduos, sobretudo para os considerados perigosos, como os químicos, biológicos e radioativos.

Existe algum ponto crítico na UERJ em relação a Resíduos?

Elmo - No campus Maracanã, eu diria que o Pavilhão Haroldo Lisboa da Cunha (PHLC, conhecido como Haroldinho) é uma área de maior risco pela sua concentração de laboratórios. A situação não deve ser muito diferente em outras unidades da Universidade. De qualquer forma, somos um grande gerador de resíduos, sobretudo daqueles considerados comuns, muitos deles passíveis de reciclagem. Existem algumas iniciativas isoladas para o gerenciamento, mas, volto a dizer, falta uma política institucional e um setor especializado para tratar de forma integrada o assunto, o qual envolve domínio da legislação ambiental; conhecimento da situação atual e da dimensão do problema; formulação de soluções através do diagnóstico e plano de ações; levantamento de custos operacionais; capacitação e treinamento de pessoal; contratação de empresas credenciadas para recolhimento de resíduos químicos de laboratórios; realização de campanhas educativas sobre biossegurança e resíduos, dentre outras medidas.

O que é o CoGere?

Elmo - A sigla do grupo de pesquisa CoGere, significa Consumo Sustentável e Gerenciamento de Resíduos. Trata-se de um projeto realizado por um grupo de professores, funcionários e alunos de graduação e pós-graduação que, preocupados com o problema, e, a partir da entrada em vigor da Resolução RDC 306/04 da ANVISA, a qual trata dos resíduos de serviços de saúde e de laboratórios de ensino e pesquisa, iniciou, em 2005, na época sediado na Prefeitura dos Campi, um trabalho com o objetivo de conhecer o problema de resíduos dos laboratórios do Campus UERJ/Maracanã e propor alternativas.

Que ações foram realizadas aqui na UERJ?

Elmo - Dentre algumas delas poderíamos citar: a realização de levantamentos e estudos para se conhecer a situação dos resíduos do PHLC no período 2005/2006, cujos resultados foram apresentados em eventos, como o Simpósio Internacional de Gerenciamento de Resíduos em Universidades e geradas três dissertações de mestrado em Engenharia Ambiental da FEN/UERJ sob a temática ambiental e de resíduos dos laboratórios; alguns alunos bolsistas da FEN confeccionaram em autocad as plantas arquitetônicas de todo o PHLC, pois as mesmas não estavam atualizadas e digitalizadas, na época do início da pesquisa; organizamos um curso de capacitação e treinamento sobre resíduos de laboratórios com apoio da SRH e do DESSAUDE; realizamos uma semana de ações e debates sobre o problema de resíduos do PHLC; foi contratada uma empresa para a coleta regular de resíduos biológicos e foi feita apenas uma retirada de alguns passivos de resíduos químicos de alguns laboratórios do PHLC e do Laboratório de Engenharia Sanitária da FEN.

Haverá continuidade dessas ações pioneiras?

Elmo - Entendemos que esta experiência piloto, embora limitada, demonstra a importância e a necessidade de se efetivar institucionalmente tal iniciativa, a qual depende, sobretudo, da vontade e ação de todos, desde o funcionário responsável pela coleta até a alta administração da instituição. Estamos dando continuidade ao trabalho, agora sediados no PRODEC, programa de extensão da UERJ, e contamos com recursos da FAPERJ para a construção da sede do projeto e dos abrigos externos de resíduos químicos e biológicos. Em dezembro de 2008, nos dias 8 e 9, será realizado o I Encontro de Gerenciamento de Resíduos de Laboratórios do PHLC, onde ocorrerão palestras com convidados externos e debates sobre o tema.

O que é Sisplamte e qual a sua relação com o CoGere?

Elmo - O Sisplamte é um software que foi desenvolvido pelo professor Luiz Henrique de Aguiar, da FEN (Engenharia Cartográfica), para dar suporte ao planejamento e à gestão da informação. Estamos tentando adaptá-lo para utilizar no gerenciamento de resíduos. A base do programa é espacial, realizada sobre plantas arquitetônicas em AutoCAD, assim a sua utilização permite a visualização, por exemplo, dos laboratórios, identificando que tipo de resíduo cada um gera, como está o seu manejo e, dependendo do tipo do produto químico ou biológico, o risco que cada sala oferece.

Qual a perspectiva do CoGere para os próximos anos?

Elmo - Espera-se avançar nesse modelo de gestão de resíduos, disseminando a prática do gerenciamento integrado e consciente de resíduos dentro da instituição. O grupo trabalha para incentivar a construção de uma política institucional de gestão ambiental para a UERJ, a qual depende da vontade e empenho de seus gestores. O que nós estamos fazendo, ainda com muita limitação, vem sendo realizado com o empenho voluntário de algumas pessoas preocupadas com a questão. A parte operacional, a qual envolve os resíduos considerados comuns e os perigosos, depende de uma formalização institucional pela administração da UERJ e da criação de equipe capacitada para se dedicar integralmente a esta atividade. É preciso esclarecer que o nosso papel, enquanto grupo de pesquisa acadêmica, é estudar e divulgar os trabalhos que estão sendo realizados neste campo.

Por que a coleta seletiva ainda não se tornou um hábito da sociedade?

Elmo - Essa é uma questão que precisa ser incorporada pelos indivíduos e, para isso, é preciso investimentos na educação e na cultura. Deve-se, principalmente, estimular o consumo consciente das pessoas, evitando-se o desperdício de recursos naturais e o excesso de consumo de materiais descartáveis. É necessária uma política permanente de governo e da iniciativa privada incentivando e divulgando os ganhos sociais, ambientais e econômicos que se pode ter com bons programas de coleta seletiva e reciclagem de resíduos. Existe uma falta de infraestrutura e de organização por parte dos governos, sobretudo dos municípios, para manter programas eficientes e abrangentes nos bairros para a coleta seletiva de materiais para reciclagem.

Quais as dificuldades para sua implantação?

Elmo - A coleta seletiva e a reciclagem não devem ser vistas como a cura para todos os males causados pelos resíduos, visto que elas normalmente envolvem custos de logística para coleta e transporte, além de depender de mercado que absorva e recicle diferentes tipos de materiais. As dificuldades são inúmeras, dentre elas poderíamos citar: a falta do serviço de coleta seletiva abrangente e de campanhas em todos os bairros por parte das municipalidades; a ausência de incentivos fiscais para os materiais recicláveis; a oferta é ainda pequena de produtos reciclados com qualidade e bom design e, principalmente, a falta de participação e engajamento da população na cadeia da reciclagem, separando, acondicionando e dispondo adequadamente seus resíduos recicláveis nos locais onde houver o serviço prestado pela municipalidade ou, doando-os às cooperativas de catadores de resíduos.

O que se tem feito para superar os obstáculos?

Elmo - Informalmente, já se percebe nas capitais, um movimento grande de catadores que sobrevivem do lixo, coletando materiais nas ruas, nos condomínios, nos aterros. Mais recentemente, observa-se uma organização destes em forma de cooperativas, que pode ser também uma alternativa de redução dos custos dos serviços públicos de coleta e transporte do material reciclável, através de parcerias e gerar uma fonte de renda para centenas de pessoas que estão fora do mercado formal de trabalho.

O senhor pode citar algum exemplo de cooperativas?

Elmo - No Rio de Janeiro e Região Metropolitana já são inúmeras as cooperativas de catadores que vem realizando a coleta de materiais recicláveis. Um projeto de pesquisa sobre tais cooperativas vem sendo realizado através de parceria entre a Secretaria de Estado do Ambiente, representada pela Sra. Pólita Gonçalves e a UERJ, representada pelo prof. Ubirajara Mattos, coordenador do Mestrado em Engenharia Ambiental da FEN/UERJ. Vários representantes de cooperativas dos catadores têm se reunido mensalmente na UERJ para debater o tema e definir estratégias de ações. Uma das iniciativas é realizar cursos de treinamento para cooperativados na área de segurança no trabalho, saúde e meio ambiente. Cabe ressaltar que, em 2007, foi aprovado o DECRETO 40.645/07 que instituiu a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública estadual, direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às cooperativas de catadores de materiais recicláveis, credenciadas pela Secretaria de Estado do Ambiente (SEA).

Quais ganhos financeiros o país teria aplicando o gerenciamento integrado de resíduos?

Elmo - É difícil generalizar, mas qualquer política que proponha corretamente o tratamento de resíduos é importantíssima para o nosso país, seja em termos financeiros, seja em termos de melhoria da qualidade de vida. A maior parte dos municípios brasileiros não possui aterro sanitário de lixo e a maioria deles os lança a céu aberto, contaminando o solo, os rios, os lençóis freáticos, comprometendo o meio ambiente e a saúde pública. Esse é mais um dentre os problemas sanitários a serem enfrentados pelas administrações municipais, as quais dependem de recursos financeiros e, sobretudo, de vontade política e determinação para enfrentá-los.

Quais os obstáculos à aplicação do gerenciamento integrado de resíduos nas cidades, indústrias etc?

Elmo - Como ressaltei, é preciso vontade política, empenho e investimento por parte dos dirigentes das organizações. Nas empresas, a alta administração precisa estar comprometida em tratar adequadamente os seus resíduos. Essa é uma questão antes de tudo, legal, ou seja, todos são obrigados a cumpri-la. Muitos empresários ainda vêem os resíduos como um problema que onera os custos operacionais e, normalmente, envolvem pessoal especializado e tecnologias relativamente caras. Por outro lado, temos problemas por parte dos órgãos oficiais ambientais que, muitas vezes não conseguem dar conta de fiscalizar e controlar todas as atividades poluidoras, atuando mais quando os acidentes ocorrem, quando não há muito mais a fazer a não ser punir e tentar reparar os danos, os quais podem ser irreversíveis. O mais indicado e seguro é atuar preventivamente aos problemas, principalmente quando se trata de produtos perigosos e poluentes.

Em que países o gerenciamento integrado de resíduos é um procedimento já instituído?

Elmo - No Canadá, nos Estados Unidos, no Japão e em muitos países da Europa, como por exemplo, a Alemanha, existe uma experiência bastante avançada com relação ao gerenciamento de resíduos sejam eles domésticos, industriais e perigosos.

As normas utilizadas no Brasil estão em conformidade com as normas internacionais?

Elmo - De maneira geral, eu diria que sim. Normalmente, as normas brasileiras são inspiradas em outras similares internacionais, e adaptadas à nossa realidade. Já é do domínio do senso comum, a constatação que o problema ambiental, bem como em outros setores, não é tanto com relação às normas ou legislação, mas principalmente ao seu descumprimento. No caso dos resíduos, a maior dificuldade tem sido com relação à falta de controle e fiscalização legal por parte dos órgãos oficiais ambientais. Tais resíduos sejam eles sólidos, líquidos ou gasosos, quando não são bem geridos, podem se tornar um problema muito sério a posteriori.

Qual a participação do Congresso Nacional visando a estimular procedimentos ambientalmente corretos?

Elmo - Há um Projeto de Lei que tramita no poder legislativo federal, há mais de uma década, para aprovar a Política Nacional de Resíduos a ser implantada no país. Contudo, independente da aprovação dessa lei, toda instituição, pública ou privada, incluindo os municípios, devem tratar corretamente seus resíduos, considerando a legislação pertinente e os ganhos econômicos, ambientais e sociais que tal prática proporciona. Cabe ressaltar que pela Lei de Crimes Ambientais, todo e qualquer cidadão, instituição ou empresas que poluam o meio ambiente podem ser incriminados penalmente, caso haja algum acidente que traga danos ao meio ambiente, ao patrimônio ou à saúde pública pessoas.

Cite um exemplo de irresponsabilidade ambiental?

Elmo - São tantos e você me pede apenas um. Bem, apenas para exemplificar, o caso do aterro controlado de Gramacho, localizado no município de Duque de Caxias e próximo à Baía de Guanabara, está prestes a esgotar a sua capacidade de recebimento de lixo e, até o presente não se tem uma definição para onde serão encaminhadas as mais de 8000 toneladas de resíduos diárias geradas no município. Além do aterro, são lançadas toneladas de resíduos e esgotos nos diversos rios e canais que desembocam na Baía de Guanabara. Assim, a falta de medidas preventivas que deveriam ser realizadas nas gestões passadas, o descumprimento da legislação vigente, o adiamento de soluções, o desperdício ou má aplicação de recursos públicos, dentre tantos outros, levaram ao quadro de degradação atual desse importante ecossistema. Oxalá possamos conscientizar a todos que a recuperação ambiental é, na maioria das vezes e quando possível, mais onerosa para a sociedade do que a sua preservação.
Apoio :
Desenvolvido por
Thiago Ribeiro
Armando Frid